135 research outputs found

    O desafio de diagnosticar a infeccao tuberculosa na crianca

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    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaSciEL

    Transmissão vertical do HIV no Brasil em 2000 e 2001: resultados de um estudo multicêntrico

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    The objective of this study was to assess mother-to-child transmission rates of HIV in Brazil during the years 2000 and 2001, and to identify the maternal and neonatal variables that were associated with this transmission. It was a cross-sectional, observational study with retrospective data obtained from patient medical records. The children were followed at 63 medical sites situated in five geographical macro-regions of the country (20 States and the Federal Capital). Children enrolled were those that were born of HIV-infected mothers and it was necessary for the mothers to present documented proof of HIV-infection before or during pregnancy, at time of delivery or in the first three months after delivery. There were 2,924 children enrolled and mother-to-child transmission rates of HIV were 8.6% (95%CI: 7.2-10.2) for the year 2000 and 7.1% (95%CI: 5.8-8.6) for the year 2001. The following variables were associated with lower mother-to-child transmission rates of HIV: elective cesarean section, diagnosis of mother's infection before or during pregnancy, access to HIV viral load and T CD4+ lymphocyte count during prenatal care, greater birth weight and avoidance of breastfeeding.O objetivo do estudo foi descrever as taxas de transmissão vertical do HIV no Brasil nos anos de 2000 e 2001, e identificar as variáveis maternas e dos recém-nascidos associadas à transmissão. O estudo foi transversal, observacional, com dados retrospectivos obtidos por meio da análise de prontuários médicos em 63 serviços localizados nas cinco macrorregiões geográficas do país (vinte estados e o Distrito Federal). Foram consideradas, para o estudo, crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV que apresentaram documentação da infecção pelo vírus antes ou durante a gestação, no momento da admissão para o parto ou nos três primeiros meses após o parto. Foram incluídas 2.924 crianças e a taxa de transmissão vertical do HIV foi: 8,6% em 2000 (IC95%: 7,2-10,2) e 7,1% em 2001 (IC95%: 5,8-8,6). As seguintes variáveis foram associadas com a transmissão vertical do HIV: parto cesárea eletiva, diagnóstico da infecção materna antes ou durante a gestação, acesso a exames de quantificação da carga viral do HIV e contagem de linfócitos-T CD4+ durante a gestação, peso ao nascimento e ausência de aleitamento materno.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaSociedade Brasileira de Pediatria Departamento de InfectologiaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Vitamin A serum level in children with visceral leishmaniasis

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    Vitamin A is considered an anti-infectious disease vitamin, and its deficiency is associated with severe infections such as in measles. In developing countries the low concentrations of vitamin A are a public health problem. The aim of this study is to describe serum vitamin A concentrations among children with visceral leishmaniasis (VL). Blood sample was collected from 22 children with VL, and stored in a freezer, 9 siblings, with no clinical signs of the VL patients had their blood collected for a control group. Samples were assayed by high performance liquid chromatography. The median vitamin A concentration in the LV group was 21.38µg/100ml and in the control group it was 31.39µg/100. The mean in the LV was statistically lower than in the control group, using Student's t test, p<0.01.A vitamina A tem sido considerada uma vitamina anti-infecciosa e sua deficiência está associada a um maior risco de infecções graves, como ocorre por exemplo no sarampo. Nos países em desenvolvimento a hipovitaminose A é um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é quantificar o nível sérico da vitamina A em pacientes pediátricos portadores da leismaniose visceral (LV). Amostras de sangue foram coletadas de 22 crianças portadoras de LV, estocadas em freezer e posteriormente, quantificado o nível de vitamina A usando-se a cromatrografia líquída de alta eficiência, nove irmãos assintomáticos dos pacientes foram usados como controles. A média do nível sérico da vitamina A nos portadores de LV foi de 21,38µg/100ml e no grupo controle foi de 31,39µg/100ml. Entre os pacientes estudados com LV a média do nível sérico de vitamina A encontrado foi significativamente menor, utilizando-se o teste t de Student para um p<0,01 que dos controles.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde PúblicaUNIFESPSciEL

    Transitioning adolescents living with HIV/AIDS to adult-oriented health care: an emerging challenge

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    OBJECTIVE: To review the literature on transition from pediatric to adult-oriented health care and discuss this issue in the specific context of chronic conditions. SOURCES: MEDLINE and LILACS were searched for relevant English and French-language articles published between 1990 and 2010. SUMMARY OF THE FINDINGS: The transition of adolescents with chronic diseases from pediatric care to adult-oriented services has been a growing concern among pediatric specialties. In recent years, young people living with HIV/AIDS have begun to reach adulthood, giving rise to several challenges. The studies reviewed herein discuss such relevant topics as: the difference between transfer, an isolated event, and transition, a gradual process; the transition models used in different services; the importance of transitioning in a planned and individualized manner; the need for comprehensive interaction between pediatric and adult-oriented care teams; the importance of joint participation of adolescents, their families, and health professionals in the process; barriers to and factors that promote successful transitions; and the special needs of adolescents with HIV/AIDS in this important period of life. CONCLUSIONS: Several authors agree that transitioning adolescents to adult-oriented health care should be a gradual process not determined by age alone. It requires a plan established with ample dialogue among adolescents, their families, and pediatric and adult care teams. However, there is little evidence to support any specific model of health care transition. This should prompt researchers to conduct more prospective studies on the theme, especially in more vulnerable groups such as adolescents living with HIV/AIDS.OBJETIVO: Revisar a literatura sobre transição de adolescentes da pediatria para a clínica de adultos, com enfoque na clínica da AIDS, discutindo o tema no contexto das doenças crônicas. FONTES DOS DADOS: A pesquisa bibliográfica utilizou os bancos de dados MEDLINE e LILACS (1990-2010), selecionando artigos disponíveis em inglês ou francês. SÍNTESE DOS DADOS: A transição de adolescentes com doenças crônicas, sempre atendidos por pediatras, para os serviços de adultos, tem sido uma crescente preocupação nas diversas especialidades pediátricas. Mais recentemente, jovens vivendo com HIV/AIDS estão atingindo essa fase e apresentando diversas dificuldades. Os estudos avaliados nessa revisão discutem alguns tópicos relevantes, como: a diferença entre transferência, um evento isolado, e transição, um processo gradual; os modelos utilizados nos diversos serviços; a importância de a transição ser feita de maneira planejada e individualizada; a necessidade de ampla interação entre as equipes pediátricas e os serviços de adultos; a importância da participação conjunta dos adolescentes, familiares e profissionais de saúde; as barreiras e os fatores que favorecem uma transição bem-sucedida; as necessidades e particularidades dos adolescentes com HIV/AIDS nesse momento importante de mudanças. CONCLUSÕES: Vários autores concordam que a transição de adolescentes para os serviços de adultos deva ser um processo gradual, não determinado apenas pela idade. É preciso um planejamento que envolva adolescentes, familiares e equipe dos serviços pediátricos e de adultos. No entanto, há pouca evidência que privilegie um modelo específico de transição, o que lança o desafio para a realização de mais estudos prospectivos sobre o tema, especialmente em grupos de maior vulnerabilidade, como o de adolescentes vivendo com HIV/AIDS.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Psicologia Médica e PsiquiatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    Entraves no controle da transmissão vertical da sífilis e do HIV no sistema de atenção à saúde do município de São Paulo

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    OBJECTIVE:The objective of this study was to identify possible barriers to control vertical transmission of syphilis and HIV through the analysis of the orientation process of pregnant women from prenatal care to the obstetric center at an university hospital in São Paulo (Reference) and their return (with their exposed babies) for follow-up after hospital discharge (counter-reference).METHODS:It is a retrospective cross-sectional study including interviews with healthcare personnel. Pregnant women with syphilis and/or HIV-infection admitted for labor or miscarriage were identified from August 2006 to August 2007. Routine care for mothers and babies were analyzed.RESULTS:56 pregnant women were identified: 43 were HIV-infected, 11 had syphilis and two were coinfected (syphilis/HIV); 22 health care professionals were interviewed. Prenatal care was identified in 91.1% of these women: 7/11 (63.6%) with syphilis; 44/45 (97.8%) HIV-infected or coinfected. The reference for delivery was satisfactory for 57.7% of the syphilis-infected women and 97.7% of the HIV-infected ones. The counter-reference was satisfactory for all babies and mothers at hospital discharge, besides the non-adherence to this recommendation. Interviews with health care professionals showed there are better routines for assisting and following-up pregnant women, puerperal women and HIV-infected or exposed babies than for those infected with syphilis. The epidemiological report and surveillance system are also better for HIV-infected patients.CONCLUSION:The difficulties in the reference and counter-reference system of these women and their babies are evident barriers to control the vertical transmission of these infectious diseases.OBJETIVO:O objetivo deste estudo foi identificar possíveis entraves ao controle da transmissão vertical da sífilis e HIV através da análise do processo de encaminhamento das gestantes desde os serviços de atendimento pré-natal até o Centro Obstétrico de um hospital universitário, no município de São Paulo (referência), e seu retorno, com seus bebês expostos, após alta hospitalar, para acompanhamento (contrarreferência).MÉTODO:Estudo de corte transversal, retrospectivo, acrescido de entrevistas com profissionais de saúde. Gestantes com sífilis e/ou infecção pelo HIV foram identificadas na admissão para o parto de agosto de 2006 a agosto de 2007. A rotina e o fluxo dos encaminhamentos de mães e recém-nascidos foram analisados.RESULTADOS:Foram identificadas 56 gestantes infectadas: 43 com infecção pelo HIV, 11 com sífilis e duas coinfectadas (sífilis/HIV); 22 profissionais de saúde foram entrevistados. Acompanhamento pré-natal foi feito por 91,1% das mulheres: 7/11 (63,6%) com sífilis; 44/45 (97,8%) infectadas pelo HIV ou coinfectadas. A referência para o parto foi adequada para 57,1% das gestantes com sífilis e 97,7% daquelas infectadas pelo HIV. A contrarreferência foi adequada para todas as gestantes, apesar da não aderência a essa recomendação. Entrevistas com os profissionais de saúde revelaram que as rotinas e o fluxo de encaminhamento das gestantes, puérperas e recém-nascidos estão mais bem estabelecidos para HIV do que para sífilis. A vigilância epidemiológica e notificação também foram mais eficazes para o HIV.CONCLUSÃO:As dificuldades no sistema de referência e contrarreferência dessas mulheres e seus bebês são evidentes entraves ao controle da transmissão vertical desses agravos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Hospital São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de EnfermagemUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Enfermagem Pediatrics DepartmentUNIFESP, Hospital São PauloUNIFESP, Escola Paulista de Enfermagem (EPE)UNIFESP, EPE Pediatrics DepartmentSciEL

    Ischaemic stroke in two children with HIV-1

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    Cerebral ischaemia caused by inflammatory vasculopathies has been described as a complication of human immunodeficiency virus (HIV) infection. The goal of our study is to report two cases of pediatric human immunodeficiency virus infection and cerebrovascular manifestations. We describe two pre-school boys, from a group of 204 outpatients, who presented fever, seizures, hemiparesis and impairment of conscience level as a first symptom of HIV-1 infection. The serial imaging studies revealed infarction of middle cerebral artery in both cases. The first one child had a severe spastic tetraparesis and partial epilepsy and died four years later without any improvement despite of the antiretroviral therapy. The second patient had a right hemiparesis and global aphasia totally recovered two years later with antiretroviral and rehabilitation therapies. HIV infection should be included in differential diagnosis of children who present with seizures, mental status change or focal neurological deficits and seizures.Os quadros vasculares são incomuns não somente nos pacientes adultos (1%) como também nas crianças. Nosso objetivo é alertar para a possibilidade da infecção pelo HIV-1 em crianças com manifestações cerebrovasculares. Das 204 crianças infectadas pelo HIV acompanhadas no Ambulatório de SIDA, descrevemos dois pacientes pré-escolares do gênero masculino, com quadro agudo febril, rebaixamento do nível de consciência, status epilepticus e hemiparesia como primeira manifestação de infecção pelo HIV-1. Nos dois casos evidenciou-se extensa isquemia em território da artéria cerebral média. Um dos pacientes evoluiu com tetraparesia espástica grave, sem contactuar com o meio, epilepsia parcial e óbito 4 anos após o diagnóstico, sem melhora do quadro neurológico. O outro paciente apresentou hemiparesia direita e afasia global, evoluindo com regressão completa do quadro neurológico. A infreqüência desses achados torna importante o seu relato, visando a inclusão da infecção pelo HIV-1 no diagnóstico diferencial das quadros cerebrovasculares na criança.Hospital Santa MarcelinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de AIDS-PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Ambulatório de AIDS-PediatriaUNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL

    CCR5 genotypes and progression to HIV disease in perinatally infected children

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    The CCR5 molecule, a chemokine receptor, is the most important co-receptor for macrophage-tropic HIV-1. A 32-bp deletion in the gene encoding CCR5 (CCR5-del32) confers nearly complete resistance to HIV-1 infection in homozygotes, and slows the rate of progression to AIDS in heterozygous adults. The aim of this study was to describe the CCR5 genotypes and the characteristics of HIV disease progression in perinatally infected children. From a total of 51 children analyzed for the CCR5-del32 mutation, 18 (35%) were considered to be rapid progressors, 28 (55%) were moderate progressors and 5 (10%) were slow progressors. A portion of the CCR5 gene was amplified by PCR from genomic DNA followed by agarose gel electrophoresis. Forty-nine children (96%) carried the homozygous wild type genotype for CCR5 while 2 (4%) carried the heterozygous wt/del32 genotype. In the population studied, the CCR5 genotype was unable to account for the differences in pattern of the disease progression among the three groups (rapid, moderate and slow progressors), and the allele frequency of CCR5-del32 was too low to allow statistical comparisons with adequate resolving power. Studies on larger populations may help to further elucidate the role of this allele and other host factors in the regulation of HIV-1 pathogenesis in children.USP HCFM Institute of Tropical Medicine of São PauloUNIFESP Federal University of São PauloUNIFESP, UNIFESPSciEL
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