18 research outputs found

    Determinação do padrão da amplitude dos movimentos mandibulares em escolares de 8 a 12 anos

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    OBJETIVO: Esta pesquisa objetivou estabelecer o padrão da amplitude dos movimentos mandibulares (AMMs) em crianças de 8 a 12 anos. MÉTODO: a pesquisa foi desenvolvida em 181 crianças, com idade entre 8 e 12 anos, no município de São Francisco do Conde, no estado da Bahia, todas assintomáticas para Disfunção Temporomandibular (DTM), segundo o RDC/TMD. Realizaram-se mensurações de amplitude da abertura bucal máxima (ABM), movimentos excursivos de lateralidade direita (LD), esquerda (LE) e protrusão (PROT), sendo aferidas medidas milimétricas com o paquímetro digital Starret Série 799. Em seguida, procedeu-se à aquisição dos registros eletromiográficos nos músculos masseteres e temporais, bilateralmente. A análise eletromiográfica ocorreu na condição de contração isométrica voluntária máxima (CIVM). O equipamento utilizado foi o Miotec com o software Miotool 400, de 4 canais, filtro Passa Baixa, uma função especifica para cálculo do Root Mean Square (RMS). Para a análise estatística, utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) na versão 17 e o STAT na versão 11. A margem de erro empregada na decisão dos testes estatísticos foi de 5,0%. Foram consideradas as variáveis idade, sexo, peso, altura, oclusão, tipo facial, atividade elétrica dos músculos masseteres e temporal anterior, bruxismo e apertamento dentário em vigília e no sono. RESULTADOS: A AMMs nos meninos se apresentou maior do que nas meninas, embora essa diferença não tenha sido significativa. A idade se mostrou diferente quando comparada entre idades extremas como 8 e 10 anos, 8 e 11 anos e 8 e 12 anos para todos os movimentos mandibulares, exceto a LD. Após aplicada a regressão linear multivariada, destacaram-se com maior frequência como interferentes para a AMMs o sexo, a idade e a altura (p˂ 0,05). A ABM variou entre 48,07 a 50,29mm, a LD de 8,19 a 8,61mm; LE de 7,88 a 8,97mm e PROT de 6,72 a 8,30mm, no sexo masculino e faixa de altura de 131,45 a ≥ 146,05cm. No sexo feminino e altura entre 129,68 e ≥ 142,64 cm, os valores encontrados na ABM foram de 47,15 a 50,71mm, LD de 7,27 a 8,58mm; LE de 7,66 a 8,21mm e PROT de 6,51 a 7,22mm. Considerando a idade, para os meninos, os valores variaram para ABM de 47,52 até 50,84mm, LD de 7,76 a 8,85mm; LE de 7,93 a 9,36mm e PROT de 6,60 a 8,50mm. Para as meninas, a ABM variou entre 47,16 e 50,77mm, LD de 7,53 a 8,60mm; LE de 7,42 a 8,79mm (LE) e 6,41 a 7,38mm (PROT) (p˂ 0,05). CONCLUSÃO: Os valores médios do padrão da amplitude dos movimentos mandibulares (AMMs) foram 49,32mm para a ABM, 8,08mm para a LD, 8,23mm para a LE e 7,25mm para a PROT

    Relação do limiar da dor e depressão em pacientes portadores de disfunção temporomandibular

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    A Disfunção Temporomandibular (DTM) caracteriza-se por alterações que comprometem a musculatura mastigatória ou as estruturas da articulação. O sinal mais frequentemente observado é a dor. Os fatores psicológicos estão relacionados ao processo de percepção da dor local. Estes podem implicar na predisposição, iniciação e perpetuação da DTM. As alterações psicológicas são comumente observadas em pacientes com dor crônica, especialmente a depressão. O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação do limiar de dor por pressão (LDP) e a depressão. O desenho do estudo foi do tipo série de casos. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Controle da Dor Orofacial (FOP/UPE) no período de março a julho de 2005. A amostra constituiu-se de 81 indivíduos com idade média de 34,64 anos de ambos os gêneros, portadores de DTM com queixa de dor há mais de 3 meses. Foram utilizados como instrumento de avaliação a algometria de pressão, a escala analógica visual (EAV) e o Eixo II RDC/TMD adaptado culturalmente para a população brasileira. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que 65,5% dos sujeitos envolvidos na amostra apresentaram depressão, sendo 27,2% no grau moderado e 38,3% no grau severo. Os escores médios dos pacientes com depressão moderada e severa foram de 0,98 e 1,89 respectivamente. Após realizado o teste de variância ANOVA, não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) entre a depressão em seus níveis categorizados (moderada e severa) e o limiar de dor por pressão. Também não observou-se associação entre a depressão e a EA

    Revista de Ciências Médicas e Biológicas

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    p. 263-266A reabilitação das fraturas de côndilo mandibular envolve a opção por procedimentos cirúrgicos conservadores, fisioterápicos e fonoaudiológico. O objetivo deste estudo é o de descrever a relevância da terapia miofuncional orofacial em paciente acometido por fratura de côndilo mandibular bilateral. Trata-se de um relato de caso clínico de um menor com 14 anos de idade, atendido e acompanhado no Serviço de Fonoaudiologia do Ambulatório Prof. Magalhães Neto, anexo ao HUPES (UFBA), no período de dezembro de 2009 a dezembro de 2010. As técnicas da terapia miofuncional realizadas objetivaram aumentar a amplitude e proporcionar tanto a simetria dos movimentos mandibulares como o aumento da força do músculo depressor do ângulo da boca, do lado esquerdo. Após os procedimentos da terapia fonoaudiológica, foi alcançada maior amplitude e simetria dos movimentos mandibulares excursivos, além de melhora na função mastigatória. Constatou-se a importância da intervenção fonoaudiológica nos casos de fratura de côndilo bilateral, tanto para o tratamento cirúrgico como para o conservador, sobretudo em indivíduos em fase de crescimento.Salvado

    Determinação da amplitude dos movimentos mandibulares em crianças do estado da Bahia

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    RESUMO Objetivo: determinar a amplitude dos movimentos mandibulares de crianças brasileiras, do Estado da Bahia, de acordo com a idade, gênero e altura. Métodos: participaram do estudo 181 escolares de 8 a 12 anos, todos assintomáticos para Disfunção Temporomandibular, segundo o Research Diagnostic Criteria/ Temporomandibular Disorders, RDC/TMD. Realizaram-se as medidas da amplitude da abertura bucal máxima, lateralidade direita, lateralidade esquerda e protrusão. As medidas foram feitas com o paquímetro digital Starret Serie 799. A análise estatística foi STAT versão 11. Aplicou-se a regressão multivariada das medidas obtidas destacando-se gênero, idade e altura como interferentes para amplitude dos movimentos mandibulares (P˂0,05). Resultados: 1. masculino/altura (131,45 ≥ 146,05cm); abertura bucal máxima 48,07 a 50,29mm; lateralidade direita 8,19 a 8,55mm; lateralidade esquerda 7,88 a 8,51mm e protrusão 6,72 a 8,30mm. 2. feminino/altura (129,68 ≥ 142,64cm): abertura bucal máxima 47,15 a 50,71mm; lateralidade direita 7,27 a 8,58mm; lateralidade esquerda 7,66 a 8,21mm e protrusão 6,51 a 7,22mm. 3. masculino /idade: abertura bucal máxima 47,52 a 50,84mm; lateralidade direita 7,76 a 8,85mm; lateralidade esquerda 7,93 a 9,36mm; protrusão 6,60 a 8,50mm. 4. feminino/idade: abertura bucal máxima 47,16 a 50,7mm; lateralidade direita 7,53 a 8,60mm; lateralidade esquerda 7,42 a 8,30mm; protrusão 6,41 a 7,48mm. Conclusão: os valores da amplitude dos movimentos mandibulares de acordo com idade, gênero e altura, para a população estudada, foram descritos e podem contribuir como um referencial que pode auxiliar na avaliação funcional do sistema mastigatório

    Revista CEFAC

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    P. 971-976,Nov-Dez.OBJETIVO: verificar as respostas às estratégias de retirada dos hábitos orais deletérios de sucção nas crianças do Programa de Saúde da Família (PSF) em Olinda, PE. Em acréscimo, identificar a frequência e os principais tipos de hábitos orais deletérios presentes. MÉTODOS: estudo longitudinal, com cortes transversais, intervencional e descritivo, com 90 crianças na faixa etária entre 2 aos 11 anos, acompanhadas pela equipe de Fonoaudiologia da Funeso, no PSF de Jardim Fragoso, em Olinda, durante o ano de 2007 e que apresentavam hábitos orais deletérios. Os instrumentos e etapas contempladas nesta pesquisa abrangeram a abordagem lúdica para a conscientaização sobre os malefícios originados pela utilização prolongada desses hábitos, a aplicação de questionário direcionado aos pais ou cuidadores e às crianças e a avaliação clínica, com controle da remoção dos hábitos nas crianças, em um período de 30 dias. RESULTADOS: das crianças avaliadas, 53,3% eram do sexo masculino e 46,7% do sexo feminino. Todos os entrevistados apresentavam hábitos orais deletérios; em que 48,9% possuíam apenas um tipo de hábito; e 46,7% e 4,4%, respectivamente, dois e três tipos de hábitos associados. Hábitos nocivos de sucção foram os mais prevalentes, com 52,2% para o uso de chupetas; 50% para o uso de mamadeiras e 22,2% para a sucção digital. Trinta dias após a intervenção, 26 crianças ou 28,9% da amostra haviam removido esses hábitos. CONCLUSÃO: as estratégias empregadas alcançaram a remoção de todos os tipos de hábitos apresentados, na distribuição estabelecida, necessitando-se de controle por um tempo maior nesse sentido.São Paul

    Identificação da disfunção temporomandibular (DTM) em usuários de dispositivo de proteção auditiva individual (DPAI) Identification of the temporomandibular (TMD) dysfunction in users of individual auditory protective devices (IAPD)

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    OBJETIVO: descrever e classificar a presença de disfunção temporomandibular em trabalhadores usuários de equipamentos de proteção auditiva individual. MÉTODO: tratou-se de um estudo transversal descritivo, com caráter observacional, desenvolvido em uma indústria de tintas. A população foi composta por 46 funcionários de ambos os sexos (com 94,44% do gênero masculino) com idade entre 20 a 50 anos (idade media de 36,24 anos), expostos a ruído intenso (90 dBNA) que faziam uso de equipamento de proteção individual auditiva tipo concha. Na coleta de dados foram realizados os seguintes procedimentos: triagem fonoaudiológica das funções orais, avaliação clínica otorrinolaringológica e diagnóstico de disfunção temporomandibular ao exame clínico. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. RESULTADOS: a queixa predominante foi dor na região que envolve a orelha e articulação temporomadibular. Observou-se que 87% apresentaram diagnóstico positivo de DTM, em que 83% tinham dor miofacial, 11% dor miofacial com limitação de abertura oral e 6% apresentaram diagnóstico de dor miofacial associada a deslocamento de disco com redução de abertura. CONCLUSÕES: a maioria dos trabalhadores apresentou disfunção de ordem muscular. Ressalta-se a importância de considerar a possibilidade da influência deste equipamento sobre o aparecimento ou intensificação do transtorno mencionado.PURPOSE: to describe and classify the presence of temporomandibular joint disorders in workers using individual hearing protection equipment. METHOD: this is a transversal descriptive study, with observational character, developed in a paint industry. The population was composed of 46 employees of both genders (94.44% of which were male) aged between 20 and 50 years (average 36.24-year old), exposed to hazardous noise (90 dBNA) that had been using personal protective equipment (ear muff). In collecting the data, the following procedures were made: speech pathology screening of the oral functions, otorhinolaryngological evaluation and diagnosis of temporomandibular joint dysfunction by using a clinical examination. Data were analyzed using descriptive statistics. RESULTS: the main complaint was pain around the ear and temporomandibular joint. It was observed that 87% showed a positive diagnosis of TMD while 83 % had myofacial pain, 11% myofacial pain with oral opening limitation and 6% showed myofacial pain diagnosis associated with disc displacement with reduction. CONCLUSIONS: the majority of the screened workers showed dysfunctions of muscular order. The possibility that the use of this equipment may influence the occurrence or intensification of the mentioned dysfunction must be emphasized

    Repercussões das estratégias de retirada dos hábitos orais deletérios de sucção nas crianças do Programa de Saúde da Família em Olinda - PE Repercussions of the strategies on removing the sucking deleterious oral habits in children from the Program of Family Health in Olinda - PE

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    OBJETIVO: verificar as respostas às estratégias de retirada dos hábitos orais deletérios de sucção nas crianças do Programa de Saúde da Família (PSF) em Olinda, PE. Em acréscimo, identificar a frequência e os principais tipos de hábitos orais deletérios presentes. MÉTODOS: estudo longitudinal, com cortes transversais, intervencional e descritivo, com 90 crianças na faixa etária entre 2 aos 11 anos, acompanhadas pela equipe de Fonoaudiologia da Funeso, no PSF de Jardim Fragoso, em Olinda, durante o ano de 2007 e que apresentavam hábitos orais deletérios. Os instrumentos e etapas contempladas nesta pesquisa abrangeram a abordagem lúdica para a conscientaização sobre os malefícios originados pela utilização prolongada desses hábitos, a aplicação de questionário direcionado aos pais ou cuidadores e às crianças e a avaliação clínica, com controle da remoção dos hábitos nas crianças, em um período de 30 dias. RESULTADOS: das crianças avaliadas, 53,3% eram do sexo masculino e 46,7% do sexo feminino. Todos os entrevistados apresentavam hábitos orais deletérios; em que 48,9% possuíam apenas um tipo de hábito; e 46,7% e 4,4%, respectivamente, dois e três tipos de hábitos associados. Hábitos nocivos de sucção foram os mais prevalentes, com 52,2% para o uso de chupetas; 50% para o uso de mamadeiras e 22,2% para a sucção digital. Trinta dias após a intervenção, 26 crianças ou 28,9% da amostra haviam removido esses hábitos. CONCLUSÃO: as estratégias empregadas alcançaram a remoção de todos os tipos de hábitos apresentados, na distribuição estabelecida, necessitando-se de controle por um tempo maior nesse sentido.PURPOSE: to check the responses to the strategies for removing sucking habits in children from the Family Health Program (FHP) in Olinda-PE. In addition, to identify the periodicity for the main types of oral habits. METHODS: a longitudinal interventional and descriptive study with cross-sections, , with 90 children aged from 2 to 11 years, followed by the team of the Department of Speech-Language Pathology/ Funeso, in the FHP of Jardim Fragoso, in Olinda, during 2007 and who had deleterious oral habits. The instruments and phases contemplated in this research included the ludic approach to the effects of prolonged bad oral habits, the application of questionnaire directed to the parents or caregivers and to the infants and the clinical evaluation, with control related to the removal of those habits in the children, in a period of 30 days. RESULTS: 53.3% of the surveyed children were male and 46.7% were female. All have deleterious oral habits, where 48.9% had only one type of habit and 46.7% and 4.4%, two and three types of associated habits, respectively. Deleterious sucking habits were the most prevalent, with 52.2% for the use of pacifiers, 50% for bottle-feeding and 22.2% for finger sucking. Thirty days after the intervention, 26 children or 28.9% of the sample removed these habits. CONCLUSION: the employed strategies achieved the removal of all types of habits, according to the settled distribution, and they need to be controlled for a longer time to such an effect
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