8 research outputs found

    PERIODIZAÇÃO ECONÔMICA, ESPAÇO INTRAURBANO E SISTEMAS TERRITORIAIS DE URUCARÁ (AM)

    Get PDF
    O artigo tem como objetivo realizar periodização econômica de Urucará (AM) refletindo sobre como aspectos socioeconômicos causaram mudanças no espaço intraurbano e nas funções que a cidade exerce. Inicialmente apresentamos condicionamentos do sítio na distribuição da população e tipos de fluxos com a rede urbana. A partir de revisão bibliográfica sobre o histórico de Urucará, análise de dados primários e secundários sobre a sub-região do baixo Amazonas e trabalhos de campo, demostramos que a expansão intraurbana recente tem sido acompanhada da formação de sistemas territoriais. Com utilização da metodologia dos Sistemas Territoriais Urbano-Ribeirinho e Urbano-Fluvial, apresentamos dinâmicas escalares de duas atividades econômicas principais: a pesca e o cultivo do guaraná. Concluímos que a situação da cidade e de seus sistemas territoriais tem sido reconfigurada por dinâmicas escalares, ocorrendo drenagem da renda de pescadores e camponeses pela dinâmica da rede.Palavras-chave: sítio, situação, ciclos econômicos, sistemas territoriais

    PERIODIZAÇÃO ECONÔMICA, ESPAÇO INTRAURBANO E SISTEMAS TERRITORIAIS DE URUCARÁ (AM)

    Get PDF
    O artigo tem como objetivo realizar periodização econômica de Urucará (AM) refletindo sobre como aspectos socioeconômicos causaram mudanças no espaço intraurbano e nas funções que a cidade exerce. Inicialmente apresentamos condicionamentos do sítio na distribuição da população e tipos de fluxos com a rede urbana. A partir de revisão bibliográfica sobre o histórico de Urucará, análise de dados primários e secundários sobre a sub-região do baixo Amazonas e trabalhos de campo, demostramos que a expansão intraurbana recente tem sido acompanhada da formação de sistemas territoriais. Com utilização da metodologia dos Sistemas Territoriais Urbano-Ribeirinho e Urbano-Fluvial, apresentamos dinâmicas escalares de duas atividades econômicas principais: a pesca e o cultivo do guaraná. Concluímos que a situação da cidade e de seus sistemas territoriais tem sido reconfigurada por dinâmicas escalares, ocorrendo drenagem da renda de pescadores e camponeses pela dinâmica da rede.Palavras-chave: sítio, situação, ciclos econômicos, sistemas territoriais

    Geografia das colônias agrícolas no médio rio Amazonas, município de Urucará-AM

    No full text
    Os sujeitos sociais no qual tratamos nessa pesquisa, os colonos, camponeses historicamente constituídos nas várzeas do médio rio Amazonas, em especial nos municípios de Urucará, Parintins e Urucurituba. Nesse ecossistema, pela absorção de diferentes traços culturais, estabeleceram relações econômicas, sociais e territoriais, condição que prevaleceu até meados da década de 1950, quando grandes enchentes/cheias e indisponibilidade de terras forçaram a migração permanente para as áreas de terra firme nas décadas de 1960/70. Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemática não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, a despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais.Les sujets sociaux dont nous traitons dans cette recherche sont les colons, les paysans historiquement installés dans les plaines inondables du moyen Amazone, en particulier dans les municipalités d'Urucará, Parintins et Urucurituba. Dans cet écosystème, par l'absorption de différents traits culturels, ils ont établi des relations économiques, sociales et territoriales, une condition qui a prévalu jusqu'au milieu des années 1950, lorsque de grandes inondations et l'indisponibilité des terres ont forcé la migration permanente vers les zones exondées dans les années 1960/70. Historiquement, la base de subsistance socioéconomique de ces municipalités, en particulier Urucará, qui était au centre de nos recherches, était liée à l'activité paysanne et ses relations avec la terre, la forêt et l'eau rendaient possible une agriculture de subsistance, des pratiques extractives et des activités de pêche, mettant en évidence le protagonisme de la plaine inondable dans la vie et dans les relations établies. Son intégration mercantile a rendu possible l'échange de produits et de marchandises et, en même temps, les rapports d'exploitation et de subordination du travail paysan, système brisé ou accentué par les nouvelles conjonctures politiques, économiques et sociales des années soixante. Cette décennie est emblématique non seulement de la visibilité que les mouvements sociaux dans les campagnes ont acquise au Brésil, mais surtout de l'organisation et du renforcement de la paysannerie dans le moyen Amazone. La territorialisation paysanne sur le continent a eu lieu grâce aux communautés ecclésiastiques de bases et des colonies agricoles, en renforçant leurs luttes par la création d'entités (associations, coopératives, syndicats, écoles familiales agriculture) et principalement d'une institution qui coordonne et articule les actions aux secteurs étatiques, engagés d'une manière ou d'une autre, pour éveiller la conscience politique et sociale de ces sujets sociaux.The social subjects in which we deal in this research, the settlers, peasants historically constituted in the floodplains of the middle Amazon River, especially in the municipalities of Urucará, Parintins and Urucurituba. In this ecosystem, through the absorption of different cultural traits, they established economic, social and territorial relations, a condition that prevailed until the mid 1950s, when large floods / floods and land unavailability forced permanent migration to land areas in the 1960/70. Historically the base of socioeconomic support of these municipalities, in particular Urucará, the focus of our research, was linked to peasant activity and its possible relations with land, forest and water made possible subsistence agriculture, extractive practices and fishing activities, highlighting the várzea in life and established relationships. Its mercantile integration made possible the exchange of products and merchandise and at the same time, relations of exploitation and subordination of peasant labor, a system broken or accentuated by the new political, economic and social conjunctures of the 1960s. This decade is emblematic not only by the visibility that the social movements in the countryside acquired in Brazil, but especially by the organization and strengthening of the peasantry in the middle Amazon River. Peasant territorialization on the mainland took place through Ecclesiastical Communities of Bases and agricultural colonies, strengthening their struggles through the creation of entities (associations, cooperatives, unions, School Family Agriculture) and mainly, of an institution that coordinates and articulates the actions together to the state sectors, engaged in one way or another, to awaken the political and social consciousness of these social subjects

    Geografia das colônias agrícolas no médio rio Amazonas, município de Urucará-AM

    No full text
    The social subjects in which we deal in this research, the settlers, peasants historically constituted in the floodplains of the middle Amazon River, especially in the municipalities of Urucará, Parintins and Urucurituba. In this ecosystem, through the absorption of different cultural traits, they established economic, social and territorial relations, a condition that prevailed until the mid 1950s, when large floods / floods and land unavailability forced permanent migration to land areas in the 1960/70. Historically the base of socioeconomic support of these municipalities, in particular Urucará, the focus of our research, was linked to peasant activity and its possible relations with land, forest and water made possible subsistence agriculture, extractive practices and fishing activities, highlighting the várzea in life and established relationships. Its mercantile integration made possible the exchange of products and merchandise and at the same time, relations of exploitation and subordination of peasant labor, a system broken or accentuated by the new political, economic and social conjunctures of the 1960s. This decade is emblematic not only by the visibility that the social movements in the countryside acquired in Brazil, but especially by the organization and strengthening of the peasantry in the middle Amazon River. Peasant territorialization on the mainland took place through Ecclesiastical Communities of Bases and agricultural colonies, strengthening their struggles through the creation of entities (associations, cooperatives, unions, School Family Agriculture) and mainly, of an institution that coordinates and articulates the actions together to the state sectors, engaged in one way or another, to awaken the political and social consciousness of these social subjects

    GEOGRAFIA DAS COLÔNIAS AGRÍCOLAS NO MÉDIO RIO AMAZONAS, MUNICÍPIO DE URUCARÁ-AM/ Geography of agricultural colonies in the middle Amazon river, municipality of Urucará-AM

    No full text
    Os sujeitos sociais tratados nessa pesquisa foram os camponeses historicamente constituídos nas várzeas do médio rio Amazonas, em especial nos municípios de Urucará, Parintins e Urucurituba. Nesse ecossistema, pela absorção de diferentes traços culturais, estabeleceram relações econômicas, sociais e territoriais, condição que prevaleceu até meados da década de 1950, quando grandes enchentes/cheias e indisponibilidade de terras forçaram a migração permanente para as áreas de terra firme nas décadas de 1960/70. Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemática não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais

    Da trajetória secular aos novos caminhos do guaraná: desafios e perspectivas da produção na Amazônia do século XVII ao século XXI

    No full text
    O presente trabalho teve por objetivo compreender a trajetória secular da cultura do guaraná (Paullinia cupana) na Amazônia, destacando entre os aspectos, os primeiros contatos entre povos autóctones e colonizadores europeus, de modo a compreender como se constituiu historicamente a produção do guaraná, que outrora era exclusividade do povo indígena Sateré-Mawé, às formas monopolistas impostas pelas grandes indústrias de bebidas na atualidade. A pesquisa é de cunho bibliográfico e elementos de suas discussões partem de estudos mais amplos. Dificilmente se comentará do guaraná sem nos remetemos aos criados dessa cultura, o povo indígena Sateré-Mawé. A origem de seu povo, envolto de mitos e lendas vem com o surgimento dessa planta, o “waranã”, que representa não só valores simbólicos, mas também cultural e socioeconômico. Detentores de tecnologias sociais de produção mantiveram por muito tempo exclusividade no processo produtivo, no entanto, o contato com os colonizadores europeus e outros agentes externos modificaram essas relações, parte de seus conhecimentos foram apropriados e o produto já imbuído em uma lógica de produção ganha o mundo e vira especiaria cobiçada pelas indústrias, em especial de bebidas, medicamentos e cosméticos, passando a integrar um produto de grande valor econômico. Partes das relações produtivas hoje se dão na forma monopolista, criando e recriando verdadeiras territorialidades e inserindo lógicas de produção e comercialização aos agentes tradicionais (indígenas e camponeses), acompanhado lado a lado pelas estruturas estatais e privadas e pelos avanços da biotecnologia
    corecore