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    Mortalidade em menores de cinco anos na cidade de Recife, PE (Brasil): tendências e associações

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    The trends and composition of mortality rates in children under five years of age, as well as the neonatal, infant, postneonatal and preschool mortality rates, and the proportional rate of death under one year of age, for the years 1970-1980 were studied. The associations between maternal reproduction and environmental and socioeconomic status were also studied. The basic data for an analysis of the trends were obtained from the State Health Secretariat and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The study of the associations was carried out using information on the deaths which occurred during the months of July to September, 1982. The starting point was the death certificate, followed by home interviews. The results showed: a) a modification in the structure of the mortality rate; b) fall in the mortality rates in children under five year of age, with the infant mortality rate decreasing 41.6% and the preschool mortality by 45.7%; the fall in proportional infant mortality was 24.4%; c) families with deaths in the preschool age group present more livebirths and a seventeen month period between pregnancies for all the mortality groups; d) 46.8% of the deaths occurred in families with an income under two minimum salaries, the postneonatal and preschool mortality rates falling with increase in income, a situation which was not observed with regard to neonatal mortality; e) families with neonatal deaths were smaller and also had fewer children under both 14 and 6 years of age, than those with deaths in the older age groups; and finally differences were observed in the distribution of deaths per age-group according to different housing conditions and levels of maternal instruction but not to different sanitary conditions.Estudaram-se as tendências da composição da mortalidade em menores de 5 anos, as dos coeficientes de mortalidade neonatal, infantil, infantil tardia, pré-escolar e do índice de mortalidade infantil proporcional na década de 70, e algumas associações com relação à reprodução materna, a variáveis socio-econômicas e condições ambientais. Para análise das tendências foram obtidos dados na Secretaria de Saúde do Estado e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para o estudo das associações foi feito trabalho com óbitos ocorridos nos meses de julho a setembro de 1982. O ponto de partida foi o atestado de óbito seguido de uma visita domiciliar. Os resultados encontrados mostram: a) modificação na estrutura da mortalidade; b) queda dos coeficientes da mortalidade de 0-5 anos, sendo a do coeficiente de mortalidade infantil de 41,6% e o de mortalidade pré-escolar de 45,7%; a queda do índice de mortalidade infantil proporcional foi de 24,4%; c) famílias com óbito na idade pré-escolar apresentaram maior número de nascidos vivos; o espaçamento intergestacional foi de 17 meses para todas as classes de mortalidade; d) 46,8% dos óbitos ocorreram em famílias com renda menor de 2 salários mínimos, sendo que para a mortalidade infantil tardia e pré-escolar existe queda do obituário à medida que aumenta a renda, o que não se verifica para a mortalidade neonatal; e) as famílias com óbito neonatal tiveram menor tamanho familiar, menor número de crianças abaixo de 14 e de 6 anos do que aquelas com óbitos em idade mais avançada; f) notou-se diferenças na distribuição dos óbitos por faixa etária em condições de habitação, níveis de instrução materna, porém não em condições de saneamento ambiental, onde a distribuição é semelhante

    Fitoquímica e Revisão Sistematizada da Atividade das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS) sobre a Microbiota Intestinal / Phytochemistry and Systematic Review of the Activity of Non-Conventional Food Plants (PANCS) on Gut Microbiota

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    Introdução: Muitas vezes negligenciadas, as plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são espécies da biodiversidade brasileira, servindo de fonte nutricional acessível, como Alfavaca (Ocimum gratissimum L.), Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller), Capuchinha (Tropaeolum majus L.) e Peixinho (Stachys byzantina K. Koch), que podem ter uma ação relevante na microbiota humana, a qual tem papel fundamental como reguladora da saúde. Objetivos: Realizar a triagem fitoquímica das mencionadas PANCs e uma revisão sistemática das mesmas, a fim de traçar um perfil das atividades dessas plantas na microbiota intestinal. Métodos. A análise fitoquímica consistiu na detecção de algumas classes de metabólitos secundários, seguindo os procedimentos descritos no livro Manual de controle de qualidade de matérias-primas vegetais para farmácia magistral com adaptações dos métodos. A revisão sistemática foi realizada por meio de pesquisa e seleção em banco de dados de acordo com determinados critérios de inclusão e exclusão, além da aplicação de um checklist. Resultados. A triagem fitoquímica mostrou a presença de taninos e flavonoides em todas as plantas testadas, ausência de antraquinonas em todos os testes e saponinas em Ocimum gratissimum L., Tropaeolum majus L. e Stachys byzantina K. Koch. Na revisão sistemática, foram obtidos 397 artigos, dos quais 14 foram selecionados, destes apenas dois apresentavam atividade prebiótica direta de PANCs. Conclusão. PANCs permanecem negligenciados na pesquisa. Além disso, os constituintes fenólicos são possivelmente responsáveis pela ação prebiótica indireta. Assim, concluímos que é necessário investir mais em pesquisas considerando as PANCs como um prebiótico de ação direta, a fim de desenvolver um melhor conhecimento sobre a ação dessas plantas sobre a microbiota intestinal.
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