Sumário

Trabalhos apresentados nesta ediçã

Saberes necessários para a docência na educação de jovens e adultos

Resumo da tese defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN, RN, em 02 de fevereiro de 2011, sob orientação da Dra. Márcia Maria Gurgel Ribeiro (Brasil) e da Dra. Maria Manuela Franco Esteves (Portugal – orientadora associada)

Equipe Técnica

Equipe técnica responsável por este número

Especificidades dos saberes para a docência na educação de pessoas jovens e adultas

Este trabalho é um recorte dos estudos realizados no doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Analisar especificidades dos saberes para a docência na Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA), no contexto dos anos iniciais do ensino fundamental, é o objetivo central da pesquisa. Este artigo descreve como aparecem estas especificidades em trabalhos apresentados nas Reuniões da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), considerando o período de 1998 a 2008. A análise dos dados possibilitou a identificação de saberes para a docência nesta modalidade, colaborando, assim, com discussões em torno do processo de profissionalização docente dos profissionais atuantes na EPJA, processo este tão reclamado em discursos educacionais oriundos de diferentes contextos

Normas Gerais para publicação na Revista Práxis Educacional

Apresenta orientações para os interessados em publicar trabalhos na Revista Práxis Educacional

Pareceristas Ad-Hoc

Relação de pareceristas da Revista Práxis Educacional, n. 16 e n. 17, v.10

Periódicos Permutados

Lista de periódicos permutados com a Revista Práxis Educacional

Normas para publicação de trabalhos

Arquivo com Normas para Publicação de Trabalhos

Escenas y voces de la cárcel: prácticas docentes en el período de la pandemia del Covid-19

El artículo describe y analiza las prácticas curriculares elaboradas en el contexto de una escuela pública estadual del Estado de Bahía, Brasil. Destaca las experiencias curriculares que habían sido planificadas para garantizar a los estudiantes (internos) el derecho a la educación en la cárcel frente al contexto específico de la pandemia del Covid-19 durante el periodo entre marzo y diciembre de 2021. Problematiza las prácticas desarrolladas con personas encarceladas en la Educación de Personas Jóvenes, Adultas y Adultos Mayores, socializa los desafíos y las posibles construcciones curriculares, a través de la enseñanza remota. Los datos de la investigación indican que la unidad penitenciaria presenta sensaciones contradictorias. Se ubica fuera del perímetro urbano, el acceso a la institución recuerda paisajes bucólicos, sin embargo, al acercarse a ese contexto se imponen los cercos, las torres de vigilancia y todo el aparato de máxima seguridad propio de una unidad de encarcelamiento. En ese contexto, también hay sueños, proyectos, vidas detrás de las rejas que claman por más justicia, por más educación y consideran a los educadores y a las educadoras eslabones de esperanza, imprescindibles en el cotidiano de la unidad penitenciaria, puentes entre el mundo de la libertad y el mundo de la prisión

Lugar da educação de pessoas jovens e adultas em tempos de pandemia: Orientações normativas e vivências curriculares

O artigo inscreve-se no âmbito das políticas e práticas curriculares vivenciadas no contexto da pandemia da Covid-19, especificamente na Educação de Pessoas Jovens e Adultas, na rede municipal de ensino da cidade de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, período 2020-2021. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, apoiado na análise de documentos normativos produzidos no contexto da pandemia da Covid-19 e em reflexões elaboradas, tendo como principais referências Paulo Freire e Chantal Mouffe. Busca-se, assim, analisar as possibilidades de garantia do direito à educação, sobretudo, à aprendizagem, de estudantes desta modalidade da educação básica em tempos de pandemia. Resultados e conclusões explicitam um cenário de omissão do papel do Estado em relação à garantia do direito de aprender, reforçando um contexto histórico de invisibilidade no âmbito da Educação de Pessoas Jovens e Adultas. A participação, a dialogicidade e o planejamento coletivo, conceitos centrais de um processo democrático, estiveram ausentes na dinâmica de elaboração dos documentos oficiais, evidenciando negação de princípios democráticos e, consequentemente, de inclusão política. Entretanto, há fios de esperança entrelaçados nos cotidianos das escolas e elaborados por docentes, equipe gestora e estudantes numa perspectiva libertadora, ética, solidária, social, visando assegurar o direito de aprender de estudantes