4 research outputs found

    Magnetic liposomes based on nickel ferrite nanoparticles as nanocarriers for new potential antitumor compounds

    Get PDF
    Guided transport of biologically active molecules (most of them toxic and with systemic side effects) to target specific sites in human body has been a focus of research in therapeutics in the past years. Magnetoliposomes (liposomes entrapping magnetic nanoparticles) are of large importance, as they can overcome many pharmacokinetics problems and can be guided and localized to the therapeutic site of interest by external magnetic field gradients [1,2]. In this work, nickel ferrite nanoparticles (NPs) with size distribution of 11±5 nm were obtained. Synthesized NPs show superparamagnetic behaviour at room temperature (magnetic squareness of 7.2×10-5 and coercivity field of 12 Oe), being suitable for biological applications. These NPs were either entrapped in liposomes, originating aqueous magnetoliposomes (AMLs), or covered with a lipid bilayer, forming dry magnetoliposomes (DMLs), the last ones prepared by a new promising route. Recently, AMLs and DMLs containing nickel-based nanoparticles were successfully prepared and characterized [3]. A potential antitumor compound [4] was successfully incorporated into the lipid bilayer of magnetoliposomes. DMLs structure was evaluated by FRET (Förster Resonance Energy Transfer) measurements between the fluorescent-labeled lipids NBD-C12-HPC (donor) included in the second lipid layer and rhodamine B DOPE (acceptor) in the first lipid layer. A FRET efficiency of 23% was calculated, with a corresponding donor-acceptor distance (r) of 3.11 nm, confirming DMLs structure. Preliminary assays of the non-specific interactions of both types of magnetoliposomes with biological membranes (modeled by giant unilamellar vesicles, GUVs) were performed, keeping in mind future applications of drug delivery using this type of magnetic systems. Membrane fusion between magnetoliposomes and GUVs was confirmed by FRET.FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, PEst-C/FIS/UI0607/2013 (F-COMP-01-0124-FEDER-022711

    Magnetoliposomes based on manganese ferrite nanoparticles as nanocarriers for antitumor drugs

    Get PDF
    Publicado em "NanoPT2016 book of abstracts"In this work, manganese ferrite (MnFe2O4) nanoparticles with superparamagnetic behaviour at room temperature and size distribution of 26 ± 5 nm, were obtained by coprecipitation method. Structural and magnetic properties of the nanoparticles (NPs) were evaluated by XRD, HR-TEM and SQUID. The synthesized NPs were either entrapped in liposomes, originating aqueous magnetoliposomes (AMLs), or covered with a lipid bilayer, forming solid magnetoliposomes (SMLs).This work was supported by FEDER through the COMPETE/QREN/EU Program and by the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) in the framework of the Strategic Projects of CFUM [PEst-C/FIS/UI0607/2013 (F-COMP-01-0124-FEDER-022711)] and CQ/UM [PEst-C/QUI/UI0686/2013 (FCOMP-01-0124-FEDER -022716)]. FCT, POPH-QREN and FSE are acknowledged for the PhD grant of A.R.O. Rodrigues (SFRH/BD/90949/2012) and for financial support to MAP-Fis PhD Programme

    Os efeitos da risperidona nos níveis de prolactina numa amostra de crianças e adolescentes com autismo

    No full text
    Introdução: O autismo é uma patologia complexa do neurodesenvolvimento, sem terapia curativa disponível, consistindo o tratamento de base na planificação educativa e comportamental. O recurso à farmacoterapia justifica-se quando existem comportamentos disruptivos, que interferem negativamente no sucesso educativo e na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Neste contexto, a risperidona tornou-se o antipsicótico mais vezes prescrito. Embora aparentemente segura e eficaz, preocupações relacionadas com o seu efeito nos níveis de prolactina têm emergido, sobretudo durante o crescimento e o processo evolutivo do neurodesenvolvimento. Objectivos: Teve-se como objectivo, para além da confirmação da efectividade da risperidona, evidenciar a sua repercussão nos níveis de prolactina. Pretendeu-se ainda, averiguar os efeitos da hiperprolactinémia a curto e a longo prazo, na tentativa de abordar uma conduta terapêutica. População e Métodos: Procedeu-se ao estudo prospectivo de um grupo de 34 crianças e adolescentes (idade média 8,75 anos ± 3,7; 26 do sexo masculino) com o diagnóstico de autismo e problemas de comportamento de significado clínico, com indicação para tratamento com risperidona. Aavaliação da resposta comportamental e dos níveis de prolactina foi realizada no tempo 0 (sem terapêutica) e nos tempos 1, 3, 6 e 12 meses após a introdução do fármaco. Resultados: A risperidona foi efectiva no tratamento dos comportamentos disruptivos, mas associou-se a uma elevação significativa e mantida dos níveis de prolactina. No entanto, relatou-se apenas um caso de galactorreia, não se tendo verificado outros sintomas ou sinais relacionados com a hiperprolactinémia. Conclusão: Na amostra estudada, a risperidona revelou grande efectividade no controlo dos comportamentos disruptivos. Contudo, a hiperprolactinémia secundária ao tratamento não deve ser negligenciada. As implicações clínicas de índices permanentemente aumentados de prolactina, designadamente durante o crescimento e o neurodesenvolvimento, continuam pouco claras. Dada a lacuna de evidência nesta área, recomenda-se uma prescrição criteriosa e monitorizada deste fármaco
    corecore