4 research outputs found

    Níveis de monóxido de carbono exalado em trabalhadores de churrascarias em uma cidade da Amazônia Legal Brasileira

    Get PDF
    Occupational exposure to smoke from commercial kitchens such as steakhouses may be associated with an increase in the prevalence of respiratory symptoms and an acute reversible decrease in pulmonary functional capacity, and exposure to coal smoke is a risk factor for the development of respiratory diseases. The objetive of study was evaluate the levels of exhaled carbon monoxide (COex) and carboxyhemoglobin (COHb) in steakhouse workers. This is an observational, longitudinal and prospective study in the city of Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. The total of 29 professionals working in steakhouses participated in the study. Data on socio-demographic characteristics, work environment characteristics, life habits and respiratory symptoms were extracted from questionnaires. COex and COHb levels were measured before exposure and every hour up to a 4 hour exposure period. Twenty-nine workers participated, with a predominance of females (55.2%), with a mean age of 36.40±11.49 years. It was observed that 18 (62%) of the workers had respiratory symptoms. COex and COHb levels were elevated after 4 hour exposure (p<0.05), but within acceptable parameters.  COex and COHb levels are elevated in a short period of time to occupational exposure to steakhouse activities.A exposição ocupacional à fumaça de cozinhas comerciais, como churrascarias, pode estar associada a um aumento na prevalência de sintomas respiratórios e uma diminuição reversível aguda capacidade funcional, sendo a exposição à fumaça do carvão um fator de risco para o desenvolvimento de doenças respiratórias. O objetivo do estudo foi avaliar os níveis de monóxido de carbono exalado (COex) e carboxihemoglobina (COHb) em trabalhadores de churrascaria. Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo realizado na cidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Um total de 29 profissionais que trabalham em churrascarias participaram do estudo. Foram aplicados questionários com questões referentes a características sócio demográficas, características do ambiente de trabalho, hábitos de vida e sintomas respiratórios. Os níveis de COex e COHb foram medidos antes da exposição e a cada hora até um período de exposição de 4 horas. Dos vinte e nove trabalhadores que participaram, a predominância foi do sexo feminino (55,2%), com média de idade de 36,40±11,49 anos. Foi observado que 18 (62%) dos trabalhadores apresentavam sintomas respiratórios. Os níveis de COex e COHb estavam elevados após 4 horas de exposição (p<0,05), mas dentro dos parâmetros aceitáveis. Os níveis de COex e COHb são elevados em curto período de tempo de exposição ocupacional em atividades laborais de churrascaria

    Resistência das populações de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Insecta, Diptera, Culicidae) aos inseticidas utilizados para o controle: estado da arte do conhecimento

    Get PDF
    Introdução: cerca de quatro bilhões de pessoas residem em áreas com risco de dengue, uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Insecta, Diptera, Culicidae). Na tentativa de combater esse vetor e reduzir a disseminação da dengue, o meio de controle vetorial frequentemente utilizado são os inseticidas. Entretanto, o uso indiscriminado destes no controle do mosquito está relacionado aos mecanismos de resistência desse vetor. Objetivo: mapear as evidências científicas relacionadas à resistência do mosquito A. aegypti aos inseticidas utilizados para o controle populacional. Metodologia: revisão de escopo, segundo metodologia Instituto Joana Briggs, em bases de dados indexadas: PubMed, Embase, CINAHL, Web of Science, SCOPUS e Biblioteca Virtual em Saúde.  Através do mnemônico PCC (população, conceito e contexto), elaborou-se a estratégia de busca utilizando descritores do Decs e Mesh. Resultados: foram encontrados 1.631 estudos sobre a temática. Após critérios de elegibilidade e seleção, foram incluídos 30 estudos específicos sobre resistência do Aedes aegypti a inseticidas foram incluídos na revisão. A maior parte tratou de forma experimental e 28 (93,3%) estudos trabalharam o controle químico. Em relação à resistência a inseticidas, em 20 estudos (66,6%) constatou-se resistência metabólica e em 9 (30%) a resistência mediada pela alteração da variabilidade genética. Os estudos que observaram mutação não deixam claro se a mutação gênica é especificamente devido à ação mutagênica aos inseticidas. Conclusões: o A. aegypti desenvolve adaptações que lhe conferem resistência aos inseticidas, sendo que esses mecanismos de resistência estão relacionados à variabilidade genética e a adaptações metabólicas, que são transmitidas a seus descendentes ao longo das gerações. Assim, torna-se necessário um avanço nos estudos visando não apenas identificar e explicar os mecanismos de resistência, mas encontrar meios alternativos de manejo que possam controlar o inseto sem ocasionar resistência aos mesmos

    Manifestações orais e polimorfismos nos genes de reparo do DNA XRCC1 e XTCC3 de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Estado do Mato Grosso

    No full text
    O Lupus Eritematoso sistêmico LES é uma doença autoimune, complexa e de origem multifatorial. Embora a etiologia permaneça desconhecida, estudos reforçam a importância dos fatores genéticos. Acomete múltiplos órgãos e sistemas, sendo as manifestações orais importantes por constituírem um dos critérios de diagnóstico, além de indicador de atividade da doença. Por serem ainda dois assuntos controversos, este estudo visa: Caracterizar as lesões orais da população estudada bem como verificar a associação do lupus eritematoso oral(LEO) e lesões associadas com a atividade da doença; Demonstrar que a presença de polimorfismos nos genes de reparo de DNA XRCC1 e XRCC3 estão associadas ao LES. Para avaliar a relação do LEO e lesões associadas com a atividade da doença foi realizado um estudo descritivo prospectivo de coorte. Para o estudo dos polimorfismos genéticos foi realizado um estudo observacional analítico de caso-controle. A população do estudo foi composta por pacientes com diagnóstico de LES, seguindo critérios de inclusão/exclusão pré-estabelecidos, que seguiram o protocolo de atendimento. Foram incluídos 90 pacientes, 89 (97%) do sexo feminino, idade média de 40 anos, cor de pele mais frequente parda em 41 casos (46%). Manifestações orais foram encontradas em 62 (69%) dos participantes. Dos 90 pacientes, 40eram oriundos do Hospital Geral Universitário (HGU-UNIC) e foram acompanhados pelo estudo de coorte completando os três acompanhamentos. Destes, 93% apresentaram alguma manifestação oral durante o estudo. O LEO foi observado em 8 (20%) dos pacientes. A relação do LEO e atividade da doença, revelou que as lesões ulceradas foram observadas somente nos pacientes em atividade alta (80%) e muito alta (20%); lesões eritematosas, identificadas em pacientes em decrescentes níveis de atividade: alta (62,5%), moderada (25%) e leve (12,5%); lesões discoides, predominantemente em pacientes com atividade leve (60%). A candidíase oral observada em 37,5% dos pacientes demonstrou associação apenas com a cilindrúria (p=0,049). A hipossalivação (72,5%) demonstrou associação com o eritema malar (p=0,048), distúrbios neuropsiquiátricos (p=0,045) e a febre (p=0,049). Em relação ao estudo genético molecular, comparando-se as frequências alélicas e genotípicas dos grupos de pacientes com os controles para os polimorfismos XRCC1Arg399Gln e XRCC3Thr241Met, não houve diferença estatístico em relação as frequências genotípicas e variáveis clínicas e laboratoriais. No entanto, a frequência dos alelos Gln para o polimorfismo XRCC1Arg399Gln (p=0,023) e do alelo Met para o polimorfismo XRCC3Thr241Met (p=0,0039) foi significantemente menor nos pacientes do que nos controles o que sugere um efeito protetor destes alelos em relação a doença. Conclusão: A análise descritiva dos dados revelou que as lesões ulceradas são observadas em pacientes com atividade alta e muito alta; as lesões eritematosas com maior frequência em pacientes com atividade alta; e as lesões discoides, predominantemente em pacientes com atividade leve (60%). A Candidíase oral não demonstra associação estatística com a atividade da doença. O eritema malar (p=0,048), distúrbios neuropsiquiátricos (p=0,045) e febre (p=0,049), aumenta o risco de desenvolver a hipossalivação. Não há diferença estatisticamente significante nas frequências genotípicas para o polimorfismo XRCC1 Arg 399Gln e XRCC3 códon 241 quando comparados casos e controles, no entanto, os alelos Gln do polimorfismo XRCC1 Arg 399Gln (p=0,023) e Met do polimorfismo XRCC3 Thr241Met (p=0,039) são significantemente menores nos pacientes do que nos controles, o que sugere um efeito protetor destes alelos na susceptibilidade ao LESSystemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune, complex disease with multifactorial origin. Although the etiology remains unknown, studies reinforce the importance of genetic factors. It affects multiple organs and systems, and oral manifestations constituted one of the diagnostic criteria and also indicates disease activity. Oral manifestations constitutes a controversial issue and , this study aims to: characterize oral lesions in this population and verify the association between oral lupus erythematosus (OLE) and lesions associated with disease activity; demonstrate that the presence of polymorphisms in DNA repair genes XRCC1 and XRCC3 are associated with SLE. The relation between OLE and lesions associated with disease activity was done in a prospective descriptive cohort study and genetic polymorphisms study was evaluated by an analytical observational case-control study. The study population consisted of patients with SLE, following inclusion/ exclusion pre-set, which followed the treatment protocol. It were included 90 patients, 89 (97%) were female, mean age of 40 years, hyspanic in 41 cases (46%). Oral manifestations were found in 62 (69%) participants. Of the 90 patients, 40 were from University General Hospital (HGU-UNIC) and were followed up by cohort study completing three accompaniments. Of these, 93% had some oral manifestation during the study. OLE was observed in 8 (20%) patients. The relationship between disease activity and OLE revealed that the ulcerated lesions were observed only in patients in high (80%) and very high (20%) disease activity; erythematous lesions were identified in patients with decreasing disease activity levels: high (62.5%), moderate (25%) and mild (12.5%); discoid lesions, predominantly in patients with mild activity (60%). Oral candidiasis was observed in 37.5% of patients and showed a correlation only with the cylindruria (p = 0.049). Hyposalivation (72.5%) showed a correlation with malar erythema (p = 0.048), neuropsychiatric disorders (p = 0.045) and fever (p = 0.049). Regarding the molecular genetic study, comparing allelic and genotypic frequencies of the patient groups with control group for XRCC1Arg399Gln and XRCC3Thr241Met polymorphisms, there was no statistical difference from the genotype frequencies and clínical and laboratory variables. However, the frequency of Gln alleles for XRCC1Arg399Gln polymorphism (p = 0.023) and Met allele for XRCC3Thr241Met polymorphism (p = 0.0039) was significantly lower in patients than in control group suggesting a protective effect of these alleles regarding disease. Conclusion: data descriptive analysis revealed that ulcers lesions are observed in patients with high and very high disease activity; erythematous lesions have greater frequency in patients with high disease activity; and discoid lesions are found predominantly in patients with mild disease activity (60%). Oral candidiasis shows no statistical association with disease activity. Malar erythema (p = 0.048), neuropsychiatric disorders (p = 0.045) and fever (p = 0.049) increases the risk of developing hyposalivation. No statistically significant difference in genotype frequencies for XRCC1 polymorphism and XRCC3 399Gln Arg 241 codon comparing with group control, however, Gln alleles of XRCC1 Arg 399Gln polymorphism (p = 0.023) and Met alleles of Thr241Met XRCC3 polymorphism (p = 0.039) are significantly lower in patients than in group control, suggesting a protective effect of these alleles on susceptibility to SLE136f

    Detection of human papillomavirus in oral warts using in situ hybridization

    No full text
    Objective: The human papillomavirus is a group of DNA epitheliotrophic viruses associated with the etiology of benign and malignant oral warts. More than 100 types have been identified and among them, 24 have been found into the oral cavity. The aim of this study was to analyze human papillomavirus prevalence and its subtypes in 50 oral warts, of which 20 were squamous papillomas, 17 condylomaacuminatum and 13 verruca vulgaris. Method: In situ hybridization was used with biotinylated DNA probes for wide-spectrum HPV and with specific probes for human papillomavirus 6/11, human papillomavirus 16/18 and human papillomavirus 31/33. Results: Human papillomavirus was present in ten (20%) of the 50 oral wart cases, 03 (3/20) squamous papillomas, 05 (5/17) condyloma acuminatum and 02 (2/13) verruca vulgaris. Of these, 8 (16%) were positive to the HPV probe 6/11 being 5 condyloma acuminatum, 1 squamous papilloma and 2 verruca vulgaris. Three cases (6%) demonstrated positivity to the human papillomavirus probe 16/18, with 2 being cases of condyloma and the other a case of squamous papilloma. Of the six positive cases to the human papillomavirus probe 31/33, (12%) 4 were condyloma acuminatum and 2 squamous papillomas. Conclusion: The human papillomavirus expression (20%) found in this study was low, but within the average found in the literature. Nonetheless, in addition to in situ hybridization, other methods may be necessary for confirming the presence of human papillomavirus
    corecore