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Análise de instrumentos para triagem do desenvolvimento infantil
A literatura mostra a importância da identificação precoce de sinais de atraso no desenvolvimento infantil e a dificuldade na escolha de instrumentos de avaliação. Os objetivos foram comparar o Denver II e a EDC com uma escala de referência (EEDP) quanto à identificação de crianças com atraso de desenvolvimento, verificar diferença nos resultados considerando gênero dos participantes e averiguar a convergência dos resultados das escalas. Participaram 24 bebês de cinco a onze meses, de ambos os sexos, frequentadores de creches municipais. Os instrumentos foram aplicados individualmente e em sequência pré-definida. A análise estatÃstica revelou que a escala EDC e o Denver II não podem ser considerados semelhantes à escala EEDP. Quanto ao gênero, não houve diferença significativa. Não houve convergência de itens falhos segundo as áreas. Assim, é importante ter cautela na escolha de instrumentos para triagem e obter informações de diferentes fontes sobre o desenvolvimento da criança
O que significa ter uma criança com deficiência mental na famÃlia?
A famÃlia desempenha um papel preponderante no processo de inserção e adaptação da criança deficiente mental no contexto sociocultural. A literatura tem mostrado similaridades e diferenças não só quanto aos modos como as famÃlias se relacionam com sua criança com deficiência mental, mas também quando comparadas com famÃlias de crianças com desenvolvimento tÃpico. Este artigo tem como objetivo descrever alguns aspectos do funcionamento de famÃlias de crianças com deficiência mental, comparando-os à queles de famÃlias de crianças com desenvolvimento tÃpico. Ênfase é dada à s relações entre os diferentes subsistemas familiares: marido-esposa, genitores-criança e irmão-irmão, e suas implicações para o desenvolvimento infantil. Conhecer a dinâmica das relações de famÃlias de crianças com deficiência mental constitui o primeiro passo para a compreensão do desenvolvimento e dos mecanismos de adaptação dessas famÃlias à s suas crianças. Mas, para compreender o funcionamento dessas famÃlias, é preciso levar em consideração as descobertas recentes da genética comportamental