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    Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática

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    A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crítica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clínica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguíneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clínica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP

    TRANSIÇÃO NA FASE DA INFÂNCIA PARA A ADOLESCÊNCIA PERMEADA PELA PSICOTERAPIA

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    O trabalho refere-se a experiência de Estágios Profissionalizantes I e II do curso de Psicologia da Unicatólica de Quixadá, realizado entre os meses de fevereiro a junho de 2021, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Solonópole-CE. No CAPS as formas de conduzir e executar o trabalho são as triagens, atendimentos presenciais individuais, teleconsultas, educação em saúde e busca ativa intersetorial, bem como produção de consultas e produção das Redes de Atenção à Saúde. Durante as práticas uma criança de 10 anos de idade, junto a sua mãe, buscou o serviço solicitando atendimento para sua filha. Na triagem percebeu-se que havia a necessidade de prosseguir com a psicoterapia, pois a mesma apresentava queixa cognitiva e comportamental, mediante aos conflitos vivenciados no ambiente familiar, onde era agredida pelo irmão mais velho, como também questões associadas a transição do corpo, estigma da menstruação, que tinha por decorrência a negação à evolução do seu próprio corpo evidenciou. Nos atendimentos, utilizando a técnica do desenho, a criança conseguiu verbalizar melhor e interagir com os seus próprios sentimentos, além de identificar que os traumas, inseguranças, sentimentos e condutas de bloqueios afetivos estavam interligados ao ambiente familiar, e as informações negativas que a mesma ouvia todos os dias, foi repercutindo de forma negativa em outros diversos contextos. Foi estabelecida a Terapia Cognitiva Comportamental, conduzida e direcionada para o pensamento, emoção e comportamento da paciente. Conseguimos traçar estratégias mais objetivas com os pensamentos disfuncionais, através da verbalização e avaliadas durante as reações comportamentais, que possibilitam a tomada de atitudes de acordos com as questões apresentadas. O cartão de enfrentamento foi adotado, estimulando o autoconhecimento emocional e o vínculo de responsabilidade terapêutico

    Cutaneous leishmaniasis mimicking cutaneous lymphoma

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    Cutaneous leishmaniasis (CL) is caused by protozoa of Leishmania genus that are transmitted to humans through the bite of sand flies (Lutzomyia and Phlebotomus). The infection is classically manifested as multiple or single ulcers affecting cutaneous and/or mucosal areas of the body. Atypical lesions are relatively uncommon, being able to simulate a large variety of benign and malign dermatological disorders. In this article, we described a case of CL mimicking a clinical presentation of cutaneous lymphoma. Keywords: Cutaneous leishmaniasis, Lymphoma, Differential diagnosi
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