42 research outputs found

    Futuro dos modelos de linguagem nos cuidados em saúde: o papel do ChatGPT

    Get PDF
    The field of medicine has always been at the forefront of technological innovation, constantly seeking new strategies to diagnose, treat, and prevent diseases. Guidelines for clinical practice to orientate medical teams regarding diagnosis, treatment, and prevention measures have increased over the years. The purpose is to gather the most medical knowledge to construct an orientation for practice. Evidence-based guidelines follow several of the main characteristics of a systematic review, including systematic and unbiased search, selection, and extraction of the source of evidence. In recent years, the rapid advancement of artificial intelligence (AI) has provided clinicians and patients with access to personalized, data-driven insights, support and new opportunities for healthcare professionals to improve patient outcomes, increase efficiency, and reduce costs. One of the most exciting developments in AI has been the emergence of chatbots. A chatbot is a computer program to simulate conversation with human users. Recently, OpenAI, a research organization focused on machine learning, developed ChatGPT, a large language model that generates human-like text. ChatGPT uses a type of AI known as a deep learning model. ChatGPT can quickly search and select pieces of evidence through numerous databases to provide answers to complex questions, reducing the time and effort required to research a particular topic manually. Consequently, language models can accelerate the creation of clinical practice guidelines. While there is no doubt that ChatGPT has the potential to revolutionize the way healthcare is delivered, it is essential to note that it should not be used as a substitute for human healthcare professionals. Instead, ChatGPT should be seen as a tool that can be used to augment and support the work of healthcare professionals, helping them to provide better care to their patients.A área da medicina sempre esteve na vanguarda da inovação tecnológica, buscando constantemente novas estratégias para diagnosticar, tratar e prevenir doenças. As diretrizes para a prática clínica são para orientar as equipes médicas quanto ao diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção aumentaram ao longo dos anos. O objetivo é reunir o máximo de conhecimento médico para construir uma orientação para a prática. As diretrizes baseadas em evidências seguem várias das principais características de uma revisão sistemática, incluindo busca sistemática e imparcial, seleção e extração da fonte de evidência. Nos últimos anos, o rápido avanço da inteligência artificial (IA) forneceu aos médicos e pacientes acesso a informações personalizadas e baseadas em dados, suporte e novas oportunidades para os profissionais de saúde melhorarem os resultados dos pacientes, aumentarem a eficiência e reduzirem custos. Um dos desenvolvimentos mais empolgantes da IA foi o surgimento dos chatbots. Um chatbot é um programa de computador para simular conversas com usuários humanos. Recentemente, a OpenAI, uma organização de pesquisa focada em aprendizado de máquina, desenvolveu o ChatGPT, um grande modelo de linguagem que gera texto semelhante ao humano. O ChatGPT usa um tipo de IA conhecido como modelo de aprendizado profundo. O ChatGPT pode pesquisar e selecionar rapidamente evidências em vários bancos de dados para fornecer respostas a perguntas complexas, reduzindo o tempo e o esforço necessários para pesquisar um tópico específico manualmente. Consequentemente, os modelos de linguagem podem acelerar a criação de diretrizes de prática clínica. Embora não haja dúvida de que o ChatGPT tem potencial para revolucionar a forma como os cuidados de saúde são prestados, é essencial observar que não deve ser usado como substituto de profissionais de saúde humanos. Em vez disso, o ChatGPT deve ser visto como uma ferramenta que pode ser usada para aumentar e apoiar o trabalho dos profissionais de saúde, ajudando-os a prestar melhores cuidados aos seus pacientes

    Detection value of free cancer cells in peritoneal washing in gastric cancer: a systematic review and meta-analysis

    Get PDF
    Intraperitoneal free cancer cells in gastric adenocarcinoma are associated with a poor outcome. However, the true prognostic value of intraperitoneal free cancer cells is still unclear, leading to a lack of consensus in the management of gastric cancer. The aim of the present study is to perform a systematic review and meta-analysis to analyze intraperitoneal free cancer cells-positive patients with regard to tumor oncologic stage, recurrence, grade of cellular differentiation, and survival rates and to analyze the clinical significance of intraperitoneal free cancer cells with regard to prognosis. Databases were searched up to January 2016 for prognostic factors associated with intraperitoneal free cancer cells, including oncologic stage, depth of neoplasm invasion, lymph nodal spread, differentiation grade of the tumor, and recurrence and survival rates. A total of 100 studies were identified. Meta-analysis revealed a clear association between intraperitoneal free cancer cells and a poor prognosis. intraperitoneal free cancer cells -positive patients had higher rates of nodal spread (risk difference: 0.29;

    The impact of multivisceral liver resection on short- and long-term outcomes of patients with colorectal liver metastasis: A systematic review and meta-analysis

    Get PDF
    The impact of Multivisceral Liver Resection (MLR) on the outcome of patients with Colorectal Liver Metastasis (CRLM) is unclear. The present systematic review aimed to compare patients with CRLM who underwent MLR versus standard hepatectomy regarding short- and long-term outcomes. MLR is a feasible procedure but has a higher risk of major complications. MLR did not negatively affect long-term survival, suggesting that an extended resection is an option for potentially curative treatment for selected patients with CRLM

    Prospective study on tactile sensitivity in the hands of a brazilian population using the pressure-specified sensory device

    Get PDF
    OBJETIVO: Avaliar os limiares de percepção da pressão em polpas de dois dedos (indicador e mínimo), em uma população brasileira, sem lesão nervosa ou neuropatia. MÉTODOS: Usamos Pressure-Specified Sensory Device, um equipamento computadorizado para obter limiares de percepção da pressão normal, tanto estáticos quanto dinâmicos, e discriminação de dois pontos. RESULTADOS: Testamos a sensibilidade nos dedos, em 30 voluntários. Os testes de significância foram realizados utilizando o teste t de Student. Os valores médios (g/mm²) para os limiares de pressão estática de um e dois pontos (s1PD, s2PD) e discriminação dinâmica de um e dois pontos (m1PD, m2PD) no dedo indicador dominante foram: s1PD = 0,4, m1PD = 0,4, s2PD = 0,48, m2PD = 0,51. CONCLUSÃO: Não há diferença significativa na sensibilidade entre as mãos dominante e não dominante

    Laparoscopic or robotic intraoperative management to minimize aerosol dispersion: Adaptations to the context of the COVID-19 pandemic

    Get PDF
    The coronavirus infection, also known as SARS-COV2, has proven to be potentially fatal, representing a major global health problem. Its spread after its origin in the city of Wuhan, China has resulted in a pandemic with the collapse of the health system in several countries, some with enormous social impact and expressive number of deaths as seen in Italy and Spain. Extreme intra and extra-hospital measures have been implemented to decrease the transmission and dissemination of the COVID-19. Regarding the surgical practice, a huge number of procedures considered non-essential or elective were cancelled and postponed until the pandemic is resolved. However, urgent and oncological procedures have been carried out. In this publication, we highlight and teach adaptations to be made with commonly used materials in laparoscopy to help prevent the spread and contamination of the healthcare team assisting surgical patients

    Manejo intraoperatório em cirurgia laparoscópica ou robótica para minimizar a dispersão de aerossóis: Adaptações ao contexto da pandemia por COVID-19

    Get PDF
    A infecção pelo coronavírus determinante da doença COVID-19, também conhecida como SARS-COV2 foi classificada nos últimos meses como pandemia. Essa é potencialmente fatal, representando enorme problema de saúde mundial. A disseminação, após provável origem zoonótica na cidade de Wuhan, China, resultou em colapso do sistema de saúde de diversos países, alguns com enorme impacto social e número grande de mortes descritas na Itália e Espanha. Medidas extremas intra e extra-hospitalares têm sido implementadas a fim de conter a transmissão e disseminação da COVID-19. No âmbito cirúrgico, enorme quantidade de procedimentos considerados não essenciais ou eletivos foram prorrogados ou suspensos até resolução da pandemia. No entanto, cirurgias de urgência e oncológicas não permitem que o paciente espere. Nesta publicação, sugerimos e ensinamos adaptação a ser feita com materiais de uso corriqueiro em laparoscopias para evitar a contaminação ou a disseminação entre as equipes assistenciais e os pacientes

    Outcomes of redo for failed colorectal or coloanal anastomoses: a systematic review and meta-analysis

    Get PDF
    Purpose This study aimed to review the outcomes of redo procedures for failed colorectal or coloanal anastomoses. Methods A systematic review was performed using the PubMed, Embase, Cochrane, and LILACS databases. The inclusion criteria were adult patients undergoing colectomy with primary colorectal or coloanal anastomosis and studies that assessed the postoperative results. The protocol is registered in PROSPERO (No. CRD42021267715). Results Eleven articles met the eligibility criteria and were selected. The studied population size ranged from 7 to 78 patients. The overall mortality rate was 0% (95% confidence interval [CI], 0%–0.01%). The postoperative complication rate was 40% (95% CI, 40%–50%). The length of hospital stay was 13.68 days (95% CI, 11.3–16.06 days). After redo surgery, 82% of the patients were free of stoma (95% CI, 75%–90%), and 24% of patients (95% CI, 0%–39%) had fecal incontinence. Neoadjuvant chemoradiotherapy (P=0.002) was associated with a lower probability of being free of stoma in meta-regression. Conclusion Redo colorectal and coloanal anastomoses are strategies to restore colonic continuity. The decision to perform a redo operation should be based on a proper evaluation of the morbidity and mortality risks, the probability of remaining free of stoma, the quality of life, and a functional assessment

    Primary neuroendocrine neoplasm of the esophagus – Report of 14 cases from a single institute and review of the literature

    Full text link

    Prognostic metabolic parameters of PET/CT 18F in patients with esophageal carcinoma undergoing trimodal therapy

    No full text
    Introdução: a terapia neoadjuvante com quimioterapia e radioterapia seguida de esofagectomia (terapia trimodal) é o tratamento de escolha para a maioria dos carcinomas de esôfago potencialmente curativos. O prognóstico dessa neoplasia pode ser estimado por meio de medida da captação ao exame de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET), como MTV, TLG e SUV, que refletem o volume metabólico e a atividade tumoral. Até o presente momento, há poucos estudos avaliando o valor prognóstico do SUV, MTV e do TLG para pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia trimodal, e a influência de tais variáveis na resposta patológica e na sobrevida global. Objetivo: investigar o valor prognóstico do SUV, MTV e do TLG em pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia trimodal, com radioterapia associada a quimioterapia com platina e taxol. Método: foi realizado um estudo coorte retrospectivo, com 113 pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia neoadjuvante com radioterapia e quimioterapia com platina e taxol. Foi avaliado, por meio de regressões logísticas, a relação do SUV, MTV e do TGL em carcinoma de esôfago, tanto calculados no tumor primário, quanto calculados nos linfonodos, com os desfechos resposta patológica completa e sobrevida global. Resultados: nas análises univariadas, idade, estadiamento clínico, histologia, MTV e TLG em os tumores primários e SUVAVG e SUVmax nos gânglios linfáticos foram associados a sobrevida global (p <= 0,1) e foram selecionadas para análises multivariadas. MTV e TLG do tumor primário apresentaram alta correlação (0,93; p < 0,01) e SUVmax e SUVAVG dos linfonodos também apresentaram alta correlação (0,97; p < 0,01). Portanto, apenas um de cada par foi adicionado às análises multivariadas. Na regressão de Cox, idade avançada, adenocarcinoma, alto valor de MTV (HR=1,79; IC 95% 1,01-3,15) e TLG (HR=1,72; IC 95%: 1-2,96) dos tumores primários e alto valor de SUVAVG (HR=1,94; IC 95%: 1,11-3,37) e SUVmax (HR=2,31; IC 95%: 1,28-4,16) dos linfonodos foram relacionados a pior sobrevida (p <= 0,05). Nenhuma das variáveis do PET-Scan foi associada de forma independente a resposta patológica completa. Conclusão: o PETScan avalia funcionalmente a atividade metabólica, e os valores de SUV, TLG e MTV fornecem informações importantes para a sobrevida, mas não para resposta patológica do câncer de esôfago no contexto da quimiorradioterapia neoadjuvanteIntroduction: neoadjuvant therapy with chemotherapy and radiotherapy followed by esophagectomy (trimodal therapy) is the treatment of choice for most potentially curative esophageal carcinomas. The prognosis of this neoplasm can be estimated by measuring uptake on positron emission computed tomography (PET) exams, such as MTV, TLG and SUV that reflect the metabolic volume and the tumor activity. To date, there are few studies evaluating the prognostic value of MTV, TLG and SUV for patients with esophageal carcinoma undergoing trimodal therapy, and the influence of such variables on pathological response and overall survival. Objective: to investigate the prognostic value of SUV, MTV and TLG in patients with esophageal carcinoma undergoing trimodal therapy, with radiotherapy and platinum and taxol-based chemotherapy. Methods: a retrospective cohort study was conducted, with 113 patients with esophageal carcinoma undergoing neoadjuvant therapy with radiotherapy and chemotherapy with platinum and taxol. The relationship between SUV, MTV and TGL in esophageal carcinoma was evaluated, through logistic regressions, both calculated in the primary tumor and in the suspicious lymph nodes, with the following outcomes: complete pathological response and overall survival. Results: in univariate analyzes, age, clinical stage, histology, MTV and TLG in primary tumors and SUVAVG and SUVmax in lymph nodes were associated with overall survival (p <= 0.1) and were selected for multivariate analyzes. MTV and TLG of the primary tumor showed a high correlation (0.93; p < 0.01) and SUVmax and SUVAVG of the lymph nodes also showed high correlation (0.97; p < 0.01). Therefore, only one of each pair was added to the multivariate analyzes. In Cox regression, advanced age, adenocarcinoma, high MTV (HR = 1.79; 95% CI 1.01-3.15) and TLG (HR = 1.72; 95% CI: 1-2.96) of primary tumors and high SUVAVG (HR = 1.94; 95% CI: 1.11-3.37) and SUVmax (HR = 2.31; 95% CI: 1.28-4.16) of lymph nodes were related to poor survival rate (p <= 0.05). None of the PET-Scan variables were independently associated with the pathological complete response. Conclusion: PET-Scan functionally evaluates metabolic activity, and the values of SUV, TLG and MTV provide important information for survival, but not for pathological response in esophageal cancer in the setting of neoadjuvant chemoradiotherap

    Esophageal carcinoma in achalasia patients: a systematic review and meta-analysis

    No full text
    Introdução: acalasia da cárdia está associada a aumento do risco de carcinoma esofágico. A prevalência e incidência da neoplasia de esôfago na acalasia, no entanto, é tema ainda controverso e pouco conhecido. Consequentemente, não há consenso quanto às recomendações para o seguimento clínico do paciente com acalasia e quanto aos exames de rastreio para neoplasia de esôfago nesses casos. Objetivo: este estudo objetiva estimar a prevalência e a incidência de carcinoma espinocelular e de adenocarcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia, assim como estimar tempo de sobrevivência após diagnóstico do câncer. Métodos: revisão sistemática e metanálise com busca realizada no PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme de série de casos e estudos coorte ou transversais que avaliem casos de acalasia e carcinoma de esôfago. Os desfechos avaliados foram: sobrevivência associada ao carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; taxa de incidência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; incidência acumulada de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; prevalência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia. Resultados: um total de 1046 estudos foram identificados pela estratégia de busca, dos quais 40 foram selecionados para metanálise. Foi avaliado um número cumulativo de 11978 pacientes com acalasia. A incidência de carcinoma espinocelular foi de 312,4 (DP 429,16) casos por 100000 paciente-ano. A incidência de adenocarcinoma foi de 21,23 (DP 31,6) casos por 100000 paciente-ano. A prevalência para carcinoma esofágico foi de 28 casos de carcinoma a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 2, 39). A prevalência para carcinoma espinocelular foi de 26 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 18, 39) e para adenocarcinoma foi de 4 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 3, 6). O aumento absoluto do risco para carcinoma espinocelular foi de 308,1 e para adenocarcinoma foi de 18,03 casos por 100000 paciente-ano. Conclusões: tratase da primeira metanálise estimando o ônus da acalasia como fator de risco para carcinoma esofágico. O aumento acentuado do risco para câncer em pacientes com acalasia aponta para a necessidade em seguimento endoscópico de vigilância nesses pacientesIntroduction: achalasia is associated with increased risk of esophageal carcinoma. The real burden of achalasia at the malignancy genesis is still a controversial issue. Therefore, there are no generally accepted recommendations on follow-up evaluation for achalasia patients. This study aims to estimate the risk of esophageal adenocarcinoma and squamous cell carcinoma in achalasia patients. Methods: we searched for association between carcinoma and esophageal achalasia in databases PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme, performing a systematic review and meta-analysis. Results: a total of 1,046 studies were identified from search strategy, of which 40 were selected for meta-analysis. A cumulative number of 11,978 esophageal achalasia patients were evaluated. The incidence of squamous cell carcinoma was 312.4 (StDev 429.16) cases per 100,000 patient-years at risk. The incidence of adenocarcinoma was 21.23 (StDev 31.6) cases per 100,000 patient-years at risk. The prevalence for esophageal carcinoma was 28 carcinoma cases in 1,000 esophageal achalasia patients (CI 95% 2, 39). The prevalence for squamous cell carcinoma was 26 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 18, 39) and for adenocarcinoma was 4 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 3, 6). The absolute risk increase for squamous cell carcinoma was 308.1 and for adenocarcinoma was 18.03 cases per 100,000 patients per year. Conclusions: to the best of our knowledge, this is the first meta-analysis estimating the burden of achalasia as an esophageal cancer risk factor. The high increased risk rate for cancer in achalasia patients points to a strict endoscopic surveillance for these patient
    corecore