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    Assessment of an operative hysteroscopy Unity at an University Hospital

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    Orientadores: Ilza Maria Urbano MonteiroDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Introdução: A cirurgia histeroscópica é indicada para o tratamento de doenças intra-uterinas como os pólipos endometriais, miomas submucosos, aderências e septos uterinos, além de investigação de infertilidade. O ensino da técnica histeroscópica costuma ser demorado, apresentando uma lenta curva de aprendizado. Apesar de ser um procedimento menos invasivo, não é livre de complicações e as principais são: perfuração uterina, laceração do colo do útero, absorção excessiva do meio líquido utilizado para distensão, infecção e hemorragia. Objetivo: comparar o serviço de histeroscopia cirúrgica do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) em dois momentos (1999 e 2007), no que se refere ao tempo cirúrgico, à complexidade dos procedimentos e presença de complicações. Métodos: realizou-se um estudo descritivo de corte transversal, onde foram selecionadas 162 mulheres submetidas à histeroscopia cirúrgica em 1999 e 100 mulheres em 2007, no CAISM. Foram colhidos dados referentes ao tipo e duração do procedimento realizado, tipo e duração da anestesia e presença de complicações no ato operatório. Resultados: houve diminuição significativa do tempo de cirurgia (31,8 minutos para 19,7 minutos; p<0,0001) e do tempo de anestesia (160 min para 141,7 min; p=0,0246). A cirurgia mais realizada foi a polipectomia, com aumento de 54,8% para 71% (p=0,03). As taxas de complicações foram 8,06% e 9%, respectivamente em 1999 e 2007, com 8% de perfurações em ambos os períodos. Conclusão: a equipe cirúrgica evoluiu ao longo do tempo como demonstra o menor tempo de cirurgia sem aumento do número de complicações. A taxa de complicações está dentro do aceitável pela literatura, mas esforços devem ser feitos na tentativa de diminuir complicações. Palavras-chave: histeroscopia cirúrgica, complicaçõesAbstract: Introduction:hysteroscopy is indicated to treat intrauterine diseases such as endometrial polyps, submucous myomas, septate uterus, uterine synechiae and assessment of infertility. The main complications are uterine perforation, laceration of cervix, fluid overload, infection, hemorrhage. Objective: The purpose of this study was to compare the changes that ocurred in a operative hysteroscopy unit at a tertiary care university hospital in two different moments, analysing factors as operative time, procedure complexity and its complications. Methods: a retrospective descriptive study, including women undergoing operative hysteroscopy in two distinct periods (62 patients in 1999 and 100 in 2007), at CAISM/UNICAMP. Factors analysed were type and length of procedure, type and length of anesthesia, complications during the procedure, collected from medical reports. Results: there were a significant reduction in mean operative time (31,8 minutes to 19.7 minutes; p<0.0001) and mean anesthesia time (160 minutes to 141.7 minutes; p=0.0246). The most common procedure was polipectomy, increasing from 54.8% to 71% (p=0.03). The complication rate was 8.06% and 9%, respectively in 1999 and 2007, with 8% of uterine perforations. Conclusions: there was an evolution throughout the studied period as demonstrated by a decrease in operative time keeping the same complication rate, which is comparable to that in literature. More efforts should be taken to attempt less complications. Key words: operative hysteroscopy, complicationsMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi

    Comparação do ultrassom transvaginal e da histeroscopia ambulatorial no diagnóstico das doenças endometriais em mulheres menopausadas

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    OBJETIVO: Comparar a eficácia do ultrassom transvaginal e da histeroscopia diagnóstica ambulatorial no diagnóstico das doenças intrauterinas em mulheres menopausadas. MÉTODOS: Foram selecionadas 243 mulheres menopausadas que se submeteram a uma histeroscopia diagnóstica no ano de 2006. Todas essas mulheres vieram encaminhadas da rede básica de saúde após terem realizado um ultrassom transvaginal para avaliar a cavidade endometrial. RESULTADOS: As mulheres tinham em média 61±9,4 anos e encontravam-se na menopausa em média há 11±8,3 anos. Observamos 6,6% de casos de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio. O ultrassom apresentou uma sensibilidade de 95,6%, uma especificidade de 7,4%, um valor preditivo positivo de 53,3% e valor preditivo negativo de 60%, enquanto a histeroscopia apresentou 95,7%; 83%; 82,2% e 95,9%, respectivamente. CONCLUSÃO: A histeroscopia apresentou maior acurácia que o ultrassom no diagnóstico das doenças endometriais.OBJECTIVE: To compare the efficiency of transvaginal sonography and outpatient hysteroscopy in the diagnosis of intrauterine pathology in postmenopausal women. METHODS: Two-hundred and forty-three postmenopausal women were selected. All women had undergone outpatient hysteroscopy in the year 2006. These women were referred from the Basic Healthcare Units in Campinas, where they underwent ultrasonography for the evaluation of the endometrial cavity. RESULTS: The mean age of these women was 61±9.4 years. These women were menopausal for 11±8.3 years.. We observed 6.6% cases of endometrial hyperplasia and cancer. The ultrasonography had a sensitivy of 95.6%, a specificity of 7.4%, a positive predictive value of 53.3% and a negative predictive value of 60%, while the hysteroscopy had 95.7%, 83%, 82.2% and 95.9% respectively. CONCLUSION: Hysteroscopy was a more accurate method for the detection of intrauterine pathology than ultrasonography

    Et blik på fortiden - hvad ville man med politstudiet?

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    OBJECTIVE: To compare the efficiency of transvaginal sonography and outpatient hysteroscopy in the diagnosis of intrauterine pathology in postmenopausal women. METHODS: Two-hundred and forty-three postmenopausal women were selected. All women had undergone outpatient hysteroscopy in the year 2006. These women were referred from the Basic Healthcare Units in Campinas, where they underwent ultrasonography for the evaluation of the endometrial cavity. RESULTS: The mean age of these women was 61±9.4 years. These women were menopausal for 11±8.3 years.. We observed 6.6% cases of endometrial hyperplasia and cancer. The ultrasonography had a sensitivy of 95.6%, a specificity of 7.4%, a positive predictive value of 53.3% and a negative predictive value of 60%, while the hysteroscopy had 95.7%, 83%, 82.2% and 95.9% respectively. CONCLUSION: Hysteroscopy was a more accurate method for the detection of intrauterine pathology than ultrasonography.OBJETIVO: Comparar a eficácia do ultrassom transvaginal e da histeroscopia diagnóstica ambulatorial no diagnóstico das doenças intrauterinas em mulheres menopausadas. MÉTODOS: Foram selecionadas 243 mulheres menopausadas que se submeteram a uma histeroscopia diagnóstica no ano de 2006. Todas essas mulheres vieram encaminhadas da rede básica de saúde após terem realizado um ultrassom transvaginal para avaliar a cavidade endometrial. RESULTADOS: As mulheres tinham em média 61±9,4 anos e encontravam-se na menopausa em média há 11±8,3 anos. Observamos 6,6% de casos de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio. O ultrassom apresentou uma sensibilidade de 95,6%, uma especificidade de 7,4%, um valor preditivo positivo de 53,3% e valor preditivo negativo de 60%, enquanto a histeroscopia apresentou 95,7%; 83%; 82,2% e 95,9%, respectivamente. CONCLUSÃO: A histeroscopia apresentou maior acurácia que o ultrassom no diagnóstico das doenças endometriais

    Nationaløkonomisk Tidsskrift

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    PURPOSE: to verify the association between ultrasonographic signs during gestation and post-delivery evolution in fetuses with bilateral obstructive uropathies, followed up in an expectant way. METHODS: fetuses with bilateral obstructive uropathies presenting severe oligoamnios and narrow thorax have been compared with fetuses with bilateral obstructive uropathies without those alterations, concerning the presence or absence of cysts in both kidneys, and the presence or absence of parenchymal hyperechogenicity in both kidneys. Cases of neonatal death were compared with cases of neonatal discharge from the nursery, regarding the same renal echographic aspects mentioned above, the presence of severe oligoamnios and narrow thorax. The sensitivity, specificity, positive and negative predictive value of the presence of bilateral renal cysts, bilateral renal hyperechogenicity, severe oligoamnios and narrow fetal thorax for the neonatal death were calculated. RESULTS: severe oligoamnios and narrow thorax were more frequent (p=0.03; p<0.001) in fetuses with bilateral renal cysts, as compared to those with echographically normal renal parenchyma. Neonatal death was more frequent among cases with severe oligoamnios (p<0.001), narrow thorax (p<0.001) and bilateral renal cysts (p<0.002), when respectively compared with cases without those alterations. The best values of sensitivity, specificity, positive and negative predictive value for the death of neonatal/breastfeeding infants were obtained using the echographic aspect of narrow thorax, and were 81.8, 100, 100 and 79.3%, respectively. CONCLUSIONS: in cases of fetuses with bilateral obstructive uropathies followed up in an expectant way, the ultrasonographic signs more associated to bad prognosis are severe oligoamnios, narrow fetal thorax and presence of bilateral renal cysts.OBJETIVO: verificar a associação entre sinais ultrassonográficos durante a gestação e evoluções pós-natais em casos de fetos com uropatias obstrutivas bilaterais, acompanhados de forma expectante. MÉTODOS: fetos com uropatias obstrutivas bilaterais apresentando oligoâmnio grave e tórax estreito foram comparados a fetos com uropatias obstrutivas bilaterais que não desenvolveram estas alterações com relação à presença ou ausência de cistos em ambos os rins e à presença ou ausência de hiperecogenicidade de parênquima em ambos os rins. Casos em que houve óbito do neonato foram comparados com aqueles em que o neonato teve alta do berçário em relação aos mesmos aspectos ecográficos renais acima citados, à presença de oligoâmnio grave e de tórax estreito. A sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo da presença de cistos renais bilaterais, hiperecogenicidade renal bilateral, oligoâmnio grave e tórax fetal estreito para óbito do neonato foram calculados. RESULTADOS: o oligoâmnio grave e o tórax estreito foram mais frequentes (p=0,03; p<0,001) nos fetos que tiveram cistos renais bilaterais quando comparados àqueles com parênquimas renais ecograficamente normais. O óbito neonatal foi mais frequente entre os casos que tiveram oligoâmnio grave (p<0,001), tórax estreito (p<0,001) e cistos renais bilaterais (p<0,002) quando respectivamente comparados aos casos sem essas alterações. Os melhores valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo para óbito do neonato/lactente foram obtidos com o uso do aspecto ecográfico tórax estreito, tendo sido de 81,8, 100, 100 e 79,3%, respectivamente. CONCLUSÕES: Em casos de fetos com uropatias obstrutivas bilaterais acompanhados de forma expectante, os sinais ultrassonográficos mais associados ao mau prognóstico são o oligoâmnio grave, o tórax fetal estreito e a presença de cistos renais bilaterais
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