7 research outputs found

    Infecções causadas por malassezia: novas abordagens

    Get PDF
    The genus Malassezia comprises lipophylic and lipodependent species that recently were reclassified with the description of four new species: M. globosa, M. obtuse, M. slooffiae and M. restricta. The species previously described are M. furfur, M. pachydermatis and M. sympodialis. These yeasts are associated to pathologies that include tinea versicolor, seborrheic dermatitis, atopic dermatitis, fungemias, among others. These diseases were previously thought to be caused exclusively by the species M. furfur. The taxonomical changes observed for the Malassezia species has led to the reassessment of the laboratory methodologies which were formerly used for the identification of the etiologic agent. Morphologic and physiologic variations for each species, termo-tolerance, the requirement for certain long-chain fatty acid sources, as well the composition and characteristics of their DNA are among themO gênero Malassezia compreende fungos leveduriformes lipofílicos e lipodependentes que recentemente sofreram mudanças em sua classificação taxonômica, com a introdução de quatro novas espécies: M. globosa, M. obtusa, M. slooffiae e M. restricta, além das espécies M. furfur, M. pachydermatis e M. sympodialis, anteriormente descritas. Estes fungos estão associados a vários quadros patológicos que incluem infecções como a pitiríase versicolor, dermatite seborréica, dermatite atópica, fungemia, entre outros. Estes quadros eram, até pouco tempo atrás, considerados exclusivamente causados pela espécie M. furfur. As mudanças na classificação taxonômica do gênero Malassezia levaram a uma reavaliação dos procedimentos laboratoriais utilizados para a identificação deste agente etiológico. Entre eles podemos citar o estudo e a caracterização morfológica das espécies, sua tolerância térmica, suas necessidades nutricionais para determinados tipos de ácidos graxos, bem como a composição e as características do DNA de cada uma delas

    Avaliação da suscetibilidade de Rhodotorula mucilaginosa frente a associações de antifúngicos com fármacos diversos

    Get PDF
    Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado.New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously

    Avaliação da suscetibilidade de Rhodotorula mucilaginosa frente a associações de antifúngicos com fármacos diversos

    Get PDF
    Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado.New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously

    Atividade antimicrobiana de óleos essenciais extraícos de condimentos

    No full text
    Atualmente, grande número de microorganismos patogênicos ao homem e animais evidencia preocupante perfil de suscetabilidade aos antimicrobianos disponíveis no mercado, demonstrando alarmantes percentuais de resistência, principalmente no ambiente hospitalar. O impacto da resistência é crítico quando as opções terapêuticas restringem-se a poucas drogas ou as opções são nulas. A indústria químico-farmacêutica busca soluções inovadoras e, neste contexto, metabólitos vegetais, tradicionalmente utilizados na alimentação humana ou na medicina popular, revestem-se de importância, cujos potenciais antimicrobianos requerem avaliações. Desta forma, a presente revisão objetivou ressaltar as atividades antimicrobianas de alguns óleos essenciais extraídos de condimentos popularmente utilizados

    In vitro antimicrobial and antioxidant activities of a crude extract and fractions from Buddleja thyrsoides Lam. Leaves

    No full text
    Crude extract and fractions of Buddleja thyrsoides were investigated regarding antioxidant activities by DPPH, total phenolic contents by Folin-Ciocalteau and antimicrobial activity by the broth microdilution method. Total phenolics varied from 214.07 ± 3.6 to 438.4 ± 0.3 mg g-1. Crude extract, ethyl acetate, dichloromethane and butanolic fractions exhibited a weak scavenging activity (SC50=186.04 ± 10.8, 137.70 ± 8.5, 146.89 ± 9.0 and 165.71 ± 3.2 µg mL-1, respectively). A correlation between the antioxidant activities and total phenolic contents could be shown (r=0.857, p<0.01). The lowest value of MIC was observed with butanolic fraction against Saccharomyces cerevisiae (MIC and MFC at 62.5 µg mL-1). Dichloromethane and ethyl acetate fractions were effective against Staphylococcus aureus with MIC value at 250 and 500 µg mL-1 respectively

    Re-evaluation of candida susceptibility to amphotericin B: comparative study with isolates from three hospitals of the Rio Grande do Sul state

    No full text
    Comparou-se a suscetibilidade à anfotericina B de Candida spp isoladas de candidemias, sendo: 41 do Hospital Universitário de Santa Maria, 56 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 47 da Santa Casa, Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Os testes foram baseados no documento M27-A2 do Clinical Laboratory Standards Institute. Todavia, foram empregadas 20 concentrações de anfotericina B, variáveis entre 0,1 e 2μg/ml. Os testes foram realizados nos meios RPMI 1640 com glicose, antibiotic medium 3 e yeast nitrogen base dextrosado. O caldo antibiotic medium 3 gerou amplas faixas de concentrações inibitórias mínimas e concentrações fungicidas mínimas quando comparado aos demais. As variações de suscetibilidade entre os hospitais foram melhor detectadas no antibiotic médium 3; os isolados do Hospital Universitário de Santa Maria evidenciaram menor sensibilidade do que os da Santa Casa, Complexo Hospitalar de Porto Alegre (p < 0,05). As causas das variações de suscetibilidade não foram avaliadas mas apontam para a necessidade de vigilância da suscetibilidade a anfotericina B.Susceptibility to amphotericin B was compared between isolates of Candida spp that were obtained from candidemia cases as follows: 41 from Hospital Universitário de Santa Maria, 56 from Hospital de Clínicas, Porto Alegre, and 47 from the Santa Casa hospital complex, Porto Alegre. The tests were based on the document M27-A2 from the Clinical Laboratory Standards Institute, but with 20 concentrations of amphotericin B ranging from 0.1 to 2µg/ml. The tests were carried out using RPMI 1640 medium with glucose, antibiotic medium 3 and yeast nitrogen base-dextrose. The antibiotic medium 3 broth generated wide ranges of minimum inhibitory concentrations and minimum fungicidal concentrations in relation to the other agents. The variations in susceptibility between the hospitals were best detected in antibiotic medium 3. The isolates from Hospital Universitário de Santa Maria showed lower susceptibility than did those from the Santa Casa hospital complex, Porto Alegre (p < 0.05). The causes of the susceptibility variations were not assessed but they indicate the need for surveillance regarding the susceptibility to amphotericin B

    Re-evaluation of candida susceptibility to amphotericin B: comparative study with isolates from three hospitals of the Rio Grande do Sul state

    No full text
    Comparou-se a suscetibilidade à anfotericina B de Candida spp isoladas de candidemias, sendo: 41 do Hospital Universitário de Santa Maria, 56 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 47 da Santa Casa, Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Os testes foram baseados no documento M27-A2 do Clinical Laboratory Standards Institute. Todavia, foram empregadas 20 concentrações de anfotericina B, variáveis entre 0,1 e 2μg/ml. Os testes foram realizados nos meios RPMI 1640 com glicose, antibiotic medium 3 e yeast nitrogen base dextrosado. O caldo antibiotic medium 3 gerou amplas faixas de concentrações inibitórias mínimas e concentrações fungicidas mínimas quando comparado aos demais. As variações de suscetibilidade entre os hospitais foram melhor detectadas no antibiotic médium 3; os isolados do Hospital Universitário de Santa Maria evidenciaram menor sensibilidade do que os da Santa Casa, Complexo Hospitalar de Porto Alegre (p < 0,05). As causas das variações de suscetibilidade não foram avaliadas mas apontam para a necessidade de vigilância da suscetibilidade a anfotericina B.Susceptibility to amphotericin B was compared between isolates of Candida spp that were obtained from candidemia cases as follows: 41 from Hospital Universitário de Santa Maria, 56 from Hospital de Clínicas, Porto Alegre, and 47 from the Santa Casa hospital complex, Porto Alegre. The tests were based on the document M27-A2 from the Clinical Laboratory Standards Institute, but with 20 concentrations of amphotericin B ranging from 0.1 to 2µg/ml. The tests were carried out using RPMI 1640 medium with glucose, antibiotic medium 3 and yeast nitrogen base-dextrose. The antibiotic medium 3 broth generated wide ranges of minimum inhibitory concentrations and minimum fungicidal concentrations in relation to the other agents. The variations in susceptibility between the hospitals were best detected in antibiotic medium 3. The isolates from Hospital Universitário de Santa Maria showed lower susceptibility than did those from the Santa Casa hospital complex, Porto Alegre (p < 0.05). The causes of the susceptibility variations were not assessed but they indicate the need for surveillance regarding the susceptibility to amphotericin B
    corecore