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Custos e externalidades associados à mobilidade
Mestrado em Engenharia do AmbienteA mobilidade é uma parte integrante da sociedade dos nossos tempos, e para
minimizar os impactos desta actividade, é necessário desenvolver políticas que
levem a um desenvolvimento sustentável deste sector. Para tal, é preciso ter
em consideração uma parte de custos que não são devidamente taxados, que
são as externalidades.
A internalização destas externalidades é muitas vezes feita através de uma
política de taxação dos transportes. Os economistas da área dos transportes,
defendem que a implementação dos princípios da Taxação Pigouviana, devem
ser postos em prática, para que não se atinja o ponto de “não-retorno”
relativamente á matéria em estudo.
O crescimento nas emissões de gases de estufa e a utilização da energia no
sector dos transportes ao longo das últimas décadas são consequência de
factores como trajectos mais longos (tanto os de mercadorias como de
passageiros), os aumentos no número de veículos e ao rápido aumento das
viagens aéreas. Para inverter substancialmente esta actual tendência de
crescimento, são necessárias novas medidas. Importa ter em consideração o
custo dos combustíveis e dos transportes em geral, e como este influencia as
intenções ou acções de indivíduos na promoção da eficiência energética.
Portugal situa-se na cauda da União Europeia em praticamente todas as
avaliações efectuadas no sector em estudo, e já promoveu algumas medidas
para combater o fenómeno, como por exemplo o recém criado Imposto Único
de Circulação, que já contém uma taxa adicional relacionada com a emissões
de CO2 dos veículos
O presente trabalho tem como principais objectivos estimar os custos da
mobilidade, discutindo e pondo em comparação os custos directos e os custos
indirectos, com destaque para as externalidades ambientais, determinado
quais aquelas que têm maior impacto durante um ano. Esta estimativa teve
como referência o sistema de transportes Português e incidiu exclusivamente
sobre os custos das tecnologias do modo rodoviário, tendo ficado de fora a
análise do custo das infra-estruturas de transportes.Mobility is an integral part of society of our times, and to minimize the impacts
of this activity, it is necessary to develop policies that lead to a sustainable
development of this sector. To do this, we must take into account a portion of
costs that are not properly taxed, which are the externalities.
The internalization of these externalities is often done through a policy of
taxation of transport. Economists in the area of transport, argue that the
implementation of the principles of Pigouvian Taxation should be put into
practice, to not reach the "non-return point" on the subject matter.
The growth in greenhouse gas emissions and energy use in the transport
sector over the past decades is the result of factors such as travel longer
distances (both of goods and passenger), increases in the number of vehicles
and the rapid increase in air travel. To reverse this trend of substantial growth,
further measures are needed. It is important to take into account the cost of fuel
and transport in general and how this influences the intentions or actions of
individuals in promoting energy efficiency.
Portugal is placed at the bottom of the European Union in almost all
assessments made in the sector under study, and has promoted a number of
measures to combat the phenomenon, such as the newly created Circulation
Only Tax, which already contains an additional charge related to CO2
emissions from vehicles.
This work had as main objective estimate the cost of mobility, discussing and
putting in comparison to the direct and indirect costs, such as environmental
externalities, given that those with greater impact during a year. This estimate
uses as reference the Portuguese transportion system and focused exclusively
on the costs of the technologies of the road and left out the analysis of the cost
of the transport infrastructure
Major axes of variation in tree demography across global forests
The future trajectory of global forests is closely intertwined with tree demography, and a major fundamental goal in ecology is to understand the key mechanisms governing spatio‐temporal patterns in tree population dynamics. While previous research has made substantial progress in identifying the mechanisms individually, their relative importance among forests remains unclear mainly due to practical limitations. One approach to overcome these limitations is to group mechanisms according to their shared effects on the variability of tree vital rates and quantify patterns therein. We developed a conceptual and statistical framework (variance partitioning of Bayesian multilevel models) that attributes the variability in tree growth, mortality, and recruitment to variation in species, space, and time, and their interactions – categories we refer to as organising principles (OPs). We applied the framework to data from 21 forest plots covering more than 2.9 million trees of approximately 6500 species. We found that differences among species, the species OP, proved a major source of variability in tree vital rates, explaining 28–33% of demographic variance alone, and 14–17% in interaction with space, totalling 40–43%. Our results support the hypothesis that the range of vital rates is similar across global forests. However, the average variability among species declined with species richness, indicating that diverse forests featured smaller interspecific differences in vital rates. Moreover, decomposing the variance in vital rates into the proposed OPs showed the importance of unexplained variability, which includes individual variation, in tree demography. A focus on how demographic variance is organized in forests can facilitate the construction of more targeted models with clearer expectations of which covariates might drive a vital rate. This study therefore highlights the most promising avenues for future research, both in terms of understanding the relative contributions of groups of mechanisms to forest demography and diversity, and for improving projections of forest ecosystems
estudos artísticos
Há cegueira nos pintores? A escuta e revisitação dos trabalhos que nos antecedem permite acrescentar riqueza ao presente e ao alargar as opções para as intervenções do futuro. Este é um desígnio que nos importa onde a educação artística se entrecruza com a história da arte, na perspetiva de um passado que aos criadores é uma parte do seu corpo. A arte significa-se e ressignifica-se a cada resgate de uma obra perdida, a cada descoberta de um autor menos conhecido. Há capítulos que se reabrem depois da publicação alargada de um corpus desconhecido – veja-se o caso de Claude Cahun (Doy, 2007), que possibilitou um novo entendimento dos temas de género e da autorrepresentação na arte contemporânea. Esta é uma opção de resgate, de reconhecimento, para procurar sentidos desconhecidos ou mais ou menos esquecidos. Também é uma opção que experimenta a reflexão mais demorada, recusando a política fast fashion de alguns sectores que tomam as artes como um dos apartados da secção de tendências. As obras pedem maturação, tempo para produzir efeito, latência para uma disseminação eficiente. É este o sentido dos 17 artigos selecionados para o número 7 da Revista Gama, estudos artísticos: dar a conhecer, pela voz dos próprios agentes criadores, obras e autores que é preciso visitar, reaprender, reconhecer. Reuniram-se aqui algumas possibilidades de reconhecimento, autores desconhecidos, obras agora reveladas, inéditos que são divulgados. Lança-se pontes para conhecer o percurso de autores como Villari Herrmann, Edgard da Rocha Miranda, Raymonde Carasco, Armínio Kaiser, António Alfredo, Roberto Rodrigues, entre outros autores e outras obras. Após o livro de Júlio Pomar (1986) Da cegueira dos pintores, encontramos uma justificação da Revista Gama: lançar o olhar de artistas, um olhar plástico, operativo, sobre as obras de outros artistas, para um retomar do seu conhecimento.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
A“Dirty” Footprint: Macroinvertebrate diversity in Amazonian Anthropic Soils
International audienceAmazonian rainforests, once thought to be pristine wilderness, are increasingly known to have been widely inhabited, modified, and managed prior to European arrival, by human populations with diverse cultural backgrounds. Amazonian Dark Earths (ADEs) are fertile soils found throughout the Amazon Basin, created by pre-Columbian societies with sedentary habits. Much is known about the chemistry of these soils, yet their zoology has been neglected. Hence, we characterized soil fertility, macroinvertebrate communities, and their activity at nine archeological sites in three Amazonian regions in ADEs and adjacent reference soils under native forest (young and old) and agricultural systems. We found 673 morphospecies and, despite similar richness in ADEs (385 spp.) and reference soils (399 spp.), we identified a tenacious pre-Columbian footprint, with 49% of morphospecies found exclusively in ADEs. Termite and total macroinvertebrate abundance were higher in reference soils, while soil fertility and macroinvertebrate activity were higher in the ADEs, and associated with larger earthworm quantities and biomass. We show that ADE habitats have a unique pool of species, but that modern land use of ADEs decreases their populations, diversity, and contributions to soil functioning. These findings support the idea that humans created and sustained high-fertility ecosystems that persist today, altering biodiversity patterns in Amazonia
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