51 research outputs found

    Fatores de risco para fratura por osteoporose e baixa densidade óssea em mulheres na pré e pós-menopausa

    Get PDF
    OBJECTIVE: To estimate the prevalence and analyze risk factors associated to osteoporosis and low-trauma fracture in women. METHODS: Cross-sectional study including a total of 4,332 women older than 40 attending primary care services in the Greater São Paulo, Southeastern Brazil, between 2004 and 2007. Anthropometrical and gynecological data and information about lifestyle habits, previous fracture, medical history, food intake and physical activity were obtained through individual quantitative interviews. Low-trauma fracture was defined as that resulting from a fall from standing height or less in individuals 50 years or older. Multiple logistic regression models were designed having osteoporotic fracture and bone mineral density (BMD) as the dependent variables and all other parameters as the independent ones. The significance level was set at p<0.05. RESULTS: The prevalence of osteoporosis and osteoporotic fractures was 33% and 11.5%, respectively. The main risk factors associated with low bone mass were age (OR=1.07; 95% CI: 1.06;1.08), time since menopause (OR=2.16; 95% CI: 1.49;3.14), previous fracture (OR=2.62; 95% CI: 2.08;3.29) and current smoking (OR=1.45; 95% CI: 1.13;1.85). BMI (OR=0.88; 95% CI: 0.86;0.89), regular physical activity (OR=0.78; 95% CI: 0.65;0.94) and hormone replacement therapy (OR=0.43; 95% CI: 0.33;0.56) had a protective effect on bone mass. Risk factors significantly associated with osteoporotic fractures were age (OR=1.05; 95% CI: 1.04;1.06), time since menopause (OR=4.12; 95% CI: 1.79;9.48), familial history of hip fracture (OR=3.59; 95% CI: 2.88;4.47) and low BMD (OR=2.28; 95% CI: 1.85;2.82). CONCLUSIONS: Advanced age, menopause, low-trauma fracture and current smoking are major risk factors associated with low BMD and osteoporotic fracture. The clinical use of these parameters to identify women at higher risk for fractures might be a reasonable strategy to improve the management of osteoporosis.OBJETIVO: Estimar la prevalencia y analizar los factores de riesgo asociados con osteoporosis y fractura por bajo impacto entre mujeres. MÉTODOS: Estudio transversal realizado con 4.332 mujeres encima de 40 años de edad provenientes de atención primaria de salud en el área metropolitana de la gran São Paulo, SP, entre 2004 2007. Datos antropométricos y ginecológico y relativos a hábitos de vida, fractura previa, antecedentes personales, ingestión alimentaria y actividad física fueron evaluados por medio de entrevista individual y cuantitativa. Fractura por bajo impacto fue definida como decurrente de caída de la propia altura o menos en individuos con más de 50 años de edad. Modelos de regresión multivariada y logística analizaron, respectivamente, la densidad ósea y la fractura por osteoporosis, como variables dependientes y todas las otras como independientes. El nivel de significancia estadística establecido fue p<0,05. RESULTADOS: La prevalencia de osteoporosis y de fracturas por fragilidad ósea fue de 33% y 11,5%, respectivamente. Los principales factores de riesgo asociados con baja densidad ósea fueron edad (OR=1,07; IC 95%: 1,06;1,08), menopausia (OR=2,16; IC 95%: 1,49;3,14), fractura previa (OR=2,62; IC 95%: 2,08;3,29) y tabaquismo actual (OR=1,45; IC 95%: 1,13;1,85). Por otro lado, elevado IMC (OR=0,88; IC 95%: 0,86;0,89), actividad física regular (OR=0,78; IC 95%: 0,65;0,94) y terapia hormonal actual (OR=0,43; IC 95%: 0,33;0,56) desempeñaron papel protector. Los factores de riesgo significantemente relacionados con fractura por osteoporosis fueron edad (OR=1,05; IC 95%: 1,04;1,06), menopausia (OR=4,12; IC 95%: 1,79;9,48), historia familiar de fractura de cuadril (OR=3,59; IC 95%: 2,88;4,47) y baja densidad ósea (OR=2,28; IC 95%: 1,85;2,82). CONCLUSIONES: Edad avanzada, menopausia, fractura previa por bajo impacto y tabaquismo actual son los principales factores de riesgo asociados con baja densidad ósea y esta, con las fracturas por fragilidad ósea. El uso clínico de estos parámetros para identificar mujeres de mayor riesgo para fracturas puede ser una estrategia interesante para mejorar el abordaje de la osteoporosis.OBJETIVO: Estimar a prevalência e analisar os fatores de risco associados com osteoporose e fratura por baixo impacto entre mulheres. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 4.332 mulheres acima de 40 anos de idade provenientes de atendimento primário de saúde na área metropolitana da Grande São Paulo, SP, entre 2004 e 2007. Dados antropométricos e ginecológicos e relativos a hábitos de vida, fratura prévia, antecedentes pessoais, ingestão alimentar e atividade física foram avaliados por meio de entrevista individual e quantitativa. Fratura por baixo impacto foi definida como decorrente de queda da própria altura ou menos em indivíduos com mais de 50 anos de idade. Modelos de regressão multivariada e logística analisaram, respectivamente, a densidade óssea e a fratura por osteoporose como variáveis dependentes e todas as outras como independentes. O nível de significância estatística estabelecido foi p < 0,05. RESULTADOS: A prevalência de osteoporose e de fraturas por fragilidade óssea foi de 33% e 11,5%, respectivamente. Os principais fatores de risco associados com baixa densidade óssea foram idade (OR = 1,07; IC 95%: 1,06;1,08), menopausa (OR = 2,16; IC 95%: 1,49;3,14), fratura prévia (OR = 2,62; IC 95%: 2,08;3,29) e tabagismo atual (OR = 1,45; IC 95%: 1,13;1,85). Por outro lado, elevado IMC (OR = 0,88; IC 95%: 0,86;0,89), atividade física regular (OR = 0,78; IC 95%: 0,65;0,94) e terapia hormonal atual (OR = 0,43; IC 95%: 0,33;0,56) desempenharam papel protetor. Os fatores de risco significativamente relacionados com fratura por osteoporose foram idade (OR = 1,05; IC 95%: 1,04;1,06), menopausa (OR = 4,12; IC 95%: 1,79;9,48), história familiar de fratura de quadril (OR = 3,59; IC 95%: 2,88;4,47) e baixa densidade óssea (OR = 2,28; IC 95%: 1,85;2,82). CONCLUSÕES: Idade avançada, menopausa, fratura prévia por baixo impacto e tabagismo atual são os principais fatores de risco associados com baixa densidade óssea, a qual se associa com as fraturas por fragilidade óssea. O uso clínico desses parâmetros para identificar mulheres de maior risco para fraturas pode ser uma estratégia interessante para melhorar a abordagem da osteoporose.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP-EPM Instituto de Diagnóstico por ImagemUNIFESP-EPM Programa de Pós-Graduação em ReumatologiaUNIFESP-EPM Departamento de RadiologiaUNIFESP, EPM, Instituto de Diagnóstico por ImagemUNIFESP, EPM Programa de Pós-Graduação em ReumatologiaUNIFESP, EPM Depto. de RadiologiaSciEL

    Sarcopenia and aging: etiological aspects and therapeutic options

    Get PDF
    The high prevalence of inability and functional dependence is an important problem in elderly people. It is closely related with aging decrease of lean muscle mass that occurs even in healthy subjects. Skeletal muscle mass deficiency, or sarcopenia, results from complex interactions between innervations disturbances, hormones deficiency, inflammatory cytokines and restriction in caloric-proteic ingestion. Loss of skeletal muscle mass and strength results in disability and functional dependency that are associated to frailty in many elderly people. These conditions represent enormous economic and social budget. In this article, we evaluate pathogenesis of sarcopenia and discuss potential therapies.A prevalência de incapacidade e dependência funcional é maior em idosos e está intimamente associada à redução da massa muscular, que ocorre, até mesmo, em indivíduos saudáveis. A sarcopenia parece decorrer da interação complexa de distúrbios da inervação, diminuição de hormônios, aumento de mediadores inflamatórios e alterações da ingestão protéico-calórica que ocorrem durante o envelhecimento. A perda de massa e força muscular é responsável pela redução de mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência. Quando associada à fragilidade, esta perda gera custos econômicos e sociais. Neste artigo, pretende-se avaliar aspectos relacionados à gênese da sarcopenia, bem como analisar possíveis opções terapêuticas e de prevenção.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    Manifestações neuropsiquiátricas do hiperparatiroidismo primário no idoso: relato de casos e revisão da literatura

    Get PDF
    Osteoporosis and neuropsychiatric disorders occur more frequently in elderly than in young people. When they appear together there is a possibility of a common etiology. We report two cases of elderly women at the ages of 75 and 80y with established osteoporosis and neuropsychiatric manifestations (apathy, weakness, depression and loss of memory) caused by hypercalcemia (ionic calcium of 1.43mmol/L and 1.65mmol/L, respectively) due to primary hyperparathyroidism (PHPT). Other laboratory results showed normal levels of the intact fraction of parathormone (iPTH), i.e. 64 and 63pg/ml, respectively. They were submitted to parathyroidectomy and only one tumoral mass was removed from each woman. Pathologic examination showed parathyroid adenoma. Shortly after the surgery they got better of the neuropsychiatric signs and symptoms. Six months later the bone mineral density (BMD) of the second patient increased whereas the other one was unable to have her BMD evaluated due to thoracic deformities. The possibility of PHPT must be always considered, especially in patients with normal but not suppresible parathormone levels. The reason is that some parathyroid adenomas present an abnormal set point to calcium and no significantly increase in parathormone production. It should be emphasized that there is no satisfactory medical treatment for parathyroid adenoma except for surgical excision, which is effective in the majority of cases. We conclude that ionic calcium must be measured in all elderly patients who present neuropsychiatric disorders and/ or osteoporosis.A osteoporose e os distúrbios neuropsiquiátricos surgem com maior freqüência entre os pacientes idosos, quando comparados com as demais faixas etárias. Manifestações concomitantes destas síndromes podem apresentar causas comuns. Neste artigo, nós descrevemos os casos de duas mulheres com osteoporose estabelecida e idades de 75 e 80 anos, que desenvolveram sinais e sintomas neuropsiquiátricos (apatia, fraqueza, depressão e perda de memória) associados a hipercalcemia [cálcio iônico de 1,43mmol/L e 1,65mmol/L (1,14 - 1,30mmol/L), respectivamente]. Na investigação laboratorial foi observado que os níveis da fração intacta do paratormônio (PTHi) estavam dentro dos limites da normalidade (64 e 63pg/ml, respectivamente) ou não suprimidos. Após exploração cirúrgica cervical foram removidas, de cada paciente, massas tumorais únicas, cujo anátomo-patológico revelou adenoma de paratireóide. As duas pacientes apresentaram melhora dos sintomas e sinais neuropsiquiátricos após a cirurgia e a segunda paciente obteve ganho de massa óssea significativo, sem uso de qualquer droga anti-reabsortiva. A outra paciente não pode ser avaliada através da densitometria óssea, devido às deformidades na coluna torácica. A possibilidade de HPTP deve ser sempre considerada, principalmente em pacientes com níveis de paratormônio dentro da faixa de normalidade, ou não suprimidos apesar de cálcio ionizado elevado. Isso ocorre devido a alguns tumores de paratireóide apresentarem set point alterado em relação aos níveis de cálcio mas sem aumento significativo da produção de paratormônio. Outra correlação observada é que quanto menor forem os adenomas, maior a chance de serem hipersecretores e autônomos. Em conclusão, a aferição do cálcio iônico em pacientes idosos com osteoporose e ou sintomas e sinais neuropsiquiátricos deve ser feita de rotina com o objetivo de se excluir doenças que possam ser tratadas prontamente e com bons resultados.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaSciEL

    Bone mineral density in children: association with musculoskeletal pain and/or joint hypermobility

    Get PDF
    ABSTRACT Objective: joint hypermobility can be associated with benign musculoskeletal pain. The relation between hypermobility and low bone mineral density is still unknown. Osteoporosis can be observed in some genetic syndromes associated with joint hypermobility. The aim of our study was to detect the possible relation between joint hypermobility, benign musculoskeletal pain and bone mineral density in children. Patients and methods: ninety-three children from 5 to 10 years of age were evaluated concerning the presence of joint hypermobility and the presence of musculoskeletal pain based on a questionnaire directed to parents. We also performed densitometry to measure bone mineral density. All children underwent an L2-L4 lumbar bone densitometry. Results: children were distributed into four groups according to the presence or not of joint hypermobility associated or not with musculoskeletal pain: 29 (31.2%) with hypermobility and pain, 20 (21.5%) with hypermobility and without pain, 22 (23.6%) without hypermobility and with pain and 22 (23.6%) without hypermobility and without pain (control group). Twenty-four children (25.8%) presented reduction in bone mineral density over 10% related to the adequate bone mineral density for age and gender. Bone mineral density was significantly lower in relation to the controls in the following groups: with hypermobility (independently of the presence of pain), with pain (independently of the presence of hypermobility), with hypermobility and without pain and without hypermobility and with pain. Conclusion: bone mineral density may be lower in children with joint hypermobility (independently of musculoskeletal pain) and in children with pain (independently of hypermobility) when compared to controls.Introdução: a hipermobilidade articular pode estar associada à dor músculo-esquelética. A relação da hipermobilidade com a redução da densidade mineral óssea ainda é desconhecida. Existem relatos de osteoporose em associação com doenças genéticas que cursam com hipermobilidade articular. O nosso objetivo foi detectar a possível associação entre hipermobilidade articular e alterações na densidade mineral óssea (DMO) em crianças com e sem dor músculo-esquelética. Casuística e métodos: foram avaliadas 93 crianças, com idade entre 5 e 10 anos, quanto à presença de hipermobilidade articular e quanto à presença de dor músculo-esquelética, através de questionário dirigido aos pais. Todas as crianças realizaram densitometria óssea de coluna lombar ao nível das vértebras L2-L4. Resultados: as crianças foram distribuídas de acordo com a presença ou não de hipermobilidade articular associada ou não à dor músculo-esquelética: 29 (31,2%) com hipermobilidade e com dor músculo-esquelética, 20 (21,5%) com hipermobilidade e sem dor, 22 (23,6%) sem hipermobilidade e com dor e 22 (23,6%) sem hipermobilidade e sem dor (grupo controle). Vinte e quatro (25,8%) crianças apresentaram perda de DMO maior que 10% com relação à DMO adequada para a idade e sexo. A DMO mostrou-se significantemente menor em relação ao grupo controle nos grupos: com hipermobilidade (independente da presença de dor), com dor (independente da presença de hipermobilidade), com hipermobilidade e sem dor e sem hipermobilidade e com dor. Conclusão: a DMO pode estar diminuída em crianças com hipermobilidade (independente da presença de dor músculo-esquelética) e em crianças com dor (independente da presença de hipermobilidade) em relação aos controles.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Dep. de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPM, Dep. de MedicinaSciEL

    Brazilian general practitioner's knowledge on osteoporosis prevention and treatment strategies

    Get PDF
    OBJECTIVES: Brazilian physicians' knowledge on osteoporosis prevention and treatment strategies was investigated in this cross-sectional study. A specific structured questionnaire was designed to evaluate physicians' knowledge regarding osteoporosis prevention and treatment as well as osteoporosis information access. PATIENTS AND METHODS: the questionnaire was made available to around 11,000physicians affiliated to the Brazilian Society of Internal Medicine (BSIM). The questionnaire was initially presented at the BSIM home-page and subsequently sent by e-mail to all BSIM members. RESULTS: a total of 329 answered questionnaires returned to the researchers. Most of the physicians that answered the questionnaire (55.3%) had time since graduation lougher than 10 years and half of them (55%) reported having easy access to bone densitometry. The great majority of the physicians (99%) believe that preventing osteoporosis is important or very important. Accordingly, 73% of the physicians believe that osteoporosis can be prevented and around 63% of them discuss the issue with their patients regularly. On the other hand, most of the physicians that answered the questionnaire do not believe that their patients are able to change life habits or will adhere to the treatment in the long-term. Only 35% of the physicians believe that current osteoporosis treatment is effective. Around 82% of the physicians make use of bone densitometry to evaluate osteoporosis. Physicians with time since graduation higher than 10 years reported using bone densitometry more often than their colleagues with less time since graduation. CONCLUSION: our results demonstrate that educational programs aiming at the general practitioner are needed in order to provide better care in terms of prevention and treatment of skeletal fragility syndromes.OBJETIVOS: investigar o conhecimento de profissionais médicos brasileiros a respeito da osteoporose, estratégias de prevenção e tratamento e o acesso à informação em osteoporose, utilizando-se um questionário desenvolvido para avaliar o conhecimento de profissionais médicos em relação à importância da osteoporose e suas estratégias de tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: o questionário foi divulgado a11 mil médicos afiliados à Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM). Realizou-se a divulgação da pesquisa e do questionário por meio de anúncios publicados no Jornal do Clínico. Inicialmente, foi disponibilizado na home-page e, em seguida, diretamente enviado via e-mail aos sócios cadastrados da SBCM. RESULTADOS: um total de 329 questionários retornou aos pesquisadores. A maioria dos médicos (55,3%) tinha tempo de graduação superior a 10 anos. Pouco mais que a metade dos profissionais médicos pesquisados (55%) relatou ter fácil acesso à densitometria óssea. A maioria (99%) dos participantes acredita que é importante ou muito importante prevenir a osteoporose. Da mesma forma, 73% dos médicos pesquisados acreditam que a osteoporose possa ser prevenida e 63% deles discutem o assunto com os seus pacientes. Por outro lado, mais da metade dos médicos pesquisados não crê que seus pacientes venham a mudar hábitos de vida e cerca de 50% deles não acreditam que seus pacientes venham a aderir ao tratamento da doença em longo prazo. Apenas 35% dos médicos pesquisados acreditam que os tratamentos para osteoporose sejam efetivos. Cerca de 82% fazem uso da densitometria óssea. Médicos com 10 anos ou mais de graduação utilizam a densitometria óssea mais freqüentemente que seus colegas com menos tempo de graduação. CONCLUSÃO: os autores acreditam que as informações obtidas no presente estudo poderiam ser úteis para o início do desenvolvimento de estratégias educacionais efetivas para a prevenção e o tratamento de pacientes com osteoporose.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Medicina da Escola Paulista de MedicinaUNIFESP-EPMUNIFESP-EPM Departamento de MedicinaUNIFESP, Depto. de Medicina da Escola Paulista de MedicinaUNIFESP-EPMUNIFESP, EPM Depto. de MedicinaSciEL

    Dietary calcium: strategies to optimize intake

    Get PDF
    Calcium is an essential nutrient required for numerous biological functions. Studies have demonstrated an association between low calcium intake and chronic diseases, such as osteoporosis, colon cancer, hypertension, and obesity. However, most Brazilians do not meet the adequate intake for calcium. This review focuses on the endogenous (age, hormonal state) and exogenous (phytate, oxalate, sodium, bioactive compounds and vitamin D) factors that can influence calcium absorption. The main methods used for evaluating calcium absorption and bioavailability. The potential factors for the low calcium intake: 1) Food habits - substitution of milk for soft drinks, eating away from home and skipping meals specially breakfast; 2) High cost of dairy food. Besides, this article discuss strategies to optimize calcium intake: 1) Increase knowledge of the relationship between calcium and health and the main food sources; 2) Increase availability of calcium-fortified foods; 3) Supplement use for target groups - when and how administrate calcium salts.O cálcio é um nutriente essencial necessário em diversas funções biológicas. Estudos têm demonstrado a associação entre o baixo consumo de cálcio e doenças crônicas, entre elas osteoporose, câncer de colón, hipertensão arterial e obesidade. Entretanto, grande parte da população brasileira apresenta consumo de cálcio abaixo do recomendado. Este artigo objetiva revisar os fatores endógenos (idade e estado hormonal) e exógenos (fitatos, oxalatos, sódio, compostos bioativos e vitamina D) que influenciam a absorção do cálcio, bem como as principais metodologias utilizadas para avaliar a absorção e biodisponibilidade desse nutriente. Discorre-se sobre os possíveis fatores para o baixo consumo de cálcio: 1) Hábito alimentar - substituição de leite por bebidas com baixo teor de cálcio como o refrigerante, refeições realizadas fora de casa e a não realização de refeições como o café da manhã; 2) Alto custo dos alimentos fontes de cálcio. Além disso, este artigo discute as estratégias para otimizar o consumo do cálcio, que incluem: 1) Aumentar o conhecimento sobre a importância do consumo de cálcio para a saúde e as principais fontes alimentares desse nutriente; 2) Aumentar a disponibilidade de alimentos fortificados com cálcio; 3) Uso de suplementos em grupos específicos - quando e como administrar os sais de cálcio.Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPMUNIFESP, EPMSciEL

    Bone mineral density in thalassemic children: a Brazilian experience

    Get PDF
    Osteoporosis is characterized by low bone mass and disruption of bone architecture, resulting in greater bone fragility with increased risk of fractures. Bone disease is an important cause of morbidity in beta thalassemia major patients. Osteoporosis has been described extensively in adult thalassemia. However, there are no studies describing Brazilian thalassemic children. We evaluated eleven patients with beta thalassemia major (median age of 10.0 years, range from 5 to 12 years) and twenty-four healthy children (median age of 9.5 years, range from 6 to 12 years), using dual X-ray absorptiometry to assess bone mineral density (BMD). Analysis of biochemical markers such as serum ferritin concentration, ionized calcium, alkaline phosphatase, phosphorus, albumin, prothrombin time and factor V was performed. The height was very different between the groups, p<0.05. The thalassemic patients showed significantly lower BMD (median 0.61 g/cm²) than control subjects (median 0.69 g/cm²) - p < 0.05. The relevant bone loss in the majority of thalassemic children studied emphasizes the need for identification and appropriate treatment of osteopenia, thereby reducing the morbidity of these patients. This is the first study described in the literature that determined bone mineral loss in Brazilian thalassemic children.A osteoporose, caracterizada por aumento da fragilidade óssea e suscetibilidade a fraturas, é inversamente proporcional ao pico de massa óssea adquirido na infância. Por outro lado, a doença óssea é uma importante causa de morbidade em pacientes portadores de beta-talassemia maior (TM). Apesar de intensamente descrita em pacientes talassêmicos adultos, não existem estudos sobre as alterações de densidade óssea em crianças talassêmicas brasileiras. Foram avaliados 11 pacientes (idade mediana de 10,0, variando de 5 a 12 anos), portadores de TM, e 24 crianças (idade mediana de 9,5, variando de 6 a 12 anos) saudáveis, utilizando medida de emissão dupla de raios-X para avaliar a densidade mineral óssea (DMO). A análise de marcadores bioquímicos tais como concentração de ferritina sérica, cálcio ionizado, fosfatase alcalina, fósforo, albumina, tempo de protrombina e fator V foi realizada. A estatura foi significativamente diferente entre os dois grupos estudados, p<0,05. Os pacientes talassêmicos mostraram valores significativamente inferiores de DMO (mediana 0,61 g/cm²) quando comparados aos indivíduos controles (mediana 0,69 g/cm²), p < 0,05. A relevante perda óssea encontrada na maioria das crianças talassêmicas estudadas reforça a necessidade de identificação e tratamento adequado da osteopenia, reduzindo a morbidade destes indivíduos. Este é o primeiro estudo, descrito na literatura, que avalia a DMO em crianças talassêmicas brasileiras.UNIFESP-EPMUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPMUNIFESP, EPMUNIFESP, EPMSciEL

    Bone mineral density of the lumbar spine of Brazilian children and adolescents aged 6 to 14 years

    Get PDF
    The authors performed a study of bone mass in eutrophic Brazilian children and adolescents using dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) in order to obtain curves for bone mineral content (BMC) and bone mineral density (BMD) by chronological age and correlate these values with weight and height. Healthy Caucasian children and adolescents, 120 boys and 135 girls, 6 to 14 years of age, residents of São Paulo, Brazil, were selected from the Pediatric Department outpatient clinic of Hospital São Paulo (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)). BMC, BMD and the area of the vertebral body of the L2-L4 segment were obtained by DXA. BMC and BMD for the lumbar spine (L2-L4) presented a progressive increase between 6 and 14 years of age in both sexes, with a distribution that fitted an exponential curve. We identified an increase of mineral content in female patients older than 11 years which was maintained until 13 years of age, when a new decrease in the velocity of bone mineralization occurred. Male patients presented a period of accelerated bone mass gain after 11 years of age that was maintained until 14 years of age. At 14 years of age the mean BMD values for boys and girls were 0.984 and 1.017 g/cm², respectively. A stepwise multiple regression analysis of paired variables showed that the vertebral area-age pair was the most significant in the determination of BMD values and the introduction of a third variable (weight or height) did not significantly increase the correlation coefficient.Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaSciEL
    • …
    corecore