18 research outputs found

    Efficacy of pelvic floor muscles training associated to pelvic organ prolapse surgery in women: a randomized controlled trial

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    Os prolapsos dos órgãos pélvicos (POP) apresentam alta prevalência na população feminina, causando um grande impacto social e econômico negativo. Cerca de 11,1% das mulheres aos 80 anos têm indicação para a cirurgia de reparação de POP ou incontinência urinária. Há evidências de que o tratamento conservador, especificamente o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é eficaz na redução dos sintomas do POP. No entanto, a literatura é escassa e controversa em relação à efetividade em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico quando há indicação cirúrgica. O objetivo primário deste estudo foi avaliar a eficácia em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico para correção de POP em relação aos seus sintomas. Os objetivos secundários foram verificar a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), a intensidade da contração voluntária máxima (CVM) dos MAP, percepção de melhora, a qualidade de vida, e função sexual. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado e controlado com 96 mulheres com indicação médica para a cirurgia de reparação de POP em estágios II, III e IV alocadas em dois grupos: 48 no grupo submetido ao TMAP e 48 no grupo controle. O TMAP foi realizado em quatro sessões supervisionadas pré-cirúrgicas e sete sessões no pós-operatório. Todas as voluntárias foram avaliadas em três momentos: 15 dias antes da cirurgia e 40 e 90 dias após a cirurgia. O desfecho primário foi avaliado por meio do \"Questionário de desconforto no assoalho pélvico\" (PFDI-20) e os secundários por meio da Escala de Oxford Modificada, perineometria, \"Escala de impressão clínica global de melhora\" (PGI-I) \"Questionário de impacto no assoalho pélvico\" (PFIQ-7) e \"Questionário sexual para incontinência urinária e prolapso de órgãos pélvicos\" (PSIQ-12). Os dados foram analisados pela estatística descritiva por meio de frequências e porcentagens. Utilizou-se o teste t Student para verificar a diferença entre as médias dos dois grupos. Já o teste qui-quadrado para testar a diferença entre as proporções nas respostas dos dois grupos. Um modelo de regressão linear misto foi utilizado para verificar o efeito do tempo e dos grupos em relação aos desfechos. O nível de significância adotado foi p<=0,05. Ambos os grupos apresentaram melhora na sintomatologia após o seguimento. No entanto, não houve diferença significativa entre eles (4,3 IC 95%-14,4 a 23,2, p=0,65). Ambos os grupos apresentaram melhora na capacidade de contração dos MAP. Após 3 meses, a diferença entre os grupos em relação CVM foi -0,8 (IC 95% -8,1 a 6,4, p=0,81), em relação à percepção de melhora foi 0,4 (IC 95% -0,09 a 0,8, p=0,01), à qualidade de vida foi 2,7 (IC 95% -19,5 a 24,9, p=0,81) e em relação à função sexual -1,6 (IC 95% -7,6 a 4,4, p=0,59). Este estudo não demonstrou benefício adicional do TMAP em relação à sintomatologia de POP, capacidade de contração dos MAP, CVM dos MAP, qualidade de vida e função sexual. Entretanto, o grupo que recebeu o TMAP apresentou maior percepção de melhoraPelvic organ prolapse (POP) has a high prevalence in the female population, causing a great negative social and economic impact. It is estimated that about 11.1% of women at age 80 are eligible for POP repair surgery or urinary incontinence. There is evidence that conservative treatment, specifically pelvic floor muscle training (PFMT), is effective in reducing POP symptoms. However, the literature is scarce and controversial regarding the effectiveness in associating PFMT with a surgical procedure when there is a surgical indication. The primary purpose of this study was to evaluate the efficacy in associating PFMT to a POP surgery in relation to its symptoms. The secondary purposes were to verify the capacity of pelvic floor muscles\' contraction (PFM), the maximum voluntary contraction (MVC) of the PFM, perception of improvement, quality of life and sexual function. A randomised controlled trial with 96 women with a medical indication for POP repair surgery in stage II, III and IV was conducted in two groups: 48 in the TMAP and 48 in control group. TMAP was performed in four supervised preoperative sessions and seven postoperative sessions. All volunteers were evaluated in three moments: 15 days before surgery and 40 and 90 days after surgery. The primary outcome was assessed using the \"Pelvic Floor Distress Inventory\" (PFDI-20) and the secondary endpoints using the \"Modified Oxford Scale\", perineometry, \"Patient Global Impression of Improvement\" (PGI-I), \"Pelvic Floor Impact Questionnaire\" (PFIQ-7) and \"Sexual Questionnaire for Urinary Incontinence /Pelvic Organ Prolapse\" (PSIQ- 12) and. Data were analyzed by descriptive statistics using frequencies and percentages. Student\'s test was used to verify the difference between the means in the groups. The chi-square test was performed to test the hypothesis whether there was a difference between the proportions of responses in both groups. A mixed linear regression model was used to verify the effect of time and groups on outcomes. The level of significance was set at p<=0.05. Both groups presented improvement in the symptomatology after the follow-up. However, there was no significant difference between them (4.3 95% CI -14.4 to 23.2, p=0.65). Both groups showed improvement in PFM contraction. After 3 months, the difference between groups in relation to MVC was -0.8 (95% CI -8.1 to 6.4, p=0.81), in relation to the perception of improvement was 0.4 (95% CI -0.09 to 0.8, p = 0.01), in relation to the quality of life was 2.7 (95%CI, p=0.81) and in relation to sexual function -1.6 (95% CI -7.6 to 4.4, p = 0.59) and This study did not demonstrated the additional benefit of PFMT on POP symptoms, PFM contraction, MVC, quality of life and sexual function. However, the group that received TMAP showed a greater perception of improvemen

    Quais são os impactos da endometriose na qualidade de vida das mulheres portadoras?

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    &lt;p&gt;Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE. &nbsp;Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara. Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3212-5000.&lt;/p&gt;&lt;p&gt;&nbsp;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;&nbsp;&lt;/p&gt

    Cartilha de orientações fisioterapêuticas às primigestas

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    &lt;p&gt;Resumo: O fisioterapeuta é o profissional adequado para atuar nas sintomatologias gestacionais, trabalhando com medidas preventivas. Através da avaliação física, identifica-se as alterações posturais e instrui-se sobre quais exercícios realizar, a intensidade e duração, podendo-se estender até o pós-parto. Uma cartilha de orientações fisioterapêuticas é importância para as mulheres na primeira gravidez, proporcionando orientações de forma a contribuir para um maior entendimento dessa fase e promover um parto adequado para esta primigesta. Objetivo: Elaborar uma cartilha de orientações para descrever a importância da fisioterapia, as alterações fisiológicas que ocorrem durante a gestação e apresentar a importância do acompanhamento fisioterapêutico durante o período gestacional Metodologia:.Com o proposito de formulação de cartilha, foi realizada uma investigação literária dos conceitos, conteúdos e orientações pertinentes ao cuidado da primigesta. A cartilha propõe ações simples que podem ser realizadas no âmbito domiciliar com recursos de fácil execução e manuseio. Resultados: A cartilha recebeu o nome de "Cartilha de Orientações Fisioterapêuticas às Primigestas". O documento possui 6 páginas elaboradas com conteúdo científico e linguagem simplificada, utilizando ilustrações e descrição de forma a facilitar a leitura e entendimento das orientações fornecidas. Foi utilizado o site Canva para formulação da cartilha, em uma resolução vertical e será fornecida de forma impressa e online através da publicação em revista virtual cientifica. Na cartilha foram explanados os exercícios e a demonstração de como devem ser executados. Conclusão: Essa cartilha pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de mulheres grávidas e seus bebês, promovendo gestações saudáveis e partos mais fáceis e seguros.&nbsp;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;Palavras-chave: Primigestas. Parto. Fisioterapia. Obstetricia. Orientações. Cartilha.&nbsp;&lt;/p&gt

    Efeitos da cinesioterapia no pós-operatório do câncer de mama: revisão de literatura

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    &lt;p&gt;Resumo: A patologia mais comum entre as mulheres no Brasil é o câncer de mama. Uma das formas de tratar o câncer de mama é por meio de intervenção cirúrgica e esta pode proporcionar complicações no pós- operatório. Diversas técnicas fisioterapêuticas podem ser utilizadas como, por exemplo, a cinesioterapia, recurso que utiliza o movimento para estimular a funcionalidade. Objetivo: Verificar os efeitos da intervenção fisioterapêutica no pós- operatório do câncer de mama, utilizando como recurso a cinesioterapia. Materiais e método: Trata-se de uma revisão de literatura, cuja obtenção de dados ocorreu através das bases de dados Pubmed e Google Acadêmico no período de agosto de 2023. Os critérios de inclusão foram estudos que aplicaram um protocolo de intervenção fisioterapêutica utilizando a cinesioterapia em pacientes no pós-operatório de câncer de mama. Os critérios de exclusão foram artigos com mais de 10 anos de publicação e artigos publicados em idiomas diferentes de português, espanhol e inglês. Resultados: Foram incluídos 5 estudos nesta revisão. Utilizaram-se técnicas de mobilizações, alongamentos, exercícios passivos, exercícios ativos-assistidos, exercícios ativos-livres e exercícios ativos -resistidos. Além disso, orientações específicas foram importantes para a melhora da qualidade de vida (QV) das pacientes. Conclusão: As adaptações feitas pelos fisioterapeutas através das condutas proporcionaram aumento de amplitude de movimento (ADM), desempenho funcional e força muscular, além de diminuição álgica e prevenção de linfedema melhorando a QV das pacientes.&nbsp;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;Palavras-chave: Cinesioterapia.Pós-operatório.Câncer de mama.Fisioterapia.Reabilitação.&lt;/p&gt

    FORTALECIMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICONA PREVENÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PÓS-PARTO: REVISÃO DE LITERATURA

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    &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Introdução&lt;/strong&gt;: A incontinência urinária é um problema para a saúde da gestante e puérpera, impactando consideravelmente na qualidade de vida, emocional e bem estar. A gravidez, pré e pós-parto é o principal fator para a incontinência urinária contendo alta prevalência, devido às alterações anatômicas durante a gestação, isso acontece pelo fato do bebê está em constante crescimento. Muitas grávidas não procuram por tratamento por compreenderem ser normal e muitas vezes por vergonha; deste modo a prevenção desta disfunção se torna improvável. &lt;strong&gt;Objetivo:&lt;/strong&gt; investigar por meio de estudos literários o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na prevenção da incontinência urinária no pós-parto. &lt;strong&gt;Metodologia:&lt;/strong&gt; foi baseada na Revisão Literária, a inclusão visou buscar em bancos de dados como: Scielo, Pubmed, Lilacs e Pedro, às análises da produção científica da literatura nacional e internacional, Resultado: De um total de 24 artigos encontrados, 20 estudos preencheram os critérios necessários para inclusão. E com base nas evidências disponibilizada, foi observado que todos eles relataram a eficácia e os bons benefícios sobre fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na prevenção da incontinência urinária no pós-parto. &lt;strong&gt;Conclusão:&lt;/strong&gt; A fisioterapia é a primeira linha de prevenção e tratamento, o treinamento da musculatura do assoalho pélvico se mostrou necessária, não invasivo, baixo custo benefício e alto índice de cura, por meio das técnicas fisioterápicas&lt;/p&gt

    Os efeitos dos exercícios aeróbicos na melhora dos sintomas das mulheres na menopausa: revisão de literatura

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    &lt;p&gt;Resumo: A menopausa é caracterizada pela última menstruação ou ciclo menstrual, ocorrendo entre 45 a 55 anos. Apresenta sintomas como ondas de calor, distúrbios do sono, ansiedade, ganho de peso e dor de cabeça. E a fisioterapia da saúde da mulher pode atuar melhorando esses sintomas. Objetivo: Compreender os efeitos do exercício aeróbico na melhora dos sintomas das mulheres na menopausa. Materiais e método: Trata-se de uma revisão de literatura, onde se realizou uma busca nas bases de dados: Scielo, Pedro, Pubmed e Periódicos Capes, utilizando os descritores: menopausal AND phisiotherapy AND aerobic exercises nos idiomas inglês e português. Resultados: Dessa forma, as mulheres obtiveram a melhora dos sintomas da menopausa através dos exercícios aeróbios como caminhada, alongamentos dinâmico e estático, treinamento de resistência, exercícios realizados em máquinas de resistências e exercícios com uso do peso corporal. Conclusão: Foram apresentados resultados que apontam que os exercícios aeróbicos são benéficos para o controle dos sintomas como insônia, ondas de calor, cansaço, irritabilidade, dores de cabeça, variações de humor, aumento de peso e para uma melhor qualidade de vida das mulheres na menopausa.&nbsp;&lt;/p&gt;&lt;p&gt;Palavras-chave: Menopausa. Fisioterapia. Exercícios aeróbicos.&lt;/p&gt

    INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSAS E OS BENEFICIOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO: REVISÃO DE LITERATURA

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    &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Introdução&lt;/strong&gt;: A incontinência urinária afeta especialmente a população idosa do sexo feminino. O estudo atenta para uma abordagem de tratamento mais eficaz, e assim melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. &lt;strong&gt;Objetivo: &lt;/strong&gt;Realizar uma revisão de literatura para verificar os efeitos da fisioterapia na incontinência urinária de mulheres idosas. &lt;strong&gt;Materiais e método: &lt;/strong&gt;Trata-se de uma revisão de literatura realizada com publicações entre os anos de 2003 à 2019, nas seguintes bases de dados: PUBMED, Literatura-Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: incontinência urinária. Idosas. Prevalência. Tratamento. Fisioterapia. Nos idiomas: português e inglês em agosto de 2023. &lt;strong&gt;Resultados: &lt;/strong&gt;Nove artigos foram selecionados para essa revisão. O estudo incluiu o total de 87.084 mulheres, com idade média de 59,28 anos. O tratamento conservador foi o mais indicado e inclui o tratamento do músculo do assoalho pélvico associados a outros métodos terapêuticos. &lt;strong&gt;Conclusão: &lt;/strong&gt;Foi possível identificar a correlação positiva da intervenção fisioterapêutica na IU, e uma abordagem mais conservadora deve ser primeiramente aplicada nos casos em que for possível. Nesse sentido, é importante que se tenha um diagnóstico assertivo para que se aplique a melhor opção terapêutica, assim também como é necessário a qualificação dos profissionais fisioterapeutas que atenderão os pacientes acometidos por algum tipo de IU.&lt;/p&gt

    CUIDADOS PALIATIVOS NA GERIATRIA E O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR: REVISÃO DE LITERATURA

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    &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Introdução&lt;/strong&gt;: Duas definições são amplamente divulgadas sobre Cuidados paliativos,&nbsp; a primeira da Organização Mundial da Saúde atualizada recentemente em 2022 se refere a: Cuidados paliativos como uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam problemas associados à doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual. &lt;strong&gt;Objetivo:&lt;/strong&gt; Descrever a importância dos cuidados paliativos na geriatria e o papel da fisioterapia no tratamento da dor. &lt;strong&gt;Materiais e Metodos:&lt;/strong&gt; Trata-se de um estudo de revisão da literatura descritiva&nbsp;qualitativa, utilizando artigos disponíveis nas seguintes bases de dados: Bvs, Scielo, Lilacs, PEdro, Pubmed/Medline, Bireme, Periódicos Capes, entre outros. . Aplicaram- se as palavras chaves&nbsp; "Fisioterapia"; "Cuidados paliativos"; "Idoso" "Dor".&nbsp; A busca foi feita na bases de dados publicados entre 2013 à 2023. Critérios de inclusão foram artigos com a população alvo- idosos em cuidados paliativos; Artigos com até 10 anos de publicação (2013 à 2023) Artigos em português e inglês; Artigos gratuitos e completos; Artigos que abordem conduta fisioterapêutica para dor. E os Critérios de exclusão foram População em CP em Terapia Intensiva. Os resultados foram expresso em forma de gráfico e tabela &lt;strong&gt;Resultados: &lt;/strong&gt;A amostra desta revisão foi constituída 15 estudos. Falar sobre os cuidados paliativos &nbsp;&lt;strong&gt;Conclusão: &lt;/strong&gt;A atuação da fisioterapia no cuidado paliativo tem apresentado maior destaque com o passar dos anos, demostrado pela promoção de bem-estar e melhora da qualidade de vida em consequência dos resultados observado como, redução dos níveis da dor, fadiga e cansaço, além de colaborar para a diminuição da intensidade de depressão, tristeza e estresse, manter e/ou otimizar a capacidade respiratória e funcional em pacientes nesta fase da doença.&lt;/p&gt
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