1,166 research outputs found

    Personality and Transplantation

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    A associação entre o tipo de personalidade e vários aspectos relacionados com a doença médica tem sido objecto de abundante investigação. Os modelos teóricos de personalidade que, hoje em dia, são mais utilizados neste contexto são de dois tipos: o modelo de três factores (Neuroticismo, Extroversão e Psicoticismo) e o modelo de 5 factores (neuroticismo e extroversão, a conscenciosidade, agradabilidade, e a abertura à experiência). Os modelos que relacionam a personalidade com a doença médica situam-se entre três tipologias: Hiperreactividade induzida pela personalidade, Predisposição constitucional e Comportamentos deletérios induzidos pela personalidade. Na avaliação da personalidade no doente médico pode optar-se por vários tipos de abordagem: Abordagem Taxonómica vs Dimensional; Auto vs Hetero avaliação; Instrumentos específicos para uma população vs Inespecíficos. São explorados os argumentos que favorecem as várias formas de abordagem. Entre os vários instrumentos disponíveis para avaliar a personalidade destacam-se o NEO-PI nas suas diferentes versões (NEO-PI original, NEO-PI-R, NEO-FFI-60). O NEO-PI-R e o NEO-FFI-60 estão validados para a população portuguesa. Dos poucos estudos disponíveis sobre personalidade no transplante foi possível concluir que o neuroticismo se associava a uma menor qualidade de vida (física, mental, social) no período pós-transplante e a extroversão a uma maior qualidade de vida (física, social), que a personalidade de tipo D se associava a uma pior qualidade de vida e uma maior mortalidade e taxa de rejeição após o transplante e que as perturbações de personalidade não estavam relacionadas com um aumento da taxa de recaída no consumo de álcool em doentes transplantados por doença hepática alcoólica

    Organização da informação do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) para ações de transferência de tecnologias em duas unidades da Embrapa.

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    Aborda a importância da organização das informações para que uma empresa se torne inovadora, visualizando novos produtos, processos e serviços e mantendo-se aberta a mudanças constantes em sua gestão, no intuito de superar as transformações advindas de uma sociedade globalizada. Descreve o desenvolvimento de um sistema implantado com o objetivo de organizar as informações do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) em duas unidades da Embrapa, para nortear e otimizar futuras ações de transferência de tecnologias. Foram consideradas teorias que discutem a questão da dinâmica da modernidade e da globalização, como as de Baumann e Giddens, além da teoria sobre a organização da informação e do conhecimento em empresas, desenvolvida por Choo. Também são mencionadas algumas definições do processo de transferência de tecnologias e a importância dessas teorias para esse processo. A metodologia utilizada englobou alguns instrumentos, como a análise de Forças, Oportunidades, Fraquezas e ameaças (FOFA), o modelo de casos de uso e a análise de conteúdo. Apresentam-se os resultados atingidos na Embrapa Solos, ainda preliminares, mas que apontam melhorias significativas no processo de atendimento ao cidadão, como a possibilidade de fornecer perguntas e respostas a priori, o que diminuiu o número de perguntas repetidas mensais, evitando o retrabalho

    A Arborização de Ruas e Qualidade de Vida nas Cidades

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    Diante da consciência da degradação do meio ambiente e de que os recursos naturais não são inesgotáveis, como se pensou durante muito tempo, surgem questionamentos culturais, políticos, sociais e acadêmicos. O que pode ser feito para que as condições ambientais adequadas possam ser restabelecidas nas cidades? Este trabalho tem por objetivo analisar a influência da arborização na qualidade de vida urbana, de modo que o espaço público possa caminhar em direção aos princípios da sustentabilidade urbana e do bem estar do cidadão. Como recorte do objeto foi escolhida a cidade de Vitória (ES) que sofreu recentemente com as temperaturas mais altas dos últimos 15 anos e passa por um processo de reestruturação e ampliação de algumas vias essenciais ao funcionamento da cidade, sem, no entanto, haver uma ação concisa para a implementação de arborização nas vias. A metodologia adotada parte da revisão bibliográfica para, entre outros aspectos, auxiliar na seleção de aspectos e critérios a serem relacionados para a adequada escolha de espécies na arborização urbana. A aplicação de questionários junto a profissionais da área de urbanismo e paisagismo permitiu conciliar os aspectos de relevância e adequabilidade das espécies, previamente selecionados, em relação aos condicionantes urbanos apresentados. Os resultados obtidos indicam, incialmente, os principais condicionantes a serem consideradas nas condições climáticas na cidade de Vitória, confirmando a hipótese da possibilidade de promover arborização mais eficiente em relação ao desempenho urbano de conforto térmico e de qualificação do espaço. Como resultado adicional da pesquisa foram elaboradas tabelas, que permitem a identificação das espécies arbóreas mais adequadas, de acordo com os condicionantes urbanos encontrados. E por fim, as simulações propostas para arborização em ruas e avenidas de Vitória configuram‐se como um importante resultado, bem como uma possibilidade de avaliação da eficiência da proposta metodológica presentada nessa pesquisa. Espera‐se, por meio dessa pesquisa, contribuir para a elaboração de projetos urbanos que agreguem as questões ambientais e para a sugestão de mecanismos de melhoria do conforto urbano através da qualidade ambiental, procurando dar enfoque ao papel da arborização urbana, objeto deste trabalho, neste processo de requalificação. Palavras-chave: Arborização, Ruas, Sustentabilidade, Qualidade do Espaço Urbano

    Pigmentocracies: Educational inequality, skin color and census ethnoracial identification in eight Latin American countries

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    AbstractFor the first time, most Latin American censuses ask respondents to self-identify by race or ethnicity allowing researchers to examine long-ignored ethnoracial inequalities. However, reliance on census ethnoracial categories could poorly capture the manifestation(s) of race that lead to inequality in the region, because of classificatory ambiguity and within-category racial or color heterogeneity. To overcome this, we modeled the relation of both interviewer-rated skin color and census ethnoracial categories with educational inequality using innovative data from the 2010 America's Barometer from the Latin American Public Opinion Project (LAPOP) and 2010 surveys from the Project on Ethnicity and Race in Latin America (PERLA) for eight Latin American countries (Bolivia, Brazil, Colombia, Dominican Republic, Ecuador, Guatemala, Mexico and Peru). We found that darker skin color was negatively and consistently related to schooling in all countries, with and without extensive controls. Indigenous and black self-identification was also negatively related to schooling, though not always at a statistically significant and robust level like skin color. In contrast, results for self-identified mulattos, mestizos and whites were inconsistent and often counter to the expected racial hierarchy, suggesting that skin color measures often capture racial inequalities that census measures miss

    Baade's red sheet resolved into stars with HST in the Blue Compact Dwarf Galaxy VII Zw 403

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    HST WFPC2 observations of the nearby Blue Compact Dwarf Galaxy VII~Zw~403 (= UGC 6456) resolve single stars down to MI_I\approx-2.5, deep enough to identify red giants. This population has a more uniform spatial distribution than the young main-sequence stars and supergiants, forming the structure known as "Baade's red sheet". We conclude that VII~Zw~403 is not a primeval galaxy.Comment: submitted to: ApJ Letter

    Adherence in Transplantated Patients

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    Com base na literatura existente abordam-se os principais aspectos psiquiátricos relacionados com a adesão no transplante. Projectam-se vários modelos teóricos que podem ser utilizados no âmbito da adesão, entre os quais se destacam o modelo da hipótese cognitiva da adesão (Ley), o modelo de crenças da saúde (Rosenstock, Becker) e o modelo de autoregulação de Leventhal e propõe-se um modelo que se adequa ao doente transplantado. Não sendo possível uma classificação mono dimensional da adesão, consideraram-se várias características como a temporalidade (inicial, intermédia ou contínua), a frequência (ocasional, intermitente, persistente ou completa), a motivação (acidental, vulnerável ou decidida) e a certeza diagnóstica (definitiva, provável, possível ou pouco provável). Dos métodos para a medição da adesão podemos classificá-los como directos: observação directa da toma dos comprimidos, medição da concentração de fármaco no sangue, uso de marcadores incorporados nos comprimidos e de embalagens electrónicas; e indirectos: autorelato do doente, relato do médico assistente. Sugerese aquele que mais se adequa ao doente transplantado. A não adesão em doentes transplantados é muito frequente sendo a sua prevalência média de 25,28% e pode ser influenciada por diversos factores nomeadamente, demográficos (idade, estado civil, sexo, raça e nível socioeconómico), psiquiátricos e psicológicos (depressão, perturbações de personalidade, atraso mental, alcoolismo, crenças da doença, locus de controlo) e outros (custo da medicação, história de transplante prévio)

    Coping in Transplantated Patients

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    O desenvolvimento teórico dos Mecanismos de Coping (MC) tem como base uma dialéctica relacionada com os seus principais factores determinantes: individuais e situacionais (na base das duas abordagens do coping: disposicional e constitucional). Actualmente a classificação dos MC mais utilizada é baseada em duas dimensões: coping focado na emoção, e coping focado na resolução de problemas. Considera-se essencial que os métodos de classificação dos MC tenham em conta a coexistência de elementos disposicionais estáveis com uma variabilidade situacional dos MC. São abordados alguns instrumentos de medição de coping, baseados em diferentes pressupostos teóricos. O coping pode influenciar a saúde através de vários mecanismos (sistema neuroendócrino, comportamentos relacionados com os riscos para a saúde e adesão terapêutica) e é incluído em dois dos principais modelos teóricos de saúde (Moos & Schaefer e modelo de Leventhal). Com base numa revisão da literatura, concluiu-se que os estilos de coping mais prevalentes no pré transplante foram: aceitação, coping activo, e procura de suporte, sendo os menos utilizados: auto culpabilização e evitação. No pós transplante o coping activo e procura de suporte continuam a ser os estilos de coping preferenciais, a par da confrontação, autoconfiança, recurso à religião e coping focado no problema. Os estilos de coping (Evasivo, Emotivo, Fatalistico) estão associados a uma menor capacidade de controlo pessoal sobre a doença, a confrontação a uma maior qualidade de vida, o evitamento à redução da qualidade de vida e ao aumento dos níveis de depressão e a negação ao aumento da não adesão. A compreensibilidade, a sensação de controlo sobre a doença, os estilos de coping «relacionados com a expressão dos afectos» e a negação variam ao longo da evolução do doente transplantado
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