6 research outputs found

    Alucinose alcoólica: revisão bibliográfica

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    Guidelines of the Brazilian Association of Studies on Alcohol and Other Drugs (ABEAD) for diagnoses and treatment of psychiatric comorbidity with alcohol and other drugs dependence

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    Recently, several studies have focused on comorbity psychiatric disorders with alcohol and other substance dependence. The Brazilian Association of Studies on Alcohol and Other Drugs proposed the Brazilian Guidelines project. This study review diagnostic and therapeutic criteria to the most prevalent psychiatric comorbidities. Randomized clinical trials, epidemiological, animal studies and other forms of research are reviewed. The main psychiatric comorbidities are studied based on guidelines adopted by other countries and the literature data resumed. Epidemiological aspects, diagnoses, integrated treatment and service organization, as well as specific psychotherapic and pharmacological treatment are discussed. The Brazilian Association of Studies on Alcohol and Other Drugs Guidelines reassures the importance of adequate diagnoses and treatment regarding alcoholic and drug dependent patients suffering of comorbid psychiatric disorders.O diagnóstico e tratamento de comorbidade psiquiátrica e dependência de álcool e outras substâncias tem sido objeto de inúmeros estudos nos últimos anos. A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas desenvolveu o projeto Diretrizes. Este trabalho visa o desenvolvimento de critérios diagnósticos e terapêuticos atualizados para as comorbidades psiquiátricas mais prevalentes. Ensaios clínicos randomizados, estudos epidemiológicos, com animais e outros estudos são revisados. As principais comorbidades psiquiátricas são estudadas e os dados de literatura resumidos, tendo como referência diretrizes adotadas em outros países. São abordados aspectos epidemiológicos, critérios diagnósticos, tratamento integrado e organização de serviço especializado, assim como especificidades do tratamento psicoterápico e farmacológico. As Diretrizes da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas reforçam a importância da abordagem adequada do dependente químico portador de comorbidade psiquiátrica.Universidade Federal de Santa Catarina Núcleo de PsiquiatriaInstituto de Psiquiatria de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Unidade de Pesquisa em Álcool e DrogasSanta Casa de Misericórdia de São Paulo Unidade de Álcool e DrogasUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClinicasCentro de Atendimento Médico e SocialHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital Israelita Albert EinsteinSanta Casa do Rio de Janeiro Setor de Dependência QuímicaUniversidade Gama FilhoUNIFESP, Unidade de Pesquisa em Álcool e DrogasSciEL

    Psicofarmacologia de antidepressivos

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    O advento de medicamentos antidepressivos tornou a depressão um problema médico, passível de tratamento. Nas últimas cinco décadas, a psicofarmacologia da depressão evoluiu muito e rapidamente. Os primeiros antidepressivos - os antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da monaminooxidase (IMAOs) - foram descobertos através da observação clínica. Os ADTs apresentavam boa eficácia devido à sua ação, aumentando a disponibilidade de norepinefrina e serotonina. Seu uso foi limitado em função do bloqueio de receptores de histamina, colinérgicos e alfa-adrenérgicos que acarretavam efeitos colaterais levando à baixa tolerabilidade e risco de toxicidade. Da mesma forma, o uso dos IMAOs ficava comprometido em função do risco da interação com tiramina e o risco de crises hipertensivas potencialmente fatais. A nova geração de antidepressivos é constituída por medicamentos que agem em um único neurotransmissor (como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou de noradrenalina) ou em múltiplos neurotransmissores/receptores, como venlafaxina, bupropion, trazodona, nefazodona e mirtazapina, sem ter como alvo outros sítios receptores cerebrais não relacionados com a depressão (tais como histamina e acetilcolina). Este artigo revisa a farmacologia dos antidepressivos, particularmente quanto ao mecanismo de ação, farmacocinética, efeitos colaterais e interações farmacológicas.Antidepressant drugs turned depression into a treatable medical problem. In the last five decades, the psychopharmacology of depression has evolved rapidly. Early antidepressants - tricyclic antidepressants (TCAs) and monoamine oxidase inhibitors (MAOIs) - were discovered through clinical observation. The TCAs exhibited good antidepressant efficacy due to the enhancement in serotonin and norepinephrine availability. Its use was limited because of unwanted side effects and toxicity risk related to the blockade of histaminergic, cholinergic and alfa-adrenergic receptors. MAOIs can interact with tyramine to cause potentially lethal hypertension and present potentially dangerous interactions with various medications and over-the-counter drugs. The new generation of antidepressants includes the single-receptor selective serotonin or norepinephrine inhibitors and the multiple-receptor-acting antidepressants, such as venlafaxine, bupropion, trazodone, nefazodone, and mirtazapine. They do not act on other receptor sites not related to depression (such as histamine or acetilcholine). This paper reviews the pharmacology of antidepressants, including its mechanism of action, pharmacokinetics, side effects and drug-drug interactions

    Psychodramatic psychotherapy combined with pharmacotherapy in major depressive disorder: an open and naturalistic study Psicoterapia psicodramática combinada ao tratamento medicamentoso no transtorno depressivo maior: um estudo aberto e naturalístico

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    OBJETIVE: Recent literature has highlighted the role of psychotherapy in the treatment of major depressive disorder. Combined therapies comprising both psychotherapy and pharmacotherapy have presented the best results. Although several kinds of psychotherapies have been studied in the treatment of depressive disorders, there remains a lack of data on psychodramatic psychotherapy in the treatment of major depressive disorder. The objective of this study was to evaluate the impact of psychodramatic psychotherapy (in a sample of major depressive disorder patients. METHOD: This is an open, naturalistic, controlled, non-randomized study. Twenty major depressive disorder patients (according to the DSM-IV criteria), under pharmacological treatment for depression, with Hamilton Depression Scale total scores between 7 and 20 (mild to moderate depression), were divided into two groups. Patients in the psychotherapeutic group took part in 4 individual and 24 structured psychodramatic group sessions, whilst subjects in the control group did not participate in this psychodramatic psychotherapy. Both groups were evaluated with the Social Adjustment Scale - Self Report and the Hamilton Depression Scale. RESULTS: Psychotherapeutic group patients showed a significant improvement according to the Social Adjustment Scale - Self Report and the Hamilton Depression Scale scores at endpoint, compared to those of the control group. CONCLUSIONS: Results suggest that individual and group psychodramatic psychotherapy, associated to pharmacological treatment, provides good clinical benefits in the treatment of major depressive disorder.<br>OBJETIVO: A literatura recente destaca o papel das psicoterapias no tratamento do transtorno depressivo maior. A combinação de psicoterapia e farmacoterapia apresenta os melhores resultados. Vários tipos de psicoterapias têm sido estudados no tratamento dos transtornos depressivos; no entanto, existem poucos dados sobre a psicoterapia psicodramática no tratamento do transtorno depressivo maior. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o impacto da psicoterapia psicodramática em uma amostra de pacientes com transtorno depressivo maior. MÉTODO: Este estudo constituiu-se de um ensaio clínico controlado, naturalístico, não-randomizado e aberto. Vinte pacientes com transtorno depressivo maior (de acordo com os critérios do DSM-IV), em tratamento farmacológico para depressão, com escores na Escala de Depressão de Hamilton entre 7 e 20 (depressão leve a moderada), foram divididos em dois grupos. Os pacientes do grupo psicoterápico participaram de quatro sessões individuais de psicoterapia psicodramática e 24 sessões de psicoterapia psicodramática em grupo. Os pacientes do grupo controle não participaram de sessões de psicoterapia psicodramática. Ambos os grupos foram avaliados pela Escala de Depressão de Hamilton e pela Escala de Auto-avaliação de Adequação Social. RESULTADOS: Os pacientes que participaram de sessões de psicoterapia psicodramática apresentaram uma melhora significativa nos escores da Escala de Depressão de Hamilton e da Escala de Auto-avaliação de Adequação Social, comparados aos pacientes do grupo controle. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a psicoterapia psicodramática individual ou em grupo, associada ao tratamento farmacológico, proporciona bons resultados no tratamento do transtorno depressivo maior

    Anticonvulsivantes e antipsicóticos no tratamento do transtorno bipolar Anticonvulsants and antipsychotics in the treatment of Bipolar Disorder

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    O transtorno bipolar é uma condição médica complexa e até o momento não há um tratamento único comprovadamente eficaz no controle de todos aspectos da doença. Foram revisadas a literatura disponível sobre o uso de anticonvulsivantes (valproato, carbamazepina, oxcarbazepina, lamotrigina, gabapentina, topiramato, clonazepam) e antipsicóticos atípicos (clozapina, risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona e aripiprazole) no tratamento agudo e profilático do transtorno bipolar. Existe um acúmulo de evidências acerca da eficácia do lítio na profilaxia e de ser melhor no tratamento da mania aguda do que nos episódios depressivos. Outros dados indicam que a carbamazepina e o valproato são eficazes na mania aguda. A lamotrigina parece reduzir ciclagem e ser eficaz em episódios depressivos. Baseado nas informações disponíveis, as evidências apontam a olanzapina como o antipsicótico atípico mais apropriado no tratamento de pacientes bipolares em mania, embora existam estudos sugerindo a eficácia da risperidona, aripiprazol e da clozapina. Resultados preliminares avaliando a eficácia de ziprasidona e quetiapina no transtorno bipolar ainda são bastante limitadas. Não há dados consistentes apoiando o uso profilático dos novos antipsicóticos.<br>Bipolar disorder is a complex medical condition, and up to the date there is no single treatment with proven efficacy in the control of all aspects of the illness. The available literature on the use of anticonvulsants (valproate, carbamazepine, oxcarbazepine, lamotrigine, gabapentin, topiramate, clonazepam) and atypical antipsychotics (clozapine, risperidone, olanzapine, quetiapine, ziprasidone, and aripiprazole) for acute and prophylactic treatment of bipolar disorder was reviewed. There is a large amount of evidence that lithium is efficacious in the prophylaxis of episodes and better for acute mania than for depressive episodes. Other data show that carbamazepine and valproate are effective in acute manic episodes. Lamotrigine has been shown to reduce cycling and effective in depressive episodes. Based on the available data, olanzapine was found to be the most appropriate atypical antipsychotic agent for the treatment of manic bipolar patients, although there are also studies suggesting the efficacy of risperidone, aripiprazole and clozapine. The preliminary data evaluating the efficacy of quetiapine and ziprasidone in bipolar disorder are still very limited. There is no consistent information supporting the prophylactic use of newer antipsychotics
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