13 research outputs found

    Frequência de distribuição de leite materno e fatores associados em pacientes de hospital público

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    This study aimed to verify the relation between the period of hospitalization of new borns (NB) admitted into a neonatal intensive care unit (ICU) of a federal public hospital and the frequency of distribution of breast milk (BM) offered in their daily diet. This is a transversal study with secondary data that evaluated 246 NBs admitted in the neonatal ICU between March and June of 2016. Statistical tests were performed using Microsoft® Excel 2010 and SPSS version 18.0®. During this period, 63% of the NBs received oral BM, whereas a lower rate of BM intake was related to a longer hospitalization.(p<0.001). However, among the babies who received BM through enteral tube, there was a significant correlation between hospitalization period and frequency of distribution of BM (p<0.001). These results corroborate the diet´s importance of BM plus infant formula to reduce length of stay.Este estudo objetivou verificar a relação entre o período de hospitalização de recém-nascidos (RN) internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de um hospital público federal e a frequência da distribuição do leite materno (LM) ofertado em suas dietas diárias. Trata-se de um estudo transversal com dados secundários que avaliou 246 RN admitidos na UTI neonatal entre março e junho de 2016. Os testes estatísticos foram realizados nos softwares Microsoft® Excel 2010 e SPSS versão 18.0 ®. Do total de RN, 63% recebeu o LM por via oral, sendo que, quanto menor a frequência desse recebimento, maior o tempo de internação (p<0,001). Entretanto, dentre os bebês que receberam LM administrados por sonda enteral, observou-se uma relação direta entre tempo de internação e frequência de distribuição do leite materno (p<0,001). Os resultados corroboram com a importância do uso do LM para a redução do tempo de internação de RNs

    Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional

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    Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional.Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus

    Consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes no sul do Brasil : estudo do comportamento e do consumo alimentar na gestação (ECCAGe)

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    Evidências apontam para diminuição no consumo de alimentos in natura e aumento no consumo de alimentos ultraprocessados. Na gestação, pouco se conhece a esse respeito. O objetivo deste estudo é descrever o consumo de alimentos ultraprocessados e a relação com o ganho de peso em gestantes acompanhadas na atenção primária de duas cidades do sul do Brasil. Trata-se de um estudo longitudinal com dados obtidos do Estudo do Comportamento e do Consumo Alimentar na Gestação (ECCAGe) que arrolou gestantes atendidas na atenção primária, em Porto Alegre e Bento Gonçalves. Para avaliação do consumo alimentar, foi utilizado um questionário de frequência alimentar (QFA) semi-quantitativo, validado para uso na gestação. Os alimentos foram agrupados segundo seu grau de processamento. Grupo 1: alimentos in natura ou minimamente processados. Grupo 2: ingredientes culinários processados ou ingredientes da indústria de alimentos. Grupo 3: alimentos ultraprocessados. Foi calculado o consumo dos alimentos em gramas por dia e valor energético total. O ganho de peso gestacional foi classificado de acordo com o Institute of Medicine 2009. Para análise dos dados, média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil foram utilizados Teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para comparar o consumo de alimentos categorizado em quartis e as variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de ganho de peso gestacional. Para significância estatística foi considerado um valor p < 0,05. O consumo alimentar foi avaliado em 535 gestantes. Alimentos in natura foram os mais consumidos em gramas por dia, porém o valor energético total consumido de alimentos in natura e ultra-processados foisemelhante. Os fatores associados ao consumo de alimentos in natura são ≥ 9 anos de escolaridade, maior número de refeições por dia e receber aconselhamento nutricional. Já os fatores associados com consumo de ultra-processados foram idade <19 anos, baixa renda familiar e 3-5 refeições por dia. A maior parte das mulheres teve ganho de peso excessivo durante a gestação (230 – 44,3%). O maior consumo de alimentos in natura e minimamente processados pelas gestantes pode ser explicado devido ao próprio QFA aplicado, o qual contempla mais alimentos saudáveis e poucos alimentos ultraprocessados. Porém, surge a hipótese de que, nesse período, há maior preocupação com o consumo de alimentos saudáveis.Increasing consumption of ultra-processed food and decreasing consumption of healthy food have been evidenced. In pregnancy, there is a lack of evidence. The aim of this study is to describe processed food consumption and associated factors in pregnant women at primary care of two cities in south Brazil. It´s a logitudinal study with data obtained from baseline of the Study of Consumption and Eating Behavior in Pregnant Women (ECCAGe) that enrolled pregnant women at primary care of two cities in south Brazil, Porto Alegre and Bento Gonçalves. Semi-quantitative food frequency questionnaire (FFQ), validated to use during pregnancy, was used to evaluate food consumption. Foods were classified according to extent of processing. Group 1: unprocessed/minimally processed. Group 2: processed culinary or food industry ingredients. Group 3: ultra-processed food. The consumption in grams per day and by total energy intake (%TEI) was calculated. Gestational weight gain was evaluated according to the IOM 2009. Mean and standard deviation or median and interquartile range were used for data analysis Chi-square test was used to compare quartiles of food groups and socioeconomic, demographic, behavioral variables and gestational weight gain. For statistical significance, p value of <0.05 was considered. The food consumption was evaluated over 545 pregnant women. In nature foods were the most consumed in grams per day, but the consumption of in nature and ultra-processed food were almost equivalent in %TEI. The factors associated to in nature food consumption were ≥ 9 years of schooling, higher number of meals per day and nutritional counseling, whereas the factors associated to ultraprocessed food products consumption were age under 19 years old, low family income and 3-5 meals per day. Most of the women gained weight in excess during pregnancy (230 – 44.3%). An explanation for major consumption of in nature food by pregnant women is that FFQ applied contains more healthy than ultra-processed food. But emerges the hypothesis that, during pregnancy, women are more concerned about the consumption of healthy food

    Consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes no sul do Brasil : estudo do comportamento e do consumo alimentar na gestação (ECCAGe)

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    Evidências apontam para diminuição no consumo de alimentos in natura e aumento no consumo de alimentos ultraprocessados. Na gestação, pouco se conhece a esse respeito. O objetivo deste estudo é descrever o consumo de alimentos ultraprocessados e a relação com o ganho de peso em gestantes acompanhadas na atenção primária de duas cidades do sul do Brasil. Trata-se de um estudo longitudinal com dados obtidos do Estudo do Comportamento e do Consumo Alimentar na Gestação (ECCAGe) que arrolou gestantes atendidas na atenção primária, em Porto Alegre e Bento Gonçalves. Para avaliação do consumo alimentar, foi utilizado um questionário de frequência alimentar (QFA) semi-quantitativo, validado para uso na gestação. Os alimentos foram agrupados segundo seu grau de processamento. Grupo 1: alimentos in natura ou minimamente processados. Grupo 2: ingredientes culinários processados ou ingredientes da indústria de alimentos. Grupo 3: alimentos ultraprocessados. Foi calculado o consumo dos alimentos em gramas por dia e valor energético total. O ganho de peso gestacional foi classificado de acordo com o Institute of Medicine 2009. Para análise dos dados, média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil foram utilizados Teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para comparar o consumo de alimentos categorizado em quartis e as variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de ganho de peso gestacional. Para significância estatística foi considerado um valor p < 0,05. O consumo alimentar foi avaliado em 535 gestantes. Alimentos in natura foram os mais consumidos em gramas por dia, porém o valor energético total consumido de alimentos in natura e ultra-processados foisemelhante. Os fatores associados ao consumo de alimentos in natura são ≥ 9 anos de escolaridade, maior número de refeições por dia e receber aconselhamento nutricional. Já os fatores associados com consumo de ultra-processados foram idade <19 anos, baixa renda familiar e 3-5 refeições por dia. A maior parte das mulheres teve ganho de peso excessivo durante a gestação (230 – 44,3%). O maior consumo de alimentos in natura e minimamente processados pelas gestantes pode ser explicado devido ao próprio QFA aplicado, o qual contempla mais alimentos saudáveis e poucos alimentos ultraprocessados. Porém, surge a hipótese de que, nesse período, há maior preocupação com o consumo de alimentos saudáveis.Increasing consumption of ultra-processed food and decreasing consumption of healthy food have been evidenced. In pregnancy, there is a lack of evidence. The aim of this study is to describe processed food consumption and associated factors in pregnant women at primary care of two cities in south Brazil. It´s a logitudinal study with data obtained from baseline of the Study of Consumption and Eating Behavior in Pregnant Women (ECCAGe) that enrolled pregnant women at primary care of two cities in south Brazil, Porto Alegre and Bento Gonçalves. Semi-quantitative food frequency questionnaire (FFQ), validated to use during pregnancy, was used to evaluate food consumption. Foods were classified according to extent of processing. Group 1: unprocessed/minimally processed. Group 2: processed culinary or food industry ingredients. Group 3: ultra-processed food. The consumption in grams per day and by total energy intake (%TEI) was calculated. Gestational weight gain was evaluated according to the IOM 2009. Mean and standard deviation or median and interquartile range were used for data analysis Chi-square test was used to compare quartiles of food groups and socioeconomic, demographic, behavioral variables and gestational weight gain. For statistical significance, p value of <0.05 was considered. The food consumption was evaluated over 545 pregnant women. In nature foods were the most consumed in grams per day, but the consumption of in nature and ultra-processed food were almost equivalent in %TEI. The factors associated to in nature food consumption were ≥ 9 years of schooling, higher number of meals per day and nutritional counseling, whereas the factors associated to ultraprocessed food products consumption were age under 19 years old, low family income and 3-5 meals per day. Most of the women gained weight in excess during pregnancy (230 – 44.3%). An explanation for major consumption of in nature food by pregnant women is that FFQ applied contains more healthy than ultra-processed food. But emerges the hypothesis that, during pregnancy, women are more concerned about the consumption of healthy food

    Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional

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    Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional.Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus

    Concordância dos valores de consumo de fibras alimentares e de calorias diárias de acordo com a escolha da tabela de composição de nutrientes e de medidas caseiras

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    Objective To analyze the variations in the daily intake of dietary fiber and calories according to the different nutrient composition and homemade measure tables. Methods Five different methods based on different nutrient composition and household measure tables were used to calculate daily calorie and fiber intake, measured using a food frequency questionnaire, of 633 pregnant women receiving care in primary health care units in the Southern region of Brazil; they were selected to participate in a cohort study. The agreement between the five methods was evaluated using the Kappa and weighted Kappa coefficients. The Nutritional Support Table, a Brazilian traditional food composition table and the Brazilian household expenditure survey were used in Method 1. Brazilian Food Composition Table and the Table for the Assessment of Household Measures (Pinheiro) were used in Methods 2 and 3. The average values of all subtypes of food listed in the Brazilian Food Composition Table for each corresponding item in the food frequency questionnaire were calculated in the method 3. The United States Department of Agriculture Food Composition Table and the table complied by Pinheiro were used in Method 4. The Brazilian Food Composition Table and the Brazilian household expenditure survey were used in Method 5. Results The highest agreement of calorie intake values were found between Methods 2 and 3 (Kappa=0.94; 0.92–0.95), and the lowest agreement was found between Methods 4 and 5 (Kappa=0.46; 0.42–0.50). As for the fiber intake, the highest agreement was found between Methods 2 and 5 (Kappa=0.87; 0.82–0.90), and the lowest agreement was observed between Methods 1 and 4 (Kappa=0.36; 0.3–0.43). Conclusion Considerable differences were found between the nutritional composition tables. Therefore, the choice of the table can influence the comparability between studies.Objetivo Analisar a variação no consumo diário de fibras e de calorias de acordo com diferentes tabelas de composição nutricional e de medidas caseiras. Métodos Cinco métodos baseados em diferentes tabelas de composição nutricional e de medidas caseiras foram utilizados para calcular o consumo diário de calorias e de fibras, aferidos por questionário de frequência alimentar em 633 gestantes atendidas na atenção primária do Sul do Brasil, arroladas para estudo de coorte. A concordância entre os cinco métodos foi avaliada pelo coeficiente Kappa e Kappa Ponderado. A Tabela de Suporte Nutricional e a de medidas caseiras do Estudo Nacional de Despesas Familiares foram usadas no método 1. A Tabela Brasileira de Composição de Alimentos e a Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras (Pinheiro) foram utilizadas pelos métodos 2 e 3, sendo que no método 3 calculou-se a média dos subtipos do alimento encontradas na Tabela Brasileira de Composição de Alimentos correspondente ao item do Questionário de Frequência Alimentar. No método 4, foram utilizadas a Tabela Americana da United States Department of Agriculture e a Pinheiro e, no método 5, a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos e a do Estudo Nacional de Despesas Familiares. Resultados A maior concordância entre valores de calorias ocorreu entre os métodos 2 e 3 (Kappa=0,94; 0,92–0,95) e a menor concordância foi entre os métodos 4 e 5 (Kappa=0,46; 0,42–0,50). Já para os valores de fibras, a melhor concordância foi entre os métodos 2 e 5 (Kappa=0,87; 0,82–0,90) e a menor entre os métodos 1 e 4 (Kappa=0,36; 0,31–0,43). Conclusão Diferenças encontradas, conforme escolha da tabela de composição nutricional, são relevantes, podendo influenciar a comparabilidade entre estudos
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