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    A utilização de plantas medicinais no tratamento da doença de alzheimer : The use of medicinal plants in the treatment of alzheimer's disease

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    Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais frequente demência registrada, acometendo mais de 55 milhões de pessoas ao redor do mundo e constituindo-se em uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, contudo, pode e deve ser tratada com intuito de aliviar seus sintomas sobre os pacientes. O presente artigo visa avaliar quais plantas medicinais são utilizadas ou mesmo consideradas   para o tratamento da Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, mediante análise de artigos científicos das seguintes bases de dados: PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina), Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe da Saúde) e Google Acadêmico, dos quais foram analisados artigos dos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2011 a 2021, nos idiomas português e inglês. Resultados e Discussão: Dentre os 12 artigos selecionados utilizando-se do método quantitativo de pesquisa, com estudos de coorte, randomizados, in vivo e in vitro, observou-se que as pesquisas visavam avaliar os efeitos ou a eficácia das plantas Bacopa monnieri, Curcuma longa, Huperzia serrata, Centella asiática, Convolvulus pluricaulis, Cyperus rotundus, Ginkgo biloba, Zingiber officinale, Crocus sativus L, Salvia fruticosa etc., que apresentaram resultados promissores, tais como melhora na qualidade de vida, redução dos déficits cognitivos, e prevenção ou retardo da neurodegenaração, entretanto, a maioria dos autores concluiu que são necessários mais estudos, notadamente em humanos, com vistas a determinar a eficácia das plantas. Conclusão: Entrementes, torna-se necessário a realização de novos estudos, de forma mais abrangente com diferentes populações para a verificação do grande potencial que essas plantas possuem no tratamento da Doença de Alzheimer, seja com a diminuição da sintomatologia, com seus efeitos anti-inflamatórios, ou com suas atividades inibitórias, pois apesar de apresentar descobertas benéficas para os portadores desta patologia, ainda se faz imperativa a atualização e maior atenção para novos estudos, principalmente de características de ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais

    Aceitabilidade de dieta hospitalar em pacientes internados em hospitais públicos e privados: Acceptability of hospital diet in patients in public and private hospitals

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    Introdução: A aceitabilidade das dietas hospitalares, tem sido um dos grandes dilemas em unidades públicas e privadas. De acordo com questionários aplicados para identificação de aceitação durante as pesquisas, pode-se observar que existe uma baixa ingestão e aceitação por parte dos pacientes internados, devido aos fatores sensoriais. Técnicas gastronômicas aplicadas podem influenciar de forma positiva e negativa nesse processo. É de extrema importância avaliar formas de ofertar tais dietas, afinal, a melhora do quadro dos pacientes é um dos fatores que estão associados a aceitação dessas dietas. Objetivos: descrever a aceitabilidade das dietas em hospitais públicos e privados, associando a importância da gastronomia para melhorar a qualidade nutricional e sensorial. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura do tipo narrativa, acompanhado por análise descritiva, e, portanto, foi utilizado o banco de dados da Scientific Electronic Library Online – SciELO, National Library of Medicine – PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para seleção de artigos publicados nos últimos 10 anos, com abordagem do tema aceitabilidade de dietas hospitalares em pacientes internados em hospitais públicos e privados. Resultados: Foram encontrados 48 artigos e após a leitura na integra e remoção de artigos duplicados restaram 8 que estão compondo a revisão. Observou-se que a literatura reporta que existe uma baixa aceitabilidade em dietas hospitalares e a não utilização de técnicas gastronômicas gera importante impacto para tal fator, onde grande parte dos estudos é visto que a dieta hipossódica é uma grande vilã para os pacientes, cujo relato dos mesmos referem a “falta de sabor’, “comida ruim” e “sem sal’. Conclusão: A utilização de técnicas gastronômicas no âmbito hospitalar, proporciona aos pacientes, qualidade nutricional, evolução clínica positiva em relação as doenças além de despertar interesse em se alimentar durante a internação. A importância da aplicação dessas técnicas reduz os riscos de desnutrição e aumenta a satisfação dos pacientes agregando nas condutas nutricionais

    Cardiac Autonomic Function and Functional Capacity in Post-COVID-19 Individuals with Systemic Arterial Hypertension

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    Individuals diagnosed with systemic arterial hypertension (SAH) are considered risk groups for COVID-19 severity. This study assessed differences in cardiac autonomic function (CAF) and functional capacity (FC) in SAH individuals without COVID-19 infection compared to SAH individuals post-COVID-19. Participants comprised 40 SAH individuals aged 31 to 80 years old, grouped as SAH with COVID-19 (G1; n = 21) and SAH without COVID-19 (G2; n = 19). CAF was assessed via heart rate variability (HRV), measuring R–R intervals during a 10-min supine period. Four HRV indices were analyzed through symbolic analysis: 0V%, 1V%, 2LV%, and 2UV%. FC assessment was performed by a 6-min walk test (6MWT). G1 and G2 showed no significant differences in terms of age, anthropometric parameters, clinical presentation, and medication use. G2 exhibited superior 6MWT performance, covering more distance (522 ± 78 vs. 465 ± 59 m, p p < 0.05). Shorter walking distances were observed during 6MWT in SAH individuals post-COVID-19. However, the study did not find impaired cardiac autonomic function in SAH individuals post-COVID-19 compared to those without. This suggests that while COVID-19 impacted FC, CAF remained relatively stable in this population

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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