TRANSIÇÃO NA FASE DA INFÂNCIA PARA A ADOLESCÊNCIA PERMEADA PELA PSICOTERAPIA

Abstract

O trabalho refere-se a experiência de Estágios Profissionalizantes I e II do curso de Psicologia da Unicatólica de Quixadá, realizado entre os meses de fevereiro a junho de 2021, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Solonópole-CE. No CAPS as formas de conduzir e executar o trabalho são as triagens, atendimentos presenciais individuais, teleconsultas, educação em saúde e busca ativa intersetorial, bem como produção de consultas e produção das Redes de Atenção à Saúde. Durante as práticas uma criança de 10 anos de idade, junto a sua mãe, buscou o serviço solicitando atendimento para sua filha. Na triagem percebeu-se que havia a necessidade de prosseguir com a psicoterapia, pois a mesma apresentava queixa cognitiva e comportamental, mediante aos conflitos vivenciados no ambiente familiar, onde era agredida pelo irmão mais velho, como também questões associadas a transição do corpo, estigma da menstruação, que tinha por decorrência a negação à evolução do seu próprio corpo evidenciou. Nos atendimentos, utilizando a técnica do desenho, a criança conseguiu verbalizar melhor e interagir com os seus próprios sentimentos, além de identificar que os traumas, inseguranças, sentimentos e condutas de bloqueios afetivos estavam interligados ao ambiente familiar, e as informações negativas que a mesma ouvia todos os dias, foi repercutindo de forma negativa em outros diversos contextos. Foi estabelecida a Terapia Cognitiva Comportamental, conduzida e direcionada para o pensamento, emoção e comportamento da paciente. Conseguimos traçar estratégias mais objetivas com os pensamentos disfuncionais, através da verbalização e avaliadas durante as reações comportamentais, que possibilitam a tomada de atitudes de acordos com as questões apresentadas. O cartão de enfrentamento foi adotado, estimulando o autoconhecimento emocional e o vínculo de responsabilidade terapêutico

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