9 research outputs found

    Fungal endophytic community associated with guarana (Paullinia cupana var. Sorbilis): diversity driver by genotypes in the centre of origin

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    Guarana plant is a native of the Amazon region. Due to its high amount of caffeine and tannins, the seed has medicinal and stimulating properties. The guarana industry has grown exponentially in recent years; however, little information is available about associated mycobiota, particularly endophytic fungi. The present study aimed to compare the distribution and diversity of endophytic fungi associated with the leaves and seeds of anthracnose-resistant and susceptible guarana plants produced in Maués and Manaus, Amazonas State, Brazil. A total of 7514 endophytic fungi were isolated on Potato Dextrose Agar, Sabouraud and Czapek media, and grouped into 77 morphological groups. Overall, fungal communities in guarana leaves and seeds were mainly composed by Colletotrichum and Fusarium genera, but also by Chondrostereum, Clonostachys, Curvularia, Hypomontagnella, Lentinus, Neopestalotiopsis, Nigrospora, Peroneutypa, Phyllosticta, Simplicillium and Tinctoporellus. Obtained results indicate that some members of Colletotrichum and Fusarium genera may have experienced dysbiosis during the guarana domestication process, suggesting that some individuals may behave as latent pathogens. The susceptible guarana genotype cultivated in Manaus presented higher fungal diversity. The relative abundance of taxa and diversity among samples suggests that communities are structured by genotype and geographic location. This is the first report of mycobiota in both guarana leaves and seeds.This research was funded by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(CAPES) project Pró-Amazônia n◦3287/13. C.S. (Carla Santos) and N.L. were supported by FCT under the scopeof the strategic funding of UIDB/04469/2020 unit and BioTecNorte operation (NORTE-01-0145-FEDER-000004)funded by the European Regional Development Fund under the scope of Norte2020 - Programa OperacionalRegional do Norte. C.S. (Cledir Santos) was supported by the Universidad de La Frontera (Temuco, Chile) withpartial funding from the Project PIA19-0001.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Efeito do extrato vegetal de Piper callosum sp. in vitro sobre Colletotrichum sp. agente etiológico da antracnose do pimentão / Effect of Piper callosum sp. plant extract in vitro on Colletotrichum sp. etiological agent of pepper anthracnose

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    A antracnose do pimentão compromete a qualidade dos frutos pela deformidade induzida pelos sintomas da doença resultando em muitos prejuízos aos produtores desta hortaliça. Ultimamente a exploração da atividade de compostos secundários de plantas tem se tornado uma alternativa no controle de fitopatógenos com potencial ecológico para substituir o emprego de produtos sintéticos, principalmente para pequenos produtores, por meio da utilização de subprodutos de plantas medicinais como extratos aquosos ou óleos essenciais, já que apresentam, em sua composição, substâncias com propriedades fungitóxicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito in vitro do extrato vegetal de Piper callosum, em diferentes concentrações, sobre Colletotrichum sp.. Foi feito o isolamento do patógeno a partir de frutos de pimentão apresentando sintomas típicos de antracnose. Foram coletadas folhas de plantas de P. callosum da região amazônica, em seguida os extratos aquosos preparados foram testados, em placas de Petri, nas concentrações de 25, 50, 75 e 100 µg.mL-1, adicionado em meio BDA. Também foi comparada a eficiência do extrato aquoso fresco e do extrato aquoso armazenado pelo período de 12 meses, frente ao mesmo fungo. O primeiro ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com seis tratamentos e cinco repetições. O segundo ensaio foi conduzido sob o mesmo delineamento com três tratamentos e cinco repetições. As avaliações foram feitas através da medição diária do crescimento micelial e determinação da porcentagem de inibição. Os extratos de P. callosum apresentaram ação antimicrobiana in vitro contra Colletotrichum sp. tendo sido mais eficiente o extrato aquoso fresco de P. callosum na concentração de 100 µg.mL-1 com índice de inibição do crescimento micelial de 75,62%. O extrato aquoso, preparado a partir de material vegetal moído e armazenado durante 12 meses apresentou uma redução na eficiência de controle in vitro do fungo, reduzindo a inibição do crescimento micelial para 24,12%

    Histopatology stemphylium solani Weber and tomato interaction

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    Estudou-se a infecção de S. solani em folíolos de tomateiros resistente, cv. Motelle, e suscetível, cv. Moneymaker, usando-se técnicas histológicas e de microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. Inicialmente quantificaram-se os eventos de pré-penetração nas duas cultivares, os quais não diferiram significativamente (teste F a 5%) entre si, indicando que a resistência é exercida em pós-penetração. Após a penetração, que ocorre principalmente via estômatos, a hifa diferenciou-se na cavidade subestomática, nas duas cultivares, formando uma vesícula globosa ou irregular; a vesícula ramificou-se em hifas secundárias, que 24 e 36 h.a.i. (horas após a inoculação) colonizaram o hospedeiro de forma intra e intercelular. Na cultivar 'Motelle', as células do mesofilo continuaram preservadas, com os cloroplastos aparentemente intactos, quando a colonização se limitava aos espaços intercelulares. Raramente a hifa conseguia penetrar e, quando o conseguiu, causou colapso celular. A freqüência da colonização intracelular na cultivar resistente foi menor que na suscetível e, quando verificada, foi pequeno o número de células afetadas, originando lesão pequena. Aposições foram observadas na parede das células do mesofilo resistente e, na maioria das células examinadas, aparentemente restringiram a colonização intracelular. No tomateiro suscetível, os tecidos apresentavam-se intensamente colonizados e as células do mesofilo, com cloroplastos destruídos no citoplasma degradado. Peróxido de hidrogênio foi localizado citoquimicamente em virtude de sua reação com cloreto de cério, evidenciando H 2 O 2 produzido em ambos tipos de tomateiros. Precipitados de peridróxido de cério foram constatados nas células do mesofilo, na parede em contato com as hifas do patógeno. Portanto, não tendo sido observada reação diferencial entre as cultivares quanto ao acúmulo de H 2 O 2 , e sua presença detectada num dos controles negativos, este composto não participa diretamente da resistência manifestada pela c.v. 'Motelle' contra S. solani no tocante ao fortalecimento da parede celular. A resistência de 'Motelle' explica-se em parte pelas alterações da parede celular e aposições encontradas nas células do mesofilo em contato com as hifas. Porém, somente a presença dessas barreiras estruturais não explicam a resistência observada, pois a colonização intracelular dos tecidos da c.v. resistente também foi observada em alguns casos, porém o desenvolvimento das lesões foi restringido nestas áreas colonizadas. Desta forma, é provável que outros mecanismos bioquímicos de resistência ocorram em conjunto com os mecanismos reportados neste estudo.The infection process of S. solani on resistant (cv. Motelle) and susceptible (cv. Moneymaker) tomato leaflets was studied using histochemical and scanning and transmission electron microscopy techniques. No quantitative differences were found in the pre-penetration conidial events on resistant and susceptible tomatoes, an indication that resistance results from post-penetration responses. The histological studies showed that the initial infection events were similar on the resistant and susceptible plants. The pathogen invaded the tomato leaf primarily through stomates and a vesicle developed inside the substomatal cavity. Secondary hyphae originated from the vesicle and within 24 and 36 hours after inoculation had branched inter and intracellularly. On resistant tomato, chloroplasts of the mesophyll cells remained intact, as hyphae grew intercellularly, while the entire cell collapsed when the colonization went intracellular. However, intracellular hyphae were an uncommon event in the resistant tomato, and small the number of infected cells. Cell wall appositions in the mesophyll of resistant tomato prevented the intracellular colonization. Mesophyll cells of the susceptible tomato were strongly colonized inter and intracellularly, their protoplast became disorganized, and the cell colapsed. No different physiological reactions were found for the two studied tomato types concerning H 2 O 2 accumulation in the wall of mesophyll cells because deposits of cerium perhydroxide were found equally in both cultivars. It is thus assumed that H 2 O 2 has no effect on building up the wall resistance of 'Motelle'to S. solani. Resistance of the mesophyll cells was caused by appositions and other changes on the cell wall. However, these do not completely account for the resistance in 'Motelle', as it seems likely that biochemical mechanisms are also involved.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológic

    Histology of Colletotrichum guaranicola Albuq. on guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis)

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    Foi realizada uma reavaliação do agente causal da antracnose do guaranazeiro e estudado o processo de infecção do fungo em clones resistente e suscetível. Avaliaram-se, quantitativamente, os eventos de pré-penetração em folhas novas e velhas dos clones. A identidade do agente causal da doença foi confirmada como Colletotrichum guaranicola, após a reavaliação morfológica de conídios e apressórios, e comparação dos dados obtidos com os de outras espécies deste gênero, descritas na literatura. Quanto aos eventos de pré- penetração, observou-se que há diferença quantitativa quanto à formação de apressório em folhas novas, velhas e entre os clones. Tanto a germinação quanto a formação de apressório é maior em folhas novas do clone suscetível. No clone resistente, não foram observadas diferenças quanto à germinação entre folha nova e velha. A formação e apressório são maior em folhas novas neste clone. O processo de infecção tem inicio após o fungo germinar na superfície do hospedeiro e formar um apressório que emite uma hifa de infecção. Esta hifa de infecção penetra diretamente a cutícula e a parede celular das células epidérmicas. Dentro da célula, a hifa de infecção dá origem a uma vesícula, que em seguida forma a hifa primária na célula inicialmente infectada. A hifa primária se ramifica, originando a hifa secundária, que coloniza intra e intercelularmente a epiderme e o parênquima , causando a desorganização dos tecidos e necrose. Observou-se uma diferença temporal na colonização dos tecidos dos clones. No clone suscetível, com 48 horas após a inoculação, as células da epiderme e do parênquima estavam colonizadas por hifas intra e intercelulares. No quinto dia após a inoculação, observou-se o surgimento dos sintomas. No clone resistente, a colonização só foi observada no quarto dia após a inoculação. Somente no sétimo dia após a inoculação, foram observados os primeiros sintomas típicos da doença.A morphological study of conidia and appressoria of the anthracnosis fungus of guarana (Paullinia cupana var. sorbilis) has confirmed the pathogen identity as Colletotrichum guaranicola. The pre-penetration events of conidia germination and appressoria production differed quantitatively on new and old leaves, on susceptible and resistant clones, since they were more frequent in the former than in the latter ones. But no difference was found in the frequency of conidia germination on new and old leaves of resistant clones. Temporal quantitative differences were observed in the appressorium formation on susceptible and resistant leaf surfaces. Thus, more appressoria were found on susceptible than on resistant leaves 24 hours after inoculation. Processes and fungal structures were the same on suscptible and resistant guarana leaves: direct penetration by means of melanized appressoria, with infection hyphae and vesicles present in the epidermal cells; development of primary and secondary hyphae; inter and intra cellular colonization of the parenchyma. However, eventes, such as parenchyma colonization and onset of leaf symptoms, took 48- hour longer to unfold in resistant leaves than un susceptible leaves.Dissertação importada do Alexandri

    Reavaliação taxonômica de Colletotrichum guaranicola Albuq. agente causal da antracnose do guaranazeiro

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    Foi realizada uma reavaliação morfológica de estruturas reprodutivas e de infecção do agente causal da antracnose do guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis), visando confirmar a identidade do patógeno. Os resultados reforçam o reconhecimento da espécie Colletotrichum guaranicola Albuq., como um novo taxon dentro do gênero Colletotrichum.A morphological study of reproductive and infection structures of the anthracnosis fungus of guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis), has confirmed the pathogen identity as Colletotrichum guaranicola Albuq., a new specie in the Colletotrichum genera

    Genetic variability of Corynespora cassiicola isolates from Amazonas, Brazil

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    ABSTRACT: Corynespora cassiicola is a cosmopolitan ascomycete widely known as phytopathogen in several crops, and more recently as an emerging pathogen in humans. In this study the genetic variability of 60 isolates of Corynespora cassiicola from different hosts and cities of Amazonas was evaluated, using AFLP molecular markers. Seven genetic groups were identified according to a dendrogram obtained by the Unweighted Pair Group Method using Arithmetical Averages, indicating significant variability among the isolates. Three isolates of different hosts (28, obtained from papaya; 55, obtained from cucumber; and 58, from tomato) remained as single individuals in distinct groups, suggesting marked genetic variation in comparison to the other isolates and possible specificity by the host

    Fontes de resistência à murcha bacteriana em germoplasma de Capsicum spp. do estado do Amazonas Sources of resistance against bacterial wilt in Capsicum spp. germoplasm of the Amazonas state

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    A murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, é uma das doenças mais importantes do gênero Capsicum no Brasil. No Amazonas, as condições de elevada temperatura e umidade favorecem o desenvolvimento da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à murcha bacteriana de germoplasma, selvagem e comercial, de Capsicum spp. Foram avaliados 22 acessos de Capsicum em casa de vegetação. A inoculação foi feita mediante ferimento das raízes, seguido de adição no solo, ao redor das plantas, de suspensão bacteriana na concentração de 10(8) ufc mL-1. A avaliação foi feita diariamente a partir do quarto dia após a inoculação, em função desenvolvimento dos sintomas. A partir das médias de progresso dos sintomas foi construída a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), e os dados submetidos ao teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico SAEG 9.1. Foram selecionados os acessos 30, 20 e 17, da espécie C. chinense, como resistentes à murcha bacteriana para ensaios futuros em programas de melhoramento genético.<br>The bacterial wilt caused by Ralstonia solanacearum is one of the most important in the genus Capsicum in Brazil. In the state of Amazonas, high temperatures and humidity favor the development of the disease. The objective of this work was to evaluate resistance in germoplasm of wild and commercial Capsicum spp. to bacterial wilt. Twenty two accesses of Capsicum spp. were evaluated in greenhouse conditions. The inoculation was made by means of wounds in the roots, followed by addition of bacterial suspension in the concentration of 10(8) ufc ml-1 in the soil, around the plants. Plant evaluation was made daily after the fourth day of the inoculation (DAI) considering the symptoms progress. From the average progress of symptoms was constructed the area under the disease progress curve (AUDPC), and the data submitted to the Scott-Knott test at 5% of probability, using SAEG statistical program. From the average severity notes, we constructed the area under the disease progress curve (AUDPC). The accesses 30, 20 and 17 were selected from C. chinense as resistant to the bacterial wilt, for future use in genetic breeding programs
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