19 research outputs found

    Maus Tratos na Primeira Infância – A Experiência de Um Hospital Terciário

    Get PDF
    Introdução: Os maus tratos (MT) na infância, têm repercussões na vida da criança e das comunidades. A identificação, particularmente difícil em estádios precoces do desenvolvimento, é essencial para a interrupção precoce dos MT. Objectivo: Caracterizar os casos sinalizados como MT até aos 3 anos de idade, num hospital terciário. Material e métodos: Estudo retrospectivo descritivo das sinalizações de crianças dos 0 aos 2 anos, no período de 2015 a 2017, atendendo ao sexo, família, forma de MT, origem da sinalização, agressor e se este coabitava com a criança. Resultados: Dos 460 casos reportados como MT, 72 (16%) pertenciam à faixa etária avaliada. A distribuição foi semelhante entre os sexos (33M-39F). Na maioria, vinham de famílias nucleares (31) ou monoparentais (22); foram sinalizadas pela Urgência (58-80%); a principal forma de MT foi a negligência (43- 60%) – estas crianças residiam maioritariamente com os pais. As sinalizações associadas a violência (19 por agressão física, 8 de abuso sexual (AS) e 2 exposição a violência doméstica) distribuíram-se por famílias monoparentais (11) seguida das nucleares (10), reconstruídas (5) e alargadas (3). Em 21 casos o agressor pertencia à família, em 13 era coabitante. Das 8 notificação por AS, em 5 a família era monoparental, o agressor era familiar em 6, só em 2 eram coabitantes. Conclusões: A identificação e prevenção de MT neste grupo etário é delicada, pois os agressores tendem a ser próximos da criança, e são até, muitas vezes, quem a traz ao SU. Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento das situações suspeitas de abuso sexual, algumas configurando casos de alienação parental. Todos estes aspectos exigem particular atenção dos profissionais de saúde, particularmente no SU, habitual porta de entrada destas situações.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A review of the distribution of particulate trace elements in urban terrestrial environments and its application to considerations of risk

    Get PDF
    We review the evolution, state of the art and future lines of research on the sources, transport pathways, and sinks of particulate trace elements in urban terrestrial environments to include the atmosphere, soils, and street and indoor dusts. Such studies reveal reductions in the emissions of some elements of historical concern such as Pb, with interest consequently focusing on other toxic trace elements such as As, Cd, Hg, Zn, and Cu. While establishment of levels of these elements is important in assessing the potential impacts of human society on the urban environment, it is also necessary to apply this knowledge in conjunction with information on the toxicity of those trace elements and the degree of exposure of human receptors to an assessment of whether such contamination represents a real risk to the city’s inhabitants and therefore how this risk can be addressed
    corecore