23 research outputs found

    O diálogo entre saberes docentes e a cultura escrita como fator importante para a apropriação da cultura local

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    Este artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado desenvolvida no ano de 2008, em duas escolas públicas, localizadas no perímetro urbano no município de Rolim de Moura – RO, com crianças e professoras atuantes no 5º ano do Ensino Fundamental de nove anos. Esta investigação envolveu a obtenção de dados descritivos, a análise dos elementos levantados de forma indutiva, dando importância essencial ao significado e à retratação à perspectiva das participantes sobre a temática abordada. Assim, este trabalho dedicou-se a investigar quais práticas culturais de escrita, promovidas pela escola, possibilitam a discussão e a apropriação, pelas crianças, dos saberes culturais produzidos na Amazônia Rondoniense. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas coletivas com as docentes e os alunos, escrita de carta e análise de materiais (livros, revistas, DVDs etc.) presentes no espaço escolar. A análise considera que a apropriação da cultura regional também é possibilitada e intermediada pelos eventos e práticas letradas e que a identidade assumida pelas professoras reflete na maneira de compreender a cultura local, bem como nas propostas de leitura e escrita desenvolvidas no contexto escolar. Algumas interlocuções provenientes de uma parcela dos resultados são relatadas neste artigo e nos permitem uma visão de como a cultura amazônica rondoniense tem sido abordada por meio das práticas letradas e evidenciam ainda a importância da articulação entre os saberes docentes e a cultura escrita para a apropriação da cultura amazônica. Palavras-chave: Cultura escrita. Cultura amazônica. Saberes docentes

    E quando as crianças com cinco anos chegam a escola?

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    Este estudo tem como intenção apresentar o resultado de uma pesquisa desenvolvida de 2015 a 2016, na qual se investigou como acontece a inserção das crianças com 05 anos de idade no ensino fundamental. A investigação realizada em uma escola pública do município de Rolim de Moura caracterizou-se como um estudo de caso e teve como instrumentos de produção de dados a análise documental, a observação em sala de aula, e as entrevistas realizadas com duas professoras do Ciclo Básico de Alfabetização. Fundamentadas em Leite (2011), Kohan (2007), Kramer (2006), Barbosa (2006) entre outros, procuramos discutir neste artigo, sobre a infância e suas singularidades, a partir das implicações da inserção das crianças pequenas no ensino fundamental. As discussões indicam a necessidade de pensarmos a educação da criança, a partir do lugar da infância e da própria criança. Palavras-chave: Legislação. Infância. Criança. Escola

    RASTROS DA INFÂNCIA: MOVIMENTO INFINITO DE COMPOSIÇÃO

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    Este artigo apresenta como possibilidade de pensar a criança, a infância, a educação e a pesquisa, com imagens produzidas por crianças de instituições de educação infantil. Apresenta e discute resultados de pesquisas vinculadas ao Grupo de Estudos Pedagógicos, da Universidade Federal de Rondônia, inseridas na linha de pesquisa sobre Infâncias e Culturas Infantis. As produções imagéticas infantis fazem-nos refletir sobre o próprio ato de pesquisar. Dessa maneira, referenciadas em Deleuze e Guattari (1995, 1996), Kohan (2005, 2007), Agamben (2005), Masschelein (2008), Schérer (2009), Leite (2011) e outros, a pesquisa com crianças e imagens tem se apresentado como um convite a refletir sobre a pesquisa como experiencia, e não como experimento, levando-nos a focar no que surge, aparece, emerge das experiências vividas e dos modos de afecções destas experiências no espaço da educação infantil, dos caminhos percorridos

    FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS) PARA A INFÂNCIA NA AMAZÔNIA: AS EXPERIÊNCIAS DO SEMINÁRIO SOBRE A INFÂNCIA – SEMIN

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    As políticas públicas de formação de professoras (es) para a Educação Básica e em especial a Educação Infantil, coerente com os princípios educacionais de qualidade estabelecidos pelos documentos oficiais do governo federal para atendimento à infância, têm se constituído um desafio em termos estruturais, físicos e em especial da própria formação docente inicial e continuada. Nesse sentido, o artigo apresenta a experiência em formação de professoras (es) para a infância a partir do Seminário sobre a Infância (SEMIN), constituído como espaço de debates, questionamentos e  reflexões sobre o processo constitutivos da formação de professores no contexto Amazônico

    Educação Infantil e a Tendência em Educação Matemática Jogos e materiais manipulativos/concretos: algumas interrogações

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    O presente texto apresenta um relato de experiência de uma professora formadora em relação às suas observações de vivências das crianças em uma instituição de Educação Infantil no município de Ji-Paraná/RO. As observações foram registradas por meio de fotos e anotações, que aqui se constituem como imagens-perguntas.  O objetivo não é apontar caminhos ou tecer conclusões, mas, sobretudo colocar o pensamento em movimentos com a Educação Matemática, a Tendência jogos e materiais manipulativos/concretos e a Educação Infantil, movimentos de desterritorialização. Para tanto, nos apoiamos nas ideias de Chisté (2015); Kohan (2007); Larrosa (2020); Tebet (2019), entre outros. O movimento com a observação e a escrita deste relato provoca, mobiliza, olhares outros para como as crianças operam no mundo e com a educação matemática ou educações matemáticas.The present text presents an experience report of a teacher trainer in relation to her observations of children's experiences in an institution of Early Childhood Education in the city of Ji-Paraná/RO. The observations were registered by means of photos and notes, which are here constituted as question-images.  The goal is not to point out paths or draw conclusions, but, above all, to put the thought in movements with Mathematics Education, the games and manipulative/concrete materials trend and Early Childhood Education, movements of deterritorialization. To this end, we draw on the ideas of Chisté (2015); Kohan (2007); Larrosa (2020); Tebet (2019), among others. The movement with the observation and writing of this report provokes, mobilizes, other looks to how children operate in the world and with mathematics education or mathematics educations
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