19 research outputs found

    Microalga Schizochytrium sp. como fonte de ácido docosahexaenoico (DHA) : efeitos sobre a digestibilidade, oxidação e palatabilidade da dieta e índices de imunidade e inflamação em cães

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    Orientadora : Prof. Dra. Ananda Portella FélixDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 22/02/2018Inclui referênciasResumo: A microalga Schizochytrium sp. apresenta alta concentração de ácido docosahexaenoico (DHA), sendo uma alternativa aos derivados de peixes na formulação de dietas para cães. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microalga Schizochytrium sp. como fonte dietética de DHA sobre os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes e energia metabolizável (EM), variáveis sanguíneas e indicadores de imunidade e inflamação em cães. Além disso, foi avaliado a estabilidade oxidativa e palatabilidade da dieta. Duas dietas contendo 0 e 0,4% de microalga Schizochytrium sp. foram avaliados em 3 experimentos. No experimento I as dietas foram ofertados durante 30 dias, para 12 cães adultos da raça Beagle, distribuídos de modo inteiramente casualizado, para determinar a digestibilidade, características fecais, parâmetros sanguíneos e gengivite. Foram realizadas coletas sanguíneas ao final dos 30 dias de fornecimento das dietas para estabelecer o perfil bioquímico, eritrograma, leucograma, atividade fagocitária e linfócitos supressores (CD4). O escore e área de gengivite dos cães foram analisados nos dias 0 e 30. No experimento II foi realizado a palatabilidade em que a dieta contendo 0 vs 0,4% de microalga Schizochytrium sp. foram comparados utilizando 16 cães adultos. No experimento III, a estabilidade oxidativa das dietas contendo 0,8% de microalga vs 0,4% óleo de anchova foi avaliada. Observou-se um aumento nos CDA dos nutrientes (exceto do extrato etéreo) e da energia metabolizável (EM) da dieta com a inclusão da microalga. Não foi constatado efeito sobre as características fecais (P<0,05). Não foi observado alteração (P<0,05) no perfil bioquímico, eritrograma, leucograma e linfócitos CD4 supressores sanguíneos. No entanto, a quantidade de monócitos e granulócitos fagocíticos foi maior (P<0,05) em cães alimentados com 0,4% de microalga. Houve maior razão de ingestão da dieta contendo microalga (P<0,05). A amostra contendo microalga apresentou maior estabilidade oxidativa em comparação à com óleo de anchova. Desta forma, a adição de 0,4% de microalga Schizochytium sp. na dieta aumenta a digestibilidade dos nutrientes e a EM. Além disso, aumenta as células fagocitárias, reduz a área de gengivite, apresenta alta palatabilidade e demonstra estabilidade oxidativa superior ao óleo de anchova. Palavras-chaves: ômega 3, lipídeos, sistema imune, palatabilidade.Abstract: The microalgae Schizochytrium sp. has a high concentration of docosahexaenoic acid (DHA), being an alternative to fish derivatives in the formulation of diets for dogs. The objective of this study were to evaluate the effects of the microalgae Schizochytrium sp. as a dietary source of DHA on apparent digestibility coefficients (ADC) of nutrients and metabolizable energy (ME), and dog blood variables and indicators of immunity and inflammation. We also evaluated diet palatability and oxidative stability. Two diets containing 0 and 0.4% of microalga Schizochytrium sp. were evaluated in 3 experiments. In the experiment I, the diets were offered during 30 days, to 12 adult beagle dogs, distributed in a completely randomized manner, to determine the digestibility, fecal characteristics, blood parameters and gingivitis. Blood samples were collected at the end of the 30 days of diet to establish the biochemical profile, erythrogram, leukogram, phagocytic activity and suppressor lymphocytes (CD4). The scoring and gingivitis area of the dogs were analyzed on days 0 and 30. In experiment II palatability was performed in which the diet containing 0 vs 0.4% of microalga Schizochytrium sp. were compared using 16 adult dogs. In experiment III, the oxidative stability of the diets containing 0.8% of microalgae versus 0.4% of anchovy oil was evaluated. There was an increase in the ADC of the nutrients (except the ethereal extract) and the metabolizable energy (ME) of the diet with the inclusion of the microalgae. There was no effect on fecal characteristics (P<0.05). No change (P<0.05) was observed in the biochemical profile, erythrogram, leukogram and CD4 suppressor blood lymphocytes. However, the amount of monocytes and phagocytic granulocytes was higher (P<0.05) in dogs fed with 0.4% of microalgae. There was a higher intake ratio of the diet containing microalga (P<0.05). The microalgae sample showed higher oxidative stability compared to anchovy oil. Thus, the addition of 0.4% of microalgae Schizochytium sp. in the diet increases nutrient digestibility and MS. In addition, it increases phagocytic cells, reduces the area of gingivitis, presents high palatability and demonstrates oxidative stability superior to anchovy oil. Key words: omega 3, lipids, immune system, palatability

    THE EFFECT OF SUPPLEMENTATION OF MICROALGAE SCHIZOCHYTRIUM SP. AS A SOURCE OF DOCOSAHEXAENOIC ACID (DHA) ON DOGS WITH NATURALLY OCCURRING GINGIVITIS

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    The objective of this study was to evaluate the effects of the microalgae Schizochytrium sp., as a dietary source of docosahexaenoic acid (DHA), on dogs with gingivitis. Two diets containing 0 and 0.4% of microalgae Schizochytrium sp. were offered for 30 days to 12 randomly distributed adult Beagles to determine gingivitis. Gingivitis score and area were analyzed on days 0 and 30. Prior to the analysis, the area was gently cleaned with cotton wool on the surface of the crown of the teeth. There was no change in the gingivitis score (P>0.05). However, there was a reduction (P<0.05) in the area affected by gingivitis (day 30 - day 0) in animals supplemented with 0.4% microalgae Schizochytrium sp. The addition of 0.4% dietary microalgae reduced the area of gingivitis on dogs

    Palatabilidade de dieta super premium fresca e ao longo do tempo de fabricação

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    O objetivou-se avaliar a palatabilidade de uma dieta comercial super premium para cães após a fabricação e ao longo de 6 meses de fabricação. A palatabilidade foi mensurada comparando-se as dietas em pares, resultando nos seguintes testes: dieta super premium A após a fabricação (fresca) vs. dieta super premium B com 1 mês (M) de fabricação; fresca vs. 2M; fresca vs. 3M; fresca vs. 4M; fresca vs. 5M e fresca vs. 6M. O teste da palatabilidade foi determinado por meio da mensuração da razão de ingestão e da primeira escolha entre as rações ofertadas aos cães. Observou-se que a razão de ingestão e a primeira escolha foram superiores (P<0,05) para a dieta B com 2 a 6 meses de fabricação, quando comparada com a dieta A fresca. A palatabilidade da dieta se manteve ao longo de seis meses de fabricação

    GANHO DE PESO DIÁRIO DE BOVINOS DE CORTE DE TRÊS GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS A PASTO

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    O objetivo desta pesquisa foi avaliar três grupos genéticos de bovinos (Nelore puro, ½ Nelore + ½ Charolês e Charolês puro) sobre o ganho de peso diário. Os aninais foram mantidos numa pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu, num período de 60 dias. Foram utilizados 45 animais, sendo 15 de cada grupo genético distribuídos aleatoriamente em três piquetes contendo Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os animais foram pesados antes de entrarem nos piquetes, o peso vivo médio era de 350 kg. Após o período de 60 dias os animais foram pesados e abatidos no frigorífico. Calculou-se o ganho de peso diário através da diferença entre o peso final e o peso inicial dos animais divido por 60 dias. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% para comparar as médias, se necessário, com auxílio do programa estatístico SAEG. Os tratamentos diferem estatisticamente entre si (P<0,05), onde Charolês puro obteve os melhores resultados, seguidos dos mestiços e por ultimo os da raça Nelore. Conclui-se que o animal Charolês puro e mestiço pode ser utilizado para terminação a pasto

    Stability of extruded diets for dogs

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    Controlling the factors that influence the conservation of extruded dog foods can increase shelf life and/or guarantee the quality of shelf life of diets for these animals. Therefore, the objective was to evaluate the relationship among water activity (Aw), moisture (M), acidity, lipid peroxidation, crude protein (CP), ether extract (EE), and kibble size of extruded dog foods stored in sealed and open packages for 60 days (Experiment I). We also evaluated the stability of the Aw for up to 6.5 hours after coating with palatant (Experiment II). We manufactured four extruded dry dog foods: high CP and EE (HPE); low CP and EE (LPE); small kibble (SK); and large kibble (LK). In experiment I, the foods were stored in sealed 1 kg packages and 10 kg open packages, for a period of 60 days. We measured Aw, M, acidity, peroxide, CP, and EE of foods and the relative humidity (RH). Data were subjected to Pearson correlation analysis. For experiment II, samples were collected immediately after coating with palatant. Sub samples were collected every half hour to measure Aw. In experiment I, positive correlations were observed (P&lt;0.05) among kibble size, M, and Aw; acidity, CP, EE, and M; and between Aw and RH, for open and sealed packages. There was also a positive correlation (P&lt;0.05) for open packages among time, Aw, and peroxide. In experiment II, LK and LPE food presented Aw stabilized in less time. Diets with higher kibble size and high CP and EE levels are more unstable if kept in open packages. Extruded dry food with higher protein and lipid and smaller kibble size needs more time to stabilize its Aw

    Influência de diferentes dietas sobre a concentração de ácido siálico fecal em cães

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    Objetivou-se avaliar a influência de diferentes dietas sobre a produção de AS intestinal em cães e gatos. Foram analisados 166 dados referentes à concentração de AS fecal de experimentos realizados em cães e gatos. Não houve correlação entre o tipo de fibra sobre a produção de AS em cães (P>0,05). Houve correlação positiva entre a produção do AS com a ingestão de matéria seca (IMS), ingestão de proteína e sexo (P<0,05) em cães. Crescentes níveis de fibras aumentaram a produção de AS (P<0,05) em gatos. A produção de AS em cães parece estar correlacionado com a maior IMS e teor de proteína da dieta, enquanto gatos apresentam maior produção de AS intestinal quanto maior o teor de fibras da dieta

    ASSOCIAÇÃO DE MANANOLIGOSSACARÍDEOS E YUCCA COMO PROMOTOR DA SAÚDE INTESTINAL E CARACTERÍSTICAS FECAIS DE CÃES

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    Objetivou-se avaliar a associação de mananoligossacarídeos (MOS) e extrato de yucca (Bio-Balance®) sobre os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes e energia metabolizável (EM) da dieta, saúde intestinal e características fecais de cães. Foram avaliadas três dietas secas extrusadas, de mesma formulação, contendo: 0, 400 e 800 g/t de um blend de MOS + yucca. Foram utilizados 15 cães adultos da raça Beagle, distribuídos inteiramente ao acaso (n=5), os quais foram alimentados durante 30 dias com as dietas experimentais, sendo 25 dias de adaptação e cinco dias de coleta total de fezes.  Não houve diferença entre os CDA e EM das dietas (P>0,05). Entretanto, houve redução da amônia, pH, odor fecal  e aumento na matéria seca fecal (P<0,05). Observou-se aumento linear do ácido acético e dos ácidos graxos de cadeia curta totais (AGCC) e redução dos ácidos graxos de cadeira ramificada (AGCR) das fezes com a inclusão de MOS + yucca na dieta (P<0,05). A combinação de MOS e yucca na dieta reduz a produção de amônia e AGCR, diminuindo o odor fecal. Além disso, aumenta a produção de ácido acético intestinal e a matéria seca fecal dos cães, contribuindo com a saúde intestinal e a melhoria da consistência fecal desses animais

    Microalga Schizochytrium sp. como fonte de ácido docosahexaenoico (DHA) : efeitos sobre a digestibilidade, oxidação e palatabilidade da dieta e índices de imunidade e inflamação em cães

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    Orientadora : Prof. Dra. Ananda Portella FélixDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 22/02/2018Inclui referênciasResumo: A microalga Schizochytrium sp. apresenta alta concentração de ácido docosahexaenoico (DHA), sendo uma alternativa aos derivados de peixes na formulação de dietas para cães. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microalga Schizochytrium sp. como fonte dietética de DHA sobre os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes e energia metabolizável (EM), variáveis sanguíneas e indicadores de imunidade e inflamação em cães. Além disso, foi avaliado a estabilidade oxidativa e palatabilidade da dieta. Duas dietas contendo 0 e 0,4% de microalga Schizochytrium sp. foram avaliados em 3 experimentos. No experimento I as dietas foram ofertados durante 30 dias, para 12 cães adultos da raça Beagle, distribuídos de modo inteiramente casualizado, para determinar a digestibilidade, características fecais, parâmetros sanguíneos e gengivite. Foram realizadas coletas sanguíneas ao final dos 30 dias de fornecimento das dietas para estabelecer o perfil bioquímico, eritrograma, leucograma, atividade fagocitária e linfócitos supressores (CD4). O escore e área de gengivite dos cães foram analisados nos dias 0 e 30. No experimento II foi realizado a palatabilidade em que a dieta contendo 0 vs 0,4% de microalga Schizochytrium sp. foram comparados utilizando 16 cães adultos. No experimento III, a estabilidade oxidativa das dietas contendo 0,8% de microalga vs 0,4% óleo de anchova foi avaliada. Observou-se um aumento nos CDA dos nutrientes (exceto do extrato etéreo) e da energia metabolizável (EM) da dieta com a inclusão da microalga. Não foi constatado efeito sobre as características fecais (P<0,05). Não foi observado alteração (P<0,05) no perfil bioquímico, eritrograma, leucograma e linfócitos CD4 supressores sanguíneos. No entanto, a quantidade de monócitos e granulócitos fagocíticos foi maior (P<0,05) em cães alimentados com 0,4% de microalga. Houve maior razão de ingestão da dieta contendo microalga (P<0,05). A amostra contendo microalga apresentou maior estabilidade oxidativa em comparação à com óleo de anchova. Desta forma, a adição de 0,4% de microalga Schizochytium sp. na dieta aumenta a digestibilidade dos nutrientes e a EM. Além disso, aumenta as células fagocitárias, reduz a área de gengivite, apresenta alta palatabilidade e demonstra estabilidade oxidativa superior ao óleo de anchova. Palavras-chaves: ômega 3, lipídeos, sistema imune, palatabilidade.Abstract: The microalgae Schizochytrium sp. has a high concentration of docosahexaenoic acid (DHA), being an alternative to fish derivatives in the formulation of diets for dogs. The objective of this study were to evaluate the effects of the microalgae Schizochytrium sp. as a dietary source of DHA on apparent digestibility coefficients (ADC) of nutrients and metabolizable energy (ME), and dog blood variables and indicators of immunity and inflammation. We also evaluated diet palatability and oxidative stability. Two diets containing 0 and 0.4% of microalga Schizochytrium sp. were evaluated in 3 experiments. In the experiment I, the diets were offered during 30 days, to 12 adult beagle dogs, distributed in a completely randomized manner, to determine the digestibility, fecal characteristics, blood parameters and gingivitis. Blood samples were collected at the end of the 30 days of diet to establish the biochemical profile, erythrogram, leukogram, phagocytic activity and suppressor lymphocytes (CD4). The scoring and gingivitis area of the dogs were analyzed on days 0 and 30. In experiment II palatability was performed in which the diet containing 0 vs 0.4% of microalga Schizochytrium sp. were compared using 16 adult dogs. In experiment III, the oxidative stability of the diets containing 0.8% of microalgae versus 0.4% of anchovy oil was evaluated. There was an increase in the ADC of the nutrients (except the ethereal extract) and the metabolizable energy (ME) of the diet with the inclusion of the microalgae. There was no effect on fecal characteristics (P<0.05). No change (P<0.05) was observed in the biochemical profile, erythrogram, leukogram and CD4 suppressor blood lymphocytes. However, the amount of monocytes and phagocytic granulocytes was higher (P<0.05) in dogs fed with 0.4% of microalgae. There was a higher intake ratio of the diet containing microalga (P<0.05). The microalgae sample showed higher oxidative stability compared to anchovy oil. Thus, the addition of 0.4% of microalgae Schizochytium sp. in the diet increases nutrient digestibility and MS. In addition, it increases phagocytic cells, reduces the area of gingivitis, presents high palatability and demonstrates oxidative stability superior to anchovy oil. Key words: omega 3, lipids, immune system, palatability

    Avaliação nutricional da fibra da mandioca em cães

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    Orientadora: Ananda Portella FélixTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 28/06/2022Inclui referênciasResumo: Em virtude da variação de preço e disponibilidade de ingredientes fibrosos convencionais, as indústrias pet food têm buscado fontes alternativas de fibras para minimizar os custos de produção, atender a alta competitividade do setor e reduzir a grande quantidade de resíduos agroindustriais produzidos pela alimentação humana. Nesse sentido, a fibra da mandioca (FM), resíduo oriundo do processamento desta planta, é potencialmente uma fonte de fibra adequada para cães, com um teor médio de 32,4% de fibra insolúvel (FI) e 2,6% de fibra solúvel (FS). No entanto, é importante conhecer a implicação do uso dessa fonte relativamente nova. Neste contexto, a tese engloba seis capítulos, sendo uma revisão de literatura, quatro pesquisas centrais e as considerações finais. O primeiro capítulo é composto por uma revisão de literatura sucinta a qual refere-se à fundamentação teórica do tema da pesquisa objetivando uma estruturação conceitual para sustentação ao desenvolvimento dos estudos subsequentes. No segundo capítulo, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de FM (4, 8 e 12% - 125 Mi m) e fontes convencionais de fibra: 3,8% de celulose (CE); 6% de polpa de beterraba (PO); e 3,8% de lignocelulose (LC) no processo de extrusão, características do extrusado e palatabilidade das dietas. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar, por meio de três experimentos, os efeitos da FM de menor tamanho de partícula (106 Mi m) nas características do extrusado, nos coeficientes de digestibilidade aparente do trato total (CDATT) dos nutrientes e palatabilidade, além dos produtos da fermentação intestinal e microbiota fecal dos cães. No quarto capítulo, foram utilizados os mesmos tratamentos experimentais apresentados no segundo capítulo, com objetivo de avaliar os CDATT e energia metabolizável (EM) da dieta, características fecais, produtos da fermentação intestinal e microbiota em cães. Na sequência, a pesquisa do quinto capítulo avaliou os CDATT dos nutrientes, EM e palatabilidade da dieta, bem como produtos fermentativos intestinais e microbiota fecal de cães alimentados com FM de maior granulometria - 500 Mi m (0, 1, 2 e 3%). No último capítulo são apresentadas as considerações finais, demonstrando quais foram as principais contribuições das pesquisas para a área de estudo. No segundo capítulo, a inclusão de FM na dieta resultou em aumento linear no índice de expansão do extrusado (P<0,05). Em adição, os cães preferiram a dieta 12% FM à dieta controle (CO) ou PO (P<0,05). No capítulo 3, a inclusão de FM (106 Mi m) também aumentou a expansão e o tamanho do extrusado. Além disso, resultou em menores concentrações de fenol e indol e concentrações mais altas de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) totais, como também maior abundância de Faecalibacterium ssp. nas fezes. No quarto capítulo, a dieta 120 g/kg FM resultou em maiores concentrações fecais de acetato e AGCC (P<0,05). No quinto capítulo, o consumo de FM reduziu linearmente o pH fecal, amônia e produção fecal (P<0,05). Em adição, houve aumento na diversidade e riqueza bacteriana em cães alimentados com a dieta contendo 3% FM (P<0,05). Correspondentemente, houve redução (P<0,05) na abundância relativa dos gêneros Clostridium e Streptococcus. Em conclusão, a FM pode ser incluída em alimentos para cães dentro dos níveis de inclusão e tamanhos de partículas avaliados, podendo trazer benefícios à funcionalidade intestinal.Abstract: Due to the variation in price and availability of conventional fibrous ingredients, pet food industries have sought alternative sources of fibers to minimize production costs, meet the high competitiveness of the sector and reduce the large amount of agroindustrial residues produced by human food. In this sense, cassava fiber (CA), a residue from the processing of this plant, is potentially an adequate fiber source for dogs, with an average content of 32.4% insoluble fiber (IF) and 2.6% fiber soluble (SF). However, it is important to know the implication of using this relatively new source. In this context, the thesis comprises six chapters, being a literature review, four central research and final considerations. The first chapter is composed of a brief literature review which refers to the theoretical foundation of the research theme, aiming at a conceptual structure to support the development of sequential studies. In the second chapter, the objective was to evaluate the effect of CA levels (4, 8 and 12% - 125 Mi m) and conventional fiber sources: 3.8% cellulose (CE); 6% beet pulp (BP); and 3.8% of lignocellulose (LC) in the extrusion process, kibble characteristics and diet palatability. In the third chapter, the objective was to evaluate, through three experiments, the effects of the smallest particle CA (106 ?m) on the characteristics of the kibble, the coefficients of total tract apparent digestibility (CTTAD) of nutrients and palatability, in addition to the products of intestinal fermentation and fecal microbiota of dogs. Subsequently, in the fourth chapter, the same experimental treatments presented in the second chapter were used, with the objective of evaluating the CTTAD and metabolizable energy (ME) of the diet, fecal characteristics, intestinal fermentation products, and microbiota. Subsequently, the research of the fifth chapter evaluated the CTTAD of nutrients, ME, and diet palatability, as well as intestinal fermentative products and fecal microbiota of dogs fed with CA of greater particle size - 500 Mi m (0, 1, 2 and 3%). Finally, in the last chapter, the final considerations are presented, demonstrating what were the main contributions of the research to the area of study. In the second chapter, the inclusion of CA in the diet resulted in a linear increase in the expansion index of the kibble (P<0.05). In addition, the dogs preferred the 12% CA diet to the control (CO) or BP diet (P<0.05). In chapter 3, the inclusion of dietary CA (106 Mi m) also increased the expansion and size of the kibble. In addition, it resulted in lower fecal concentrations of phenol and indole, and higher concentrations of short-chain total fatty acids (SCFA), as well as greater abundance of Faecalibacterium ssp. In the fourth chapter, the 120 g/kg CA diet resulted in higher fecal concentrations of acetate and SCFA (P<0.05). In the fifth chapter, CA consumption linearly reduced fecal pH, ammonia, and fecal production (P<0.05). In addition, there was a significant increase in diversity by the Chao1 index and richness by the number of OTUs in dogs fed diets containing 3% CA (P<0.05). Correspondingly, there was a reduction (P<0.05) in the relative abundance of Clostridium and Streptococcus genera. In conclusion, CA can be included in dog food within the inclusion levels and particle sizes evaluated, with potential beneficial effects to gut functionality
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