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    FIGURAÇÕES DO FEMININO EM CHICO BUARQUE DE HOLLANDA

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    Este artigo pretende examinar algumas canções de Chico Buarque de Hollanda, um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira, que revelam a multiplicidade do posicionamento da mulher, mostrando-nos a amplitude deste universo de ressignificação e de seu lugar no mundo social.  As canções de Chico Buarque evidenciam variados tipos do feminino, de maneira altamente poética. Estas mulheres são representadas de diversas maneiras (a mulher mãe, a lésbica, a submissa, a prostituta, a separada, a romântica, a misteriosa) em suas formas de agirem, raciocinar, nos revela o mundo feminino de maneira múltipla, em suas condições cultural, social e política. Para isso, pretende-se, por meio do estudo de suas composições, evidenciar os variados e complexos “locais” ocupados pela mulher em uma sociedade predominantemente patriarcal

    A MULHER NA CANÇÃO DE CHICO BUARQUE: da doméstica a independenteDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2.4285

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    Este artigo pretende examinar a representação da mulher em algumas letras de Chico Buarque de Hollanda, um dos maiores nomes de nossa música popular. Para tanto, refletiremos sobre a construção de suas personagens femininas inseridas em contexto sociocultural patriarcal de nossa sociedade, que deu ao homem poder no espaço privado, como chefe da família, e no público. Nesse sentido, muitas das canções de Chico, que destacam as mulheres, revelam que estas, subjugadas pela dominação masculina, não expressam sua voz e suas escolhas, sonhos e desejos, como vemos nas canções como “Cotidiano", "Folhetim" e "Mulheres de Atenas". Em paralelo a essa representação do feminino, Chico constrói também personagens femininas que assumem o controle de suas vidas, que fazem suas escolhas e rompem com a cultura patriarcal dominante, como ocorre nas canções "Mil perdões", "Madalena", Teresinha"
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