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    A prática pedagógica no trato das sexualidades na educação de jovens e adultos : PROEJA, Criciúma

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.Esta pesquisa teve como foco o Programa de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) do Município de Criciúma, SC – Brasil, com o problema de pesquisa: Como está sendo realizado o ensino das questões que envolvem as sexualidades por professores de Ciências na Educação de Jovens e Adultos do Município de Criciúma? O objetivo geral foi o de compreender como estão sendo tratadas as questões de sexualidade por professores de Ciências na Educação de Jovens e Adultos do município de Criciúma. Os objetivos específicos foram: observar como os docentes estão lidando com a diversidade sexual em sala de aula; identificar o uso de vocabulário adequado ao tema da sexualidade por parte dos professores; identificar a faixa etária dos discentes e se ela é compatível com o tema tratado pelos docentes; perceber se há resistência dos professores ao tratar do tema da sexualidade com os alunos; identificar como se comportam os professores diante de questionamentos específicos dos alunos sobre a sexualidade; observar o uso/ou não de material didático específico que auxilie em suas aulas. Os sujeitos da pesquisa foram três professoras da disciplina de Ciências Naturais. Os instrumentos de coleta de dados foram a observação livre das aulas das professoras, a entrevista semi-estruturada e um diário de campo. O estudo foi exploratório, empírico, documental e de abordagem qualitativa. A análise dos dados se deu por categorias, que foram: forma como as professoras lidam com a diversidade sexual; vocabulário utilizado; concepção de sexualidade das professoras; resistência das professoras aos temas da sexualidade; comportamento das professoras diante de questionamentos pertinentes à sexualidade e material didático utilizado. O referencial teórico da área da educação se baseou na pedagogia freireana. Quanto ao entendimento das sexualidades, o referencial foi de Louro, Ferreira e Luz e Britzman. Foi constatado que a forma como as professoras lidam com a diversidade sexual apresenta carência de informações e apropriação de conceitos relacionados às sexualidades. Apesar de haver abertura para questionamentos em sala de aula, há dificuldade em se problematizar as questões referentes às 10 11 sexualidades. A abordagem dos temas é focada no desenvolvimento biológico do corpo. Suas aulas são preparadas de acordo com o seu planejamento semestral, e não de acordo com as demandas dos alunos, e nem de um planejamento comum de todos os professores. Os dados demonstram um distanciamento das aulas do pensamento freireano para a educação, da problematização sobre as sexualidades e também dos documentos oficiais sobre ensino de ciências e sobre EJA. Levanta-se a necessidade de rever a formação inicial e continuada dos professores das licenciaturas, como também dos professores que atuam na EJA. Para tanto, há a necessidade desse olhar por parte da gestão pública de educação, para proporcionar condições objetivas para a mudança das práticas pedagógicas sobre sexualidades na EJA

    Efeito da administração da vitamina D3 (1α-25 dihidroxivitamina D3) sobre parâmetros neuroquímico e comportamental em ratos wistar em processo de envelhecimento

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    Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.No envelhecimento ocorrem alterações no fluxo sanguíneo cerebral, onde o número de células nervosas é notavelmente reduzido. Neste processo ocorre remodelação contínua e um baixo grau de inflamação crônica, conhecido como inflammaging. A vitamina D3 é um hormônio esteróide que tem papéis importantes no sistema nervoso central e está envolvida na regulação da excitotoxicidade neuronal. Há estudos indicando que os baixos níveis de vitamina D3 durante a vida adulta, podem estar ligados ao dano cognitivo e às doenças neurodegenerativas. Assim, este estudo teve como objetivo, avaliar o efeito neuroquímico e comportamental da vitamina D (1, 25 (OH) 2 D3) em ratos Wistar machos com 2, 6, 13, 22 e 31 meses de idade. Os animais foram suplementados com vitamina D3, nas doses de 42 e 420 UI/kg ou água via oral por gavagem, por 21 dias. Ao final do tratamento foram avaliadas a memória de habituação ao campo aberto e a memória espacial analisada pelo labirinto em Y e labirinto octogonal. Logo após os testes comportamentais, 22º dia, os animais foram submetidos à eutanásia para coleta do sangue e estruturas cerebrais. No sangue, foram avaliados os níveis de 25(OH) D3 por HPLC. As estruturas do córtex frontal e hipocampo foram utilizadas para as análises dos níveis do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina 1 beta (IL-1Betha), IL-6 e IL-10, fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e fator de crescimento do nervo (NGF). Os resultados do presente estudo mostram que a vitamina D no soro apresentou-se aumentada nos animais suplementados principalmente com a dose de 420 UI/kg, em 2, 6, 13 e 22 meses, mas não em 31 meses. De forma geral, as idades de 13 e 22 meses apresentaram dano nas memórias espacial e de habituação, e a vitamina D3 foi capaz de reverter este efeito, por modulação, em animais com 13 meses, dos níveis de TNF-α, IL-1Betha e IL-10, e em animas com 22 meses, pela modulação das citocinas IL-6, IL-10 e de NGF. Em animais com 31 meses, o dano do envelhecimento foi revertido somente na dose de 420 UI/kg na memória espacial e, este efeito, pode ter ocorrido por modulação das citocinas como a IL-1Betha, IL-6, IL-10 e os fatores neurotróficos como o BDNF e NGF. Os resultados do presente estudo corroboram a hipótese de que a vitamina D3 pode exercer uma ação imunomoduladora sobre o envelhecimento. Entretanto, são necessários mais estudos para elucidar o efeito da vitamina D3 sobre a imunosenescência e regulação dos fatores neurotróficos

    CAPACIDADE PREDITIVA DO MODELO RANDOM FOREST PARA ÓBITO EM PACIENTES COM COVID-19: UMA ANÁLISE DE DADOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA

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    O uso do machine learning foi impulsionado pela pandemia de COVID-19 para enfrentar desafios na saúde pública, auxiliando na detecção de casos, grupos de risco e desenvolvimento de modelos preditivos, fornecendo informações valiosas para controlar e prevenir a propagação da doença. O objetivo desse estudo é avaliar a capacidade preditiva de um modelo randomForest acerca do óbito em pacientes com diagnóstico confirmado para Covid-19. Este é um estudo transversal que utilizou dados de casos notificados no E-SUS VS do Espírito Santo de janeiro de 2020 a outubro de 2022. Foi criado um modelo Random Forest usando 70% dos dados para treinamento, com downsampling da classe majoritária. As previsões foram feitas no conjunto de teste e avaliadas usando tabela 2 × 2. O estudo fornece informações sobre as características associadas ao óbito e a capacidade do modelo de prever corretamente esses casos. No estudo, 111.024 pacientes foram randomizados para o grupo teste e 259.053 para o grupo treino, sendo reduzido para 7.766 após downsampling. As previsões do modelo resultaram em 90.644 verdadeiros negativos e 1.389 verdadeiros positivos, com 294 falsos positivos e 18.690 falsos negativos. A sensibilidade do modelo foi de 82,5%, indicando sua capacidade de identificar corretamente os casos de óbito. A especificidade foi de 82,9%, evidenciando a habilidade de classificar corretamente os casos de não óbito. A acurácia geral do modelo foi de 83,9%. O valor preditivo positivo foi de 6,9%, o que significa que das previsões de óbito, apenas 6,9% eram corretas. Por outro lado, o valor preditivo negativo foi de 99,7%, indicando a alta precisão das previsões de não óbito. Esses resultados demonstram um desempenho satisfatório do modelo na identificação precisa dos casos de óbito, com alta especificidade e acurácia geral. O modelo identificou corretamente dos casos de óbito, com sensibilidade de 82,5% e especificidade de 82,9%. A acurácia geral do modelo foi de 83,9%, indicando um desempenho consistente na classificação geral dos pacientes. No entanto, o valor preditivo positivo foi baixo, indicando que uma proporção relativamente pequena das previsões de óbito foi realmente correta, principalmente devido à baixa proporção de óbitos na amostra. O valor preditivo negativo foi alto, o que demonstra a confiabilidade das previsões de não óbito. Embora o modelo seja importante na identificação de casos de óbito, é necessário melhorar sua precisão na previsão dos casos positivos

    FATORES SOCIAIS, DEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS RELACIONADOS AO ÓBITO POR COVID-19: UM ESTUDO OBSERVACIONAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

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    A pandemia de COVID-19 foi responsável por mais de 600 mil óbitos no Brasil e evidenciou dificuldades públicas e privadas no enfrentamento de emergências de saúde pública. A situação não foi agravada apenas por problemas diretamente relacionados ao trabalho de combate à doença, mas por questões persistentes, como comorbidades de saúde, envelhecimento populacional, desigualdades socioeconômicas, demográficas e de acesso à saúde. Este estudo teve como objetivo analisar fatores sociais, demográficos e clínicos relacionados ao óbito por COVID-19 em pacientes notificados no sistema de vigilância em saúde do estado do Espírito Santo, Brasil, de janeiro de 2020 a novembro de 2022. Realizou-se um estudo transversal, com base em dados secundários, em acordo com o checklist RECORD. Foram incluídos casos confirmados por exame laboratorial com desfecho conhecido de cura ou óbito por COVID-19, excluídos todos os demais pacientes. Variáveis sociais, demográficas e de saúde foram estudadas. Na análise estatística, utilizou-se odds ratio ajustado por regressão logística binária, com R statistical program. A amostra consistiu em 370.077 pacientes. Após o ajuste pelas variáveis de saúde, os seguintes fatores apresentaram associação com maior chance de óbito por COVID-19: sexo masculino em relação ao feminino (OR: 1,94, IC99%: 1,80-2,09); níveis educacionais inferiores, como ensino médio completo (OR: 1,26, IC99%: 1,09-1,47), ensino fundamental completo (OR: 2,43, IC99%: 2,09-2,83), ensino fundamental incompleto (OR: 3,32, IC99%: 2,90-3,82) e analfabetismo (OR: 7,02, IC99%: 5,58-8,40), em comparação aos pacientes com ensino superior completo; tabagismo (OR: 2,16, IC99%: 1,81-2,55); presença de diabetes (OR: 2,92, IC99%: 2,66-3,20); obesidade (OR: 3,56, IC99%: 3,17-3,98); comorbidades cardíacas crônicas (OR: 4,24, IC99%: 3,90-4,61); doenças renais crônicas em estágio avançado de graus 3, 4 ou 5 (OR: 5,65, IC99%: 4,61-6,90); e doenças pulmonares crônicas descompensadas (OR: 2,70, IC99%: 2,34-3,11). Com a ressalva de que este é um estudo transversal e observacional, este estudo demonstra a importância das variáveis sociais e demográficas na pandemia de Covid-19, demonstrando a necessidade de ações para correção desses problemas. Além disso, este é o primeiro estudo que analisa este cenário no contexto da população do estado do Espírito Santo, Brasil, trazendo resultados locais que podem orientar políticas públicas e privadas

    Resumos concluídos - Neurociências

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    Resumos concluídos -  Neurociência
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