44 research outputs found

    The influence of retained fetal membranes on the hemogram of Holstein cows

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    Analisou-se o hemograma de 177 amostras de sangue de fêmeas bovinas da raça Holandesa nos primeiros 90 dias pós-parto. As amostras foram colhidas de vacas não reagentes ao antígeno (GP 51) do vírus da leucose dos bovinos, distribuídas em dois grupos (I: puerpério fisiológico; II: puerpério com retenção dos anexos fetais) e subdivididas em quatro grupos de acordo com o momento de colheita. Nos primeiros 10 dias após o parto, o eritrograma não sofreu influência da retenção dos anexos fetais. Com a evolução do puerpério, observou-se, nas vacas com retenção dos anexos fetais, anemia de grau leve entre o 10º e 30º dia pós-parto. O leucograma dos animais com retenção dos anexos fetais foi predominantemente linfocitário, caracterizado por leucopenia, neutropenia com desvio à esquerda degenerativo e eosinopenia. A partir do 10º dia após o parto, o leucograma não foi influenciado pela retenção dos anexos fetaisHematological profiles of 177 blood samples from Holstein cows were determined during the first 90 days after parturition. Blood samples were collected from cows that were non-reactive to the bovine leukosis virus (GP 51) antigen. The animals were divided into two groups (group I: physiological puerperium and group II: puerperim with retained fetal membranes), and subdivided into four groups, based on the time that the samples were collected. During the first 10 days after parturition, retained fetal membranes did not influence the erythrogram. However, with the evolution of the puerperium period, a mild anemia was observed from the 10th to the 30th day postpartum in cows with retained fetal membranes. The leukocyte profile was predominantly lymphocytic, characterized by leucopenia induced by neutropenia with a left degenerative shift and eosinopenia. From the 10th day postpartum, the retained fetal membranes did not influence the leukogra

    Influência do período pós-parto sobre o leucograma de fêmeas bovinas da raça holandesa

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    With the purpose to evaluate the influence of postpartum period on the values of the leucogram of Holstein cows, 142 blood samples were collected from cows during the first 90 days after parturition. Blood samples were collected from clinically healthy cows that were non-reactive to the antigen of bovine leukosis virus (GP 51). These animals were divided into 9 experimental groups based on the time of the postpartum sample collection. In the blood samples the following tests were done: counting of the total and differential number of leukocytes. During the entire study period, the leukocyte profile was predominantly lymphocytic, having a physiologic leukocytosis due to neutrophilia associated with a left regenerative shift, lymphocytosis, and eosinophilia during the first 24 h after parturition. During the first week after parturition, there was a gradual decrease in the number of leukocytes due to an absolute reduction in the total number of neutrophils and lymphocytes. An exception was observed with the absolute number of eosinophils from the samples collected between 6 - 8 days postpartum, the values of these variables were similar to those animals that had already completed puerperium. During the first week of puerperium the values reference range between 18,977 ± 5,644 and 12,247 ± 5,058 leukocytes/mm³; 8,453 ± 2,956 and 4,376 ± 4,139 neutrophils/mm³ (532 ± 547 and 88 ± 174 band neutrophils/mm³; 7,920 ± 2,689 and 4,289 ± 4,039 segmented neutrophils /mm³); 334 ± 387 and 225 ± 298 eosinophils/mm³; 50 ± 128 and 23 ± 45 basophils/mm³; 10,004 ± 4,901 and 7,595 ± 3,127 lymphocytes/mm³; 121 ± 178 and 21 ± 85 monocytes/mm³.Para avaliar a influência do período pós-parto sobre os constituintes do leucograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa, foram colhidas 142 amostras de sangue nos primeiros 90 dias pós-parto. As amostras foram colhidas de vacas clinicamente sadias e não reagentes ao antígeno (GP 51) do vírus da Leucose dos Bovinos, divididas em 9 grupos experimentais, de acordo com o momento da colheita. Nas amostras de sangue foi realizada a contagem do número total de leucócitos e contagem diferencial de leucócitos. Durante todo o período estudado o quadro leucocitário foi predominantemente linfocitário, sendo nas primeiras 24 horas após aparição observado uma leucocitose fisiológica por neutrofilia com desvio à esquerda regenerativo, linfocitose e eosinopenia. Na primeira semana após o parto ocorreu a diminuição gradual do número de leucócitos, devido à redução do número absoluto de neutrófilos e linfócitos, sendo que exceção feita ao número absoluto de eosinófilos, nas amostras colhidas entre 6 - 8 dias após o parto os valores já estavam nos patamares observados nos animais fora do puerpério. Os valores de referência na primeira semana de puerpério variaram: entre 18.977 ± 5.644 e 12.247 ± 5.058 leucócitos/mm³; 8.453 ± 2.956 e 4.376 ± 4.139 neutrófilos /mm³ (532 ± 547 e 88 ± 174 neutófilos bastonete /mm³; 7.920 ± 2.689 e 4.289 ± 4.039 neutrófilos segmentado/mm³); 334 ± 387 e 225 ± 298 eosinófilos/mm³; 50 ± 128 e 23 ± 45 basófilos /mm³; 10.004 ± 4.901 e 7.595 ± 3.127 linfócitos/mm³; 121 ± 178 e 21 ± 85 monócitos/mm³

    The effect of n- 3 polyunsaturated fatty acid supplementation on immune and reproductive parameters in dairy cows:: a review

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    Em rebanhos leiteiros, a suplementação com ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) é considerada uma ferramenta importante para diminuir o balanço energético negativo de vacas leiteiras durante o periparto e contribuir para a reprodução e sistema imunológico. Os efeitos da suplementação com PUFA sobre estes sistemas têm sido pouco explorados na literatura. Os PUFAs mais comuns na dieta dos ruminantes são Ômega-3 (n-3 PUFA) como ácido linolênico e Ômega-6 (n-6 PUFA) como ácido linoleico. Esta revisão abordará os aspectos gerais do n-3 PUFA, seus efeitos mais relevantes no sistema imune, principalmente seus efeitos nas células imunes, bem como seus efeitos na parte reprodutiva, tanto in vivo como in vitro, enfatizando a ação do n-3 PUFA através de mecanismos moleculares. A incorporação de n-3 PUFAs na dieta de vacas leiteiras exerce efeitos positivos na fertilidade e imunidade. Mais estudos a fim de explorar a função do n-3 PUFA na modulação do sistema imune e parâmetros reprodutivos, desde a investigação da biologia básica até a aplicação a campo de modo clínico e preventivo, devem ser requeridos.In dairy cattle, supplementation with polyunsaturated fatty acids (PUFAs) is considered to be an important tool to decrease the negative energy balance of periparturient dairy cows and improve the reproductive and immune systems. The most common PUFAs added to ruminant diets are omega 3 (n-3 PUFA) as linolenic acid and omega 6 (n-6 PUFA) as linoleic acid. This paper aims to review the potential effects of n-3 PUFA. We consider the effects of n-3 PUFA on the bovine immune system, especially on immune cells, and on in vivo and in vitro reproductive parameters, emphasizing how n-3 PUFAs act as modulators through one or more molecular mechanisms. The incorporation of n-3 PUFA in the dairy cow diet has positive effects on animal fertility and immunity. Future research on n-3 PUFA should be more explored concerning reproduction and immune function, starting from the investigation of basic biology to their potential for application in the clinical and preventive medicine fields

    Chloride and lactose contents and chloride/lactose ratio in milk from Jersey cows in the first month of lactation

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    Avaliou-se a influência do período colostral nos teores lácteos de cloretos, lactose e do índice cloretos/lactose. Foram colhidas 418 amostras de leite provenientes de glândulas mamárias sadias, e que não apresentavam crescimento bacteriano ao exame microbiológico, de 127 vacas da raça Jersey. As amostras foram distribuídas em oito grupos: 0 ?1/2 dia; 1/2 ?1 dia; 1 ?2 dias; 2 ?3 dias; 3 ?5 dias; 5 ?7 dias; 7 ?15 dias; 15 ?30 dias em lactação. Nas amostras, colhidas antes da ordenha, foram determinados os valores de cloretos, por titulação colorimétrica, e de lactose, por radiação infravermelho, e calculou-se o índice cloretos/lactose. Nas primeiras 24 horas da lactação, observou-se abrupta diminuição no teor lácteo de cloretos e do índice cloretos/lactose, associada com o aumento no teor lácteo de lactose. A transição da secreção de colostro para leite em relação ao teor de cloretos e lactose e ao índice cloretos/lactose na secreção láctea ocorreu na primeira semana da lactação, a partir do terceiro dia da lactação para o valor de cloretos e para a relação cloretos/lactose e a partir do quarto dia da lactação para o teor de lactose. Recomenda-se, nas primeiras 24 horas da lactação, a adoção dos seguintes limites de normalidade: cloretos, <173,4mg/dL; lactose >3,94g/dL e índice cloretos/lactose, <6,11%. Entre o segundo e o sétimo dia da lactação (transição de colostro para leite), indicamse os seguintes limites: cloretos <125,9mg/dL; lactose, >4,03g/dL e índice cloretos/lactose <3,54In order to assess the influence of the colostral period on chloride and lactose levels and on the chloride/lactose ratio, 419 milk samples from 127 Jersey cows were analyzed. The samples were collected from healthy udders that did not present any bacterial growth in the microbiological examination. Cows were distributed into eight groups as follows: 0 ?1/2 day; 1/2 ?1 day; 1 ?2 days; 2 ?3 days; 3 ?5 days; 5 ?7 days; 7 ?15 days; 15 ?30 days of lactation. The samples were collected before milking to analyze the levels of chloride by colorimetric titration, lactose by infrared radiation, and to determine the chloride/lactose ratio. In the first 24 hours after partition, there was an abrupt reduction in chloride levels as well in chloride/ lactose ratio, associated with an increase in lactose levels. It was observed that the transition of the secretion from colostrum to milk, regarding chloride and lactose levels and chloride/lactose ratio occurred during the first week of lactation: from the 3rd day of lactation for chloride and chloride/lactose ratio and from 4th for the lactose levels. It is recommended the use the following thresholds as normal ranges for the first 24 hours of lactation: chloride <173.4mg/dL; lactose >3.94g/dL, and chloride/lactose ratio <6.11%; and between 2nd and 7th days of lactation (transition from colostrum to milk), it was suggested the use of the following values: chloride <125.9mg/dL; lactose >4.03g/dL and chloride/lactose ratio <3.5

    The in vitro effects of n-3 fatty acids on immune response regulation of bovine ex vivo endometrial explants

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    Os ácidos graxos são considerados intermediários metabólicos, embora novos fatos indiquem que eles também atuem como moléculas sinalizadoras com diferentes papéis na resposta imune. Dessa forma, este estudo investigou os efeitos antiinflamatórios de ácidos graxos poliinsaturados n-3 (PUFAs) como ácido eicosapentaenóico (EPA), ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido α-linolênico (LNA) em explantes endometriais ex vivo de bovinos. Para tal, o experimento foi divido em dois grupos: (1) Desafiado-LPS e (2) Controle, para que então pudesse avaliar o acúmulo de citocinas pró inflamatórias como interleucina 1β (IL1B) e interleucina 6 (IL6). Foram selecionados tratos reprodutivos de fêmeas bovinas de novilhas Angus não prenhes sem evidência de doenças reprodutivas. Explantes endometriais foram processados e tratados por 24h com EPA, DHA e LNA em cinco concentrações diferentes (0μM, 50μM, 100 μM, 200μM e 400 μM) e, em seguida, desafiados com LPS por mais 24h. Os sobrenadantes foram colhidos para avaliar a concentração de IL1B e IL6 pelo teste de ELISA. Os explantes tratados com EPA dos grupos de controle reduziram as concentrações de ILB (200 µM) e IL6 (400 µM) e no grupo desafiado com LPS houve redução das concentrações de IL6 (50 µM; 100 µM). Nos explantes do grupo desafiado com LPS, o DHA diminuiu o acúmulo de IL1B e IL6 nas concentrações de 200 µM, e no grupo controle reduziu IL6 nas concentrações de 200 µM, enquanto os explantes tratados com LNA reduziram apenas o acúmulo de IL1B a 400 µM (de ambos os grupos). Em conclusão, o ácido EPA provou ser a melhor opção anti inflamatória para diminuir a concentração de ambas as citocinas pró-inflamatórias (IL1B e IL6) de grupos desafiados com LPS e controle em explantes endometriais bovinos; enquanto o LNA evidencia ser a opção menos viável para promover uma resposta anti-inflamatória.Fatty acids are considered metabolic intermediaries, although new facts indicate they also work as signaling molecules with different roles in the immune response. Based on that, in this study, we investigated the anti-inflammatory effects of n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFAs) as eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA), and α-linolenic acid (LNA) in ex vivo bovine endometrial explants. For this, two groups were formed: (1) LPS-challenged and (2) control, both to evaluate the accumulation of proinflammatory cytokines as interleukin 1β (IL1B) and interleukin 6 (IL6). To develop the study, bovine female reproductive tracts from non-pregnant Angus heifers without evidence of reproductive diseases were selected. Endometrial explants were processed and treated for 24 h with EPA, DHA, and LNA in five different concentrations (0μM, 50μM, 100 μM, 200μM and 400 μM) and then, challenged with LPS for 24 h. Supernatants were collected to evaluate the concentration of IL1B and IL6 by ELISA. Explants treated with EPA from control groups reduced the concentrations of ILB (200µM) and IL6 (400 µM), and IL6 (50 µM; 100 µM) from the LPS-challenged group. DHA decreased the accumulation of IL1B and IL6 at 200 µM on explants from the LPS-challenged group, and 200 µM reduced IL6 from the control group. In contrast, explants treated with LNA only reduced the accumulation of IL1B to 400μM (from both groups). In conclusion, the EPA acid is the best anti inflammatory option to decrease the concentration of both pro-inflammatory cytokines (IL1B and IL6) from LPS-challenged and control groups in bovine endometrial explants; while LNA evidence to be the last option to promote an anti-inflammatory response.

    Gene expression of FOXP3, indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), IL10 and CSF1 in the uterus of cows that received an intrauterine infusion of maternal and paternal antigens

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    Sensitization with conceptus antigens has been shown to be useful for improving reproductive performance facilitating maternal acceptance of an allogeneic embryo through the induction of cytokines and immunoregulatory cells in the uterine microenvironment. As FOXP3, IDO, IL10 and CSF1 in the uterus are important on the recognition and development of embryos during early pregnancy, this study aimed to determine whether simultaneous or isolated administration of paternal (semen) and maternal (PBMCs) antigens in the uterus of cow, on the day of estrus, influence the gene expression of these cytokines. Forty crossbred cows were divided into four treatments: T0: Control; T1: Semen; T2: PBMCs (peripheral blood mononuclear cells) from another cow and T3: PBMCs+Semen. Antigens were administered into the uterine body on the estrus day (D0). Uterine biopsies designed for molecular analysis of gene expression were collected in vivo seven (D7) and fourteen (D14) days after immunostimulation. Transcripts from FOXP3, IDO, IL-10 and CSF-1 were detected in all RNA samples extracted from uterine biopsies. The semiquantitative analysis showed that none of the treatments caused significant increase in the expression of these genes. Furthermore, on D14 all treatments led to a decline in the number of CSF-1 transcripts; moreover, treatment with PBMCs+Semen also led to a drop in the abundance of IL-10 transcripts. Such results suggest that isolated or simultaneous administration of both antigens would not increase maternal tolerance to embryo alloantigens, nor would it create favorable conditions to its growth and pre-implantation development, at least regarding the effects mediated by these genes on D7 and D14 of the estrous cycle

    Uso de placa de polimetilmetacrilato (pmma) no tratamento de craniosquise associada à meningocele em uma bezerra girolando: relato de caso

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    A maioria das doenças genéticas acometem animais de raça pura e herdados como genes recessivos. A craniosquise refere-se à disrafia, que acontece na linha média do crânio pelo não fechamento da sínfise craniana, podendo levar a herniação das meninges repletas de líquido cefalorraquidiano (meningocele), onde geralmente existe projeção do tecido meningeal. O diagnóstico é realizado a partir do exame clínico, dados anatomopatológicos característicos e através da realização de exames complementares de imagem. Como solução terapêutica, a abordagem cirúrgica para correção das craniosquises é a única descrita, e é indicada em casos em que o defeito de síntese craniana não permita a protrusão encefálica e exista a ocorrência apenas da meningocele, além da inexistência de sinais graves de alteração neurológica. O artigo relata um caso de uso de placa de polimetilmetacrilato (PMMA) no tratamento de craniosquise associada à meningocele em uma bezerra Girolando. Instituiu-se a abertura cirúrgica da saculação fronto-nasal, permitindo a drenagem de conteúdo líquido total de 488 mL, inspeção e rafia de membrana envoltória. Para recobrimento da abertura óssea fronto-nasal evidenciada, utilizou-se uma placa de polimetilmetacrilato (PMMA), moldada à superfície óssea e ancorada em tecido mole adjacente. Concluiu-se que, apesar do prognóstico desfavorável da enfermidade, a cirurgia de cranioplastia para tratamento de craniosquise associada à meningocele, com a utilização de placa de PMMA, neste caso, obteve resultados satisfatórios em relação a qualidade e manutenção da vida deste animal, avaliando-se em 19 meses pós-operatório. Palavras-chave: cimento ósseo; defeito congênito; malformação; ruminantes

    ENDOMETRITE SUBCLÍNICA APÓS O TRATAMENTO DE VACAS COM ENDOMETRITE CLÍNICA

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    A endometrite subclínica tem efeito negativo no desempenho reprodutivo pois reduz a taxa de prenhez e aumenta o intervalo parto-concepção. Diante disto, objetivou-se avaliar a ocorrência de endometrite subclínica (ES) aos 42 dias pós-parto (dpp) em vacas que foram diagnosticadas com endometrite clínica entre 21 e 28 dpp e tratadas com infusão uterina de oxitetraciclina. Foram utilizadas 54 vacas mestiças leiteiras, divididas em dois grupos: o controle - GC (n=34), composto por vacas com parto e puerpério fisiológico de acordo com o exame clínico proposto e sem nenhum tratamento; e o grupo tratado - GT (n=20), vacas com endometrite clínica tratadas entre 21 e 28 dpp, com infusão uterina (4 g de oxitetraciclina) entre 21 e 28 dpp. Acompanhou-se no dia do parto, 7, 14, 21, 28 e 42 dpp. Realizou-se avaliação dos parâmetros vitais, escore de condição corporal, exame ginecológico e citologia endometrial através da técnica de cytobrush. Aos 42 dpp não houve diferença na porcentagem de muco vaginal limpo (P=0,69) e os dois grupos apresentaram a mesma evolução clínica. Aos 42 dpp houve diferença entre a ocorrência de ES (P<0.001) entre GC (14,8%) e o GT (80,0%), além de apresentar diferença na proporção de neutrófilos (3,3 ± 6,6; 54,6 ± 39,9 – p<0,001), células endometriais (95,9 ± 8,0; 39,6 ± 40 - p<0,001), macrófagos (0,1 ± 0,3; 1,1 ± 1,0 – p=0,016), linfócitos (0,6 ± 1,9; 3,9 ± 4,2 – p<0,001) e eosinófilos (0,1 ± 0,2; 0,8 ± 2,0 – p=0,113), respectivamente. Concluiu-se que, apesar das vacas com endometrite clínica apresentarem resposta ao tratamento com funções vitais, involução uterina e secreção vaginal semelhante às vacas com puerpério fisiológico, ainda persistem com uma alta incidência de endometrite subclínica (80%) que representa um efeito negativo no desempenho reprodutivo

    Erratum: The in vitro effects of n-3 fatty acids on immune response regulation of bovine ex vivo endometrial explants

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    Os ácidos graxos são considerados intermediários metabólicos, embora novos fatos indiquem que eles também atuem como moléculas sinalizadoras com diferentes papéis na resposta imune. Dessa forma, este estudo investigou os efeitos anti-inflamatórios de ácidos graxos poliinsaturados n-3 (PUFAs) como ácido eicosapentaenóico (EPA), ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido α-linolênico (LNA) em explantes endometriais ex vivo de bovinos. Para tal, o experimento foi divido em dois grupos: (1) Desafiado-LPS e (2) Controle, para que então pudesse avaliar o acúmulo de citocinas pró-inflamatórias como interleucina 1β (IL1B) e interleucina 6 (IL6). Foram selecionados tratos reprodutivos de fêmeas bovinas de novilhas Angus não prenhes sem evidência de doenças reprodutivas. Explantes endometriais foram processados e tratados por 24h com EPA, DHA e LNA em cinco concentrações diferentes (0μM, 50μM, 100 μM, 200μM e 400 μM) e, em seguida, desafiados com LPS por mais 24h. Os sobrenadantes foram colhidos para avaliar a concentração de IL1B e IL6 pelo teste de ELISA. Os explantes tratados com EPA dos grupos de controle reduziram as concentrações de ILB (200 μM) e IL6 (400 μM) e no grupo desafiado com LPS houve redução das concentrações de IL6 (50 μM; 100 μM). Nos explantes do grupo desafiado com LPS, o DHA diminuiu o acúmulo de IL1B e IL6 nas concentrações de 200 μM, e no grupo controle reduziu IL6 nas concentrações de 200 μM, enquanto os explantes tratados com LNA reduziram apenas o acúmulo de IL1B a 400 μM (de ambos os grupos). Em conclusão, o ácido EPA provou ser a melhor opção anti-inflamatória para diminuir a concentração de ambas as citocinas pró-inflamatórias (IL1B e IL6) de grupos desafiados com LPS e controle em explantes endometriais bovinos; enquanto o LNA evidencia ser a opção menos viável para promover uma resposta anti-inflamatória.Fatty acids are considered metabolic intermediaries, although new facts indicate they also work as signaling molecules with different roles in the immune response. Based on that, in this study, we investigated the anti-inflammatory effects of n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFAs) as eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA), and α-linolenic acid (LNA) in ex vivo bovine endometrial explants. For this, two groups were formed: (1) LPS-challenged and (2) control, both to evaluate the accumulation of proinflammatory cytokines as interleukin 1β (IL1B) and interleukin 6 (IL6). To develop the study, bovine female reproductive tracts from non-pregnant Angus heifers without evidence of reproductive diseases were selected. Endometrial explants were processed and treated for 24 h with EPA, DHA, and LNA in five different concentrations (0μM, 50μM, 100 μM, 200μM and 400 μM) and then, challenged with LPS for 24 h. Supernatants were collected to evaluate the concentration of IL1B and IL6 by ELISA. Explants treated with EPA from control groups reduced the concentrations of ILB (200μM) and IL6 (400 μM), and IL6 (50 μM; 100 μM) from the LPS-challenged group. DHA decreased the accumulation of IL1B and IL6 at 200 μM on explants from the LPS-challenged group, and 200 μM reduced IL6 from the control group. In contrast, explants treated with LNA only reduced the accumulation of IL1B to 400μM (from both groups). In conclusion, the EPA acid is the best anti-inflammatory option to decrease the concentration of both pro-inflammatory cytokines (IL1B and IL6) from LPS-challenged and control groups in bovine endometrial explants; while LNA evidence to be the last option to promote an anti-inflammatory response

    Metabolites able to predict uterine diseases in crossbred dairy cows during the transition period

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    This study aimed to identify possible metabolites able to predict puerperal uterine diseases in crossbred dairy cows (Holstein x Gir) in the transition period. We hypothesized that, as what has been observed for Holstein cows, a negative energy balance (NEB) may increase the incidence of uterine diseases. Thirty-four lactating crossbred cows (½HG, ¼HG, ¾HG, and 5/8HG) were evaluated during prepartum (-60d and -30d), calving, and postpartum (+14d, +21d, and +35d) periods, being divided into two groups (with and without uterine diseases). NEB evaluations were based on the concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA) and beta-hydroxybutyrate (BHBA) at calving and 14 days postpartum. Nearly 1/3 of the crossbred cows presented an NEB, characterized by a significant increase in NEFA with no BHBA increase; however, it was less intense than that observed in Holstein cows during the transition period. There was a significant difference between cows with and without uterine diseases in NEFA and calcium concentrations at partum, as well as body condition score (BCS) during prepartum. In conclusion, the occurrence of uterine diseases during the transitional period is related to the BCS in the prepartum period, besides serum NEFA and calcium concentrations at partum
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