19 research outputs found

    DESAFIOS DA GESTÃO UNIVERSITÁRIA NO SÉCULO XXI

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    A relação da educação de todos os níveis com a soberania política e a competividade dos países coloca as decisões de sua gestão como um dos maiores desafios deste milênio. Se as mudanças tecnológicas contínuas e crescentes tornam o conhecimento obsoleto com grande velocidade, as possibilidades de aquisição do saber fora das salas de aula criam situações novas a serem gerenciadas. No novo quadro, a melhoria da qualidade de vida das populações, a responsabilidade ambiental e a busca do progresso econômico devem ser objetivos essenciais de todos os países. Este artigo procura sistematizar alguns desses desafios, comuns à maioria das nações, particularizando alguns aspectos para o caso brasileiro. São analisados condicionantes macroeconômicos e dados estatísticos das mudanças mais relevantes na formação universitária do Brasil nos anos recentes, enfatizando a expansão da oferta e da demanda e suas implicações na qualidade e no trabalho docente. A regulação e o corporativismo são analisados como desafios que influenciam a qualidade do ensino, da pesquisa e da pós-graduação

    Mudança de objetivos: o caso do hospital das clínicas da UFMG

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    O trabalho analisa a experiência de reestruturação vivida pelo Hospital das Clínicas da UFMG a partir da segunda metade da década de 70. Procura mostrar que o processo envolveu mudanças de objetivos, alterando a estrutura de poder e permitindo novas articulações em busca da obtenção de recursos estratégicos, redefinidos na situação emergente. Levanta a hipótese de que, em hospitais, assim como foi demonstrado para universidades, a estrutura administrativa pode ter um papel mais ligado à legitimação que propriamente ao atendimento das metas. E sugere novos estudos nesta linha

    Desgaste físico e mental de auxiliares de enfermagem: uma análise sob o enfoque gerencial

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    Seeking a better understanding of job stress, auxiliary nurses were evaluated in General Hospitals Belo Horizonte. The emotional stress which accompanies auxiliary nurses caring for the sick and easing physical and mental suffering affects their own mental state and physical health. Elements that cause suffering and diseases can be attenuated or intensified depending on labor relations. However, organizations have not been concerned about working conditions. This paper suggests some protective safety and health measures that can improve labor relations and consequently reduce the suffering of working in hospitals.Buscando comprender mejor el trabajo en organizaciones de salud, fue realizada una investigación en hospitales generales contemplando algunos grupos ocupacionales. Se supone que una actividad ligada a dolor, sufrimiento y muerte interfiere en la organización, gestión, condiciones de trabajo y que de manera general, expone a los trabajadores de esas organizaciones a un desgaste físico y mental intenso. Se notó también, que tanto las organizaciones como los propios grupos ocupacionales aún tienen escasa conciencia sobre estos problemas, desenvolviendo pocas formas de regulación o atenuación de los conflictos decorrentes. El artículo presenta un análisis específico sobre el grupo de auxiliares de enfermería y sugiere, a título de conclusión medidas que pueden mejorar esa situación.Buscando melhor compreender o trabalho em organizações de saúde. Foi realizada uma pesquisa em hospitais gerais contemplando alguns grupos ocupacionais. Supõe-se que a atividade de lidar com dor, sofrimento e morte interfere na organização, gestão, condições de trabalho e que de maneira geral, expõe os trabalhadores dessas organizações a um desgaste físico e mental intenso. Percebeu-se, no entanto, que tanto as organizações quanto os próprios grupos ocupacionais têm ainda pouca consciência sobre estes problemas, desenvolvendo poucas formas de regulação ou atenuação dos conflitos daí decorrentes. O artigo apresenta uma análise específica sobre o grupo de auxiliares de enfermagem e sugere, a título de conclusivo, algumas medidas que podem melhorar essa situação

    Capacidade gerencial e habilidade política dos empresários de transporte por ônibus de Belo Horizonte: mito ou realidade?

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    O sistema de transporte por ônibus em Belo Horizonte, comparado ao de outras capitais brasileiras, apresenta algumas particularidades, como seu elevado número de empresas e o predomínio de empresas de médio porte. Este artigo discute o processo de evolução das empresas de Belo Horizonte, destacando questões como a diferença em relação ao padrão nacional de concentração, o desenvolvimento da capacidade gerencial e da habilidade política dos transportadores mineiros, e o papel do órgão gestor nesses processos. Optou-se pelo enfoque político das organizações, privilegiando-se as relações de trabalho e de poder entre os diversos atores do sistema. Pôde-se concluir que os empresários belo-horizontinos destacam-se como articuladores na criação e no desenvolvimento de suas empresas, como pioneiros na diversificação e expansão geográfica de seus negócios e como lideranças políticas e empresariais nacionais. A partir de um processo de profissionalização e expansão no setor em Belo Horizonte, ocorreu a articulação da classe, inicialmente para fazer frente ao poder público local, expandindo-se nacionalmente. Esse processo permitiu a alavancagem e a padronização da gestão empresarial
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