Educação Ambiental, Pesquisa e Extensão Universitária: Um Relato sobre as Atividades na Trilha Ecológica do Tucano, Goiás, Brasil

Environmental Education is essential in the formation of knowledge and knowledge of the individual. The activities that took place on the Tucano Interpretive Ecological Trail (TEIT) in 2015 and 2016 aimed to present a possibility of tool in the process of teaching and learning of visitors. Since 2016, TEIT has received a large audience and, through guided visits by trained monitors, along with the accompaniment of teachers, has proved to be an environment that favors greater human-nature contact, as well as provoking in the visitor a interpretation experience and experience in the natural environment. The results of the initiative point to a better perception of the environment and the environmental impact caused by human action. It is necessary to value this kind of pedagogical action as a goal to be reached by the administrators of educational institutions, partners, environmental agencies and monitors in order to subsidize Environmental Education to the university and external community.A Educação Ambiental é essencial na formação do saber e do conhecimento do indivíduo. As atividades que foram realizadas na Trilha Ecológica Interpretativa do Tucano (TEIT) em 2015 e 2016 tiveram como objetivo apresentar uma possibilidade de ferramenta no processo de ensino e aprendizagem dos visitantes. A TEIT, desde 2016, tem recebido um público numeroso e, por meio de visitas guiadas por monitores treinados, juntamente com o acompanhamento dos docentes, mostrou-se como um ambiente que favorece um maior contato homem-natureza, além de provocar no visitante uma experiência de interpretação e vivência no ambiente natural. Os resultados da iniciativa apontam para uma melhor percepção do meio ambiente como e do impacto ambiental causado pela ação humana. É necessário valorizar esse tipo de ação pedagógica como uma meta a ser alcançada pelos administradores das instituições de ensino, parceiros, órgãos ambientais e monitores de modo a subsidiar a Educação Ambiental à universidade e comunidade externa

Reflexões Acerca das Práticas do Núcleo de Educação Ambiental da Universidade Evangélica de Goiás, Brasil (2016 – 2021)

This article aims to present experience reports from the Environmental Education Center (NEA) of the Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGELICA) exposing environmental education practices and educational processes developed at the NEA, with emphasis on the Circuito Ambiental (Environmental Circuit), Escola da Natureza (School of Nature) projects, and Environmental Education to the Elderly at the UniAPI. This is an experience report that presents the institutional role of NEA in UniEVANGELICA's Sustainable Development and Environmental Education Policy. The NEA, through its projects, seeks to build thinking about environmental sustainability and promote environmental awareness.Este artigo tem por objetivo apresentar relatos de experiência do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGELICA) expondo sobre as práticas de educação ambiental e os processos educativos desenvolvidos no NEA, com ênfase nos projetos Circuito Ambiental, Escola da Natureza, e Educação Ambiental na Universidade Aberta da Pessoa Idosa. Trata-se de um relato de experiência em que se apresenta o papel institucional NEA na Política de Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental da UniEVANGELICA. O NEA, por meio de seus projetos, busca construir um pensamento sobre a sustentabilidade ambiental e promover a sensibilização ambiental

A jornada dos cuidadores de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista: perspectivas e desafios

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma deficiência crônica do neurodesenvolvimento que abrange o comprometimento em diversas áreas do indivíduo, seja na interação social, na linguagem ou por padrões repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades. Os primeiros sinais da doença começam a ficar evidentes nos primeiros anos de vida, entretanto, o diagnóstico pode acontecer de forma tardia. Desse modo, a demanda por atenção especial gera alterações na dinâmica cotidiana, o que causa impacto significativo na vida dos familiares e cuidadores, exigindo adaptações, orientações e estratégias específicas para auxiliar o cuidado da criança e do adolescente. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é compreender os desafios cotidianos de cuidadores de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista. Este estudo configura-se como uma pesquisa observacional de abordagem qualitativa, cuja amostra será composta por cuidadores participantes da Associação Pestalozzi de Anápolis-GO e as informações serão coletadas por meio de entrevistas de profundidade e rodas de conversas coletivas, com a utilização de roteiro semiestruturado e gravador de voz. Destarte, espera-se compreender o itinerário terapêutico e os principais desafios enfrentados pelos cuidadores de crianças e adolescentes com TEA, para que sejam estabelecidas redes de apoio consolidadas para o cuidado diário dos assistidos. Além disso, pretende-se contribuir para a comunidade científica por meio de relatos de cuidadores, a fim de colaborar para uma melhor qualidade de vida e ampliação do conhecimento dos responsáveis sobre os sintomas e desenvolvimento da doença

Benefícios De Se Tratar Previamente Doenças Psíquicas Nos Acadêmicos De Medicina: Uma Mini Revisão De Literatura

O estudo teve como propósito estimar a incidência de doenças psíquicas em estudantes de medicina e, com isso, destacar a necessidade de medidas preventivas que evitem o desenvolvimento desses transtornos nos acadêmicos do curso. O objetivo do estudo é compreender os benefícios que podem ser alcançados com o tratamento prévio de doenças psíquicas nos acadêmicos de medicina do Brasil, e alguns outros países da Europa, como a Alemanha. Foi realizada uma revisão de literatura com busca bibliográfica na base de dados Scielo e PubMed publicados entre 2009 e 2020 que comprovem essa alta prevalência de sintomas psíquicos nos alunos da medicina. Foram utilizados como descritores: saúde mental, estudantes de medicina, transtornos mentais, educação médica e prevenção de doenças. Os principais resultados atingidos mostram que os índices de doenças psíquicas nos médicos em formação são realmente altos, porém pouco reconhecidos e estudados, os estudantes avaliados relataram alto nível de ansiedade e preocupação, insegurança com relação ao mercado de trabalho, baixos índices de emoções positivas, além de sentirem muita cobrança perante o curso. Além disso, professores afirmam não saberem lidar com essas dificuldades emocionais; foi revelado ainda por um artigo resultados positivos após exercícios estratégicos a fim de instruir melhor forma dos alunos lidarem com pensamentos e sentimentos. Logo, conclui-se que há uma clara relação entre ingresso de alunos no curso de medicina e desenvolvimento de doenças mentais, sendo necessário assim foco no tratamento prévio como medida de evitar a ocorrência desses transtornos nos acadêmicos de medicina

Violência obstétrica na sala de parto: tipos de violência e perfil das vítimas / Obstetric violence in birth room: types of violences and profile of victims

A violência obstétrica é um conceito pouco conhecido pelas parturientes, porém é um ato muito vivenciado nas salas de parto, sendo experienciados atos desde assédio verbal até procedimentos realizados sem seu consentimento. O objetivo é observar as ocorrências da violência obstétrica durante o trabalho de parto, mais precisamente na da sala de parto, bem como o perfil das vítimas no Brasil (idade, estado civil, escolaridade). A metodologia do estudo consiste em uma revisão bibliográfica integrativa, com a utilização de 20 artigos publicados entre 2011 e 2020, selecionando os relacionados à questão norteadora “Quais os tipos de violência obstétrica vivenciados na sala de parto e qual o perfil das vítimas?”, a partir da combinação dos seguintes termos: violência obstétrica (obstetric violence), obstetrícia (obstetrics), mulheres (women) e violência (violence). Os resultados foram divididos em 3 categorias: tipo de violência sofrida pela gestante, visão do médico e da instituição sobre a violência obstétrica, o conhecimento da mulher a respeito da violência e a violência em multíparas e primíparas e perfil das mulheres que sofreram violência obstétrica na sala de parto durante o trabalho de parto ou no pós-parto. No estudo, ao analisar o perfil das parturientes observou-se que eram as jovens, de baixa renda e escolaridade que sofriam com práticas violentas e manobras que vão contra as normas de Boas Práticas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a manobra de Kristeller, episiotomia e uso de ocitocina, as quais são prejudiciais para a saúde do bebê e da parturiente. Além disso, notou-se a falta de comunicação entre profissional de saúde e parturiente, favorecendo a ocorrência de procedimentos desnecessários e invasivos. Desta forma, conclui-se que a conscientização dos profissionais é fundamental quanto a realização desses procedimentos e a falta de comunicação

The work obstetric nurses in childbirth and birth care in Goiânia: humanization policies, market challenges and labor relations

Submitted by Ana Caroline Costa ([email protected]) on 2019-02-01T17:03:08Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Maria Fernandes Gomide Dutra e Silva - 2015.pdf: 1882584 bytes, checksum: 4942be2691fd9fc4ce155495d9422b99 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2019-02-04T10:17:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Maria Fernandes Gomide Dutra e Silva - 2015.pdf: 1882584 bytes, checksum: 4942be2691fd9fc4ce155495d9422b99 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-04T10:17:17Z (GMT). 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With the rise of medieval universities, then began a male-dominated process by formalizing midwifery under the tutelage of medical schools. From the Enlightenment innovations, surgeons begin to map the female organs and childbirth becomes highlighted as a high-risk medical event. This is how the nineteenth century the obstetric care model consolidates around the medical practice founded on the instrumental technology. It is also during this period that modern nursing is established in England and spread to the western world, including Brazil. The midwifery appears initially as professional midwives trained in midwifery schools. Later, this work became the responsibility of nursing colleges, making it a lato sensu specialization. Second, the emphasis was placed on the humanization of childbirth movement in Brazil and the main government programs and policies that focused on attention to prenatal, delivery and postpartum. Finally, thirdly, the highlight was the daily work of the obstetric nurses who work in Goiânia, based on interviews with professionals and also with obstetric doctors and doulas. The study conducted by the author during her graduation in observing the nursing techniques of the Nascer Cidadão Maternity was used as a startin point. It was evident that, although the performance of the professionals in obstetric market is diverse, specialized care is the main element of professional identity category. The approach of the study was primarily qualitative and guided up in addition to the interviews in historical studies related to childbirth in focused studies in public policy and sociology devoted to the study of professional identities. Quantitative data were used to construct their socioeconomic profile. Despite the creation of platforms and professional qualification programs, the rates of cesarean sections and maternal and neonatal morbidity and mortality remain above that recommended by the WHO.O objetivo é analisar o cotidiano de trabalho e a identidade laboral de enfermeiras(os) obstetras voltadas(os) à assistência ao parto e nascimento em Goiânia. A ênfase justifica-se pelo fato de que, desde a década de 1970 o Ministério da Saúde tem enfatizado a importância da categoria para o processo de humanização da assistência ao parto e nascimento no Brasil e para a reversão do índice de cesarianas praticadas de modo abusivo no país. Em primeiro lugar, resgatou-se a história da assistência obstétrica ocidental a partir da Idade Média. Inicialmente a parteira tradicional assistia as mulheres na hora do parto com base no conhecimento herdado de suas antecessoras e a partir de seus próprios partos. Com o surgimento das universidades medievais iniciou-se um processo de masculinização da assistência através da formalização do partejamento sob a tutela das escolas de medicina. A partir das inovações do Iluminismo, os cirurgiões parteiros passaram a mapear os órgãos femininos e o parto passa a ser destacado como um evento médico de alto risco. Já no século XIX, o modelo de assistência obstétrica consolida-se em torno da prática médica pautado em tecnologias de intervenção. No mesmo período, a enfermagem moderna é criada na Inglaterra e disseminada para o ocidente, inclusive para o Brasil. A enfermagem obstétrica inicialmente surge como atividade de parteiras profissionais formadas em escolas de parteiras. Posteriormente torna-se de responsabilidade das faculdades de enfermagem, tornando-se uma especialização lato sensu. Em segundo lugar, enfatizou-se o movimento de humanização do parto no Brasil e os principais programas e políticas governamentais voltados à atenção ao pré-natal, ao parto e ao pós-parto. Por fim, destacou-se o cotidiano de trabalho das(os) enfermeiras(os) obstetras atuantes em Goiânia com base em quinze entrevistas realizadas com profissionais envolvidos, quantidade definida a partir do princípio da saturação de conteúdo, dentre eles sete enfermeiras obstetras, um enfermeiro obstetra, um técnico de enfermagem, duas médicas obstetras, dois médicos obstetras, uma médica pediatra e uma doula. Levou-se em conta também o estudo realizado pela autora durante a graduação que observou a rotina de técnicas de enfermagem na Maternidade Nascer Cidadão, localizada em Goiânia, Goiás. Ficou evidente que, embora a atuação dos profissionais seja diversificada, atuando em maternidades, no domicílio, em consultórios privados, na doulagem e no ensino superior, o cuidado especializado com o uso de práticas não medicamentosas e pouco intervencionista é o principal elemento da identidade profissional da categoria. A abordagem do estudo foi prioritariamente qualitativa e pautou-se, além das entrevistas, em estudos históricos relacionados à assistência ao parto, em estudos sobre as políticas públicas voltadas à área e na sociologia interessada na construção das identidades profissionais. Os dados quantitativos foram utilizados para a construção de seu perfil socioeconômico. Apesar da criação de plataformas e programas de qualificação profissional, os índices de cesarianas e morbimortalidade materna e neonatal permanecem acima do recomendado pela OMS

A violência obstétrica no Brasil pela perspectiva das mulheres vítimas: Uma mini revisão integrativa de literatura

A violência obstétrica no Brasil, além de muito recorrente, é bastante desconhecida tanto pelas mulheres que sofrem, quanto pelos profissionais que não se atentam e negligenciam tal problemática. Nessa perspectiva, a presente análise trata-se de uma mini revisão integrativa de literatura que teve como objetivo expor a prevalência de casos de violência obstétrica entre mulheres, com um destaque às mulheres negras no Brasil. Foram utilizados seis artigos das bases de dados Scientific Eletronic Library (SciELO), Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), identificados a partir dos descritores “violência contra mulher”, “violência obstétrica”, “profissionais de saúde”, “mulheres negras”, “racismo”, “SUS”. Diante dos artigos lidos, constatou-se que as diversas formas e vertentes da violência obstétrica não são reconhecidas, o que evidencia que se trata de um assunto pouco discutido entre as pessoas, principalmente mulheres e profissionais de saúde. Além disso, um aspecto bastante relevante é a violência obstétrica quando abordada em relação a classe e raça, sendo possível observar a prevalência de atos violentos contra mulheres negras, como por exemplo, o maior risco destas de ter um pré-natal inadequado, como indicado pelo Ministério da Saúde. Mediante o exposto, conclui-se que as práticas violentas são frequentes, mesmo com a existência de leis que atuam para erradicar tais atos, como a Lei n 17 226, devido a compreensão difusa do termo violência obstétrica e da negligência da sua ocorrência