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Vivência educativa de acadêmicos de medicina no minicurso “a abordagem eco-bio-social e a vigilância ativa na prevenção e controle do aedes aegypti” : um relato de experiência
Educational experience of medicine scholars in the “eco-bio-social approach and active surveillance in aedes aegypti prevention and control” short-course : an experience repor
Vivência educativa de acadêmicos de medicina no minicurso “a abordagem eco-bio-social e a vigilância ativa na prevenção e controle do aedes aegypti”: um relato de experiência / Educational experience of medicine scholars in the “eco-bio-social approach and active surveillance in aedes aegypti prevention and control” short-course: an experience report
Crianças e adolescentes apresentam crescentemente coparticipação em ações no combate às arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. As intervenções educativas com escolares praticadas em estados brasileiros e em grandes países, apresentam resultados positivos no conhecimento sobre o assunto e na mudança comportamental da comunidade. Estudos como a abordagem eco-bio-social evidenciam que o conhecimento ecológico, biológico e social dos determinantes de transmissão vetorial das arboviroses propõem uma ressignificação do processo saúde-doença e sugerem uma real mudança de hábitos individuais e coletivos. Este artigo visa relatar a vivência educativa de três acadêmicos de medicina da Universidade Estadual do Ceará no minicurso intitulado “A abordagem eco-bio-social e a vigilância ativa na prevenção e controle do Aedes aegypti” em uma escola municipal de Fortaleza. O minicurso foi ministrado por dois pesquisadores com auxílio dos três acadêmicos em atividades de exposição dialogada, estudo de caso, círculo de cultura e avaliação do encontro. Contou também com atividades interativas da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) na apresentação de maquetes e distribuição de materiais informativos. Despertou-se a curiosidade, a atenção de seu público-alvo e da equipe condutora; permitiu-se a discussão sobre a ressignificação de conceitos relacionados ao processo saúde-doença, agindo como uma via de acesso à toda a comunidade, uma vez que os alunos foram instruídos a orientar ações de combate ao vetor no seu domicílio. O ambiente interativo, igualitário e lúdico estimulou o diálogo. Os escolares expuseram vivências individuais e questionamentos. A transdiciplinaridade e a integração entre o conhecimento individual e coletivo, que foram colocadas em discussão, mostraram uma relação construtiva e positiva para a formação dos escolares, como também para a equipe condutora do minicurso. Construiu-se coletivamente um aprendizado crítico, sendo uma experiência enriquecedora com dialogicidade entre todos os envolvidos.