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    Produtividade e qualidade da forragem de Brachiaria na Região Norte Fluminense

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    A maior parte da produção brasileira de leite está baseada na utilização de pastagens, por constituírem alimento de menor custo. Entre as forrageiras utilizadas, as espécies de Brachiaria ocupam a maior área cultivada, em função de seu elevado potencial de produção e boa adaptação aos solos ácidos e de baixa fertilidade. Entretanto, a qualidade destas forrageiras é considerada baixa para atender os requisitos nutricionais de animais com alto potencial genético para produção de leite. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento produtivo e a qualidade da forragem de diferentes espécies de Brachiarias no Vale do Paraíba, Região Norte-Fluminense. Utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, com três repetições, foram avaliadas as seguintes cultivares: Mulato (híbrido interespecífico), Basilisk (B. decumbens), Marandu (B. brizantha), Xaraés (B. brizantha), Trulli (B. humidicola), B. dictyoneura, Comum (B. ruziziensis) e Brachiaria spp.. Observaram-se diferenças significativas entre as cultivares para produtividade de matéria seca (PMS), porcentagens de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). As cultivares mais produtivas foram Mulato, Xaraes e Brachiaria spp. A melhor qualidade da forragem foi apresentada pela cultivar Comum de B. ruziziensis.Most ‘of the Brazilian milk production is based on the use of pastures, for constituting food of low cost. Among the used forages, the Brachiaria species occupy the biggest cultivated area, in function of its potential of production and good adaptation to acid and low fertility soils. However, the quality of these forages is considered low to take care of the nutrient requirements of animals with high genetic potential for milk production. The objective of the present work was to evaluate the productivity and quality of the different species of Brachiarias in Valley of the Paraíba, Norte-Fluminense Region. By using random blocks design, with three replications, the following varieties had been evaluated: Mulato (inter specific hybrid), Basilisk (B. decumbens), Marandu (B. brizantha), Xaraés (B. brizantha), Trulli (B. humidicola), B. dictyoneura, Common (B. ruziziensis) and Brachiaria spp. It was observed significant differences among varieties for productivity of dry matter (PMS), crude protein (PB), fiber in neutral detergent (FDN) and acid (FDA) and digestibility (DIVMS). The most productive varieties were Mulato, Xaraes and Brachiaria spp. The best quality of forage was presented by the Common variety of B. ruziziensis

    Aluminum toxicity tolerance in elephant grass

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    El logro de los cultivares de forrajeras mejoradas, tolerantes a la toxicidad de aluminio, se considera la mejor alternativa para sortear las dificultades expresadas por extensas áreas de suelos ácidos con altas concentraciones de aluminio, presente en Brasil. Por lo tanto, los objetivos de este estudio fueron: a) evaluar el nivel de aluminio en solución nutritiva y la característica más importante de la discriminación de genotipos de pasto elefante; b) verificar la existencia de variabilidad genética entre algunos accesos de pasto elefante de la Embrapa Ganado ABG lácteos para la tolerancia al aluminio, y c) estudiar la interacción del genotipo con los niveles de aluminio. En invernadero se evaluaron 26 genotipos de pasto elefante y cuatro niveles de aluminio (0, 15, 30 y 45 ppm) en un experimento realizado en un diseño completamente al azar con tres repeticiones en contenedores con una planta. Tomó nota de los datos relativos al peso seco del vástago (SDW), peso seco de raíz (PSR), altura de los brotes (APA) y la longitud de las raíces (CR). Con las medias de los genotipos de aluminio diferentes procedió a un análisis de la adaptabilidad y la estabilidad mediante el metodologías de Eberhart y Russell y Annicchiarico. Se ha encontrado que existe variabilidad entre los genotipos de pasto elefante para la tolerancia a los diferentes niveles de aluminio, teniendo en cuenta las características PSPA, PSR, APA y CR. El nivel de 15 ppm de aluminio se consideró los materiales más adecuados para identificar tolerantes y sensibles a los tóxicos de aluminio. Las características PSPA y APA fueron más adecuados para una nueva evaluación de tolerancia de pasto elefante con el aluminio en solución nutritiva. El genotipo Taiwan121 y Australiano se presentaron adaptable y estable en las dos metodologias utilizados.A obtenção de cultivares forrageiras melhoradas, tolerantes ao alumínio tóxico, é considerada a melhor alternativa para contornar as dificuldades expressas pelas extensas áreas de solos ácidos, com elevada concentração de alumínio, presentes no Brasil. Por isso, os objetivos do presente trabalho foram: a) avaliar o nível de alumínio da solução nutritiva e a característica mais importante para a discriminação de genótipos de capim-elefante; b) verificar a existência de variabilidade genética entre alguns acessos de capim-elefante do BAG da Embrapa Gado de Leite para a tolerância ao alumínio e; c) estudar a interação genótipos por níveis de alumínio. Em casa-de-vegetação foram testados 26 genótipos de capim-elefante e quatro níveis de alumínio (0, 15, 30 e 45 ppm) em experimento conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e parcelas de um vaso com uma planta. Anotaram-se dados referentes ao peso seco da parte aérea (PSPA), peso seco das raízes (PSR), altura da parte aérea (APA) e o comprimento das raízes (CR). Com as médias dos genótipos nos diferentes níveis de alumínio procedeu-se a uma análise de adaptabilidade e estabilidade utilizando as metodologias de Eberhart e Russell e Annicchiarico. Foi constatada a existência de variabilidade entre os genótipos de capim-elefante para a tolerância aos diferentes níveis de alumínio, considerando-se as características PSPA, PSR, APA e CR. O nível de 15 ppm de alumínio foi considerado o mais adequado para identificar materiais tolerantes e sensíveis à toxidez por alumínio. As características PSPA e APA mostraram-se mais indicadas para futuras avaliações de tolerância de capim-elefante ao alumínio, em solução nutritiva. Os genótipos Taiwan A 121 e Australiano apresentaram-se adaptados e estáveis em relação às duas metodologias empregadas.The use of forages with aluminum tolerance is the best alternative to the wide areas of acid soils with high aluminum concentrations in Brazil. So, the goals of this work were: to evaluate the aluminum level in the nutrient solution and the most important characteristics for elephant grass genotypes discrimination; to verify the existence of genetic variability between accesses of elephant grass of BAG Embrapa Gado de Leite for aluminum tolerance, and; to study the genotypes and aluminum levels interaction. In a greenhouse experiment 26 elephant grass genotypes and four aluminum levels (0, 15, 30 e 45 ppm) were tested, using a randomized design, with three replications and only one plant per vase. Data of dry matter of aerial part (DMAP), root dry matter (RDM) height of aerial part (HAP) and root length (RL) were collected. Using the metodologies of Eberhardt and Russell and Annicchiarico, analysis of adaptability and stability were done using the averages of the genotypes on the different levels of aluminum. There was variability between elephant grass genotypes for tolerance to the different aluminum levels, regarding the characteristics DMAP, RDM, HAP and RL. The level of 15 ppm of aluminum was considered the most appropriated to identify tolerant and sensible genotypes to aluminum toxicity. DMAP and HAP were the characteristics indicated for future evaluations of elephant grass for aluminum tolerance using nutrient solution. Taiwan A 121 and Australiano genotypes presented adaptability and stability in relation to the two employed methodologies

    Seleção de clones de braquiária para resistência à lagarta‑do‑cartucho

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    The objective of this work was to evaluate and select signal grass (Urochloa ruziziensis) clones resistant to fall armyworm, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), for use in a crop‑livestock‑forest integration system. One hundred and forty-seven clones of U. ruziziensis were evaluated in a completely randomized design with three replicates. An artificial diet, adequate for insect development, was used as a control and susceptibility standard. Leaves of different U. ruziziensis clones were collected and offered as food to the insects, kept individually in rearing units. Larval survival, duration, and biomass of larvae and pupa were evaluated. Significant differences were observed between clones for all evaluated traits, showing the marked effect of U. ruziziensis clones on the development of S. frugiperda. Twenty clones were identified in which there was no development of larvae and 55 clones in which there was an average larval survival of 33%. For the other clones, which were better hosts, insect development was affected by the longer larval stage and by the reduction in pupa biomass. The obtained results show the potential of using Urochloa ruziziensis clones for the reduction of Spodoptera frugiperda populations in a crop‑livestock‑forest integration system.O objetivo deste trabalho foi avaliar e selecionar clones de braquiária (Urochloa ruziziensis) resistentes à lagarta‑do‑cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), para uso em sistema de integração lavoura‑pecuária‑floresta. Foram avaliados 147 clones de U. ruziziensis em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Como testemunha e padrão de suscetibilidade, foi utilizada uma dieta artificial adequada ao desenvolvimento do inseto. Folhas dos diferentes clones de U. ruziziensis foram coletadas e oferecidas como alimento aos insetos, mantidos individualizados em unidades de criação. Foram avaliadas a sobrevivência, a duração e a biomassa de lagartas e pupas. Observaram-se diferenças significativas entre os clones para todas as características avaliadas, o que evidencia a influência acentuada dos clones de U. ruziziensis no desenvolvimento de S. frugiperda. Foram identificados 20 clones nos quais não houve desenvolvimento da lagarta e 55 clones nos quais houve sobrevivência média das lagartas de 33%. Para os demais clones, que se mostraram melhores hospedeiros, o desenvolvimento do inseto foi afetado pela maior duração do estágio larval e pela redução da biomassa da pupa. Os resultados obtidos são indicativos do potencial de utilização de clones de Urochloa ruziziensis para redução de populações de Spodoptera frugiperda em sistema de integração lavoura‑pecuária‑floresta

    Differential susceptibility of brachiaria species to glyphosate

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade diferencial de espécies de Urochloa ao herbicida glifosato. Dois experimentos foram implantados na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, MG. O primeiro experimento foi realizado em vasos dispostos em bancadas, em ambiente aberto, e o segundo em campo. Em ambos os experimentos, adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Nas parcelas, foram semeadas três espécies de braquiária (U. brizantha, U. decumbens e U. ruziziensis) e, nas subparcelas, foram dispostas as doses do equivalente ácido do herbicida glifosato (0, 180, 360, 540, 720, 1.080, 1.440 g ha-1). Há variabilidade entre as espécies avaliadas de Urochloa, quanto à suscetibilidade ao herbicida glifosato, e U. ruziziensis é a mais suscetível. O conhecimento da suscetibilidade diferencial entre as espécies de Urochloa avaliadas permite uma economia de 12 a 16% na dose do herbicida glifosato.The objective of this work was to evaluate the differential susceptibility of Urochloa species to glyphosate. Two experiments were carried out at Embrapa Gado de Leite, in Juiz de Fora, Minas Gerais state, Brazil. The first experiment was carried out in pots placed on benches in an open environment, and the second one in the field. A randomized block design arranged in split plot was used for both experiments. Three species of brachiaria (U. brizantha, U. decumbens and U. ruziziensis) were sown in the plots, and the subplots consisted of the glyphosate acid equivalent doses (0, 180, 360, 540, 720, 1,080, and 1,440 g ha-1). There is variability among the evaluated Urochloa species regarding glyphosate susceptibility, and U. ruziziensis is the most susceptible. The knowledge on the differential susceptibility among the evaluated Urochloa species allows for a saving from 12 to 16% herbicide glyphosate dose

    Recovery capacity of African star grass after application of glyphosate in pre-sowing of corn

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de restabelecimento de pastagem de grama‑estrela‑africana (Cynodon nlemfuensis) após aplicação do herbicida glifosato, na pré-semeadura da cultura do milho. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram: doses do equivalente ácido (e.a.) do herbicida glifosato (0, 720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g ha-1) e a testemunha capinada. A grama‑estrela‑africana é tolerante às doses normalmente recomendadas do herbicida (720 a 1.080 g ha-1 de e.a). Doses de glifosato de 1.232 a 1.439 g ha-1 de e.a. suprimem a grama‑estrela‑africana, evitam sua competição com a cultura do milho, e permitem a recuperação da pastagem após a colheita do milho.The objective of this work was to evaluate the recovery capacity of African star grass (Cynodon nlemfuensis) after glyphosate application in pre‑sowing of corn. A randomized block design was used, with four replicates. The treatments were doses of acid equivalent (a.e.) of the herbicide glyphosate (0, 720, 1,440, 2,160, 2,880, and 3,600 g ha-1) and a hoed control. African star grass is tolerant to the usually recommended doses of the herbicide (720 to 1,080 g ha-1 a.e.). Doses of glyphosate, ranging from 1,232 to 1,439 g ha-1 a.e. suppress the grass, avoid its competition with corn, and allow the recovery of the pasture after the corn harvest

    Tamanho de parcela e efeito de bordadura no melhoramento de Urochloa ruziziensis

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    The objective of this work was to assess the need for a border area and to estimate the optimum plot size in experiments for the evaluation of Urochloa ruziziensis. Plant height and green mass production of eight half‑sib progenies of U. ruziziensis were evaluated in two cuttings. A randomized complete block design was used, with four replicates and 16 m2 plots. Each plot was subdivided into 32 strata of 0.5 m2, with each stratum being considered as a basic unit. To determine the need for a border area, analysis of variance was carried out considering the position of the basic unit in the plot. Estimates of optimum plot size were made by the maximum curvature of the coefficient of variation method and by the resampling method. The use of borders does not affect the mean performance and classification of the half‑sib progenies evaluated. The use of 3 m2 plots is enough to obtain good experimental accuracy in an experiment with half‑sib progenies of U. ruziziensis.O objetivo deste trabalho foi avaliar a necessidade de bordadura e estimar o tamanho ótimo de parcela em experimentos para avaliação de Urochloa ruziziensis. Foram avaliadas a altura das plantas e a produção de massa verde de oito progênies de meio‑irmãos de U. ruziziensis, em dois cortes. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 16 m2. Cada parcela foi subdividida em 32 estratos de 0,5 m2, sendo cada estrato considerado como uma unidade básica. Para determinar a necessidade de bordadura, foi realizada análise de variância, tendo-se considerado a posição da unidade básica na parcela. As estimativas do tamanho ótimo da parcela foram realizadas pelo método da máxima curvatura do coeficiente de variação e pelo método da reamostragem. O uso de bordaduras não altera o desempenho médio e a classificação das progênies de meio‑irmãos avaliadas. O emprego de parcelas com 3 m2 é suficiente para obter boa precisão experimental em experimento com progênies de meio‑irmãos de U. ruziziensis.
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