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    PENSAMENTO SOCIAL NO BRASIL DO SÉCULO XX

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    Donald Pierson e o Projeto do Vale do Rio São Francisco: cientistas sociais em ação na era do desenvolvimento

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    Por que rever mais uma vez o conceito de maginalidade estrutural de L. de A. Costa Pinto

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    The article retakes L. de A. Costa Pinto’s critique of the concept of structural marginality, aiming to discuss the ambiguity myth that is present in the debates about the instauration of a modern, competitive and equalitarian order in the country. This work argues that the sociological tradition defined the mixing of traditional, authoritarian and hierarchic behaviors with modern, rational and democratic ones, as an ambiguous way of being almost modern in Brazil. By analyzing the formulation of the structural marginality concept in books such as Lutas de família no Brasil, 1943 and Recôncavo: laboratório de uma experiência humana, 1953, one observes that in spite of promoting positively the understanding of Brazilian society, in a period of transition, its author ends up remaking the myth of ambiguity, through which it is possible to control social changes, recurrently postponing them to a future undetermined period in the future.O artigo retoma a crítica do conceito de marginalidade estrutural de L. de A. Costa Pinto com o objetivo de discutir o mito da ambigüidade que se inscreve nos debates sobre a instauração da ordem moderna, competitiva e igualitária no país. Parte-se da hipótese de que a tradição sociológica definiu a convivência de condutas tradicionais, autoritárias e hierárquicas com condutas modernas, racionais e democráticas, como o modo ambivalente de ser "quase" moderno no Brasil. Analisando a formulação do conceito de marginalidade estrutural nos livros Lutas de família no Brasil: (introdução ao seu estudo), 1943 (PINTO, 1949) e Recôncavo: laboratório de uma experiência humana, 1953 (PINTO, 1997b), percebe-se que, apesar de promover positivamente o entendimento da sociedade brasileira, numa fase de transição, seu autor termina por refazer o mito da ambigüidade, através do qual é possível controlar social e politicamente as mudanças, postergando-as recorrentemente para um ponto indeterminado do futuro

    Estudos de Comunidade e ciências sociais no Brasil

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    O objetivo deste artigo é fazer um balanço da literatura sobre os Estudos de Comunidade (EC) no Brasil, destacando o contexto intelectual em que foram produzidos e os debates que suscitaram, especialmente entre as décadas de 1940 e 1960. Método de pesquisa em comunidades, oriundo da Antropologia, em investigações sobre o processo de mudança social, os EC estiveram em voga nos Estados Unidos entre os anos 1920 e 1950, tendo papel fundamental na institucionalização das Ciências Sociais no Brasil. Destacamos três aspectos na produção desses estudos no país, iniciando com uma abordagem conceitual: definições, origem e sua relação com temáticas marcantes nos anos 1950. Em seguida, privilegiamos os aspectos relacionados ao papel dos EC na história das Ciências Sociais no Brasil, com destaque para o processo de institucionalização das Ciências Sociais. Por fim, revisitamos os debates que tais estudos geraram entre os cientistas sociais quanto ao padrão de trabalho sociológico a ser desenvolvido naquele momento.<br>The purpose of this article is to examine the literature about Community Studies(CS) in Brazil, highlighting their intellectual context of production and the debates evoked by them, especially between the 1940's and 1960's. As a research method arising from Anthropology on communities in social change process, CS was used in United States between 1920's and 1950's, and played a fundamental role in the institutionalization of Social Sciences in Brazil. Three aspects are highlighted on CS production: first, in a conceptual approach, we discuss their definitions, origins and relation to main topics in the 1950's. The second aspect is related to the role of CS in the history of Social Sciences, especially their institutionalization process. By the end, we revisit the debates between social scientists about the sociological work standard to be developed at that time
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