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    Os conflitos institucionais da gestao florestal no Brasil

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    Esta pesquisa situa o Brasil no contexto florestal mundial e mostra que o país tem uma posição de destaque. Essa posição não se refere exclusivamente pela vasta área florestada que possui (mais de 550 milhões de hectares com cobertura florestal) e nem por deter uma das maiores diversidades biológica do planeta, mas sobretudo, por possuir um extraordinário potencial para abrigar plantações florestais e de se transformar no mais importante produtor florestal do planeta. A análise da legislação florestal existente mostrou que a mesma é ampla e gera uma série de conflitos que impedem o adequado uso dos recursos florestais existentes. Fundamentalmente a Lei 4.771/65, o Código Florestal, que estabelece todos os instrumentos de política e gestão dos recursos florestais, tanto no que se refere à proteção como à conservação. A interação dos outros instrumentos legais com o Código Florestal tem dificultado de maneira significativa a utilização das potencialidades do recurso florestal e com isso impedindo a obtenção de respostas econômicas e sociais e não contribuindo para diminuir as diferenças de renda e de vida existentes nas mais diferentes regiões do Brasil. O benchmarking realizado com indicadores do setor florestal mostrou a vantagem competitiva do país em termos da situação da área florestal, da potencialidade de crescimento das florestas, da resposta econômica e ambiental, da biodiversidade e dos serviços ambientais. No entanto, a resposta da gestão não é suficiente para que o setor possa desenvolver-se satisfatoriamente utilizando toda sua potencialidade. A resposta econômica, embora expressiva a nível nacional, está ainda muito aquém do potencial existente. Anualmente no Brasil, a exploração florestal e sua cadeia de produção, industrialização e comercialização geram receita de mais de US27,8bilho~es(4,5 27,8 bilhões (4,5% do PIB); contribui na carga tributária líquida com um valor de US 4,6 bilhões; utilizam mais de 6,7 milhões de pessoas (direta e indiretamente); e propiciam o segundo melhor resultado liquido na balança de pagamento, representando quase US$ 4,5 bilhões. Esses valores podem ser significativamente aumentados, efetivando-se os instrumentos de política existentes e assegurando continuidade a médio e longo prazos aos empreendimentos de base florestal. A forma do atingimento está na reestruturação da gestão do setor através da criação de um Ministério de Florestas

    Os conflitos institucionais da gestao florestal no Brasil

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    Esta pesquisa situa o Brasil no contexto florestal mundial e mostra que o país tem uma posição de destaque. Essa posição não se refere exclusivamente pela vasta área florestada que possui (mais de 550 milhões de hectares com cobertura florestal) e nem por deter uma das maiores diversidades biológica do planeta, mas sobretudo, por possuir um extraordinário potencial para abrigar plantações florestais e de se transformar no mais importante produtor florestal do planeta. A análise da legislação florestal existente mostrou que a mesma é ampla e gera uma série de conflitos que impedem o adequado uso dos recursos florestais existentes. Fundamentalmente a Lei 4.771/65, o Código Florestal, que estabelece todos os instrumentos de política e gestão dos recursos florestais, tanto no que se refere à proteção como à conservação. A interação dos outros instrumentos legais com o Código Florestal tem dificultado de maneira significativa a utilização das potencialidades do recurso florestal e com isso impedindo a obtenção de respostas econômicas e sociais e não contribuindo para diminuir as diferenças de renda e de vida existentes nas mais diferentes regiões do Brasil. O benchmarking realizado com indicadores do setor florestal mostrou a vantagem competitiva do país em termos da situação da área florestal, da potencialidade de crescimento das florestas, da resposta econômica e ambiental, da biodiversidade e dos serviços ambientais. No entanto, a resposta da gestão não é suficiente para que o setor possa desenvolver-se satisfatoriamente utilizando toda sua potencialidade. A resposta econômica, embora expressiva a nível nacional, está ainda muito aquém do potencial existente. Anualmente no Brasil, a exploração florestal e sua cadeia de produção, industrialização e comercialização geram receita de mais de US27,8bilho~es(4,5 27,8 bilhões (4,5% do PIB); contribui na carga tributária líquida com um valor de US 4,6 bilhões; utilizam mais de 6,7 milhões de pessoas (direta e indiretamente); e propiciam o segundo melhor resultado liquido na balança de pagamento, representando quase US$ 4,5 bilhões. Esses valores podem ser significativamente aumentados, efetivando-se os instrumentos de política existentes e assegurando continuidade a médio e longo prazos aos empreendimentos de base florestal. A forma do atingimento está na reestruturação da gestão do setor através da criação de um Ministério de Florestas

    CDR and Tropical Forestry: Fighting Climate Change One Cubic Meter a Time

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    In the coming decades, there will be a global increase in demand for biomass and in advocating GHG emission removal technology and practices. In the agriculture and forestry context, intensification of land use is the most promising solution—together with processing efficiency—in balancing consumption, rated as human appropriation of net primary production (HANPP), with Net Primary Production (NPP) from atmospheric CO2 fertilization. Forest plantations, croplands, cultivated pastures, lianas, palms and other secondary vegetation have shown yield gains from CO2 fertilization, while native forest (trees) experience short-lived increases in growth rates and are out-competed by fast-growing components—secondary vegetation. There is evident path of degradation in non-managed, native tropical forests fueled by atmospheric CO2 fertilization. Following such BAU scenario, tropical forests would experience important dwindling in tree cover on a temporal scale. An alternative IFM scenario is proposed combining contemporary silviculture techniques, adapted land use intensification and HWP increase. This would contribute additional atmospheric CO2 removals, certifiable as CDR goods able to generate carbon credits and financial incentive for cultivation of improved native tree species. These CDR credits can be included in tropical countries’ NDC and presented at UNFCCC as an ITMO for fighting global climate change

    Tabelas de volume para povoamentos nativos de Araucaria angustifolia (Bert) O. Ktze, no Sul do Brasil

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    Resumos em portugues e inglesDissertação (Mestrado)-Universidade Federal do ParanaÁrea de concentração: Manejo florestalO presente trabalho de pesquisa tem como objetivos principais desenvolver três tipos de equações ponderadas, um tipo de equação normal, comparando-se entre sim com o fim do estabelecer a função que fornece com maior precisão a estimativa volumétrica individual de árvores nativas de Araucaria angustifolia (Bert) O. Ktze no Sul do Brasil e também estabelecer uma metodologia básica de aplicação de Variáveis DUMMY na elaboração de tabelas de volumes para o mesmo tipo de vegetação. Os modelos de equações testadas foram as seguintes: a) Equação Ponderada com peso (vide summarium). b) Equação Ponderada com peso (vide summarium). c) Equação Ponderada com peso (vide summarium). d) Equação da Variável Combinada (vide summarium). Todas as equações propostas foram desenvolvidas pelo método dos Mínimos Quadrados. A equação que apresentou os melhores resultados foi a ponderada com peso wi = 1/DH. O segundo modelo a apresentar resultados satisfatórios, foi a equação da Variável Combinada ou de SPURR. O critério de escolha das equações foi realizado através da somatória dos resíduos. Após a definição das equações que forneciam as estimativas mais precisas, foram elaboradas tabelas que reportam o volume total com casca e sem casca e também o volume comercial com casca e sem casca, para os seguintes locais do Sul do Brasil: 1. Paraná 1.1. – Região 1 – Quedas do Iguaçu 1.2. – Região 2 – Guarapuava 1.3. – Região 3 – São João do Triunfo 2. Santa Catarina 2.1. – Região 1 – Itaiópolis 2.2. – Região 2 – Lebon Regis 2.3. – Região 3 – Faxinal dos Guedes 3. Rio Grande do Sul 3.1. – Região 1 – Nova Araçá 3.2. – Região 2 – São José do Ouro 3.3. – Região 3 – Tapejara A aplicação de Variáveis DUMMY mostrou claramente que existe uma grande diferença de forma de árvores entre os diversos povoamentos nativos de Araucaria na Região Sul. Somente no Estado de Santa Catarina é que a aplicação deste tipo de estudo mostrou algum resultado satisfatório e assim mesmo só para o volume total com casca, volume comercial com casca e sem casca, o que leva a concluir que a forma das árvores de Araucaria neste Estado é praticamente a mesma.The presente research work has as its principal aims, to developed three types of weighted equations and one normal ,one. By comparing one with the others it is possible to develop a function that gives, with more precision, an individual volumetric estimate of native trees of Araucaria augustifolia (BERT) O. Ktze in Southen Brazil. It is also possible to establish a basic methodology in the elaboration of Volume Tables, to the same type of vegetation. The models of tested equations were: 1. Weighted Equation with (vide summarium). 2. Weighted Equation with (vide summarium). 3. Weighted Equation with (vide summarium). 4. Combined Variable Equation (vide summarium). The model equations above were developed by using the method of Minimum Squares. The best results were obtained using Weighted Equation with wi = l/DH. The second equation was Combined Variable Equation of SPORR. The criterion used to select the equation was by means of the sum of the residuals. After defining the equations which gave the best results; tables were prepared, showing total volumes with and without bark and commercial volumes with and without hark for the following areas in Southen Brasil: 1. Paraná 1.1. – Região 1 – Quedas do Iguaçu 1.2. – Região 2 – Guarapuava 1.3. – Região 3 – São João do Triunfo 2. Santa Catarina 2.1. – Região 1 – Itaiópolis 2.2. – Região 2 – Lebon Regis 2.3. – Região 3 – Faxinal dos Guedes 3. Rio Grande do Sul 3.1. – Região 1 – Nova Araçá 3.2. – Região 2 – São José do Ouro 3.3. – Região 3 – Tapejara The application of the DUMMY Variables clearly shows that there is a great difference in the tree form which occurs in the different reserves of Araucaria in the Southen Region. Only in Santa Catarina State did the results demonstrate a uniformity. This applied to the total volume with bark and the commercial volume with and without bark hence we can deduce the form of Araucaria trees in that State is practically the same

    COMPARAÇÃO DE MODELOS DESCRITIVOS DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA EM UMA FLORESTA TROPICAL

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