31 research outputs found

    Field diary: the author as a protagonist

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    This article presents some analyses of intervention practices carried out in schools and tutorial councils, taking two references as methodological basis: 1) the institutional analysis proposed by René Lourau and Georges Lapassade, which problematizes the naturalization of institutional relations and their heterogeneity; 2) Michel Foucault’s concept of “event”, which calls into question the analysis of relations sustained in patterns of truth. To follow the course of the analyses, we take a powerful auxiliary: the field diary as a tool that allows the strangeness of ways of codifying practices.Keywords: Field Diary; Institutional Analysis; Event; Michel Foucault

    La Producción de la (in)Disciplina: Tensiones entre la Obediencia y los Procesos de Singularización

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    El artículo problematiza la centralidad que ha tomado la indisciplina en la escuela y en los órganos de protección de derechos para niños y adolescentes en Argentina y Brasil. Analiza la producción de la normalización como efecto de la disciplinarización (Foucault) de los cuerpos. Utilizando el concepto de flexibilización (Fraser) tales relaciones son pensadas en sus modos de actualización, que producen intervenciones orientadas a la clásica traducción de la interioridad del sujeto mediante la palabra, que es adoptada como un modo más de producción de violencia. Con las contribuciones de Guattari, el texto se propone a pensar en el desplazamiento de las totalizaciones que las producciones subjetivas han operado, entendiendo la desviación de la norma no como trasgresión, sino como ruptura producida por “procesos de singularización”.   The paper problematises the centrality of indiscipline in school and in agencies for the protection of children’s rights in Argentina and Brazil. We analyze the normalization as an effect of the discipline (Foucault) on the body. Using Fraser’s notion of “flexibilization”, these relations of discipline are considered in their modes of actualization, which produce interventions that are oriented to “translate”, “producing” the subject’s interiority through the efficacy of the “word”, another way of producing violence. Following Guattari’s contributions, the article proposes to consider the displacement of totalizations created by subjective productions, and understanding the deviance of norms not as a transgression but as a rupture produced by the processes of singularisation.   O artigo problematiza a centralidade que tem adquirido a indisciplina na escola e nos órgãos de proteção de direitos para crianças e adolescentes na Argentina e no Brasil. Analisa a produção da normalização como efeito da disciplinarização (Foucault) dos corpos. Utilizando o conceito de flexibilização (Fraser) tais relações são pensadas em seus modos de atualização, que produzem intervenções orientadas à clássica tradução da interioridade do sujeito mediante a palavra, que é adotada como um modo mais de produção de violência. Com as contribuições de Guattari, o texto propõe-se pensar no deslocamento das totalizações que as produções subjetivas têm operado, entendendo o desvio da norma não como transgressão, mas como ruptura produzida por “processos de singularização”

    Primeira infância e adolescência: segmentarizações que nos governam

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    Educação: desafios de uma pesquisa imanente

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    Pensar o presente como atitude crítica tem se colocado como tarefa urgente e necessária para aqueles que há muito abandonaram as polêmicas em torno da neutralidade científica e mergulharam nos desafios de uma pesquisa imanente. Nessa perspectiva o saber-fazer de quem pesquisa engendra e é engendrado nos percursos da investigação, sendo estes percursos investidos de potências geradoras de questões, imagens, afetos. Nesse modo de fazer, que também se apresenta num modo de dizer e de escrever, desdobras da investigação, as experimentações ganham o centro da cena e favorecem um movimento de aproximação prudente e inquietante em meio às práticas socais no campo da educação. Poderíamos dizer, nos arriscando no aligeirar das palavras, que tal atitude de pesquisa é problematizadora das práticas socais e dos objetos que lhes correspondem – incluindo-se aqui as próprias práticas de pesquisa. Propostas que encontram e convocam diferentes intercessores – alguns mais próximos da microfísica, outros da micropolítica ou, ainda, dos institucionalismos – para com eles dar visibilidade aos processos de ajuste, de controle e de recusa no campo da educação

    Editorial

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    A realização do IV Colóquio Michel Foucault – a judicialização da vida, em 2021, foi marcada por condições absolutamente inéditas àquelas das três edições anteriores. Vivíamos a pandemia da Covid-19 e os efeitos de uma forma de governo operada pela desestabilização das instituições, ataques ao que se entende como direitos humanos, perseguição e anuência da morte de lideranças e populações consideradas periféricas, como moradores de favelas e povos indígenas. A excepcionalidade colocada para o mundo pelo avanço acelerado do contágio e a mutabilidade do vírus, aliadas aos exíguos conhecimentos e recursos para prevenção e cuidados, provocaram variadas frentes de mobilização e de incidência para um combate mais imediato, ainda que incerto em seus resultados

    TRINTA ANOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL: práticas de garantia de direitos a partir de um marco regulatório neoliberal

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    O artigo objetiva colocar em análise as referências sócio-políticas presentes na emergência do Estatuto da Criança e do Adolescente e seus efeitos nas práticas de garantia de direitos, a partir de uma experiência de participação em uma rede de serviços ao infantojuvenil. Para tanto se destaca o percurso histórico e político da formulação da lei, dando ênfase à presença do pensamento neoliberal, como organizado pelo UNICEF com seu trabalho de articulação dos movimentos e das propostas que compõem o ECA. Tendo como referência análises sobre o direito como mecanismo liberal de governo, as ideias são fundamentadas em autores clássicos como Marx e Foucault, bem como em uma literatura contemporânea brasileira que acompanha os 30 anos de execução da lei. Aponta-se para o paradoxo trazido pela execução da política de garantia de direitos sustentada em parcerias público-privadas, sob a lógica e os princípios das múltiplas faces do privado

    Estado, justiça, militarização

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    A eclosão, em 2020, da pandemia Covid-19 agudizou certos problemas brasileiros, a exemplo da pobreza que fica escancarada e da clara exposição do caráter discriminatório do chamado Estado de Direito. É possível amalgamar essas duas referências, pobreza e direitos, ao campo da chamada justiça social, quando ela traz a crença no Estado com o seu enunciado de igualdade, afirmado pela sociedade liberal. Entretanto, não é apenas nesse momento pandêmico que constatamos para quais humanos os direitos são destinados e como se dão suas maciças violações, pois, quando percorremos a história brasileira, vislumbramos a insustentabilidade da proposta de um mundo comum e igual para todos. A aplicação diferenciada da lei e a naturalização da violência que recai sobre alguns como prática de proteção de alguns outros põem a nu as relações militarizadas de poder. É com tais problematizações que propomos, no presente artigo, análises da relação Estado, justiça e militarização do cotidiano

    A família como dispositivo de privatização do social

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    The present text aims at analyzing the family as an institution in its political dimension and, to this extent, as a constituting element of what is hegemonically understood as social. It proposes a discussion of the family as a device of depolitization of social relationships and, more than that, of individualization, affirming thus the private character of modern society. Taking Brazilian reality into consideration, this article seeks to understand how some policies involving families operate and the effects they cause on them in terms of social control of an unequal, disseminated and privatized society. This way, in the context of neoliberalism, this paper discusses how the notion of rights, as inscribed in the Children and Adolescent Statute, for example, has relapsed into a more intense criminalization of the family, depoliticizing the movement that claims in favor of public policies and affirming an increasingly more private conception of social relationships
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