5 research outputs found

    Os impactos da pandemia de Covid-19 no uso de psicotrópicos por universitários da área da saúde

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    Esta pesquisa teve por objetivo realizar um levantamento do padrão de uso de substâncias psicoativas de universitários de cursos da área da saúde do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) frente à Pandemia de COVID-19, bem como efetuar uma análise comparativa do uso de psicotrópicos em relação ao período pré-pandêmico. Trata-se de um estudo transversal com comparação de banco de dados de uma pesquisa anterior. A amostra da etapa quantitativa foi de 355 estudantes, de 17 a 66 anos, dos cursos de Psicologia, Medicina, Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia. Empregou-se, para a coleta de dados, o questionário adaptado do “I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool e Outras Drogas entre universitários das 27 Capitais Brasileiras”. Os resultados apontam que as substâncias psicotrópicas mais utilizadas pelos participantes são: Álcool, Produtos de Tabaco e Maconha/Haxixe/Skank, além de Tranquilizantes e ansiolíticos. Além disso, em comparação com outros cursos, Psicologia liderou o usou drogas em geral, seguido de Enfermagem e Medicina. A faixa etária que fez maior consumo recente de drogas é dos 17-30 anos. O sexo masculino apresentou maior prevalência de manuseio de drogas, exceto em relação ao Álcool. O uso de substâncias continuou com uma prevalência elevada entre os estudantes da área da saúde. Houve impacto relevante da Pandemia no uso de psicotrópicos, com redução no uso global de substâncias em comparação ao período pré-pandêmico, especialmente em relação à Tabaco, Maconha, Cocaína, Ayahuasca e Anfetamínicos. Álcool foi a substância com menor redução percentual de uso ao longo da Pandemia de SARS-COV-2, sendo a droga mais longitudinal neste process

    Uso de psicotrópicos por universitários da área da saúde: um estudo comparativo e qualitativo

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    Esta pesquisa teve por objetivo realizar um levantamento e uma análise comparativa do padrão de uso de medicamentos e drogas de universitários de cursos da área da saúde do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), bem como efetuar uma análise qualitativa acerca das vivências subjetivas do uso de psicotrópicos para os estudantes. Trata-se de um estudo transversal analítico com triangulação de métodos quantitativo e qualitativo. A amostra da etapa quantitativa foi de 745 estudantes, de 15 a 70 anos, dos cursos de Psicologia, Medicina, Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia. Empregou-se, para a coleta de dados, o questionário adaptado do “I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool e Outras Drogas entre universitários das 27 Capitais Brasileiras”. Já em relação a etapa qualitativa, essa foi realizada através de um grupo focal com oito estudantes, sendo 3 de Psicologia, 3 de Fisioterapia, 1 de Medicina e 1 de Enfermagem. Os resultados apontam que as substâncias psicotrópicas mais utilizadas pelos participantes são: álcool, produtos de tabaco e maconha/haxixe/skank, além de tranquilizantes e ansiolíticos. Além disso, em comparação com outros cursos, Psicologia liderou o usou drogas em geral, seguido de Nutrição e Medicina. A faixa etária que fez maior consumo recente de drogas é dos 18-24 anos, exceto em álcool, que é liderado por universitários acima de 35 anos. Percebeu-se o uso de drogas como meio de fuga em relação ao sofrimento psíquico, bem como forma de maximização do prazer. Além disso, o uso de psicotrópicos é tido como amalgama das relações interpessoais dos universitários, e um fator que aumenta seu consumo é o desejo de melhora no desempenho acadêmic

    HIV/AIDS no Brasil, Centro-Oeste e Distrito Federal em populações vulneráveis quanto a comportamentos, atitudes e práticas - entre 2008 e 2018/ HIV/AIDS in Brazil, Center-West and Federal District in vulnerable populations regarding behaviors, attitudes and practices - between 2008 and 2018

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    A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é um problema de saúde pública, em especial dentro de populações-chave/vulneráveis que são: homens que fazem sexo com homens (HSH), mulheres profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis, travestis, transexuais e pessoas privadas de liberdade.Em 2019 foram identificadas 1,7 milhão de novas infecções pelos vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Desde o início da epidemia, foram contabilizados 35,4 milhões de mortos, e com o advento do tratamento houve redução de 47% na incidência da doença.Existem metas internacionais que visam a melhora no diagnostico, tratamento e redução da carga viral circulante, assim como metas definidas na redução da incidência do HIV/AIDS e mortalidade da AIDS que ainda precisam ser alcançadas pelo Brasil.Logo, é evidente a necessidade de atenção a esse tema, uma vez que é uma doença com alta morbimortalidade, que há tratamento e maneiras de prevenção, sendo necessário ainda a caracterização das populações chave para focar ainda mais e priorizar as políticas de saúde propostas.Com a metodologia de revisão de literatura e análises de dados secundários foram usados para estabelecer um padrão de maior acometimento do HIV/AIDS dentro da população, levando em conta idade, sexo, categoria de exposição, taxa de detecção entre outros, dos anos 2008 e 2018 nas áreas do Brasil, Centro-Oeste e Distrito Federal para se observar as populações que tiveram maiores aumentos no número de casos e determinar as populações chave nesses espaços, além de avaliar o impacto das políticas instituídas até o momento.Uma vez analisados os dados acima, foi observado um aumento Global no número de casos de HIV. Além de um aumento seguido de queda do número de casos de AIDS, pode ser a uma melhora no processo diagnostico ou aumento real no número de casos de HIV e a queda no número de AIDS pode ser devido ao aumento do acesso ao tratamento, reduzindo o número de casos.Em relação ao padrão de acometimento, foi possível estabelecer uma determinada população como sendo mais cometida pelo HIV/AIDS que são homens, jovens, homossexuais.. Porém é importante relatar um aumento importante no número de casos na população heterossexual e de pessoas com idades mais avançadas, talvez pela negligencia dessa categoria de exposição e falta de políticas voltadas a populações com mais idade.Outra população que precisa de atenção são os usuários de drogas injetáveis e casos transmissões verticais, que demonstração participar das populações-chave/vulneráveis devido ao aumento na incidência do HIV/AIDS. Em relação aos óbitos, houve redução no número de óbitos geral por AIDS, ainda que os casos de HIV aumentaram.Esses achados evidenciam as populações-chaves nessas áreas, demonstrando necessidade de intervenção voltadas a essas populações, visando o aumento da prevenção, diagnóstico e tratamento e ter projetos mais eficientes no combate ao HIV/AIDS

    Uso de psicotrópicos por acadêmicos da área da saúde: uma análise comparativa e qualitativa

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    Introdução: O consumo inadequado de psicotrópicos é bastante prevalente entre universitários da área da saúde. Essa situação reflete uma inversão de valores, em que os futuros profissionais orientadores sobre o consumo de drogas fazem seu uso indevido. Objetivo: Esta pesquisa visa realizar um estudo epidemiológico descritivo do perfil de consumo de drogas por acadêmicos da área da saúde, bem como analisar o significado subjetivo do uso de drogas para os universitários. Método: Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra quantitativa foi de 745 estudantes, de 15 a 70 anos, dos cursos de Psicologia, Medicina, Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia. Empregou-se, para a coleta de dados, o questionário adaptado do I levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. No que diz respeito ao trabalho qualitativo, foi realizado um grupo focal cujos participantes foram dez estudantes, sendo três de Psicologia, três de Fisioterapia, um de Medicina e um de Enfermagem. Resultado: Os resultados da pesquisa apontam que as substâncias psicotrópicas mais utilizadas pelos participantes foram: álcool, tabaco e maconha, além de tranquilizantes e ansiolíticos. Ademais, em comparação com outros cursos, Psicologia liderou o usou drogas em geral, seguido de Nutrição e Medicina. Além disso, percebeu-se o uso de drogas como meio de fuga em relação ao sofrimento psíquico, bem como forma de maximização do prazer. Para os universitários, o uso de psicotrópicos é tido como amálgama das relações interpessoais, sendo influenciado também pelo desejo de melhora no desempenho acadêmico. Conclusão: Os dados da pesquisa revelaram um alto consumo de psicotrópicos entre universitários da saúde, condição atrelada a sofrimento psíquico e que revela uma demanda por aporte e auxílio em termos de dependência a substâncias. É importante que novas pesquisas a respeito do tema sejam realizadas, para que efetivas políticas públicas possam ser implementadas
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