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    Segurança alimentar e nutricional na região centro-oeste: particularidades e contrastes

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    Trata-se de um estudo descritivo baseado em dados secundários que analisou a situação de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Centro-Oeste (CO), a partir de indicadores da Matriz de monitoramento proposta pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Verificou-se que a região apresenta a maior produção de soja e carne bovina do país e a maior porcentagem de gastos com alimentação total. Em contraste, possui a maior concentração de renda, a menor disponibilidade de calorias do país e baixa aquisição de frutas e hortaliças. Para algumas culturas de frutas e vegetais registrou-se maior percentual de amostras contaminadas por agrotóxicos na Região CO, comparado à situação nacional. Para ambos os sexos a prevalência de déficit de peso em adultos foi maior se comparada à média do país; para o sexo masculino constatou-se maior prevalência de excesso de peso e obesidade e para as mulheres, uma menor prevalência, em comparação aos dados nacionais. Indicadores de baixo peso ao nascer, mortalidade infantil, aleitamento materno e acesso ao pré-natal foram melhores do que os do Brasil. Apesar do CO ocupar posição de liderança na produção agropecuária, é uma região de contrastes marcantes e muitos indicadores apontaram para situações que podem acarretar insegurança alimentar e nutricional

    Segurança alimentar e nutricional na região centro-oeste: particularidades e contrastes

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    Trata-se de um estudo descritivo baseado em dados secundários que analisou a situação de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Centro-Oeste (CO), a partir de indicadores da Matriz de monitoramento proposta pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Verificou-se que a região apresenta a maior produção de soja e carne bovina do país e a maior porcentagem de gastos com alimentação total. Em contraste, possui a maior concentração de renda, a menor disponibilidade de calorias do país e baixa aquisição de frutas e hortaliças. Para algumas culturas de frutas e vegetais registrou-se maior percentual de amostras contaminadas por agrotóxicos na Região CO, comparado à situação nacional. Para ambos os sexos a prevalência de déficit de peso em adultos foi maior se comparada à média do país; para o sexo masculino constatou-se maior prevalência de excesso de peso e obesidade e para as mulheres, uma menor prevalência, em comparação aos dados nacionais. Indicadores de baixo peso ao nascer, mortalidade infantil, aleitamento materno e acesso ao pré-natal foram melhores do que os do Brasil. Apesar do CO ocupar posição de liderança na produção agropecuária, é uma região de contrastes marcantes e muitos indicadores apontaram para situações que podem acarretar insegurança alimentar e nutricional

    Fatores associados ao consumo adequado de frutas, legumes e verduras na população adulta do Distrito Federal

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010.OBJETIVO: Descrever a frequência do consumo adequado de FLV por adultos residentes no Distrito Federal e analisar os fatores associados a essa prática. MÉTODOS: Estudo observacional analítico do tipo transversal, de base populacional, realizado com adultos (? 18 anos), em amostra probabilística do Distrito Federal, no ano de 2007 (n=2.144). Foram coletadas informações sociodemográficas, de estado de saúde e de comportamento. Estimou-se a frequência do consumo adequado (? 5 vezes/dia) de FLV e verificou-se a associação entre esse consumo e as demais variáveis por regressão de Poisson bivariada, com variância robusta. Em seguida, determinaram-se razões de prevalência ajustadas (RP), segundo sexo, controladas pela idade, considerando p ? 0,05 e IC de 95%. RESULTADOS: A frequência de consumo adequado de FLV foi baixa na população estudada (20,4%), sem diferença significativa entre os sexos. Na análise bivariada, as variáveis que se associaram positivamente ao consumo adequado no sexo masculino foram escolaridade (p=0,05), prática de atividade física (p=0,01) e ingestão de peixe (p=0,01). Para as mulheres associaram-se ao consumo idade (p=0,01), escolaridade (p=0,01), renda (p<0,001), estado nutricional (p<0,001), saúde auto-referida (p=0,01), prática de atividade física (p=0,015), hábito de não fumar (p<0,001) e ingestão de peixe (p<0,001). No modelo final, construído por regressão multivariada, controlado pela idade, prática de atividade física e a ingestão de peixe mantiveram-se positivamente associadas ao consumo adequado de FLV tanto em mulheres quanto em homens. A prevalência de consumo foi maior entre aqueles com prática suficiente de atividade física e consumo usual de peixe. No sexo masculino, a escolaridade permaneceu associada ao consumo de FLV, sendo maior entre homens com doze ou mais anos de estudo (RP: 1,73; IC95%: 1,01-2,97). No sexo feminino, a renda manteve associação direta com o consumo adequado, sendo maior entre aquelas de maior renda (RP: 2,51; IC95%: 1,68-3,75) Mulheres com excesso de peso e estado de saúde bom ou muito bom tiveram prevalências de consumo adequado maiores do que as demais. A frequência de mulheres com consumo adequado também foi significativamente maior entre as ex-fumantes e não fumantes. CONCLUSÃO: O consumo adequado de FLV tanto em homens quanto em mulheres é influenciado por determinantes sócio-econômicos. A prevalência de consumo adequado de FLV no Distrito Federal é baixa, principalmente entre homens de menos escolaridade e mulheres com menor renda. Verificou-se, ainda, que alguns fatores comportamentais também associados a esse consumo são diferentes para homens e mulheres. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTOBJECTIVE: Describe the fruit and vegetable adequate intake frequency and analyze its associated factors among adults living in the Brazilian Federal District METHODS: Analytical and cross-sectional study, population based, among adults (≥ 18 years), in a probabilistic sample of Federal District, in 2007 (n=2.144). Sociodemographic, health status and behavior information were collected. The adequate fruits and vegetables intake (≥ 5 times/day) frequency was estimated and the association between this intake and the others variables was tested by bivariate Poisson regression, with robust variance. Prevalence ratio (PR) were determined, controlling results by age, adjusting by others variables, by sex, considering ˂0.05 and CI: 95%. RESULTS: adequate fruits and vegetables intake frequency was low among the studied population (20.4%), without significant differences between the sexes. According to bivariate regression, the variables that show association to the adequate intake among men was schooling, physical activity practice and fish consumption. Among women, age, education, income, nutritional status, referred health status, physical activity practice, non-smoking habits and fish consumption. In the final model, using multivariate Poisson regression analyses, controlled by age, the behavior factors physical activity practice and fish consumption continue positively associated to the adequate fruits and vegetables intake within both sexes. Among men, study years continued to be associated to the adequate intake. The consumption frequency was higher among men with twelve or more study years (PR: 1.73; CI95%: 1.01-2.97). Between women, income continued directly associated to adequate intake. (PR: 2.51; CI95%: 1.68-3.75). Ex-smokers and non-smokers, overweighted and good health status women also had higher adequate fruits and vegetables intake frequencies. CONCLUSION: adequate fruit and vegetable intake is determinate by socio-economic factors among men and women. Prevalence of adequate fruits and vegetables intake among the adult population of Brazilian Federal District is low, especially between less educated men and low-income women. A number of the behavior factors also associated to the adequate fruits and vegetables intake are different between men and women

    Reflections on health promotion in the Federal District ans its integration with the family health strategy

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    A Promoção à Saúde constitui hoje o eixo principal do projeto da Nova Saúde Pública. A Política Nacional de Promoção da Saúde foi criada com o objetivo geral de promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados a seus determinantes e condicionantes. A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal lançou em 2007 o Plano Distrital de Promoção da Saúde, tendo como meta geral a promoção da qualidade de vida da comunidade. Considerando a confluência de fatores conjunturais favoráveis, observa-se o potencial e ampliação da Estratégia Saúde da Família na implementação do Plano Distrital de Promoção da Saúde. Ressalta-se que para a efetiva concretização das diretrizes propostas tanto na política Nacional de Promoção da Saúde, na Política Nacional de Atenção Básica e no Plano Distrital de Promoção da Saúde, a Estratégia Saúde da Família caracteriza-se como pilar fundamental, não podendo estar dissociada de nenhum plano de ação. Nesse sentido, avaliasse que todas as ações específicas priorizadas no biênio 2006-2007, previstas para todos os entes federado, inclusive o Distrito Federal, podem ser melhor aplicadas, se o processo de educação e comunicação em saúde estiverem integrados, e com maior destaque, dentro das Equipes de Saúde da Família
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