20 research outputs found

    Aspectos epidemiológicos e do tratamento endoscopico das ulceras pépticas gástricas e duodenais sangrantes

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    A hemorragia é uma complicação comum da doença péptica e tem aumentado em freqüência e gravidade devido a vários fatores de risco clínicos e endoscópicos, sendo uma causa freqüente de internação hospitalar de urgência, com uma alta taxa de mortalidade. Os objetivos do presente trabalho foram: medir a prevalência do sangramento por úlceras gástricas e duodenais, determinar o valor prognóstico dos fatores clínicos e endoscópicos em estudo e avaliar o resultado da escleroterapia na hemostasia das úlceras, na taxa de ressaqgramento e sobre a mortalidade dos pacientes. Analisaram-se consecutiva e prospectivamente 94 pacientes que internaram por episódio de sangramento digestivo alto, diagnosticado por endoscopia digestiva, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro a outubro de 1994. Na análise dos pacientes, as variáveis clínicas em estudo consistiram em infonnações gerais (idade, sexo e cor); a fonna de apresentação do sangramento; avaliação hemodinâmica, tabagismo; consumo de bebidas alcoólicas; uso de drogas; história prévia de doença péptica e hemorragia digestiva; presença de doenças associadas, dados laboratoriais na admissão, tempo de permanência hospitalar, necessidade de tranfusão sangüínea . Entre as variáveis endoscópicas avaliou-se: localização, posição, tamanho e número de úlceras gástricas e duodenais; atividade do sangramento (Classificação de Forrest); presença de Helicobacter pylori e intervalo entre a admissão e realização do procedimento. As conclusões do presente estudo foram: Foi observada a presença de uma proporção de 0,0387 pacientes com úlceras gástricas e duodenais sangrantes que internaram no HCP A durante o período de estudo , oque dá uma prevalência de 387 casos por 10000 pacientes. As variáveis que constituíram fator de risco clínico para o ressangramento com diferença estatisticamente significativa foram: a) a taxa de concentração de hemoglobina, pois os pacientes que apresentaram níveis menores que 6 g/dl tiveram maior taxa de ressangramento (p=0,033) quando comparados ao grupo de pacientes que na adrríissão apresentaram uma concentração maior que 6 g/dl (p=0,03); b) o grupo que teve um novo episódio de sangramento após o tratamento endoscópico hemostático necessitou submeterse mais à tran~fusão sangüínea que o grupo que obteve hemostasia; c) o tempo de internação hospitalar foi maior no grupo que ressangrou (p=0,0349) quando comparado ao grupo com hemostasia após escleroterapia endoscópica. A localização da lesão no duodeno foi uma das variáveis endoscópicas que demonstrou diferença estatisticamente significativa no grupo que ressangrou quando comparada ao grupo da hemostasia, pois as lesões localizadas na transição do bulbo para a segunda porção do duodeno tiveram maior taxa de ressangramento (p= 0,003). Em relação ao tamanho das úlceras gástricas observou-se que, em média, as lesões no grupo que ressangrou eram maiores quando comparadas ao grupo da hemostasia com uma diferença estatística limítrofe (borderline) (p=0,0562). Não se observou diferença estatisticamente significativa nas outras variáveis clínicas e endoscópicas analisadas

    Analysis of R213R and 13494 g→a polymorphisms of the p53 gene in individuals with esophagitis, intestinal metaplasia of the cardia and Barrett’s Esophagus compared with a control group

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    Protein p53 is the tumor suppressor involved in cell cycle control and apoptosis. There are several polymorphisms reported for p53 which can affect important regions involved in protein tumor suppressor activity. Amongst the polymorphisms described, R213R and 13949 g→a are rarely studied, with an estimate frequency not yet available for the Brazilian population. The purpose of this study was to investigate the genotype and allele frequencies and associations of these polymorphisms in a group of patients with altered esophageal tissue from South Brazil and compare with the frequency observed for a control population. A total of 35 patients for R213R and 45 for 13494 g→a polymorphisms analysis with gastroesophageal reflux disease (GERD) symptoms diagnosed by upper digestive endoscopy and confirmed by biopsy were studied. For both groups, 100 controls were used for comparison. Loss of heterozygosity (LOH) was also analyzed for a selected group of patients where normal and affected tissue was available. There was one patient with Barrett’s Esophagus (BE) showing LOH for R213R out of two heterozygous samples analyzed and two patients (esophagitis and BE) for 13494 g→a polymorphism. We also aimed to build a haplotype for both polymorphisms collectively analyzed with R27P polymorphism, previously reported by our group. There were no significant differences in allele and genotype distribution between patients and controls. Although using esophagitis, intestinal metaplasia of the cardia and BE samples, all non-neoplastic lesions, we can conclude that these sites do not represent genetic susceptibility markers for the development and early progression of GERD to BE and esophageal cancer. Additional studies are required in order to investigate other determiners of early premalignant lesions known to predispose to esophageal cancer

    Four-year monthly sediment deposition on turbid southwestern Atlantic coral reefs, with a comparison of benthic assemblages

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    A sedimentação é freqüentemente relacionada a estresse em recifes de coral. Os recifes do Atlântico sul ocidental possuem grande sedimentação, entretanto carecem de séries temporais das taxas de deposição de sedimento. Foram avaliadas estas taxas e a composição carbonática do sedimento, além da cobertura de corais e zoantídeos em seis recifes brasileiros durante quatro anos consecutivos. A deposição variou de zero a 233 mg cm-2 dia-1, com picos entre agosto e dezembro e médias anuais variando de nove a 104 mg cm-2 dia-1. As taxas de deposição apresentaram correlação com o vento, indicando que a ressuspensão deve ser o fator preponderante. A contribuição do carbonato variou de 38% a 90%, com dois locais apresentando diferenciação sazonal. As comunidades bênticas foram similares entre locais, entretanto as análises sugerem freqüencias diferenciadas para cada local. Não houve correlação significativa entre sedimentação e a comunidade bêntica. Entretanto, maior cobertura de Palythoa caribaeorum normalmente ocorreu em áreas de maior sedimentação. Nossos resultados não corroboraram resultados prévios sugerindo que 10 mg cm-2 dia-1 seria "limite crítico para sobrevivência" dos corais. Recifes brasileiros podem estar associados a ambientes de alta deposição de sedimento com elevadas frações carbonáticas, o que não impede o desenvolvimento das comunidades recifais do Atlântico sul ocidental.High sedimentation is often related to stress in coral reef communities. Most southwestern Atlantic reefs are characterized by high sedimentation. However, there are no temporal series of sediment deposition rates. We evaluated sediment deposition, the sediment carbonate composition and coral and zoanthid covers on six reefs in Brazil over four-years. Sediment deposition rates varied from near zero to 233 mg cm-2 day-1, with peaks between August and December, and yearly averages ranging from nine to 104 mg cm-2 day-1. Deposition rates presented site-specific correlations with wind, indicating that resuspension must be a major factor. The presence of carbonates varied from 38% to 90%, with two sites showing seasonal differences. Benthic communities were fairly similar among sites, but the analyses suggested particular frequencies at each site. There was no significant correlation between sediment and benthic communities. However, Palythoa caribaeorum usually occur in high sediment deposition areas. Our results did not corroborate previous data that suggested that a 10 mg cm-2 day-1 would be a "critical limit for coral survival". Some coral reefs may be associated with high sedimentation environments including carbonatic fractions, but which does not per se hinder the development of southwestern Atlantic coral reef communities

    Aspectos epidemiológicos e do tratamento endoscopico das ulceras pépticas gástricas e duodenais sangrantes

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    A hemorragia é uma complicação comum da doença péptica e tem aumentado em freqüência e gravidade devido a vários fatores de risco clínicos e endoscópicos, sendo uma causa freqüente de internação hospitalar de urgência, com uma alta taxa de mortalidade. Os objetivos do presente trabalho foram: medir a prevalência do sangramento por úlceras gástricas e duodenais, determinar o valor prognóstico dos fatores clínicos e endoscópicos em estudo e avaliar o resultado da escleroterapia na hemostasia das úlceras, na taxa de ressaqgramento e sobre a mortalidade dos pacientes. Analisaram-se consecutiva e prospectivamente 94 pacientes que internaram por episódio de sangramento digestivo alto, diagnosticado por endoscopia digestiva, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro a outubro de 1994. Na análise dos pacientes, as variáveis clínicas em estudo consistiram em infonnações gerais (idade, sexo e cor); a fonna de apresentação do sangramento; avaliação hemodinâmica, tabagismo; consumo de bebidas alcoólicas; uso de drogas; história prévia de doença péptica e hemorragia digestiva; presença de doenças associadas, dados laboratoriais na admissão, tempo de permanência hospitalar, necessidade de tranfusão sangüínea . Entre as variáveis endoscópicas avaliou-se: localização, posição, tamanho e número de úlceras gástricas e duodenais; atividade do sangramento (Classificação de Forrest); presença de Helicobacter pylori e intervalo entre a admissão e realização do procedimento. As conclusões do presente estudo foram: Foi observada a presença de uma proporção de 0,0387 pacientes com úlceras gástricas e duodenais sangrantes que internaram no HCP A durante o período de estudo , oque dá uma prevalência de 387 casos por 10000 pacientes. As variáveis que constituíram fator de risco clínico para o ressangramento com diferença estatisticamente significativa foram: a) a taxa de concentração de hemoglobina, pois os pacientes que apresentaram níveis menores que 6 g/dl tiveram maior taxa de ressangramento (p=0,033) quando comparados ao grupo de pacientes que na adrríissão apresentaram uma concentração maior que 6 g/dl (p=0,03); b) o grupo que teve um novo episódio de sangramento após o tratamento endoscópico hemostático necessitou submeterse mais à tran~fusão sangüínea que o grupo que obteve hemostasia; c) o tempo de internação hospitalar foi maior no grupo que ressangrou (p=0,0349) quando comparado ao grupo com hemostasia após escleroterapia endoscópica. A localização da lesão no duodeno foi uma das variáveis endoscópicas que demonstrou diferença estatisticamente significativa no grupo que ressangrou quando comparada ao grupo da hemostasia, pois as lesões localizadas na transição do bulbo para a segunda porção do duodeno tiveram maior taxa de ressangramento (p= 0,003). Em relação ao tamanho das úlceras gástricas observou-se que, em média, as lesões no grupo que ressangrou eram maiores quando comparadas ao grupo da hemostasia com uma diferença estatística limítrofe (borderline) (p=0,0562). Não se observou diferença estatisticamente significativa nas outras variáveis clínicas e endoscópicas analisadas

    Diagnosis and management of Barrett’s metaplasia: What’s new

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