7 research outputs found

    Sobrevida e risco de óbito de pacientes após tratamento de câncer de próstata no SUS

    Get PDF
    OBJETIVO Analisar a probabilidade de sobrevida específica e os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes com câncer de próstata, que receberam tratamento oncológico ambulatorial no SUS, Brasil. MÉTODOS Estudo de coorte retrospectivo utilizando a Base Nacional em Oncologia, desenvolvida por meio de pareamento determinístico-probabilístico dos sistemas de informação de saúde: ambulatorial (SIA), hospitalar (SIH) e de mortalidade (SIM). A probabilidade de sobrevida global e específica foi estimada pelo tempo decorrido entre a data do primeiro tratamento ambulatorial, entre 2002 e 2003, até o óbito dos pacientes ou fim do estudo. O modelo de regressão de riscos competitivos de Fine e Gray foi ajustado segundo as variáveis: idade ao diagnóstico, região de residência, estadiamento clínico do tumor, tipo de tratamento oncológico ambulatorial e internação na avaliação dos fatores associados ao risco de óbito dos pacientes. RESULTADOS Dos 16.280 pacientes estudados, a idade média foi de 70 anos, cerca de 25% foi a óbito devido ao câncer de próstata e 20% por outras causas. A probabilidade de sobrevida global foi de 0,50 (IC95% 0,49–0,52) e a específica 0,70 (IC95% 0,69–0,71) . Os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes foram: estádio III (HR = 1,66; IC95% 1,39–1,99) e estágio IV (HR = 3,49; IC95% 2,91–4,18), tratamento quimioterápico (HR = 2,34; IC95% 1,76–3,11) e internação (HR = 1,6; IC95% 1,55–1,79). CONCLUSÕES O diagnóstico tardio do tumor, tratamentos não curativos e pior condição clínica foram fatores relacionados à pior sobrevida e ao maior risco de óbito dos pacientes com câncer próstata no Brasil.OBJECTIVE Analyze the probability of specific survival and factors associated with the risk of death of patients with prostate cancer who received outpatient cancer treatment in the Brazilian Unified Health System, Brazil. METHODS Retrospective cohort study using the National Database of Oncology, developed through the deterministic-probabilistic pairing of health information systems: outpatient (SIA), hospital (SIH) and mortality (SIM). The probability of overall and specific survival was estimated by the time elapsed between the date of the first ambulatory treatment, from 2002 to 2003, until the patient’s death or the end of the study. Fine and Gray’s model of competing-risks regression was adjusted according to the variables: age of diagnostic, region of residence, tumor clinical staging, type of outpatient cancer treatment and hospitalization in the assessment of factors associated with risk of patient death. RESULTS Of 16,280 patients studied, the average age was 70 years, approximately 25% died due to prostate cancer and 20% for other causes. The probability of overall survival was 0.50 (95%CI 0.49–0.52) and the specific was 0.70 (95%CI 0.69–0.71). The factors associated with the risk of patient death were: stage III (HR = 1.66; 95%CI 1.39–1.99) and stage IV (HR = 3.49; 95%CI 2.91–4.18), chemotherapy (HR = 2.34; 95%CI 1.76–3.11) and hospitalization (HR = 1.6; 95%CI 1.55–1.79). CONCLUSIONS The late diagnosis of the tumor, palliative treatments, and worse medical condition were factors related to the worst survival and increased risk of death from prostate cancer patients in Brazil

    Assessment of Quality of Life in Elderly Hemodialysis Patients in Belo Horizonte - MG

    No full text
    Submitted by Repositório Arca ([email protected]) on 2019-05-07T13:35:51Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) sonia_faria_mendes.pdf: 6276566 bytes, checksum: c7b8d582c6584c35ab270c0a978e4160 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2019-07-30T18:23:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 sonia_faria_mendes.pdf: 6276566 bytes, checksum: c7b8d582c6584c35ab270c0a978e4160 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-30T18:23:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 sonia_faria_mendes.pdf: 6276566 bytes, checksum: c7b8d582c6584c35ab270c0a978e4160 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.A mudança na estrutura demográfica brasileira, caracterizando um processo de envelhecimento populacional, alterou também o perfil epidemiológico da população, pois em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de morbi-mortalidade típico de uma população jovem, caracterizado por doenças infecto-contagiosas, para um perfil caracterizado por doenças crônicas, próprias das faixas etárias mais avançadas. Dentre essas doenças está à doença renal crônica terminal (DRCT), que causa grande deteriorização do estado de saúde e da qualidade de vida (QV) dos pacientes em decorrência da gravidade da doença e da complexidade das Terapias Renais Substitutivas (TRS). O objetivo do trabalho foi de descrever a QV dos pacientes idosos portadores de DRCT, que iniciaram a hemodiálise no município de Belo Horizonte, entre janeiro de 2006 e abril de 2008, segundo características sócio-demográficas/econômicas, condições de saúde e uso de serviços de saúde. O presente estudo constitui-se em uma análise transversal dos dados dos pacientes idosos (>60 anos) em hemodiálise coletados na pesquisa Equidade no acesso e utilização de procedimentos de alta complexidade/custo no SUS-Brasil: Avaliação dos transplantes renais O instrumento utilizado para a coleta de dados da pesquisa foi dividido em três partes: a primeira parte foi constituída de um questionário para caracterização da população estudada, na segunda foi utilizado um instrumento para medida de utilidade o Euroqol (EQ-5D) e na terceira foi utilizado o Kidney Disease and Quality of Life - Short Form (KDQOL-SFTM) para avaliação da QV dos pacientes. Dos 260 pacientes idosos 55,8% eram homens, 59,1% não brancos e 46,5% com 1 a 4 anos de estudos. Os menores escores médios de QV foram sobrecarga da doença renal, papel profissional, funcionamento físico e função física. Os fatores que apresentaram associações significativas com os escores medianos de QV foram gênero, escolaridade, residir sozinho, trabalho atual, renda pessoal, plano de saúde, número de internações, número de medicamentos e número de doenças crônicas. Entre as comorbidades selecionadas, foram observadas associações significativas para diabete, doenças cardíacas, artrite e depressão. Portanto, foi possível observar que a hemodiálise exerce influência em vários aspectos da QV dos idosos, sobretudo naqueles relacionados às dimensões físicas. Chama atenção a importância de algumas comorbidades na determinação de uma pior QV, destacando-se a forte associação com depressão. Esses resultados mostram que é possível identificar grupos vulneráveis, como idosos em hemodiálise, com pior QV, o que pode favorecer o planejamento de ações do serviço de saúde voltadas para essa população

    Fatores associados com a qualidade de vida relacionada à saúde de idosos em hemodiálise

    Get PDF
    OBJETIVO: Identificar fatores associados à qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes idosos em hemodiálise. MÉTODOS: Estudo transversal com 223 pacientes com idade > 60 anos em hemodiálise nas unidades de diálise do município de Belo Horizonte, MG, em 2008. A qualidade de vida foi avaliada utilizando o Kidney Disease and Quality of Life - Short Form (KDQOL-SF) e o Medical Outcome Survey - Short Form 36 (SF-36). Os três escores do KDQOL-SF medidos foram: componente da doença renal sumarizado (11 subescalas), componente físico sumarizado (quatro subescalas) e componente mental sumarizado (quatro subescalas). RESULTADOS: Foram observadas associações negativas significativas e independentes do componente da doença renal e mental com número de doenças crônicas e tempo de tratamento (ambas). O componente físico foi menor entre os mais velhos, as mulheres, aqueles com maior número de internações e com três ou mais doenças crônicas. CONCLUSÕES: A associação consistente com presença de doenças crônicas mostra a importância do perfil de morbidade para a qualidade de vida dessa população. A identificação dos fatores associados, como aumento da idade, sexo feminino, número de internações e tempo de tratamento, pode favorecer o planejamento adequado das ações de saúde para melhor atender a esse grupo

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

    No full text
    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

    No full text
    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
    corecore