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    Crenças e práticas educativas de mães de crianças com desenvolvimento atípico

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    Resumo O desenvolvimento humano atípico interfere no processo de aprendizado da criança que o apresenta, sendo que os pais têm importante papel no sentido de estimular o desenvolvimento dos filhos. Porém, o envolvimento paterno sofre influência das crenças que os pais têm sobre o desenvolvimento dos filhos. Para avaliá-las, Suizzo (2002) construiu a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado (E-CPPC). Assim, na presente pesquisa foi realizada uma pesquisa descritiva e transversal, utilizando o E-CPPC com 75 mães de crianças com diagnóstico de deficiência intelectual, das quais 41 sem fenótipo (grupo que abrangeu, dentre outros, crianças com Transtorno do Espectro Autista), cuja deficiência intelectual foi percebida nos primeiros anos de vida, e 34 mães de crianças com Síndrome de Down, identificada quando do nascimento. Das crianças com Síndrome de Down, 94,11% frequentavam escola especial e este percentual baixou para 80,48% nas crianças sem fenótipo. As mães dos dois agrupamentos apontaram em primeiro lugar a dimensão Apresentação Apropriada do bebê, envolvendo aqui a valorização de cuidados básicos, vindo a seguir: Estimulação; Responsividade/vínculo; Disciplina. Na análise de pares de dimensões do E-CPPC foi percebido que somente no par de dimensões Apresentação-Responsividade/vínculo houve diferença entre os grupos, sendo positiva e com significância estatística nas crianças com Síndrome de Down e não apresentando relação significativa no outro grupo. Poder contar com rede de apoio o quanto antes surge como sugestão importante aos dois grupos

    Desenvolvimento, escolarização e síndrome de Down: expectativas maternas

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    O presente estudo teve por objetivo investigar as expectativas maternas em relação ao desenvolvimento e escolarização do filho com síndrome de Down, a partir de uma perspectiva psicanalítica. Foi realizado um estudo qualitativo, por meio de entrevistas, que foram gravadas, transcritas e posteriormente analisadas, a partir de análise qualitativa de conteúdo. Participaram do estudo 12 mães de pessoas com síndrome de Down, com idades entre dois meses e 23 anos. Os resultados revelaram que o diagnóstico de síndrome de Down gera impacto nas mães. Em decorrência disso, as mães apresentaram dificuldade de construir expectativas em relação ao desenvolvimento e escolarização. Ressalta-se a importância do apoio e acompanhamento da mãe, no que se refere ao exercício da maternidade, bem como de professores que acompanharão o aluno com síndrome de Down a partir da idade escolar
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