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    A experiência de um centro de atenção psicossocial infanto juvenil regional do interior do Paraná: avanços e desafios na luta antimanicomial” / The experience of a psychosocial care center infantile juvenile and youth regional countryside of southern Brazil: advances and challenges in the anti-asylum”

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    O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSij) é um serviço de saúde comunitário do SUS, referência para crianças e adolescentes que apresentem sofrimento psicossocial, cuja severidade e ou persistência justifiquem seu atendimento. Estão incluídos nessa categoria as crianças com autismo, psicoses, neuroses graves e em uso abusivo/dependência de crack, álcool e outras drogas. Na referida experiência desse CAPS, se a equipe avaliasse que a criança/adolescente tem quadro que exigisse cuidado era desenvolvido o projeto terapêutico singular (PTS). Em casos não “capsij”, a devolutiva era realizada para os responsáveis, ou órgão encaminhador. Também houve a realização de reuniões em rede (saúde, escola, assistência social, conselho tutelar e justiça), e o desenvolvimento de grupos terapêuticos com crianças e adolescentes em dependência ou uso abusivo de substâncias. Avançou-se na integralidade do cuidado, porém ainda se deparou com obstáculos impostos por profissionais da rede de atenção psicossocial, que ainda possuiam uma visão biologicista do processo saúde doença.

    As especificidades do brincar de crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento: a conquista gradual da capacidade simbólica

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    Introdução: O autismo começou a ser estudado por Leo Kanner, psiquiatra americano, na década de 1940 e atualmente está classificado segundo DSM-IV, como Transtorno Global de Desenvolvimento, ou ainda como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento pelo CID-10. Porém, suas causas ainda não são claras e há uma dificuldade no diagnóstico, o que levou muitos enganos, erros de tratamento e cuidados maiores para com os portadores. Este distúrbio caracteriza-se por isolamento, distúrbios de comunicação verbais e não-verbais, necessidade de imutabilidade (a exemplo das estereotipias), respostas perturbadas a estímulos sensoriais, anomalias motoras, afetos inadequados, distúrbios do desenvolvimento, entre outros. No município de Assis, o Projeto Fênix, fundado em 2005, tem por finalidade oferecer atendimento para pessoas com transtornos invasivos do desenvolvimento, realizando atividades acadêmicas, de música, pintura, educação física e pré-oficinas, com o objetivo de amenizar os desvios presentes nestas pessoas, auxiliar e apoiar suas famílias e difundir o conhecimento sobre o autismo. Objetivos: O presente projeto de extensão tem por objetivo favorecer o desenvolvimento da capacidade cognitiva e emocional de crianças com transtornos invasivos do desenvolvimento por intermédio de atividades lúdicas interativas. Métodos: Partindo das observações realizadas semanalmente em 2008, a montagem da brinquedoteca foi planejada de forma a atender as necessidades principais das crianças participantes do projeto. Foram atendidas sete crianças divididas em dois grupos, sendo que cada grupo participa da brinquedoteca duas vezes por semana em sessões de cinqüenta minutos. Resultados: Até o momento, dentre os resultados observados, pode-se destacar que as tendências iniciais das crianças se resumiam a aproximar-se dos brinquedos de forma estereotipada e, posteriormente, com o desenrolar das atividades evidencia-se uma ampliação de suas capacidades simbólicas, representadas pelo brincar mais diversificado, coletivo e com maior interação uns com os outros e com as estagiárias. Outro fator observado é que a ampliação da capacidade lúdica da criança melhora sua interação favorecendo a implantação de propostas de inclusão escolar. Palavras-chaves: brincar, autismo, criança
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