15 research outputs found

    Devonian Sedimentation in the SW boundary of the Ossa-Morena Zone: State of Art and Paleogeography

    Get PDF
    The Devonian sedimentary record of the Ossa-Morena Zone is scarce. In its southwestern domains, the Odivelas Limestone and correlatable units represent the single evidence of latest Early Devonian to Middle Devonia n (possibly into Frasnian) sedimentation in this area. Reefal and perireefa l sediments are frequently, but not always, associated to coeval volcanic rocks that probably supported atoll-like systems on the top of volcanic edifices. The northernmost occurrences are spatially associated with mississippian volcani c-sedimentary complexes. Their geometrical relation is still unclear, the limestones are possibly embedded as olitoliths, but can also be tectonically imbricated or simply reflecting draping of younger sediments around and above older (Devonian) sea-bed topography

    Tentaculites e cornulitídeos de Portugal: revisão bibliográfica e museológica

    Get PDF
    As tentaculites e as cornulites (=cornulitídeos) são grupos extintos de animais invertebrados de afinidade controversa que têm recebido pouca atenção em Portugal. Neste trabalho, dá-se a conhecer o estado atual do conhecimento das tentaculites e cornulites portuguesas, através de um levantamento bibliográfico detalhado, análise de material depositado nos vários museus portugueses com coleções paleontológicas e dados inéditos. Esta revisão permitiu determinar que os grupos estão representados em rochas de idades compreendidas entre o Ordovícico e o Devónico, quer em sequências carbonatadas, quer em depósitos marinhos siliciclásticos de granularidade variável, na Zona Centro-Ibérica (Anticlinal de Valongo, Estrutura Marão-Alvão, Sinclinal do Buçaco, Sinclinal de Fajão-Muradal, Sinclinal de Amêndoa-Carvoeiro e Sinclinal de Portalegre) e na Zona de Ossa-Morena (Anticlinal de Estremoz, Sinclinal de Terena, Bacia de Cabrela e Calcários de Odivelas). As identificações sistemáticas prévias, ainda que desatualizadas, sugerem a existência de oito espécies pertencentes aos géneros Tentaculites, Cornulites e Nowakia. Uma revisão sistemática dos registos portugueses é essencial para determinar a diversidade, paleobiogeografia e potencial biostratigráfico dos grupos em Portugal

    Tentaculites and cornulitids of Portugal: a bibliographic and museological review

    Get PDF
    RESUMO: As tentaculites e as cornulites (=cornulitídeos) são grupos extintos de animais invertebrados de afinidade controversa que têm recebido pouca atenção em Portugal. Neste trabalho, dá-se a conhecer o estado atual do conhecimento das tentaculites e cornulites portuguesas, através de um levantamento bibliográfico detalhado, análise de material depositado nos vários museus portugueses com coleções paleontológicas e dados inéditos. Esta revisão permitiu determinar que os grupos estão representados em rochas de idades compreendidas entre o Ordovícico e o Devónico, quer em sequências carbonatadas, quer em depósitos marinhos siliciclásticos de granularidade variável, na Zona Centro-Ibérica (Anticlinal de Valongo, Estrutura Marão-Alvão, Sinclinal do Buçaco, Sinclinal de Fajão-Muradal, Sinclinal de Amêndoa-Carvoeiro e Sinclinal de Portalegre) e na Zona de Ossa-Morena (Anticlinal de Estremoz, Sinclinal de Terena, Bacia de Cabrela e Calcários de Odivelas). As identificações sistemáticas prévias, ainda que desatualizadas, sugerem a existência de oito espécies pertencentes aos géneros Tentaculites, Cornulites e Nowakia. Uma revisão sistemática dos registos portugueses é essencial para determinar a diversidade, paleobiogeografia e potencial biostratigráfico dos grupos em Portugal.ABSTRACT: Tentaculites and cornulites (=cornulitids) are extinct groups of invertebrate animals of controversial affinity that have received little attention in Portugal. In this work, the current state of knowledge of Portuguese tentaculites and cornulites is presented, through a detailed bibliographical study, a survey of the material deposited in several Portuguese museums with paleontological collections, and original data. This review shows that the groups are represented from the Ordovician to the Devonian, both in carbonate sequences and in siliciclastic marine deposits of variable grain size, in the Central Iberian Zone (Valongo Anticline, Marão-Alvão Structure, Buçaco Syncline, Fajão-Muradal Syncline, Amêndoa-Carvoeiro Syncline and Portalegre Syncline) and in the Ossa-Morena Zone (Estremoz Anticline, Terena Syncline, Cabrela Basin and Odivelas Limestone). Although outdated, previous systematic identifications indicate the presence of eight species belonging to the genera Tentaculites, Cornulites and Nowakia. A systematic review of Portuguese records is essential to determine the diversity, paleobiogeography and biostratigraphic potential of the groups in Portugal.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Lower-Middle Devonian limestones of the SW border of the Ossa-Morena Zone; from local to global paleogeographic scale

    No full text
    The record of Lower and Middle Devonian sedimentation in the SW border of the Iberian Massif is scarce. The scattered presence of uppermost Lower Devonian to Middle Devonian limestones in the SW margin of the Ossa-Morena Zone sheds light on the local and regional paleogeography and allows to clarify geodynamic models for the northern Gondwana realm during the Devonian. The several studied localities show the presence of isolated reef structures and spatially associated calciturbidites, interpreted as a result of the erosion of the reef buildings. Coeval volcanic rocks suggest reef development was supported by volcanic edifices, but in other instances basement highs may have supported the reef structures. Two global events, the basal Choteč and the Kačák, are recorded in these limestones, providing a better understanding of the paleogeographical extent of these events and their lithological, stratigraphical and paleoecological expression

    Sedimentação devónica do bordo SW da Zona de Ossa-Morena: estado dos conhecimentos e paleogeografia

    Get PDF
    This paper is a contribution to IGCP 652 “Reading geological time in paleozoic sedimentary rocks” project.Abstract: The Devonian sedimentary record of the Ossa-Morena Zone is scarce. In its southwestern domains, the Odivelas Limestone and correlatable units represent the single evidence of latest Early Devonian to Middle Devonian (possibly into Frasnian)sedimentation in this area. Reefal and perireefal sediments are frequently, but not always, associated to coeval volcanic rocksthat probably supported atoll-like systems on the top of volcanic edifices. The northernmost occurrences are spatially associated with mississippian volcanic-sedimentary complexes. Their geometrical relation is still unclear, the limestones are possibly embedded as olitoliths, but can also be tectonically imbricated or simply reflecting draping of younger sediments around and above older (Devonian) sea-bed topography.Resumo: O registo sedimentar Devónico da Zona de Ossa-Morena é escasso. Durante o Devónico Inferior a sedimentação apresenta geralmente um carácter siliciclástico, sendo que o Devónico Médio-Superior é caracterizado pela presença de um hiato na sedimentação, interpretado como resultante do início da Orogenia Varisca. Contudo, no Domínio BejaAracena surge um conjunto de ocorrências de unidades carbonatadas de idade compreendida entre o Devónico Inferior terminal ao Devónico Médio (estendendo-se possivelmente até ao Frasniano), nomeadamente os Calcários de Odivelas e outras unidades correlacionáveis (Calcários da Pena, Caerinha ou da Pedreira de Engenharia). Esta sedimentação carbonatada, de natureza recifal a peri-recifal, encontra-se frequentemente associada a rochas vulcânicas coevas da sedimentação que provavelmente serviriam de suporte a uma estrutura do tipo atol que se terá desenvolvido no topo dos edifícios vulcânicos. Este vulcanismo estaria relacionado com o processo de subducção do Oceano paleozóico localizado no bordo sul da Zona de Ossa-Morena, que teria já iniciado o seu levantamento, resultando daí a ausência quase generalizada de sedimentação devónica. Contudo, algumas das ocorrências setentrionais estão espacialmente associadas a depósitos de natureza vulcano-sedimentar de idade mississíppica e não se reconhece a associação com rochas vulcânicas coevas da sedimentação carbonatada. A sua relação estratigráfica e geométrica com estes complexos vulcano-sedimentares é dúbia, surgindo assim um conjunto de hipóteses: os calcários foram remobilizados e depositados na bacia carbónica (olistólitos); encontram-se tectonicamente imbricados na sequência mississíppica; ou simplesmente estão cobertos e rodeados por sedimentos mais recentes, encontrando-se in situ sobre o substrato do Paleozóico inferior.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Tentaculites do Paleozoico de Português: estado do conhecimento

    No full text
    As tentaculites s.l. (Tentaculita) são uma classe extinta de animais invertebrados, que existiram entre o Ordovícico Inferior e o Jurássico Médio e cuja afinidade biológica, problemática, se pensa estar relacionada com os moluscos, braquiópodes e foronídeos. O primeiro trabalho a documentar a ocorrência de tentaculites em Portugal é da autoria de Nery Delgado que, em 1908, listou seis espécies, quatro atribuídas ao género Tentaculites e duas a Cornulites, todas provenientes de níveis atualmente atribuídos ao Devónico inferior, no prolongamento para norte do Anticlinal de Valongo e no Sinclinal de São Mamede (Zona Centro-Ibérica). A coleção do autor, depositada sobretudo no Museu Geológico e na litoteca do LNEG, nunca foi estudada. Desde então, e até recentemente, a maioria das referências a fósseis de tentaculites em Portugal consistia em citações do trabalho de Delgado, exceção para a possível identificação do grupo no Ordovícico Superior do Sinclinal de Buçaco e a descoberta do grupo em clastos de calcários contidos em conglomerados da Formação de Terena, do Devónico Inferior, da região de Barrancos, Zona de Ossa Morena (ZOM). Nos últimos anos, houve um crescente número de menções ao grupo, com novas ocorrências registadas não só nas unidades do Devónico Inferior já documentadas por Delgado, no prolongamento para noroeste do Anticlinal de Valongo, como também no Devónico Inferior do Sinclinal de Amêndoa-Carvoeiro (ZCI), no Silúrico-Devónico do sector Estremoz-Barrancos e no Devónico Inferior-Médio do Bordo SW da ZOM. Nestes trabalhos, não obstante o caráter preliminar, surgem pela primeira vez identificações mais detalhadas, com a identificação de Dacryoconarida no Devónico Médio de Montemor-o-Novo, com base em espécimes microscópicos tentativamente correlacionados com material de Espanha e da República Checa. Tendo em conta a disparidade de formas encontradas em território nacional e a falta de estudos taxonómicos de detalhe, considera-se de maior importância uma revisão do material disponível. O presente trabalho pretende ser um primeiro contributo para a revisão e divulgação do espólio deste grupo de organismos, sintetizando o estado do seu conhecimento

    Primeiro registo de trilobites no Silúrico de Portugal

    No full text
    We report the first occurrence of trilobites in the Silurian of Portugal, from a Ludlow-Pridoli sequence of shale and limestone intercalations of the Campanhó Formation, located in Mós, Moncorvo syncline. Rare and fragmentary material allowed the identification of the encrinurid Cromus sp. and a phacopid resembling Denckmannites. The fossil assemblage supports the proposed paleogeographical model for this sector of the Central Iberian Zone together with NW Spain, Pyrenees and Catalonia, similar to those of the Ossa Morena Zone, North Africa and Bohemia

    Suscetibilidade magnética em sequências carbonatadas silúricas da Ibéria: primeira aproximação

    No full text
    Magnetic susceptibility studies (magnetostratigraphy) are a tool for correlating stratigraphic sequences of similar ages, especially for situations where biostratigraphy is not applicable or presents little precision in the range of ages that can be obtained from it. These studies are also used as a tool for the correlation of paleoclimate events on a regional or global scale. In this work, three Silurian sequences of the Iberian Peninsula were studied: Campanhó (Silurian, uncertain stage, Central Iberian Zone); Mós (Pridoli, Central Iberian Zone); and El Pintado (Pridoli, Ossa-Morena Zone). The main objective was to compare the magnetic susceptibility (K) variation profiles in these sequences to find similar patterns of variation and, tentatively, date the Campanhó limestones, which geological context is identical to that of the remaining sequences and which age has not yet been confirmed by other methods, namely by biostratigraphy. The results obtained show very different patterns of variation of K from sequence to sequence and show the little effect that lithology has on susceptibility values, with a variation within the same order of magnitude in all facies. It is concluded in this work that the compositional variations of the strata for this age and tectonostratigraphic contexts are large enough to be measurable from the magnetic point of view and that their distribution was variable over time

    Walsh-coded orthogonal chaotic shift keying for key distribution in visible light communication systems

    No full text
    In contemporary society, secure communications employing chaotic communication schemes have opened new challenges. Chaotic communication schemes in which signals are spectrally spread, with low power spectral density, become useful to improve resilience against multipath fading, making them increasingly important for indoor applications in the framework of visible light communication (VLC). Here, we will explore the 16-QAM orthogonal shift key in combination with Walsh coded chaotic basis for application of a secure VLC link, used simultaneously for illumination and security-enhanced data transmission. The experimental results are carried out for a 12 Baud symbol rate, indicating a symbol error rate below the FEC hard threshold limit for an optical irradiance higher than 25 mW/cm 2, covering a 1.4 m2 operating area.publishe

    Paleontologia de conodontes em Portugal: estado da arte

    No full text
    A summary of the Portuguese conodont research is presented herein. A total of 18 publications were found to have descriptions or references to Portuguese conodonts, starting with the work of Boogaard (1963). The discoveries were made in calcareous units from the Central Iberian Zone (Buçaco Syncline, Moncorvo Syncline), Ossa-Morena Zone (Cabrela Basin, Odivelas Limestone, Ferrarias Anticline, Ficalho-Moura Anticline) and South Portuguese Terrane (Phyllite-Quartzite Group), ranging from the Late Ordovician to the early Carboniferous. A total of 189 taxa were identified, belonging to 44 different genera, although only 126 are based on P or coniform elements. The most common genera are Polygnathus, Palmatolepis, Spathognathodus, and Icriodus. The systematic revision of this material is yet to be done
    corecore