15 research outputs found

    Níveis de inclusão e tempo de exposição da cana-de-açúcar ao óxido de cálcio sobre parâmetros digestivos e o desempenho de novilhas Nelore

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    Avaliou-se nesta pesquisa o efeito da inclusão de óxido de cálcio (cal) e dos tempos de exposição da cana-de-açúcar à cal sobre o desempenho de novilhas Nelore, a digestibilidade dos componentes da dieta e a síntese de proteína microbiana ruminal (PBMic) e comparou-se o dióxido de titânio ao óxido crômico para estimar o consumo individual de concentrado. Utilizaram-se 30 fêmeas Nelore com aproximadamente 24 meses de idade e pesos médios de 285 ± 31 kg, alojadas em seis baias coletivas. As dietas foram arranjadas em esquema fatorial 3 × 2, com três níveis de cal (0; 0,5 ou 1% na matéria natural) e dois tempos de exposição (zero e três dias). Os tempos de exposição da cana-de-açúcar à cal não tiveram efeitos sobre as quantidades de nitrogênio microbiano, os consumos de matéria seca (MS) e orgânica (MO), proteína bruta (PB), total de nutrientes digestíveis e o ganho médio diário, porém influenciaram os consumos de extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e PB (FDNcp) e carboidratos não-fibrosos (CNF). Os níveis de cal influenciaram de forma linear decrescente os consumos de MO, FDNcp, CNF e NDT, e o GMD. Todavia, não foram observados efeitos dos indicadores (dióxido de titânio e óxido crômico) nem interações do tempo de exposição e do nível de cal sobre os consumos de MS, MO, PB, EE, FDNcp, CNF e NDT. Interações significativas do tempo de exposição e do nível de inclusão de cal foram observadas para as digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB e FDN e para o teor de NDT. Os indicadores dióxido de titânio e óxido crômico são igualmente efetivos para estimar os consumos individuais de concentrado de bovinos alimentados em grupo. O fornecimento de cana-de-açúcar armazenada durante três dias sem cal não altera o desempenho de novilhas em crescimento.It was evaluated in this work the effects of levels of inclusion and exposure times of sugarcane to calcium oxide on the performance of Nellore heifers, digestibility of dietary components and synthesis of ruminal microbial protein and it was compared titanium dioxide to chromium oxide to estimate the individual intake of concentrate. It was used 30 Nellore females at approximately 24 months of age and average body weight of 285 ± 31 kg and age of 24 months housed in six pens (50 m² approximately), each one of them with five animals (feeding group). The diets were allocated in a 3 × 2 factorial arrangement, containing three levels of calcium oxide (0; 0.5 and 1.0% of sugarcane fresh matter) and two levels of exposure time (0 and 3 days). There were no effects of calcium oxide exposure time on the intake of microbial nitrogen, dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP) and total digestible nutrients (TDN) and daily weight gain, but, it affected the intake of ether extract (EE), neutral detergent fiber corrected for ash and CP contamination (NDFcp), and nonfiber carbohydrate (NFC). The levels of whitewash decreased linearly the intake of OM, NDFap, NFC, and ADG. However, it was not observed effects of the markers (titanium dioxide and chromic oxide) nor interactions among exposure time and level of whitewash on intakes of DM, CP, EE, NDFap, NFC and TDN. Significant interactions between exposure time and level of inclusion of whitewash were observed for total aparent digestibility of DM, OM, and NDF and for content of TDN. Titanium oxide and chromic oxide are equally effective for estimating individual intakes of concentrate by bovine fed in group. Supply of sugar cane stored for three days without whitewash does not change performance of growing heifers

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time, and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space. While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes, vast areas of the tropics remain understudied. In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity, but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases. To worsen this situation, human-induced modifications may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge, it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Ritmos biológicos e fotoperíodo em peixes

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    Os ritmos biológicos são definidos como qualquer evento que se repete de maneira regular em um organismo, sendo um evento cíclico caracterizado por um ambiente do qual o animal pode se adaptar. Os peixes, quando submetidos ao ciclo diário de luz/escuro do fotoperíodo demonstram um padrão de atividade locomotora que os podem classificar como diurnos, noturnos e crepusculares. Este ciclo de luz/escuro tem sido considerado um dos mais importantes fatores ambientais sincronizadores do ritmo biológico, sendo o fator chave para sincronização do ritmo de atividade em peixes. O ciclo alimentar também atua como um potente sincronizador sobre o controle da atividade locomotora. Este é demonstrado através da atividade alimentar antecipatória como ritmo biológico, isto é, a capacidade em que os peixes conseguem prever com habilidade e antecipar um recorrente evento que é a alimentação. Estas respostas antecipatórias à alimentação provavelmente funcionam sob um controle endógeno, onde os peixes precisam otimizar a captura do alimento, assim como os processos digestivos e metabólicos, para poder concentrar a ingestão de alimento em um menor intervalo de tempo, melhorando, portanto, a utilização dos nutrientes. O controle do relógio biológico em peixes é considerado como um multifotorreceptor e sistema multioscilador. A existência de um oscilador circadiano tem sido sugerida através da pineal, retina e o cérebro, estando estas estruturas envolvidas na transdução do sinal fótico para estabelecer um rítmo circadiano em peixes. O acoplamento entre essas estruturas pode variar em cada indivíduo de acordo com as condições fisiológicas e ambientais, resultando em uma plasticidade no sistema circadiano de peixes teleósteos. A manipulação do fotoperíodo com objetivo de aprimorar o crescimento dos peixes tem se tornado cada vez mais frequente dentro da produção de várias espécies de interesse comercial. O fotoperíodo, dentre outros fatores ambientais, é o que apresenta maior influência sobre o relógio biológico dos peixes ao afetar o ganho de peso, a ingestão de alimento, a eficiência alimentar, o gasto de energia, a atividade locomotora, a reprodução, bem como outros parâmetros fisiológicos relacionados ao estresse. Portanto, o controle e o conhecimento fisiológico deste ritmo biológico torna-se fundamental para otimização da produção de peixes.</jats:p

    Ritmos biológicos e fotoperíodo em peixes

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    Os ritmos biológicos são definidos como qualquer evento que se repete de maneira regular em um organismo, sendo um evento cíclico caracterizado por um ambiente do qual o animal pode se adaptar. Os peixes, quando submetidos ao ciclo diário de luz/escuro do fotoperíodo demonstram um padrão de atividade locomotora que os podem classificar como diurnos, noturnos e crepusculares. Este ciclo de luz/escuro tem sido considerado um dos mais importantes fatores ambientais sincronizadores do ritmo biológico, sendo o fator chave para sincronização do ritmo de atividade em peixes. O ciclo alimentar também atua como um potente sincronizador sobre o controle da atividade locomotora. Este é demonstrado através da atividade alimentar antecipatória como ritmo biológico, isto é, a capacidade em que os peixes conseguem prever com habilidade e antecipar um recorrente evento que é a alimentação. Estas respostas antecipatórias à alimentação provavelmente funcionam sob um controle endógeno, onde os peixes precisam otimizar a captura do alimento, assim como os processos digestivos e metabólicos, para poder concentrar a ingestão de alimento em um menor intervalo de tempo, melhorando, portanto, a utilização dos nutrientes. O controle do relógio biológico em peixes é considerado como um multifotorreceptor e sistema multioscilador. A existência de um oscilador circadiano tem sido sugerida através da pineal, retina e o cérebro, estando estas estruturas envolvidas na transdução do sinal fótico para estabelecer um rítmo circadiano em peixes. O acoplamento entre essas estruturas pode variar em cada indivíduo de acordo com as condições fisiológicas e ambientais, resultando em uma plasticidade no sistema circadiano de peixes teleósteos. A manipulação do fotoperíodo com objetivo de aprimorar o crescimento dos peixes tem se tornado cada vez mais frequente dentro da produção de várias espécies de interesse comercial. O fotoperíodo, dentre outros fatores ambientais, é o que apresenta maior influência sobre o relógio biológico dos peixes ao afetar o ganho de peso, a ingestão de alimento, a eficiência alimentar, o gasto de energia, a atividade locomotora, a reprodução, bem como outros parâmetros fisiológicos relacionados ao estresse. Portanto, o controle e o conhecimento fisiológico deste ritmo biológico torna-se fundamental para otimização da produção de peixes.</jats:p

    Níveis de farelo de melancia forrageira em dietas para ovinos Levels of forage watermelon meal in diets for sheep

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    Com o objetivo de estudar a inclusão de 20, 35, 50, 65 ou 80% de farelo de melancia forrageira (Citrullus lanatus cv. citroides) (FMF) em dietas à base de feno de guandu (Cajanus cajan), foi realizado um ensaio de digestibilidade utilizando-se 20 cordeiros com 6 meses de idade e peso vivo de 11,2 ± 1,2 kg. O experimento constou de 20 dias de adaptação e 5 de coleta total de sobras e de fezes. O farelo de melancia forrageira e o feno de guandu apresentaram 95,3 e 95,75% de matéria seca (MS), 18,7 e 16,8% de proteína bruta (PB) e 38,8 e 64,3% de fibra em detergente neutro (FDN). Os níveis de farelo de melancia forrageira determinaram aumento quadrático nos consumos de MS, MO, PB, FDN, FDA, hemicelulose e carboidratos totais. O consumo de extrato etéreo não foi alterado, mas o consumo de CNF teve aumento linear conforme aumentaram os níveis de farelo de melancia forrageira. Os coeficientes de digestibilidade de MS (58%), PB (69%), FDN (41%) e EE (85%) não foram influenciados pelo nível de farelo de melancia forrageira. As digestibilidades de MO (54 a 62%), FDA (36 a 49%) e carboidratos totais (47 a 58%) variaram linear e positivamente, enquanto a digestibilidade da hemicelulose teve comportamento inverso. As dietas proporcionaram consumo de matéria seca que atendeu a exigência dos animais. Os coeficientes de digestibilidade observados foram satisfatórios. O farelo de melancia forrageira pode ser indicado para compor dietas à base de feno de guandu em níveis de 35 a 66% da matéria seca.<br>In order to study the inclusion of forage watermelon (Citrullus lanatus var. Citroides) meal (FWM) in pigeon pea hay based diets (Cajanus cajan) (PPH), a digestibility trial in sheep was carried out for testing five levels of FWM (20, 35, 50, 65 and 80%). Twenty lambs with an average age of six months and live weight of 11.2 kg (± 1.2) were used. The experimental period was twenty days for adaptation and five days for total refuses and feces collection. The chemical composition of diet ingredients was determined, being the levels of dry matter (DM) 95.3 and 95.75%, crude protein (CP) 18.7 and 16.8%, neutral detergent fiber (NDF) 38.8 and 64.3% for WFM and PPH, respectively. The water, DM, organic matter (OM), CP, ether extract (EE), NDF, acid detergent fiber (ADF), hemicellulosis (HCEL), non-fibrous carbohydrates (NFC), total carbohydrates (TCOH) intakes, as well as the DM, MO, CP, EE, NDF, ADF, HCEL and TCOH digestibilities were accurately measured. The DM, OM, CP, NDF, ADF, HCEL and TCOH intakes showed a quadratic behavior according to the FMF levels. The ether extract intake remained unchanged, while the NFC intake was linearly positive. The DM (58%), MO (69%), NDF (41%) and EE (85%) digestibility coefficients were not significantly influenced by the forage watermelon meal levels. The OM (54 to 62%), ADF (36 to 49%) and TCOH (47 to 58%) digestibility ranged linear and positively, while the HCEL digestibility showed the opposite behavior. The experimental diets provided dry matter intake enough to meet the animal requirements. The digestibility coefficients observed were satisfactory. The forage watermelon meal can be used in the guandu hay based diets in the levels from 35 to 66% of dry matter
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