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    AÇÃO DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO NA FORÇA DE PREENSÃO EM RATOS WISTARS SUBMETIDOS À MODELO DE LESÃO MUSCULAR

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    Dentre as lesões mais frequentes que acometem atletas, afastando-os de suas atividades, são as musculares, que podem ser causadas por contusões, estiramentos ou lacerações,. Neste sentido, vários estudos vêm sendo conduzidos para uma rápida recuperação funcional, para que sejam elencadas medidas terapêuticas para acelerar a regeneração Neste trabalho verificou-se a eficácia do tratamento por ultrassom pulsado de 1MHz após lesão por agulha de biópsia no músculo gastrocnêmio de ratos Wistar. Materiais e métodos: 18 ratos divididos aleatoriamente em três grupos experimentais (n=6) sendo: G1 (controle), G2 (lesão sem tratamento), G3 (lesão com tratamento de ultrassom pulsado). A lesão muscular foi gerada usando uma agulha de biópsia 18g, segundo o protocolo de Muños (2016), e o tratamento foi iniciado no primeiro dia pós-lesão, com duração de dez dias, as avaliações foram feitas no início , 24 horas após a realização da lesão e ao final do tratamento através do teste de força de preensão. Resultados: As médias dos valores de força de preensão foram G1: 1ª avaliação 74g; 2ª avaliação: 11,1g; 3ª. Avaliação: 46g, G2: 1ª avaliação: 98,28g; 2ªavaliação: 17,85 g; 3ª. Avaliação: 45,42g; G3: 1ª avaliação: 44,85g; 2ª avaliação: 15,42g; 3ª avaliação: 42,57g. Com diferença estatística significativa considerando p<0,001 entre os grupos controle e lesão sem tratamento onde p<0,001, e entre grupo lesão sem tratamento e lesão tratamento onde p = 0,0199 entre a primeira e última avaliações. Neste trabalho houve uma recuperação de 94% da força de preensão no grupo que recebeu o tratamento por ultrassom pulsado o que sugere que o tratamento contribui para recuperação das fibras musculares e redução da área de lesão. Diante da avaliação da força, houve melhora nos parâmetros relacionados à regeneração muscular com o uso do ultrassom terapêutico, sem efeitos adversos em nenhuma das lesões avaliadas, portanto pode ser considerada uma intervenção segura. Para os desfechos investigados do ultrassom em relação aos grupos controle sem lesão ou lesão sem tratamento, os grupos que receberam a aplicação sugerem uma regeneração mais rápida, dentre outros fatores mostrou-se ser uma técnica eficaz em lesões musculares

    EFEITOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE O TECIDO MUSCULAR DE RATOS WISTAR APÓS LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA.

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    Distúrbios dos nervos periféricos são comuns e podem promover a interrupção da comunicação neuromuscular, desencadeando fenômenos que levam a degeneração nervosa afetando de forma direta as funções musculares. Na busca por tratamentos que auxiliem na regeneração nervosa, o laser vem sendo usado na tentativa de acelerar a recuperação tecidual, porém os parâmetros utilizados são variados, dificultando a comparação entre estudos. Assim este estudo avaliou o efeito do laser de baixa potência, nos comprimentos de onda 660 e 830 nanômetros, sobre o músculo tibial anterior de ratos Wistar após lesão compressiva do nervo isquiático. Para tanto, 24 animais foram separados em 4 grupos: Controle (CG), lesão do nervo isquiático (GL), lesão + Laser 660nm (GL660), lesão + Laser 830nm (GL830). Nos grupos lesão, o nervo isquiático direito foi exposto cirurgicamente e comprimido com pinça hemostática por 30 segundos. Após o terceiro dia pós-operatório GL660 e GL830 foram submetidos ao tratamento por 2 semanas totalizando 10 aplicações, que foram realizadas diretamente sobre a cicatriz cirúrgica da lesão nervosa. A força de preensão foi analisada antes e após a lesão nervosa assim como durante o período de tratamento. Após eutanásia o músculo tibial anterior foi processado para a análise em microscopia de luz, para mensuração da área, número de fibras e de núcleos. Os resultados indicaram que os animais submetidos à lesão (GL, GL660 e GL830) sofreram atrofia muscular. O tratamento com laser nos diferentes comprimentos de onda, não evidenciou melhora no músculo tibial anterior de ratos Wistars dentro dos aspectos funcionais avaliados

    ANÁLISE DO EFEITO DA INTERVENÇÃO COM PLATAFORMA VIBRATÓRIA NAS JUNÇÕES NEUROMUSCULARES DO SÓLEO DE RATAS WISTAR OOFERECTOMIZADAS

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    Uma transição natural na vida das mulheres é a menopausa, onde ocorre a diminuição da produção e secreção do hormônio estrogênio, o que pode contribuir na fisiopatologia de doenças inflamatórias, podendo afetar a função muscular. Na busca de ações que minimizem estes efeitos, vem crescendo a procura por intervenções terapêuticas. Neste sentido, é conhecido que a plataforma vibratória produz estímulos mecânicos que visam promover o ganho de força muscular, mas não se tem detalhes de sua ação nas junções neuromusculares. Assim, o estudo teve como objetivo analisar os efeitos da plataforma vibratória no músculo sóleo de ratas Wistar ooforectomizadas. Para tanto, inicialmente foram utilizadas 24 ratas divididas em dois grupos: pseudo-ooforectomia (GP) e ooforectomia (GO). Decorridos 60 dias do pós-operatório, os grupos foram subdivididos (n=6) em animais que não passaram por nenhuma intervenção (GP e GO) e animais submetidos à intervenção com plataforma vibratória (GPI e GOI). Nos grupos GPI e GOI foi aplicado um protocolo de tratamento com a plataforma vibratória, realizado três vezes na semana, em um total de quatro semanas, com frequência de 60 Hz e duração de 10 minutos/dia. Ao final do experimento, os animais foram eutanasiados e uma amostra do músculo sóleo direito foi coletada e processada para análise das junções musculares com a reação de Esterase Inespecífica.  As lâminas obtidas foram fotomicrografadas e foi realizada a análise morfométrica quanto ao maior diâmetro de 150 junções neuromusculares por animal com auxílio do programa Image Pro-Plus 6.0. A análise dos resultados demonstrou que GO é menor que GP (p<0.001), GPI (p=0.01) e GOI (p<0.001), indicando que os efeitos da privação hormonal diminuem esta variável em relação aos demais grupos. Ainda, o GOI também se mostrou maior que o GPI (p<0.001). Desta forma, conclui-se que cirurgia de ooforectomia diminui o maior diâmetro das junções neuromusculares do músculo sóleo de ratas Wistar.  Ainda, o tratamento com plataforma vibratória é capaz de aumentar o maior diâmetro em ratas que passaram pela ooforectomia, inclusive apresentando valores mais elevados quando comparado às ratas que não passaram pela privação hormonal e foram tratadas com este tipo de intervenção.

    EFEITOS DA VIBRAÇÃO MECÂNICA SOBRE O OSSO FÊMUR DE RATAS WISTAR OOFORECTOMIZADAS

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    O crescente envelhecimento da população brasileira vem resultando no aumento de doenças crônico-degenerativas, como a osteoporose, caracterizada pela baixa massa óssea. Essa doença pode ser causada pela deficiência estrogênica, atingindo mulheres no período pós-menopausa. Dentre as modalidades de tratamento, verifica-se a aplicação de carga mecânica, podendo ser realizada por meio da plataforma vibratória. Assim, o objetivo do estudo consiste em analisar os efeitos da vibração mecânica aplicada durante quatro e oito semanas, sobre o osso fêmur de ratas Wistar ooforectomizadas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, básica, descritiva de caráter experimental. Foram utilizadas 64 ratas randomizadas nos grupos ooforectomia e pseudoooforectomia (n=32/grupo). Decorridos 60 dias do pós-operatório, iniciou-se às intervenções e os grupos foram subdivididos em quatro: animais que não realizaram nenhum tratamento, eutanasiados após 4 e 8 semanas e animais tratados durante 4 e 8 semanas. Para a realização do tratamento, utilizou-se uma plataforma Vibro Oscilatória Arktus, frequência de 60Hz por 10 minutos, aplicados durante três dias intercalados. Foram posicionadas 8 ratas por vez, separadas por baias (13x19) e realizado rodízio dos animais em cada dia de tratamento, para passarem por todos os pontos da plataforma. Findado o tratamento, houve a dissecação do fêmur direito seguido de corte transversal da diáfise para mensuração da área do canal medular, contagem número de osteócitos e espessura do osso cortical, realizados com o programa Image-Pro-plus6.0. Os resultados foram analisados com o programa R, quanto a normalidade pelo teste de Shapiro Wilk, seguido da análise de variância de três vias, e quando significativo (p<0,05) realizado o teste TukeyHSD. Como resultado para as variáveis da área do canal medular e número de osteócitos, não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Em relação a espessura do osso cortical, houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) sendo que, os grupos pseudoooforectomia (x ̅=434.62±31.34) que não realizaram vibração apresentaram médias maiores do que ooforectomia (x ̅=368.73±32.21) e dentre os grupos ooforectomizados, aqueles submetidos a vibração, independente do tempo, apresentaram medias maiores (x ̅=434.04±20.25) comparado aos que não realizaram (x ̅=368.73±32.21). Assim denota-se, que a vibração aplicada durante quatro e oito semanas promoveu aumento da espessura do osso cortical nos grupos ooforectomizados

    Lesões musculoesqueléticas em lutadores de Muay Thai provenientes de uma academia de lutas de Cascavel - PR

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    OBJECTIVE: The aim of this study was to describe fight-related injuries in Muay Thai fighters from a fighting academy located in the city of Cascavel (State of Paraná/Brazil). METHODS: The study was characterized as an epidemiological descriptive, analytical and cross-sectional study. The participants were 17 fighters of both sexes, with age equals to or older than 18 years old and with a minimum practice time of six months. The data collection protocol involved a medical evaluation form and/or imaging exams, in addition to a self-applied questionnaire about fight-related injuries. The data was analyzed using quantitative methods of descriptive statistics, such as distribution of the total and relative frequencies. RESULTS: The Muay Thai fighters suffered fight-related injuries (88.2%), with 28 injuries predominantly of traumatic origin (71.5%), mainly occurring in training sessions (57.1%). The lower limbs were more affected (29%) and the main diagnoses were muscle contusion (25%) and sprain (21.4%). All injured fighters received medical and/or physical therapy assistance, however, some injuries did not reach complete healing (26.6%). The execution of correct techniques (40%) and good warm-up (25%) were identified as prevention strategies for fight-related injuries.CONCLUSION: The Muay Thai promotes imminent risks of fight-related injuries to fighters, with a high tendency to traumatic injuries affecting the lower limbs during in training sessions.OBJETIVO: O objetivo geral deste estudo foi descrever as lesões musculoesqueléticas em lutadores de Muay Thai de uma academia de lutas da cidade de Cascavel (PR), Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e analítico. Participaram 17 lutadores, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, com prática mínima de seis meses. Os dados foram coletados por meio de laudo clínico médico e/ou exames de imagem, além da autoaplicação de um questionário sobre ocorrência de lesões. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e os resultados apresentados com frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Os lutadores de Muay Thai sofreram lesões musculoesqueléticas (88,2%), sendo computadas 28 lesões musculoesqueléticas predominantemente de origem traumática (71,5%), ocorridas principalmente nas sessões de treinamento (57,1%). Os membros inferiores foram os mais afetados (29%). Os principais diagnósticos foram a contusão muscular (25%) e entorse (21,4%). Todos os lutadores lesionados obtiveram acompanhamento médico e/ou fisioterapêutico, contudo, algumas lesões não evoluíram para a cura completa (26,6%). A execução da técnica correta (40%) e o aquecimento (25%) foram apontados como estratégias preventivas de lesões. CONCLUSÃO: O Muay Thai gera risco de ocorrência frequente de lesões nos lutadores, com maior tendência de lesões musculoesqueléticas traumáticas nos membros inferiores durante as sessões de treinamento

    Avaliação do músculo tibial anterior de ratos submetidos à um modelo de artrite reumatoide e tratados com laser de baixa potência

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    Objetivo: avaliar os efeitos do laser de baixa potência (LBP) sobre os parâmetros histomorfométricos do músculo tibial anterior de ratos submetidos a um modelo de artrite reumatoide (AR). Métodos: foram utilizados 20 ratos machos, separados em quatro grupos (n=5): Grupo Controle (GC); Grupo Controle Laser (GCL); Grupo Lesão (GL); Grupo Lesão Laser (GLL). Para indução do modelo de AR foram realizadas duas injeções de Adjuvante Completo de Freund. Após 24 horas da aplicação do CFA no joelho dos animais, iniciou-se o tratamento com LBP, 660 nm, 5 J/cm², em quatro pontos do joelho direito, em dias intercalados durante uma semana, totalizando quatro sessões. Sete dias após a aplicação do CFA os animais foram eutanasiados e o músculo tibial anterior direito foi coletado, pesado, cortado transversalmente e processado para lâminas histológicas, coradas em hematoxilina e eosina. Foram avaliadas características morfológicas e morfométricas. Resultados: na análise morfológica GL apresentou leves alterações morfológicas, com pequena desorganização fascicular, além de algumas fibras com perda do formato poligonal característico, também se observou aumento no número de núcleos e presença de infiltrado inflamatório. Nos animais de GLL as fibras musculares assemelharam-se às de GC, com diminuição de infiltrado inflamatório. Quanto aos dados morfométricos, observou-se, diferença significativa (p=0,004) na massa dos músculos pertencentes à GL, sendo menores que GC. Na análise da área de secção transversa (p=0,015) e menor diâmetro das fibras (p=0,019), os animais lesionados apresentaram menor valor. Quanto ao número de fibras (p<0,001) GC apresentou menor número. Quanto ao número de núcleos, também houve diferença significativa, com GCL tendo menor número comparado a GL (p=0,038) e GLL (p=0,011). Ainda, GC apresentou maior relação núcleo/fibra comparado a GCL (p<0,001), GL (p<0,001) e GLL (p<0,001). Conclusão: o tratamento com LBP promoveu melhora morfológica, porém não foi eficaz na total recuperação morfométrica das variáveis investigadas

    Morphological and nociceptive effects of mechanical vibration on the sciatic nerve of oophorectomized Wistar rats

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    Abstract Aim: To evaluate the effects of whole-body vibration in the sciatic nerve of oophorectomized Wistar rats, on nociceptive and morphological parameters, such as fiber, axon, and myelin sheath diameters, G ratio, number of nerve fiber and nuclei of Schwann cells, and percentage of connective tissue. Method: Sixty-four rats were used in the groups sham-operate and oophorectomy (n = 32/group); after surgical procedures, each group was subdivided into four: euthanized in the 12th week, untreated and treated for four weeks; and euthanized in the 16th week, untreated and treated for eight weeks. The treatment with vibration was performed with a 60 Hz frequencies, for 10 minutes, three days a week, with duration of 4 or 8 weeks. Nociception was evaluated later, in the right paw, by means of a digital analgesimeter, prior to surgery, at the beginning and at the end of the protocol. After the trial period, the sciatic nerve was dissected for examination of the general morphology of the tissue and morphometric analysis; later, the animals were euthanized. Results: Regarding nociception and the morphometry of the sciatic nerve, independent of oophorectomy and treatment time, there was no statistically significant difference within and between groups. Also, the general morphology of the tissue in all groups had characteristics that were preserved. Conclusion: The mechanical vibration did not alter the nociceptive threshold and the morphological aspects of nerve fibers in oophorectomized Wistar rats

    Histological aspects of whole-body vibration in the knee remobilization of Wistar rats

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    Introduction and aim. The knee is one of the joints where immobilization is most used, however, it can cause morphological changes in the joint tissues and is a challenge to be overcome during rehabilitation. Whole-body vibration (WBV) is capable of generating repetitive oscillatory movements, which cause mechanical stimuli that interfere with tissue plasticity. The aim of this study was to analyze the knee morphology of Wistar rats submitted to remobilization with WBV. Material and methods. 32 male rats were used, divided into four groups (n=8): Control Group (G1), Immobilization Group (G2), Immobilized Group and Free Remobilization (G3), Remobilized Group with WBV (G4). For immobilization, a plastered apparatus was used for 15 days. G3 and G4 carried out free remobilization or with WBV, respectively, for 2 weeks. The knee joints were processed for light microscopy. Results. The WBV led to a reduction in the inflammatory infiltrate in the articular cavity and greater presence of adipocytes in the subintima of the synovial membrane. Conclusion. Remobilization with WBV induced a better tissue response in the synovial membrane when compared to free remobilization
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