49 research outputs found

    Feminismo e contexto: lições do caso brasileiro

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    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    A construção de figuras da violência: a vítima, a testemunha

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    The aim of the present text is to reflect about suffering when associated to violence, through the analysis of the social construction of significant figures that inhabit the discourse on violence, in particular the victim and the witness, around whom the social recognition of suffering and the legitimacy of forms of reparation of the violence suffered are searched. In order to think about these figures, the references are the experiences of torture, death and disappearance during the civil-military Brazilian dictatorship (1964-1985), considering the forms in which Brazilian society deals with the memory of this historical experience through the testimony of its protagonists (written texts, hearings, interviews), a memory always mediated by the ways in which the social world is inhabited in the present time.O objetivo do presente texto é refletir sobre o sofrimento associado à violência, por meio da análise da construção de figuras significativas que habitam o discurso sobre a violência, em particular a vítima e a testemunha, em torno das quais se busca o reconhecimento social do sofrimento e a legitimidade de formas de reparação da violência sofrida. Para pensar essas figuras, a referência são as experiências de tortura, morte e desaparecimento durante a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), a partir das formas como protagonistas da luta contra a ditadura lidam com a memória dessa experiência histórica através de seu testemunho (textos literários, depoimentos, entrevistas), memória sempre mediada pela maneira como o mundo está sendo habitado no presente.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    A continuidade entre casa e rua no mundo da criança pobre

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    A proposta deste texto é discutir a continuidade entre a “situação de rua” das criança brasileiras e as características de seu universo familiar, apontando a necessidade desta discussão diante d abismo de linguagem existente entre as crianças pobres e os que buscam atendê-las através de programa sociais. Freqüentemente bem intencionados, estes programas tornam-se ineficazes devido, em grand parte, a equívocos e preconceitos resultantes do desconhecimento do contexto sócio-cultural do qual s originam estas crianças. Com base em pesquisa feita em um bairro na periferia de São Paulo, o artigo trat deste contexto.This text intends to discuss the continuity between what is called the “street situation” c Brazilian children and the features of their family environment. This discussion is necessary as there is gap between poor children and those who assist them through social programe. Often well-intentione~ these programs come to be inefficient due to the misinterpretation of the social and cultural context fro^T which poor children come. This article deals with this context, based on field research in a neighborhoo in the periphery of São Paulo

    Profesionales de salud y violencia intrafamiliar contra el niño y el adolescente

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    OBJECTIVES: To understand how heath care professionals approach family violence against children and teenagers. METHODS: This was a qualitative case study with 30 health care professionals. RESULTS: Health care professionals were concerned with the lack of successful family problems resolution. Measures used by health care professionals emphasized punitive actions instead of caring behaviors. The characteristics of the job did not allow of the health care professionals to express their feelings and reactions and to know how to successfully address family violence. Health care professionals' approaches to address violence with families who already experienced violence may also become violent acts against those families. CONCLUSION: Approaches used to address family violence against children and teenagers reflect a lack of integration among the several categories of health care professionals and health care services.OBJETIVO: Comprender el modo cómo los profesionales de salud abordan las situaciones relacionadas a la violencia intrafamiliar contra el niño y el adolescente. MÉTODOS: Se trata de una investigación de naturaleza cualitativa, de tipo estudio de caso, realizado con 30 profesionales de salud. RESULTADOS: Los profesionales se mostraron preocupados con la falta de resolución de los problemas. Revelaron que las medidas emprendidas priorizan la punición en lugar de la atención y que la estructura de trabajo no les permitía exponer sus sentimientos y reacciones y lidiar con ellos. El modo de abordar a las familias que ya vivenciaron violencia puede configurar un acto violento para con éstas. CONCLUSIÓN: La manera cómo se realiza la mayoría de las abordajes en casos de violencia contra el niño y el adolescente refleja la falta de integración entre los profesionales y los diversos sectores.OBJETIVO: Compreender o modo como os profissionais de saúde abordam as situações envolvidas na violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. MÉTODOS: Pesquisa de natureza qualitativo, na modalidade de estudo de caso, realizado com 30 profissionais de saúde. RESULTADOS: Os profissionais mostraram-se preocupados com a falta de resolução dos problemas. Revelaram que as medidas empreendidas priorizam a punição em lugar do atendimento e que a estrutura de trabalho não lhes permitia expor seus sentimentos e reações e com eles lidar. O modo de abordar as famílias que já vivenciaram violência pode configurar um ato violento para com estas. CONCLUSÃO: A maneira como é realizada a maioria das abordagens em casos de violência contra a criança e o adolescente reflete a falta de integração entre os profissionais e os diversos setores.Universidade Federal de Mato Grosso do SulUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    Conceptions held by health professionals on violence against children and adolescents within the family

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    Este estudo buscou compreender as concepções que os profissionais de saúde têm sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Foram utilizadas metodologia qualitativa na modalidade estudo de caso e técnicas de observação participante, entrevista e consulta em documentos. Os participantes eram membros de uma Unidade de Saúde da Família. Evidenciou-se que os profissionais de saúde associam a violência à conjuntura econômica, social e política e a aspectos culturais; para alguns, os atos violentos fazem parte do ciclo intergeracional e da dinâmica familiar. A punição física, considerada violência por uns, é defendida como medida educativa por outros. Definem violência com base em construção prévia dos sujeitos como vítimas ou agressores, perdendo-se, com isso, a dimensão relacional do fenômeno. Constata-se que os profissionais de saúde têm dificuldade para compreender a violência no contexto em que tem significado e para reconhecê-la como conseqüência de dinâmica relacional complexa.Este estudio buscó comprender las concepciones que los profesionales de la salud manifiestan sobre la violencia intrafamiliar contra niños y adolescentes. Fue utilizada la metodología cualitativa a través del estudio de caso y técnicas de observación participante, entrevista y consulta a documentos. Los participantes trabajaban en una Unidad de Salud de la Familia en Brasil. Se observó que estos profesionales asocian la violencia a la coyuntura económica, social, política y a aspectos culturales; para algunos de ellos, los actos violentos son parte del ciclo intergeneracional y de la dinámica familiar. La punición física, considerada violencia por algunos, es defendida por otros como una medida educativa. Definen violencia basándose en una construcción previa que tienen los sujetos como víctimas o agresores, perdiendo así la dimensión relacional del fenómeno. Se observa que los profesionales de la salud tienen dificultad para comprender la violencia dentro del contexto en que tiene significado, así como para reconocerla como una consecuencia de dinámica relacional compleja.The present study sought to understand the conceptions held by health professionals with regards to violence within the family against children and adolescents. Qualitative case-study methodology and techniques of participant observation, interviewing, and search in documents were used. Participants were staffed in a government-run Family Health Basic Unit in Brazil. Health professionals were found to associate violence with the economic, social, and political juncture and with cultural aspects; for some, violent acts are part of the intergenerational cycle and family dynamics. Physical punishment, considered as violence by some, is advocated as an educational measure by others. Participants also base their definition of violence on an a priori construction of subjects as either victims or aggressors, thus missing the relational dimension of the phenomenon. Health professionals were found to have difficulty in understanding violence in the context that gives it a meaning and to recognize it as consequence of a complex relational dynamics

    Shared care: negotiations between families and professionals in a child day care center * * * *

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    ABSTRACT Based on a case study of a qualitative nature, this text analyzes the relationship between families and professionals in a child day care center in the process of sharing care during early childhood, using the techniques of observation, interviews and document analysis. The research studied the families and the professionals of a government-run day care center in the city of São Paulo. The conflicts between these social actors became evident, mainly, with regard to care related to feeding and hygiene. The task of sharing care demands from these professionals not only technical preparation, but training in listening to children and their families while taking their uniqueness into account, a requirement that can lead to reflections on the type of care that is most appropriate for the specificity of the group in question, considering the characteristics of locality in its historical and social context

    The communication between pediatrics professionals and the hospitalized child

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    O estudo trata das dificuldades de comunicação entre profissionais de saúde e pacientes pediátricos em situação de hospitalização. Considerando que uma comunicação efetiva implica o reconhecimento mútuo, buscamos o ponto de vista tanto dos pacientes e seus familiares quanto dos profissionais, para entender como se dá a comunicação entre um e outro e como se estabelecem as relações entre ambos. Dado o problema da pesquisa, a metodologia é qualitativa e o método, o estudo de caso. O trabalho de campo foi desenvolvido em um hospital público universitário na cidade de São Paulo. Foram selecionadas para estudo duas crianças em idade escolar e que permanecessem internadas por um período maior do que uma semana. Foi feito um acompanhamento sistemático de cada uma das crianças, por meio da técnica de observação, e foram entrevistados seus acompanhantes e os profissionais envolvidos em seu cuidado e tratamento, englobando parte significativa do universo de comunicação interpessoal da criança hospitalizada. Verificamos que a comunicação se estabelece preferencialmente entre o profissional e o acompanhante, em função da criança, mas nem sempre com a participação desta, deixando a criança em um plano secundário no campo das relações.The research deals with difficulties in the communication between health professionals and pediatrics patients, under hospitalization conditions. Considering that an effective communication involves mutual recognition, the research focused both patients and professionals, in order to understand the communication between each other and the ways they interact. Given the problem stated, the methodology is qualitative and the method, the case study. The field research was developed in a public university hospital in the city of São Paulo. A comunicação entre os profissionais de pediatria e a criança hospitalizadaTwo children were chosen for study according to the following criteria: in school age and staying in the hospital over one week. A systematic tracking of these two children was made, through observation and the family members and professionals involved in the children's care and treatment were interviewed, covering most of the children interpersonal relations in the hospital. We observed that the communication was established preferably between professionals and the children's family members, but not necessarily with the children's participation, living then on a secondary level in the relationship
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