7 research outputs found

    Violência psicológica: silêncio e invisibilidade, até quando?

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    A violência psicológica contra a mulher, no âmbito doméstico, está entre as agressões mais invisibilizadas e silenciosas, impactando a saúde física e psíquica das mulheres. A presente pesquisa teve como objetivo investigar se as mulheres da cidade de Novo Hamburgo/RS, participantes do “Projeto de Extensão Laços de Vida”, percebem como e quando estão sendo vítimas de violência psicológica e identificar as consequências psíquicas oriundas destas agressões. O estudo caracterizou-se por ser do tipo qualitativo, descritivo e exploratório, utilizando-se, para investigação, a perspectiva de trabalho de Bardin (2020) sobre a análise de conteúdo. A amostra foi composta por dez mulheres adultas, participantes de grupos terapêuticos ofertados pelo projeto de extensão supracitado, da Universidade Feevale, que responderam individualmente a uma entrevista semiestruturada, mediante anuência prévia. Após a leitura e compreensão das entrevistas, compuseram-se duas categorias, sendo elas, “A percepção acerca da violência psicológica: era como se eu não existisse” e “Desdobramentos psíquicos da violência psicológica: a vida perdeu o sentido pra mim”. Os resultados apontam que as participantes percebem como e quando foram acometidas pela violência psicológica ao longo da vida, visto que, atualmente, o projeto de extensão que integram proporciona acolhimento e acesso à informação. Sendo assim, novos estudos acerca da temática contribuirão para a ampliação dos espaços coletivos que dão voz às mulheres e legitimam suas narrativas, além de promover sua saúde mental

    ADOLESCÊNCIA: CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE

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    O presente artigo surgiu da necessidade de compreender como se constitui a identidade dos sujeitos. Através do desejo de adquirir novos saberes e vislumbrar a influência que os grupos sociais possuem nessa formação, busca-se por referenciais teóricos psicopedagógicos e psicanalíticos acerca da importância que desempenham na adolescência. Apresentam-se recortes de um estudo de caso clínico, cujo paciente estava adolescendo, ou seja, estruturando sua identidade, buscando relações sociais fora do ambiente familiar e vivenciando experiências únicas. Honrando a ética necessária a todo trabalho psicopedagógico e visando ao sigilo da identidade do paciente, utilizou-se um nome fictício ao citá-lo. Dessa forma, sendo a adolescência uma fase crucial no desenvolvimento integral do sujeito, bem como de sua personalidade e identidade, volta-se o olhar sobre esse período, a fim de encontrar respostas para os questionamentos que surgiram ao longo dos atendimentos psicopedagógicos. Palavras-chaves: Adolescência. Grupos. Identidade. Psicopedagogia

    O ABUSO SEXUAL E O SEU DESDOBRAMENTO NA APRENDIZAGEM: UMA REFLEXÃO ACERCA DA INCLUSÃO

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    O artigo a seguir é fruto de pesquisa realizada no Núcleo de Atendimento e Extensão em Psicopedagogia (NAEP) do Centro Universitário Feevale, onde a cada dia nos defrontamos com mais casos de pacientes com dificuldades de aprendizagem, que sofreram abuso ou violência sexual. O abuso sexual se apresenta sem distinção de idade, raça ou classe social. A Psicopedagogia, sendo uma área de conhecimento que trabalha com o aprender e o não aprender, tem como objetivo investigar a relação destes sujeitos que sofreram abuso sexual com a falta de desejo de aprender. A partir dessa realidade, são realizadas algumas reflexões acerca do abuso sexual sofrido por estes pacientes, da dificuldade de aprendizagem que eles apresentavam e da situação de inclusão momentânea que todos estavam vivenciando. PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia. Abuso Sexual. Aprender. Inclusão

    ADOLESCÊNCIA: CONSTRUINDO UMA IDENTIDADE

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    O presente artigo surgiu da necessidade de compreender como se constitui a identidade dos sujeitos. Através do desejo de adquirir novo saberes e vislumbrar a influência que os grupos sociais possuem nesta formação, busca-se por referenciais teóricos psicopedagógicos e psicanalíticos acerca da importância que os mesmos desempenham na adolescência. Apresentam-se recortes de um estudo de caso clínico, cujo paciente estava adolescendo, ou seja, estruturando sua identidade, buscando relações sociais fora do ambiente familiar e vivenciando experiências únicas. Honrando a ética necessária a todo trabalho psicopedagógico e visando o sigilo da identidade do paciente, utilizou-se um nome fictício ao citar o mesmo. Dessa forma, sendo a adolescência uma fase crucial no desenvolvimento integral do sujeito, bem como de sua personalidade e identidade, volta-se o olhar sobre este período, a fim de encontrar respostas para os questionamentos que surgiram ao longo dos atendimentos psicopedagógicos.Palavras-chave: Adolescência. Grupos. Identidade. Psicopedagogia

    PSICOPEDAGOGIA E DIVERSIDADE: A EXTENSÃO POSSIBILITANDO NOVAS TRAJETÓRIASPSICOPEDAGOGIA E DIVERSIDADE: A EXTENSÃO POSSIBILITANDO NOVAS TRAJETÓRIAS

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    O presente artigo refere-se à curiosidade que nos move como extensionistas, a partir da experiência no Núcleo de Atendimento e Extensão em Psicopedagogia (NAEP). É oportuno inferir que nosso desejo investigativo é cada vez mais instigado pelos desafios impostos pela realidade, desafios estes que apontam a necessidade de compreender a diversidade vivenciada na prática psicopedagógica clínica. Portanto, torna-se urgente refletir sobre quem é o 'paciente da diversidade'.Palavras-chave: Psicopedagogia. Diversidade. Identidade Social. Extensão

    Misoginia em redes sociais: uma forma de violência contra mulheres

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    Gender violence is evidenced by gender-based violence, with women being the main victims. Such a phenomenon constitutes physical or psychological violence against any person or group of individuals on the basis of their gender or gender that negatively impacts their social, physical or psychological identity and well-being. (Morera et al, 2016). Historically, there has been a gender differentiation, revealing a hierarchy of man in relation to women. As a result of mobilizations that emerged from the feminist movement, Law No. 11,340 of 2006, Lei Maria da Penha, was implemented, known as an important affirmative action in the Brazilian Legislative. Considered the fruit of a paradigmatic case of attention to Human Rights, it was recognized by the United Nations Development Fund for Women as one of the three most advanced in the world, among ninety laws created on the subject. (BIANCHINI, 2013). Literature and documentary research was carried out, being possible to report and evaluate the knowledge produced in previous research, highlighting concepts, and relevant conclusions.La violencia de género es evidenciada por actos violentos en función del género, siendo las mujeres las mayores víctimas. Tal fenómeno se constituye en violencia física o psicológica, ejercida contra cualquier persona o grupo de individuos sobre la base de su sexo o género que impacta de manera negativa en su identidad y bienestar social, físico o psicológico. (MORERA et al, 2016). Históricamente, se constata una diferenciación de género, revelando una jerarquía del hombre en relación a la mujer. Fruto de movilizaciones que surgieron a partir del movimiento feminista, se implantó la Ley nº 11.340, de 2006, Ley Maria da Penha, conocida como una importante acción afirmativa en el Legislativo Brasileño. Considerada fruto de un paradigmático caso de atención a los derechos humanos, fue reconocida por el Fondo de Desarrollo de las Naciones Unidas para la Mujer como una de las tres más avanzadas del mundo, entre noventa legislaciones creadas sobre el tema. (BIANCHINI, 2013). Se realizó investigación bibliográfica y documental, siendo posible reportar y evaluar el conocimiento producido en investigaciones previas, destacando conceptos, y conclusiones relevantes
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