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    Diagnóstico de enfermagem risco de recuperação cirúrgica retardada: validação de conteúdo

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    O objetivo desse estudo foi validar o conteúdo da proposta do diagnóstico de enfermagem Risco de recuperação cirúrgica retardada. Pesquisa metodológica, de validação de conteúdo por especialistas, com amostra de 34 especialistas. Utilizou-se um instrumento de coleta de dados contendo escala do tipo Likert de 1 a 5. A análise de dados foi a proporção estimada pelo teste binomial. Obteve-se10 itens da proposta diagnóstica avaliada com proporção superior ou igual a 75%. Outros sete itens: Definição; Sentimentos expressos; Histórico de retardo da cicatrização; Procedimento cirúrgico prolongado; Idade avançada; Edema e trauma no local da cirurgia; Classificação ASA elevada (American Society of Anesthesiologists); foram avaliados com proporção inferior a 75%, revisados até consenso dos especialistas. Conclui-se que o diagnóstico de enfermagem foi validado em conteúdo. Sua identificação pode possibilitar predizer a vulnerabilidade dos pacientes com Risco de recuperação cirúrgica retardada (00246), e o planejamento das intervenções perioperatórias de forma individualizada.

    Risk for delayed surgical recovery: conceptual analysis and case/control study

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    A identificação de fatores de risco durante todo o período perioperatório propicia a identificação dos pacientes mais vulneráveis a complicações e que se beneficiariam de intervenções específicas. O diagnóstico de enfermagem Risco de recuperação cirúrgica retardada da NANDA International reúne fatores de risco cirúrgico, entretanto, por ser uma terminologia recente, não há estudos disponíveis sobre sua aplicação na prática. Os objetivos do estudo foram analisar o conceito do diagnóstico de enfermagem Risco de recuperação cirúrgica retardada, visando à sua clarificação e estabelecimento de definições operacionais; e verificar quais fatores de risco apresentam maior chance de estar associados aos casos de recuperação cirúrgica retardada quando comparados aos pacientes sem recuperação cirúrgica retardada. Inicialmente foi conduzida a análise do conceito do diagnóstico de acordo com o modelo proposto por Walker e Avant. Posteriormente realizou-se estudo caso controle, onde 71 casos foram comparados com 168controles. Os critérios para determinação dos casos foram: prolongamento do tempo de internação pós-operatório, reinternação, reoperação e evidência de interrupção da cicatrização da ferida operatória. A associação entre os fatores de risco com a ocorrência de recuperação cirúrgica retardada foi verificada pela aplicação do teste Qui-quadrado (χ2), quando havia grande número de observações. Aqueles fatores com pequeno número de observações foram testados pelo teste exato de Fischer. Os fatores de risco com maiores chances de associação ao retardo da recuperação foram subnutrição (OR=8,0), cirurgias infectadas (OR=7,64), delirium (OR=6,48), resposta emocional pós-operatória (OR=5,21), complicações intraoperatórias (OR=4,81), cirurgias contaminadas (OR=4,61), transfusão de hemoderivados (OR=4,25), dor (OR=3,68), anemia (OR=3,13), mobilidade prejudicada (OR=2,59), procedimento cirúrgico prolongado (OR=2,89). A identificação dos fatores de risco possibilita a tomada de decisão sobre as melhores intervenções de enfermagem para uma recuperação em um tempo mínimo e uma assistência segura.The identification of risk factors throughout the perioperative period allows the identification of patients who are most vulnerable to complications and who would benefit from specific interventions. The nursing diagnosis Risk for delayed surgical recovery of NANDA International cluster surgical risk factors, however, because it is a recent terminology, there are no studies available on its practical application. The objectives were to analyze the concept of nursing diagnosis Risk for delayed surgical recovery, aiming at its clarification and establishment of operational definitions; and to verify which risk factors present a greater chance of being associated to the cases of delayed surgical recovery when compared to the patients without delayed surgical recovery.: Initially the analysis of the diagnosis concept was conducted according to the model proposed by Walker and Avant. Subsequently a case control study was carried out, where 71 cases were compared with 168 controls. The criteria for determining the cases were: prolongation of the postoperative hospitalization time, rehospitalization, reoperation and evidence of interruption of wound healing. The association between risk factors and the occurrence of delayed surgical recovery was verified by the Chi-square test (χ2) and Fisher's exact test. The risk factors with higher odds of association with recovery were malnutrition (OR = 8.0), infected surgeries (OR = 7.64), delirium (OR = 6.48), and postoperative emotional response (OR = 5.21), intraoperative complications (OR = 4.81), contaminated surgeries (OR = 4.61), transfusion of blood products (OR = 4.25), pain (OR = 3.68), anemia (OR= 3.13), impaired mobility (OR = 2.59), prolonged surgical procedure (OR = 2.89). The identification of the risk factors allows decision making on the best nursing interventions for a safe care and a recovery in a minimum time

    O PAPEL DO ENFERMEIRO (A) NO INCENTIVO À ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES SOROPOSITIVOS

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    O PAPEL DO ENFERMEIRO(O) NO INCENTIVO À ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES SOROPOSITIVOS Autores: Graduanda:Taís de Azevedo de Sá Orientadora: Prof Ms Simone Martins Rembold Universidade Federal Fluminense Descritores: Educação em Enfermagem, Anti-Retrovirais, Planejamento de Assistência ao Paciente.   INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença sexualmente transmissível que se distribui universalmente e atualmente não tem cura; porém, com a descoberta dos medicamentos anti-retrovirais, as pessoas soropositivas alcançam maior sobrevida, com menor incidência de co-morbidades. Apesar da idéia de tratamento estar relacionada estritamente ao uso de anti-retrovirais, observamos que há grande número de pacientes que abandonam o tratamento ou não seguem regularmente, com conseqüente diminuição das opções medicamentosas por resistência do vírus e maior taxa de morbidade. Este trabalho se trata de um projeto de pesquisa que envolve um tema bastante discutido na atualidade: o papel do enfermeiro no incentivo à adesão à terapia anti-retroviral em pacientes soropositivos, visando à sistematização da consulta de enfermagem no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). O tema emergiu durante o ensino clínico no setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde tive oportunidade de prestar cuidados aos pacientes portadores de HIV/AIDS do Hospital Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense. OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo expor a importância da adesão à terapia antirretroviral para a maior sobrevida dos soropositivos e identificar as dificuldades de adesão à terapia anti-retroviral e/ou abandono do tratamento pelos pacientes em tratamento ambulatorial no setor de doenças infecciosas e parasitárias (DIP) do HUAP; METODOLOGIA A metodologia usada abrange um estudo descritivo e qualitativo, no qual utilizamos uma revisão bibliográfica feita em meios eletrônicos como SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde, livros e artigos referentes ao tema. RESULTADOS A introdução da terapia antirretroviral tem reduzido as taxas de morbimortalidade adultos infectados pelo HIV. No Brasil, a terapia antirretroviral (ARV), é oferecida gratuitamente pelo governo a todos os pacientes infectados pelo HIV. Situações de risco para a não-adesão ao tratamento como: Esquecimento, interrupção da rotina, ou o fato de estarem fora de casa são os motivos mais referidos pelos pacientes para o não-uso da medicação. A importância da consulta de enfermagem a esses pacientes está na pautada no desenvolvimento das habilidades próprias do indivíduo para promover o cuidado de si mesmo e de se beneficiar com o cuidado da equipe de enfermagem. CONCLUSÃO Para que a adesão ao tratamento seja cada vez maior, é imprescindível que haja o apoio de uma equipe multi-profissional trabalhando de forma equilibrada paralelamente para que o paciente se sinta à vontade e faça todas as perguntas que ainda não lhe foram esclarecidas. A prevalência de adesão tende a ser mais alta quando o serviço de saúde é mais organizado, o paciente percebe que tem suporte social, considera que o esquema terapêutico adapta-se à sua rotina diária, acredita que o uso incorreto da medicação leva ao desenvolvimento de resistência viral e que o uso correto melhora a sobrevida e a qualidade de vida. REFERÊNCIAS CAETANO, J. A. PAGLIUCA. L. M: Autocuidado e o portador de HIV/AIDS: Sistematização da Assistência da Enfermagem, São Paulo, n. 14, mai/2006. Disponível em:acesso em 30 out. 200http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n3/pt_v14n3a06.pdf9   COLOMBINI, C. R. M. LOPES, H. M. Moralez, R . LIMA, F: Adesão à terapia anti-retroviral para HIV, USP, São Paulo, v. 40, n. 4, Dez/2006, Disponível em acesso em 29 out. 2009   Informe Saúde. Brasil, 2009. Disponível em acesso em 02 nov 2009   Ministério da Saúde. 2005. Disponível em acesso em: 18 set. 200

    O papel do enfermeiro (a) no incentivo à adesão à terapia antirretroviral em pacientes soropositivos

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    O PAPEL DO ENFERMEIRO(O) NO INCENTIVO À ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES SOROPOSITIVOS Autores: Graduanda:Taís de Azevedo de Sá Orientadora: Prof Ms Simone Martins Rembold Universidade Federal Fluminense Descritores: Educação em Enfermagem, Anti-Retrovirais, Planejamento de Assistência ao Paciente.   INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença sexualmente transmissível que se distribui universalmente e atualmente não tem cura; porém, com a descoberta dos medicamentos anti-retrovirais, as pessoas soropositivas alcançam maior sobrevida, com menor incidência de co-morbidades. Apesar da idéia de tratamento estar relacionada estritamente ao uso de anti-retrovirais, observamos que há grande número de pacientes que abandonam o tratamento ou não seguem regularmente, com conseqüente diminuição das opções medicamentosas por resistência do vírus e maior taxa de morbidade. Este trabalho se trata de um projeto de pesquisa que envolve um tema bastante discutido na atualidade: o papel do enfermeiro no incentivo à adesão à terapia anti-retroviral em pacientes soropositivos, visando à sistematização da consulta de enfermagem no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). O tema emergiu durante o ensino clínico no setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde tive oportunidade de prestar cuidados aos pacientes portadores de HIV/AIDS do Hospital Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense. OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo expor a importância da adesão à terapia antirretroviral para a maior sobrevida dos soropositivos e identificar as dificuldades de adesão à terapia anti-retroviral e/ou abandono do tratamento pelos pacientes em tratamento ambulatorial no setor de doenças infecciosas e parasitárias (DIP) do HUAP; METODOLOGIA A metodologia usada abrange um estudo descritivo e qualitativo, no qual utilizamos uma revisão bibliográfica feita em meios eletrônicos como SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde, livros e artigos referentes ao tema. RESULTADOS A introdução da terapia antirretroviral tem reduzido as taxas de morbimortalidade adultos infectados pelo HIV. No Brasil, a terapia antirretroviral (ARV), é oferecida gratuitamente pelo governo a todos os pacientes infectados pelo HIV. Situações de risco para a não-adesão ao tratamento como: Esquecimento, interrupção da rotina, ou o fato de estarem fora de casa são os motivos mais referidos pelos pacientes para o não-uso da medicação. A importância da consulta de enfermagem a esses pacientes está na pautada no desenvolvimento das habilidades próprias do indivíduo para promover o cuidado de si mesmo e de se beneficiar com o cuidado da equipe de enfermagem. CONCLUSÃO Para que a adesão ao tratamento seja cada vez maior, é imprescindível que haja o apoio de uma equipe multi-profissional trabalhando de forma equilibrada paralelamente para que o paciente se sinta à vontade e faça todas as perguntas que ainda não lhe foram esclarecidas. A prevalência de adesão tende a ser mais alta quando o serviço de saúde é mais organizado, o paciente percebe que tem suporte social, considera que o esquema terapêutico adapta-se à sua rotina diária, acredita que o uso incorreto da medicação leva ao desenvolvimento de resistência viral e que o uso correto melhora a sobrevida e a qualidade de vida. REFERÊNCIAS CAETANO, J. A. PAGLIUCA. L. M: Autocuidado e o portador de HIV/AIDS: Sistematização da Assistência da Enfermagem, São Paulo, n. 14, mai/2006. Disponível em:acesso em 30 out. 200http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n3/pt_v14n3a06.pdf9   COLOMBINI, C. R. M. LOPES, H. M. Moralez, R . LIMA, F: Adesão à terapia anti-retroviral para HIV, USP, São Paulo, v. 40, n. 4, Dez/2006, Disponível em acesso em 29 out. 2009   Informe Saúde. Brasil, 2009. Disponível em acesso em 02 nov 2009   Ministério da Saúde. 2005. Disponível em acesso em: 18 set. 200

    Effects of in-center daily hemodialysis upon mineral metabolism and bone disease in end-stage renal disease patients

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    CONTEXT: Alternative hemodialysis schedules have been proposed to improve the quality of the dialysis. Nonetheless, their influence upon mineral and bone disorders is unknown. OBJECTIVE: To report the impact of a daily hemodialysis schedule upon the lesions of renal osteodystrophy. TYPE OF STUDY: Prospective non-controlled study. SETTING: Public University Hospital. PARTICIPANTS: Five patients treated by daily hemodialysis for at least 24 months. INTERVENTION: Daily dialysis sessions were accomplished with non-proportional dialysis machines without an ultrafiltration control device, with blood flow of 300 ml/min, bicarbonate dialysate ([Ca]=3.5 mEq/L) at 500 ml/min, and low-flux membrane dialyzers. Sessions were started at 6:00 p.m. (except Sundays) and lasted 2 hours. MAIN MEASUREMENTS: Serum levels of Ca and P from the last 6 months on conventional hemodialysis for the same patients were used for comparison with each semester of daily hemodialysis. Bone biopsies and PTH levels were obtained at the end of the conventional hemodialysis period and then again after 2 years of daily hemodialysis. RESULTS: Mean serum calcium was significantly higher during the second and third semesters of daily dialysis [10.0 mg% (SD 0.6), and 10.0 mg% (SD 0.8), respectively] compared to standard dialysis [9.4 mg% (SD 0.8)], p < 0.05. Mean values for phosphorus were significantly lower during every semester of daily hemodialysis [6.3 mg% (SD 1.8), 5.8 mg% (SD 1.7), 6.0 mg% (SD 1.7), and 6.0 mg% (SD 1.8)] compared to standard dialysis [7.2 mg% (SD 2.7)], P < 0.05. Variations in mean Ca x P product followed the same pattern as for phosphorus [59.5 (SD 16.0), 57.1 (SD 16.3), 59.8 (SD 17.7), and 58.31 (SD 20.9) vs. 68.6 (SD 27.3), P < 0.05]. After 2 years on daily hemodialysis, 2 patients who had aplastic lesion were found to have mild bone disorder. In addition, one patient with mixed bone lesion and moderate bone aluminum accumulation had osteitis fibrosa with no aluminum. Intact PTH values at the beginning of study and after 2 years on daily hemodialysis did not differ [134 pg/ml (SD 66) vs. 109 pg/ml (SD 26), P = 0.60, respectively]. CONCLUSIONS: Patients treated using daily hemodialysis had better control of serum phosphorus and perhaps a lower risk of metastatic calcifications. Daily hemodialysis also seemed to be beneficial to low turnover bone disease and bone aluminum deposition
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