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    Dermatological diseases of compulsory notification in Brazil

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    A estruturação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica do Brasil, em 1975, tornou obrigatória a notificação de algumas doenças transmissíveis com o objetivo de reduzir a carga destes eventos no país. Entretanto, as alterações no perfil epidemiológico destas doenças, associadas a características da sociedade contemporânea, determinam a constante adequação das atividades de vigilância a este cenário. Neste manuscrito, são descritos epidemiologia, tendências e diagnóstico diferencial das seguintes doenças dermatológicas de notificação compulsória no Brasil: aids, dengue, hanseníase, leishmaniose tegumentar americana, sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita e sífilis. Também são apresentados os principais desafios atuais para o controle e prevenção para cada uma dessas doenças no BrasilThe development of a Brazilian National Surveillance System in 1975 led to a compulsory reporting of selected infectious diseases aiming to reduce the burden of these events in the country. However, shifts in the epidemiology of these diseases associated with modern life style, demand constant revision of surveillance activities. In this manuscript we present the epidemiology, trends and differential diagnosis of the following compulsory notifiable diseases in Brazil: Aids, dengue fever, hanseniasis, American tegumentary leishmaniasis, measles, rubella and congenital rubella syndrome and syphilis. Additionally, the current challenges for control and prevention of each disease are presente

    The impact of rubella vaccination and estimated proportion of susceptibility of the population between 1999 - 2010

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    Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2016-08-10T18:28:42Z No. of bitstreams: 2 622.pdf: 921406 bytes, checksum: 8a1461187d9db3cce91c2ab272f567af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Arruda ([email protected]) on 2018-02-01T12:40:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 622.pdf: 921406 bytes, checksum: 8a1461187d9db3cce91c2ab272f567af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-01T12:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 622.pdf: 921406 bytes, checksum: 8a1461187d9db3cce91c2ab272f567af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A rubéola está entre as doenças elimináveis, segundo a Organização Mundial da Saúde. Casos importados são notificados nos países onde a doença foi eliminada e a vigilância epidemiológica integrada do sarampo e rubéola deve ser intensificada para evitar a reintrodução do vírus, bem como a vigilância virológica. A vacina contra a rubéola foi implantada em 1992 para crianças de 1 11 anos de idade, posteriormente para mulheres em idade fértil (MIF) em 1998 2002 e, em 2008, para homens e mulheres de 20 a 39 anos de idade em todos os estados. Em 1999, os grupos etários de maior risco foram os menores de 1 ano, 1 4 anos e 10 - 19 anos de idade para ambos os sexos. Em 2007 houve o deslocamento da infecção dos menores de 1 ano para o grupo etário de 20 - 29 e de 30 - 39 anos de idade para o sexo masculino. Para o sexo feminino, para o grupo de 20 a 39 anos de idade. Em 2007, durante o surto da doença, o risco de adoecer para o sexo masculino foi 2,3 vezes maior do que para as mulheres que haviam sido vacinadas anteriormente. Após a campanha de vacinação em 2008, nenhum caso de rubéola foi confirmado. O êxito na eliminação da rubéola só ocorrerá quando os estratos de imunidade estiverem entre 85 a 90%. O objetivo foi avaliar o impacto da vacinação contra a rubéola na população brasileira entre 1999 2010. Método: estudo ecológico com dados agregados da taxa de incidência da rubéola entre 1993 e 2008 por faixa etária e sexo, as estratégias de implantação da vacina tríplice viral, vacinação das MIF e a campanha de vacinação para eliminação da rubéola no país.Realizada revisão da literatura sobre os estudos de soroprevalência da rubéola identificando-se o padrão por faixa etária antes da introdução da vacina (2000) e após a campanha nacional de vacinação em 2008. Dados populacionais do DATASUS, a cobertura vacinal do Programa Nacional de Imunização (PNI) e os casos confirmados de rubéola do SINAN/MS. As variáveis utilizadas foram taxa de incidência por sexo e faixa etária, cobertura vacinal no ano de implantação da vacina tríplice viral e na campanha de vacinação, proporção de suscetibilidade para a rubéola por sexo e faixa etária. Resultados: 18 estados (66,6%) atingiram 95 por cento de cobertura vacinal na implantação da vacina. Após a campanha, a vacina foi disponibilizada na rotina das salas de vacinação aos 15 meses de idade até 2003, quando passou a ser aplicada aos 12 meses (D1) e aos 4 anos de idade (D2). As MIF foram vacinadas entre 1998 e 2002 para acelerar a eliminação da SRC e apenas 13 (48,15 por cento) estados com a cobertura vacinal (...) Houve redução da circulação viral, porém, insuficiente para sua eliminação, foi necessária a campanha nacional de eliminação da rubéola em 2008 para ambos os sexos no grupo de 20 a 39 anos e de 12 a 39 anos de idade em cinco estados. Desses, 9 (33,3 por cento) atingiram a cobertura (...) No período pós-vacinal, com a mudança no perfil etário do grupo em estudo, as MIF já vacinadas, a proporção de soroprevalência para ambos os sexos elevou-se para 70 a 93%. Mesmo com importante redução da proporção de suscetibilidade para a doença, não se conseguiu evitar os surtos de rubéola em 2007 e 2008. Foi realizada regressão linear e observou-se que ela foi positiva entre o log da proporção de suscetibilidade e o log da taxa de incidência, cujo coeficiente de correlação de Pearson R foi de 0,7349. As taxas de incidência e a proporção de suscetibilidade identificadas no estudo apontam que (...) da população suscetível ocorreram surtos da doença.Conclusões: para a eliminação da rubéola e síndrome da rubéola congênita é necessário manter uma vigilância epidemiológica e virológica ativas integrada ao sarampo, altas e homogêneas coberturas vacinais e análises de estudos de soroprevalência. Manter integrada a vigilância dentro e entre os países das Américas, principalmente no que diz respeito a identificação precoce de casos importados, é o maior desafio diante da ocorrência de eventos de massa entre 2013 a 2016

    Morbimortalidade por doenças diarreicas agudas em crianças menores de 10 anos no Distrito Federal, Brasil, 2003 a 2012

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    OBJETIVO: descrever a morbimortalidade e a sazonalidade das doenças diarreicas nos menores de 10 anos de idade residentes no Distrito Federal, Brasil, de 2003 a 2012. MÉTODOS: estudo descritivo, com dados dos Sistemas de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), sobre Mortalidade (SIM), de Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas (Sivep-DDA) e planilhas de monitoramento da diarreia. RESULTADOS: foram contabilizados 558.737 casos de diarreia, com maior incidência entre menores de 1 ano (32,3 casos/100 crianças em 2003); no período, reduziram-se as taxas de hospitalização (de 6,5 para 3,0 internações/1000 crianças), mortalidade (de 4,5 para 1,5 óbitos/100 mil crianças) e letalidade hospitalar (de 0,70 para 0,49/100 crianças), com queda mais acentuada após a implantação da vacina contra rotavírus em 2006; as maiores taxas de internações ocorreram entre julho e setembro. CONCLUSÃO: houve redução de morbimortalidade por diarreia, principalmente em menores de 1 ano, com predomínio de internações na estação seca

    Doenças dermatológicas de notificação compulsória no Brasil Dermatological diseases of compulsory notification in Brazil

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    A estruturação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica do Brasil, em 1975, tornou obrigatória a notificação de algumas doenças transmissíveis com o objetivo de reduzir a carga destes eventos no país. Entretanto, as alterações no perfil epidemiológico destas doenças, associadas a características da sociedade contemporânea, determinam a constante adequação das atividades de vigilância a este cenário. Neste manuscrito, são descritos epidemiologia, tendências e diagnóstico diferencial das seguintes doenças dermatológicas de notificação compulsória no Brasil: aids, dengue, hanseníase, leishmaniose tegumentar americana, sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita e sífilis. Também são apresentados os principais desafios atuais para o controle e prevenção para cada uma dessas doenças no Brasil<br>The development of a Brazilian National Surveillance System in 1975 led to a compulsory reporting of selected infectious diseases aiming to reduce the burden of these events in the country. However, shifts in the epidemiology of these diseases associated with modern life style, demand constant revision of surveillance activities. In this manuscript we present the epidemiology, trends and differential diagnosis of the following compulsory notifiable diseases in Brazil: Aids, dengue fever, hanseniasis, American tegumentary leishmaniasis, measles, rubella and congenital rubella syndrome and syphilis. Additionally, the current challenges for control and prevention of each disease are presente
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