703 research outputs found

    Clinical and laboratory indicators predictive of the negative outcome of gastrointestinal emergencies in cattle

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    This study aimed to identify clinical and laboratory variables that could help predict the negative outcome in cattle affected by gastrointestinal emergencies. A retrospective cohort study was carried out using multivariate logistic regression analysis based on data collected from the clinical records of cattle hospitalized at the Garanhuns Bovine Clinic, UFRPE campus. One hundred and twenty-two cattle met the inclusion criteria established for the study. Among the clinical variables, heart rate (HR) and abdominal distension are associated with the outcome in animals with right displaced abomasum (RDA), and anorexia and 10% dehydration in animals with an obstructive intestinal disorder. Among the laboratory variables, plasma fibrinogen (PF) and total leukocyte count were associated with the outcome in animals with RDA, while PF and plasma L-lactate were associated with animals with an obstructive intestinal disorder. HR and the total leukocyte count remained in the final model of the regression adjusted for animals with RDA. On the other hand, plasma L-lactate and PF remained in the final model in the adjusted model for animals with an obstructive intestinal disorder. Cattle with RDA and HR higher than 90 bpm present an increased chance of having a negative outcome whereas cattle with obstructive intestinal disorder and plasma L-lactate higher than 1.84 mmol/L or PF higher than 850 mg/dL have a higher chance of not survive. Therefore, clinical and laboratory variables such as HR, fibrinogen, and plasma L-lactate are useful to predict the negative outcome in cattle with gastrointestinal emergencies, especially RDA and obstructive intestinal disorders. Keywords: biomarkers; gastrointestinal disease; prognostic factor

    Avaliação do uso da monensina sódica no perfil metabólico e hormonal em cabras leiteiras no periparto

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    Objetivou-se estudar o perfil energético e hormonal em cabras leiteiras suplementadas com monensina sódica durante o periparto. Utilizou-se onze cabras Saanen gestantes subdivididas em dois grupos de forma aleatória; um grupo controle (GC) e o grupo monensina (GM); o GM recebeu na dieta 40 mg por animal/dia de monensina sódica. As coletas das amostras foram efetuadas nos períodos de -30, -15, e -7 dias do parto, no dia do parto, +5, +15 e +30 dias do parto. As variáveis bioquímicas e hormonais analisadas foram: colesterol, triglicerídeos, glicose, frutosamina, ácidos graxos não esterificados (AGNE) e β-hidroxibutirato (BHB), cortisol e insulina. Também foram mensurados no fluido ruminal o pH, o teor de cloretos e os ácidos graxos voláteis. A análise estatística dos dados foi realizada pelo método da ANOVA (p < 0,05) e foi realizado estudo de correlação de Pearson. No momento do parto, o GM apresentou em relação ao GC índices mais baixos de AGNEs e menor relação acético/propiônico (p < 0,05). Em relação aos triglicerídeos, o GM apresentou valores superiores ao GC (p < 0,008) ao longo do experimento. A administração de monensina gerou benefícios nos parâmetros energéticos, melhorando o status metabólico de cabras leiteiras no periparto.Palavras Chave: Ácidos graxos voláteis; Ionóforos;  Perfil energético;  Perfil hormonal; Lactaçã

    Síndrome do jejuno hemorrágico em bovinos no estado de Pernambuco: relato de dois casos

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    O objetivo deste trabalho foi descrever as informações clínico-epidemiológicas e a conduta terapêutica empregada em dois bovinos adultos acometidos pela síndrome do jejuno hemorrágico (SJH). A enfermidade cursa com enterite necro-hemorrágica aguda e pode levar à obstrução intestinal pela formação de coágulos sanguíneos. Sua ocorrência tem sido relatada em vários países, entretanto, no Brasil é pouco diagnosticada. Os animais, com histórico de anorexia, cólica, redução na produção leiteira e fezes de aspecto sanguinolento, foram atendidos na Clínica de Bovinos, Universidade Federal Rural de Pernambuco. O diagnóstico foi baseado nos achados clínicos, laboratoriais, ultrassonográficos e cirúrgico; sendo clinicamente evidenciada ressonância metálica no flanco direito, aumento da tensão abdominal, além de alteração nas características das fezes. A análise do fluido ruminal revelou comprometimento da microbiota e elevação nos teores de cloretos. No hemograma houve inversão da proporção linfócitos/segmentados e hiperfibrinogenemia no primeiro animal, enquanto no segundo ocorreu leucocitose por neutrofilia com desvio para esquerda e hipoproteinemia. A ultrassonografia evidenciou hipomotilidade, dilatação de segmentos intestinais e conteúdo com imagem ecogênica em sua luz, sugestivo de coágulos sanguíneos. Em um dos animais a laparotomia exploratória à direita foi utilizada como método diagnóstico e terapêutico, no outro animal, a conduta terapêutica realizada foi a medicamentosa. Embora a literatura relate baixo sucesso nos tratamentos da SJH, as abordagens empregadas nos animais deste trabalho foram eficientes, pois promoveram satisfatória recuperação clínica dos animais

    Enfermidades neurológicas de origem viral em bovinos no estado de Pernambuco, Brasil: estudo clínico e anatomopatológico

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    Os estudos relacionados as doenças neurológicas assumem grande importância na Medicina Veterinária, particularmente os que envolvem animais de produção como os bovinos, em virtude da grande importância sanitária e de saúde pública. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo descrever a frequência de ocorrência dos principais achados clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos dos bovinos diagnosticados com doenças neurológicas de origem viral. Realizou-se a triagem no livro de registro geral dos pacientes com enfermidades que cursaram com sintomatologia neurológica e que foram diagnosticados através de exame anatomopatológico e/ou complementares com enfermidades de origem viral, os quais deram entrada (vivos ou mortos) na Clínica de Bovinos de Garanhuns-UFRPE no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2019. As informações obtidas foram inseridas em um banco de dados elaborado no programa de computador Microsoft Excel 2010® distribuídas em dados clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos. Os achados clínicos das enfermidades neurológicas de etiologia viral foram muito variados e inespecíficos, sendo os achados anatomopatológicos, aliados aos métodos laboratoriais, de importância fundamental para o estabelecimento do diagnóstico. A elevada frequência dos casos de raiva neste estudo demonstra a importância sanitária desta enfermidade para a pecuária bovina, como também para a saúde pública. Ressalta-se a importância da inclusão da febre catarral maligna e da meningoencefalite herpética no diagnóstico diferencial das doenças neurológicas na região, assim como a adoção de medidas sanitárias. Palavras-chave: achados clínicos; raiva; meningoencefalite herpética; febre catarral maligna; achados anatomopatológicos

    Aspectos clínicos da ruptura do músculo gastrocnêmio em ruminantes: descrição de três casos

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    Esse trabalho tem por finalidade descrever a ocorrência e os aspectos clínicos da ruptura do músculo Gastrocnêmio em três animais (um bovino, um caprino e uma lhama) de idades diferentes, fêmeas, criados de forma semi-intensiva em propriedades distintas, que foram atendidos na Clínica de Bovinos de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, cujos proprietários queixavam-se de problema locomotor. Essa enfermidade é rara ou incomum na clínica de ruminantes e, portanto, ainda pouco relatada. As principais causas relacionadas são os traumas e neuropatias pós-parturiente, sendo o diagnóstico geralmente clínico, baseando-se na identificação e no reconhecimento das alterações musculoesqueléticas e da postura, que são características. Os achados clínicos encontrados nos animais atendidos foram incapacidade e\ou dificuldade de levantar e ficar em estação, alteração na marcha, postura característica e inflamação local. Em dois animais a ruptura do músculo foi total e no outro a lesão foi parcial. Diante do prognóstico desfavorável indicou-se o abate do caprino e, em detrimento da idade da lhama, foi instituído tratamento com utilização de anti-inflamatórios não esteroides, porém sem sucesso. No caso do bovino, sugeriu-se a permanência temporária do animal, em espaço restrito, a fim de aproveitar a sua produção láctea. Dada à importância funcional desse músculo, sua ruptura compromete a viabilidade produtiva do animal afetado

    Cidadania por um fio: o associativismo negro no Rio de Janeiro (1888-1930)

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    Mudança dos critérios Qualis!

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    <b>Estudo do polimorfismo genético da α<sub>S1</sub>-caseína em cabras, no Estado de Pernambuco, Brasil</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i3.551 <b>Study of the genetic polymorphism of the α<sub>S1</sub>-casein in goats of Pernambuco State, Brazil</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v29i3.551

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    O Estado de Pernambuco tem uma vocação pecuária, especialmente, para a exploração de caprinos. Dentre as proteínas, chamadas de caseínas, a α<sub>S1</sub>-caseína foi a primeira proteína comprovada com base no polimorfismo genético. Objetivando realizar a genotipagem de cabras criadas no sertão, agreste e zona da mata do Estado de Pernambuco, por meio da técnica de PCR-RFLP, estudou-se o polimorfismo do gene da α<sub>S1</sub>-caseína. Utilizaram-se 60 animais, divididos em três grupos de 20 animais, das raças Moxotó, Alpina Americana e SRD (Sem Raça Definida). A extração do DNA foi realizada com a utilização do protocolo fenol-clorofórmio, e o gene da α<sub>S1</sub>-caseína foi amplificado por meio da PCR (reação da polimerase em cadeia). Em seguida, foi utilizada a enzima de restrição <em>XmnI</em> para obter a freqüência alélica das raças estudadas. Encontrou-se, nos caprinos, os alelos da α<sub>S1</sub>-caseína B e D que foram predominantes para a raça nativa Moxotó e animais SRD (100%), e os alelos C e D, para a raça Alpina Americana (100%), concluindo-se que existem variações genéticas para o gene da α<sub>S1</sub>-caseína do leite das raças caprinas estudadas, embora se evidencie a proximidade genética entre a Moxotó e SRD.<br>The Pernambuco State, has been a livestock area, mainly for the caprine exploration. Among the proteins, called caseins, the α<sub>S1</sub>-casein was the first proved protein with base in the genetic polymorphism. To genotype goats of the “sertão”, “agreste” and “zona da mata” regions of the Brazilian State of Pernambuco, through the PCR-RFLP technique, we studied the polymorphism of the α<sub>S1</sub>-casein gene. Sixty animals were used, divided in three groups of twenty animals of the races Moxotó, American Alpine and UB (Undefined Breed). The DNA extraction was done by the phenol-chloroform protocol and the α<sub>S1</sub>-casein gene was amplified through the PCR (Polymerase Chain Reaction). Then, the restriction enzyme <em>XmnI</em> was used to obtain the allele frequency of the studied races. In the goats, we found the α<sub>S1</sub>-casein alleles B and D that predominantly were in the native race Moxotó and Ub animals (100%), the alleles, C and D for the American Alpine race (100%), concluding that there are genetic variations for the α<sub>S1</sub>-casein in the milk of the goat races studied in the region, although it was observed a genetic proximity between Moxotó and UB

    Cellular dynamics and microbiological of milk of Santa Inês ewes accompanied during lactation

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    The aim of this study was to evaluate the dynamics of intramammary infection in ewes by means of clinical examination, direct somatic cell count and the isolation of bacterial agents involved in the process during lactation, as well as the sensitivity profile of these isolates to different antimicrobials. Thirty four ewes from the Santa Inês breed, raised under semi-intensive conditions and submitted to identical sanitary and nutritional management were evaluated before and after parturition, about 10 days before parturition, 15 days after parturition (dap), 30 dap, 60 dap and 90 dap (weaning). In the respective phases a clinical exam of the mammary gland was accomplished. The direct somatic cell count (SCC) and the California Mastitis Test (CMT) were carried out in the phases postpartum (15 dap, 30 dap, 60 dap and 90 dap) as well as the bacteriological analysis which was also accomplished in the experimental phase that preceded parturition when the ewes were not milked. Milk sampling was achieved by manual means. All ewes were submitted to lentivirus serology test. The variable data of SCC were tested for normality according to Kolmogorov-Smirnov and not attended the premise of normality were transformed into log base 10 (Log10). Therefore was performed the analysis of variance and contrast of means by Tukey test with significance level of P<0.05. A descriptive study of the variables studied was done by frequency distribution (%). The average somatic cell count in negative reactions to the CMT varied 387.896,08 cells/mL to 620.611,11 cells/mL and glands reagents ranged up to 6.730.514,50 cells/mL, but there was no influence in the different stages of lactation. The results allowed to conclude that subclinical mastitis represents a sanitary concern in the breeding of Santa Ines ewes. The phase that precedes parturition is particularly worrying and deserves more attention since there is a higher bacterial isolation percentage in apparently healthy glands. In association, it was also in the first 30 days of lactation (initial phase) that a high frequency of bacterial isolation was perceived, with coagulase-negative Staphylococcus as the agent isolated in higher percentage.Objetivou-se neste estudo, avaliar a dinâmica da infecção intramamária de ovelhas por meio da avaliação clínica, da contagem de células somáticas e do isolamento de bactérias envolvidas na infecção mamária ao longo de toda a lactação, bem como o perfil de sensibilidade destes isolados frente a antimicrobianos. Foram avaliadas 34 ovelhas da raça Santa Inês criadas em sistema semi-intensivo e submetidas ao mesmo manejo higiênico-sanitário e nutricional acompanhadas antes e durante o período de lactação: aproximadamente 10 dias que precedeu ao parto, 15 dias pós-parto (dpp), 30 dpp, 60 dpp e 90 dpp (secagem). Nestes momentos foi realizado o exame clínico da glândula. A contagem de células somáticas (CCS) e o CMT foram realizados nos momentos seguintes ao parto (15dpp, 30dpp, 60dpp e 90dpp), assim como a análise bacteriológica, realizada além dos momentos citados anteriormente, também no momento que precedeu ao parto. A colheita do leite foi realizada por ordenha manual. Todas as ovelhas foram submetidas à sorologia para lentivírus. Os dados da variável CCS foram submetidos ao teste de normalidade segundo Kolmogorov-Smirnov e por não atender a premissa de normalidade, foram transformados em log de base 10 (Log10). Por conseguinte efetuou-se a análise de variância e contraste de médias pelo teste de Tukey com nível de significância de P<0,05. Foi realizado o estudo descritivo das variáveis empregando-se a distribuição de frequências (%). O valor médio da CCS das glândulas não reagentes ao CMT, ao longo do período de lactação, variou de 387.896,08 células/mL a 620.611,11 células/mL e nas glândulas reagentes, dependendo do escore do CMT, apresentou valores médios que variaram de 2.133.914,19 células/mL a 6.730.514,50 células/mL, sem contudo sofrer influência das diferentes fases da lactação. Os resultados obtidos permitiram concluir que a mastite subclínica representa uma preocupação sanitária na criação de ovelhas Santa Inês, chamando-se atenção para o período que precede o parto devido o alto percentual de isolamento bacteriano em glândulas aparentemente sadias, bem como a elevada frequência de isolamento, particularmente de Staphylococcus coagulase-negativo no primeiro mês de lactação
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