7 research outputs found

    Análise de timol em cera de abelha por micro-extracção em fase sólida (SPME)

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    A aplicação contínua de acaricídas lipofílicos sintéticos no tratamento das abelhas conduz a uma acumulação que depende da frequência, lipofilicidade e quantidade de princípio activo utilizada. Este efeito é mais acentuado na cera de abelha que no mel, no entanto, e porque a persistência destes resíduos é elevada, provoca o aparecimento de resistências e a perda do seu efeito acaricida.[1] Esta razão levou à pesquisa de outros compostos alternativos não tóxicos e não persistentes, com efeito sobre o ácaro das abelhas, Varroa Jacobsoni. Entre estes compostos encontra-se o timol, um composto fenólico, volátil, presente no tomilho. Dos diversos componentes dos óleos essenciais este é sem dúvida o que demonstrou maior efeito acaricida, utilizando-se no tratamento das abelhas directamente ou como componente de diversas formulações.[2] Em Portugal, foi introduzido muito recentemente sob a forma comercial de APIGUARD: um gel, à base de timol, que controla termicamente a libertação do princípio activo. O controlo dos resíduos de timol na cera de abelha e no mel é assim um desafio actual quer do ponto de vista sanitário quer de qualidade alimentar. A micro-extracção em fase sólida (SPME) é uma técnica de preparação de amostras que se baseia na sorção de analítos no revestimento de uma fibra de sílica fundida e posterior desorção térmica no injector de um cromatógrafo em fase gasosa (GC). Para além de combinar num único processo etapas de extracção, purificação e concentração dos analitos, a técnica de SPME apresenta uma série de vantagens relativamente às técnicas de extracção convencionais, como a extracção líquido-líquido e extracção em fase sólida, nomeadamente a sua relativa simplicidade e rapidez, reduzido custo e não utilização de solventes para a extracção de analitos, para além de permitir a extracção por imersão directa na amostra gasosa ou líquida e extracção por amostragem do espaço-de-cabeça da amostra líquida ou sólida.[3] Ao contrário das técnicas tradicionais, que permitem uma extracção quantitativa dos analitos, a técnica de SPME baseia-se num equilíbrio de partição do analito. Esta particularidade torna a técnica de SPME bastante sensível a parâmetros experimentais que possam afectar os coeficientes de partição dos analitos e, consequentemente, a sensibilidade e reprodutibilidade dos resultados.[4] O objectivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia para a análise de timol em ceras contaminadas, utilizando como padrão interno a benzofenona. Em primeiro lugar, procedeu-se à optimização da técnica através da determinação da quantidade de cera, temperatura de análise e período de contacto da fibra com o espaço-de-cabeça da amostra mais adequados para o caso em estudo. Numa segunda fase, procedeu-se à análise de diversas lâminas de cera contaminadas propositadamente com timol e sujeitas a diferentes condições de armazenamento: em frio, ao ar e em estufa. Finalmente, procedeu-se à construção da curva de calibração e quantificação do timol presente nas diversas amostras de cera analisadas. Considerando-se os resultados, para os níveis de contaminação avaliados, as condições analíticas mais adequadas ocorrem com a utilização de 1 g de cera, mantendo-se a fibra em contacto com o espaço-de-cabeça durante 40 minutos a uma temperatura de 60 ºC. Nestas condições experimentais foi possível obter uma boa correlação linear (r2=0,990) no intervalo de concentrações [3,5-14 mg/g]. A quantidade de timol encontrada nas amostras é significativamente inferior à colocada durante o processo de fabrico das lâminas, pelo que o processo de conservação não é o mais adequado, sendo evidente uma menor quantidade de timol quando a lâmina de cera é colocada na estufa

    Regional variation in hemoglobin distribution among individuals with chronic kidney disease: the ISN International Network of Chronic Kidney Disease (iNET-CKD) Cohorts

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    Introduction: Despite recognized geographic and sex-based differences in hemoglobin in the general population, these factors are typically ignored in patients with chronic kidney disease (CKD) in whom a single therapeutic range for hemoglobin is recommended. We sought to compare the distribution of hemoglobin across international nondialysis CKD populations and evaluate predictors of hemoglobin.Methods: In this cross-sectional study, hemoglobin distribution was evaluated in each cohort overall and stratified by sex and estimated glomerular filtration rate (eGFR). Relationships between candidate predictors and hemoglobin were assessed from linear regression models in each cohort. Estimates were subsequently pooled in a random effects model.Results: A total of 58,613 participants from 21 adult cohorts (median eGFR range of 17–49 ml/min) and 3 pediatric cohorts (median eGFR range of 26–45 ml/min) were included with broad geographic representation. Hemoglobin values varied substantially among the cohorts, overall and within eGFR categories, with particularly low mean hemoglobin observed in women from Asian and African cohorts. Across the eGFR range, women had a lower hemoglobin compared to men, even at an eGFR of 15 ml/min (mean difference 5.3 g/l, 95% confidence interval [CI] 3.7–6.9). Lower eGFR, female sex, older age, lower body mass index, and diabetic kidney disease were all independent predictors of a lower hemoglobin value; however, this only explained a minority of variance (R2 7%–44% across cohorts).Conclusion: There are substantial regional differences in hemoglobin distribution among individuals with CKD, and the majority of variance is unexplained by demographics, eGFR, or comorbidities. These findings call for a renewed interest in improving our understanding of hemoglobin determinants in specific CKD populations.</p

    Effects of intervention with sulindac and inulin/VSL#3 on mucosal and luminal factors in the pouch of patients with familial adenomatous polyposis

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    Contains fulltext : 97862.pdf (publisher's version ) (Open Access)BACKGROUND/AIM: In order to define future chemoprevention strategies for adenomas or carcinomas in the pouch of patients with familial adenomatous polyposis (FAP), a 4-weeks intervention with (1) sulindac, (2) inulin/VSL#3, and (3) sulindac/inulin/VSL#3 was performed on 17 patients with FAP in a single center intervention study. Primary endpoints were the risk parameters cell proliferation and glutathione S-transferase (GST) detoxification capacity in the pouch mucosa; secondary endpoints were the short chain fatty acid (SCFA) contents, pH, and cytotoxicity of fecal water. METHODS: Before the start and at the end of each 4-week intervention period, six biopsies of the pouch were taken and feces was collected during 24 h. Cell proliferation and GST enzyme activity was assessed in the biopsies and pH, SCFA contents, and cytotoxicity were assessed in the fecal water fraction. The three interventions (sulindac, inulin/VSL#3, sulindac/inulin/VSL#3) were compared with the Mann-Whitney U test. RESULTS: Cell proliferation was lower after sulindac or VSL#3/inulin, the combination treatment with sulindac/inulin/VSL#3 showed the opposite. GST enzyme activity was increased after sulindac or VSL#3/inulin, the combination treatment showed the opposite effect. However, no significance was reached in all these measures. Cytotoxicity, pH, and SCFA content of fecal water showed no differences at all among the three treatment groups. CONCLUSION: Our study revealed non-significant decreased cell proliferation and increased detoxification capacity after treatment with sulindac or VSL#3/inulin; however, combining both regimens did not show an additional effect

    Regional Variation in Hemoglobin Distribution Among Individuals With CKD: the ISN International Network of CKD Cohorts

    No full text
    International audienceIntroduction: Despite recognized geographic and sex-based differences in hemoglobin in the general population, these factors are typically ignored in patients with chronic kidney disease (CKD) in whom a single therapeutic range for hemoglobin is recommended. We sought to compare the distribution of hemoglobin across international nondialysis CKD populations and evaluate predictors of hemoglobin. Methods: In this cross-sectional study, hemoglobin distribution was evaluated in each cohort overall and stratified by sex and estimated glomerular filtration rate (eGFR). Relationships between candidate predictors and hemoglobin were assessed from linear regression models in each cohort. Estimates were subsequently pooled in a random effects model. Results: A total of 58,613 participants from 21 adult cohorts (median eGFR range of 17–49 ml/min) and 3 pediatric cohorts (median eGFR range of 26–45 ml/min) were included with broad geographic representation. Hemoglobin values varied substantially among the cohorts, overall and within eGFR categories, with particularly low mean hemoglobin observed in women from Asian and African cohorts. Across the eGFR range, women had a lower hemoglobin compared to men, even at an eGFR of 15 ml/min (mean difference 5.3 g/l, 95% confidence interval [CI] 3.7–6.9). Lower eGFR, female sex, older age, lower body mass index, and diabetic kidney disease were all independent predictors of a lower hemoglobin value; however, this only explained a minority of variance (R2 7%–44% across cohorts). Conclusion: There are substantial regional differences in hemoglobin distribution among individuals with CKD, and the majority of variance is unexplained by demographics, eGFR, or comorbidities. These findings call for a renewed interest in improving our understanding of hemoglobin determinants in specific CKD populations
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