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    É só brincadeira de criança? Discussões sobre cooperação e competição na construção das relações de gênero de escolares

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    Objetiva-se neste artigo identificar as formas de manifestações das relações de gênero de escolares a partir da prática da Educação Física. Optou-se pela metodologia qualitativa, com cunho de estudo de caso, com coleta de dados através de observação participante e análise por descrição reflexiva. Evidenciou-se que nas práticas esportivas escolares, a figura do/a professor/a pode estimular e desenvolver a cooperação ao mesmo tempo em que trabalha diversas situações de competição entre os/as alunos/as perante a proposta de uma aula/atividade mista (jogo de equipe) e ambos os gêneros feminino e masculino, apresentam reações diferentes nas ditas “situações do jogo”, tornando desafiador o papel da escola no sentido de tentar trabalhar com conceitos e construções no entorno das relações de gênero, situação em que os momentos de cooperação e também competição pode de certa forma, se constituir em uma possibilidade de se garantir a formação de cidadãos e cidadãs com sentimentos mais igualitários

    É só brincadeira de criança? Discussões sobre cooperação e competição na construção das relações de gênero de escolares

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    The objective of this article is to identify the forms of manifestations of the gender relations of schoolchildren from the practice of Physical Education. We chose the qualitative methodology, with a case study, with data collection through participant observation and analysis by reflective description. It was evidenced that in the school sports practices, the teacher can stimulate and develop the cooperation, while at the same time working on different situations of competition between the students before the proposal of a mixed lesson / activity ( team game), and both genders, both female and male, present different reactions in the so-called "game situations", making the school's role challenging to try to work with concepts and constructions in the context of gender relations, a situation in which moments of cooperation and also competition can, in a certain way, constitute a possibility of guaranteeing the formation of citizens with more egalitarian feelings.Se objetiva en este artículo identificar las formas de manifestaciones de las relaciones de género de escolares a partir de la práctica de la Educación Física. Se optó por la metodología cualitativa, con cuño de estudio de caso, con recolección de datos a través de observación participante y análisis por descripción reflexiva. Se evidenció que en las prácticas deportivas escolares, la figura del / la profesor / a puede estimular y desarrollar la cooperación al mismo tiempo en que trabaja diversas situaciones de competencia entre los / as alumnos / as ante la propuesta de una clase / actividad mixta el juego de equipo) y ambos géneros femenino y masculino, presentan reacciones diferentes en las referidas "situaciones del juego", haciendo desafiante el papel de la escuela en el sentido de intentar trabajar con conceptos y construcciones en el entorno de las relaciones de género, situación en que los momentos de cooperación y también competencia puede de cierta forma, constituirse en una posibilidad de garantizar la formación de ciudadanos y ciudadanas con sentimientos más igualitarios.Objetiva-se neste artigo identificar as formas de manifestações das relações de gênero de escolares a partir da prática da Educação Física. Optou-se pela metodologia qualitativa, com cunho de estudo de caso, com coleta de dados através de observação participante e análise por descrição reflexiva. Evidenciou-se que nas práticas esportivas escolares, a figura do/a professor/a pode estimular e desenvolver a cooperação ao mesmo tempo em que trabalha diversas situações de competição entre os/as alunos/as perante a proposta de uma aula/atividade mista (jogo de equipe) e ambos os gêneros feminino e masculino, apresentam reações diferentes nas ditas “situações do jogo”, tornando desafiador o papel da escola no sentido de tentar trabalhar com conceitos e construções no entorno das relações de gênero, situação em que os momentos de cooperação e também competição pode de certa forma, se constituir em uma possibilidade de se garantir a formação de cidadãos e cidadãs com sentimentos mais igualitários

    Uma discussão de forma lúdica, sobre a sexualidade e métodos preventivos-contraceptivos com adolescentes da rede estadual de ensino

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    Neste estudo foi feito uma experiência prática no campo da “Educação Física Escolar”, explorando a sexualidade em jovens de 13 a 15 anos de idade de uma escola de Minas Gerais. O objetivo foi fornecer informações, promovendo discussões a respeito de assuntos relacionados com sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, namoro versus ficar, e o uso de métodos preventivo-contraceptivos, contribuindo para boa educação sexual dos jovens. Foram empregados: palestra sobre sexualidade, dinâmica de grupo, debates e demonstração de métodos preventivo-contraceptivos e a utilização de um jogo lúdico didático de perguntas e respostas com o objetivo de medir o conhecimento adquirido durante as oficinas práticas. Ao final percebeu-se aumento no nível de conhecimento dos adolescentes, favorecendo a adoção de boas práticas de comportamento sexual responsável e preventivo

    Avaliação da dor durante o cateterismo por via transradial utilizando Escala Visual Analógica

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    RESUMOIntroduçãoPacientes submetidos a procedimentos por via transradial podem apresentar dor associada ao espasmo da artéria radial. A dor pode ser avaliada utilizando‐se a Escala Visual Analógica (EVA), um método unidimensional de fácil aplicação. Analisamos a percepção de dor utilizando a EVA e a correlacionamos com a percepção de espasmo pelo operador.MétodosRegistro observacional, prospectivo, unicêntrico, que incluiu pacientes submetidos a procedimentos diagnósticos ou terapêuticos por acesso transradial. A EVA é constituída por uma linha horizontal de 100mm, que traz nos extremos as inscrições “ausência de dor” e “dor insuportável”. O paciente foi instruído a marcar o ponto que representava a dor percebida no momento do procedimento. O operador quantificou o espasmo como zero se sem dor, 1 para dor sem resistência à movimentação dos cateteres, 2 para resistência leve, 3 para resistência moderada e 4 para resistência intensa.ResultadosA avaliação de dor pelo paciente por meio da EVA foi possível em todos os pacientes, e teve média de 25,5±25,7mm. Pelo operador, o espasmo foi classificado em grau zero em 53 casos (35,8%); grau 1 em 67 (45,3%); grau 2 em 24 (16,2%); grau 3 em 3 (2,0%); e grau 4 em 1 (0,7%). Os coeficientes de correlação tau b de Kendall e Ro de Spearman foram, respectivamente, de 0,527 e 0,647, mostrando correlação positiva moderada entre a percepção de dor pelo paciente e a percepção de espasmo pelo operador.ConclusõesA EVA pode ser utilizada para a avaliação de espasmo durante os procedimentos que utilizem a via transradial, tendo demonstrado correlação positiva com a avaliação de espasmo pelo operador.ABSTRACTBackgroundPatients undergoing transradial procedures may experience pain associated with radial artery spasm. The pain can be assessed using the Visual Analogue Scale (VAS), an easy‐to‐apply, one‐dimensional method. This study analyzed the perception of pain using the VAS and correlated it with the perception of spasm by the interventionist.MethodsThis was an observational, prospective, single‐center registry, which included patients undergoing diagnostic or therapeutic transradial procedures. The VAS consists of a 100‐mm horizontal line, which has at its extremes the words “no pain” and “unbearable pain”. The patient was instructed to identify the point that represented the perceived pain during the procedure. The interventionist quantified the spasm as zero for no pain, 1 for pain with no resistance to catheter movement, 2 for mild resistance, 3 for moderate resistance, and 4 for intense resistance.ResultsPain assessment by patients using the VAS was possible in all patients, and had a mean of 25.5±25.7mm. For the interventionist, spasm was classified as grade zero in 53 cases (35.8%); grade 1 in 67 (45.3%); grade 2 in 24 (16.2%); grade 3 in 3 (2.0%); and grade 4 in 1 patient (0.7%). Kendall's tau b and Spearman's (rho) rank correlation coefficients were, respectively, 0.527 and 0.647, showing a moderate positive correlation between the perception of pain by the patient and the perception of spasm by the operator.ConclusionsVAS can be used to assess spasm during procedures that use the transradial access, showing a positive correlation with spasm assessment by the interventionist

    Escala CARE de empatia: tradução para o Português falado no Brasil e resultados iniciais de validação

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    Objectives: To translate and to adapt the scale Consultation and Relational Empathy (CARE) for using in Brazil. To obtain preliminary results about concurrent validation of this scale. Methods: The scale was translated and adapted from English by appropriated recommended methodology. Twenty patients from the pulmonology clinic of a public hospital, associated with the Brazilian public health system, were interviewed about the degree of understanding of the scale final version. The second step of the study enrolled twelve patients from the same clinic who answered the Brazilian version of CARE and the Perception Scale of Empathy By Patients (EPEP), shortly after the end of a routine consultation The physicians responsible for the care of these patients were also approached and asked to answer a questionnaire containing the Brazilian version of the Interpersonal Reactivity Index (IRI) and the Inventory of Empathy (IE). Results: Nineteen of 20 patients reported a high degree of understanding about the items of the Brazilian version of CARE. The median CARE score for other 12 volunteers was 44.5 (20-63). The Cronbach’s alpha coefficient for the answers of these patients was 0.867. CARE scores significantly correlated with EPEP scores (r = 0.699, p = 0.01) and with subsection altruism of the IE (r = 0.744, p = 0.01). CARE scale showed no significant correlations with global scores of IE and IRI reported by physicians. Conclusion: The Brazilian version of CARE is easy to understand and displays acceptable evidences of concurrent validity and internal consistency. Measures of empathy reported by doctors tend to not correlate with perceptions of patients.Objetivos: Traduzir e adaptar para uso no Brasil a escala de avaliação de empatia clínica Consultation and Relational Empathy (CARE). Fornecer resultados preliminares de validação concorrente dessa escala. Métodos: A escala em inglês foi traduzida e adaptada seguindo metodologia recomendada. Vinte pacientes atendidos em ambulatório de pneumologia em hospital público ligado ao Sistema Único de Saúde foram entrevistados quanto ao grau de compreensão da versão final do instrumento. Em uma segunda fase, doze pacientes do mesmo ambulatório responderam a versão brasileira da escala CARE e a Escala de Percepção de Empatia Pelo Paciente (EPEP), logo após término de consulta de rotina. Os médicos responsáveis pelo atendimento desses pacientes também foram convidados, após a consulta, a responder questionário contendo a versão brasileira do Interpersonal Reactivity Index (IRI) e o Inventário de Empatia (IE). Resultados: Dezenove dos 20 pacientes referiram grau elevado de compreensão dos itens da versão brasileira da escala CARE. O escore mediano da escala CARE para outros 12 voluntários foi 44,5 (20-63). O coeficiente alfa de Cronbach para as respostas dos últimos foi 0,867. Os escores CARE correlacionaram-se de maneira significante com os escores EPEP (r=0,699; p=0,01) e com o subitem altruísmo do IE (r=0,744, p=0,01). A escala CARE não mostrou correlações significantes com os escores globais das medidas de empatia IRI e IE informados pelos médicos. Conclusão: A versão brasileira da escala CARE é de fácil compreensão e exibe evidências aceitáveis de validade concorrente e consistência interna. Medidas de empatia referidas pelos médicos tendem a não se correlacionar com as percepções dos pacientes

    A importância do desenvolvimento psicomotor na educação escolar, junto à educação física: uma revisão literária

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    A Psicomotricidade tem por função destacar a relação entre a motricidade, a mente e a afetividade. Uma criança cuja Psicomotricidade não esteja bem desenvolvida pode apresentar dificuldades na aprendizagem escolar, por exemplo, a criança que não tem seu lado dominante definido pode apresentar dificuldade na leitura, confusão em discernir “b” de “d”, dificuldades de copiar do plano vertical para o horizontal, dentre outras. Por isso vemos a importância de se trabalhar a Psicomotricidade desde o início da alfabetização, e a forma mais indicada é a forma lúdica. Este estudo teve como objetivo comprovar a importância do desenvolvimento psicomotor na educação escolar com a ajuda do profissional de Educação Física. Após a Revisão Literária, conclui-se que como ciência em prol da educação, a Psicomotricidade tem como objetivo educar o movimento, ao mesmo tempo em que desenvolve a inteligência e a afetividade. Portanto, a educação psicomotora é indispensável a toda criança. Toda escola deve promover estímulos para desenvolver em seus alunos as habilidades de esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura e equilíbrio, pré-escrita e a psicomotricidade fina
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